Darkness And Light escrita por Catherina, claudia00


Capítulo 17
Cap 16 - The beginning of something


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpa por ainda não ter respondido aos reviews!!!! :c
Eu sou uma pessoa um pouco ocupada (caso não tenham reparado...) e com o inicio das aulas foi ficando um pouco pior :s

Esperemos que gostem do capitulo e muitos beijos e abraços para vocês! :3
Obrigada por seguirem o D&L e eu e minha linda beta não podíamos estar mais gratas pela vossa preferência *-*

xoxoxo



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A banda de covers era estupenda.

Apesar de conhecer a maior parte das músicas e as preferir na versão original, a banda tinha feito um óptimo trabalho, dando-lhes um ar mais electrónico.

Dentro da sala onde eu e Light assistíramos, estava um silêncio embaraçoso. Durante o concerto, cantáramos juntos algumas das canções e a boa disposição era indiscutível. No entanto, já tinha tudo acabado e o palco estava a ser evacuado de todos os instrumentos e fios.

A história de Light, que ainda vagueava na minha cabeça, parecia-me inacreditável e aterradora. Era um autêntico pesadelo... Quase tanto quanto o meu.

-Bem, acho que está na minha hora... – falei levantando-me do sofá negro.

Ele elevou o olhar para mim no mesmo instante e levantou-se também.

-Darkness?

Parei e fitei-o, sentindo-me tremer. Ele aclarou a voz, tossindo. Depois esboçou um sorriso.

-Eu gostava de te acompanhar até casa, se não te importares.

-O que aconteceu ao ‘eu digo o que vamos fazer a seguir’? Não estavas convicto que eu apenas fazia as coisas com exigências... e não pedidos?

-Pois, mas... Pensei que seria mais simpático da minha parte se tentasse uma abordagem mais suave.

Eu passei o sofá e dirigi-me à porta. Light pegou no seu casaco e parou à minha frente.

-Então e qual é a tua resposta?

 -Sim... podes acompanhar-me até casa. Desde que as exigências acabem...

Ele sorriu abertamente e abriu a porta ao nosso lado, deixando que a música ‘Hypnotize’ de The Notorious B.I.G entrasse dentro da sala. Percorremos o corredor e descemos as escadas até ao piso de baixo.

-Bem... acho que isso não te posso garantir. - proferiu L com um sorriso na voz.

Enquanto o calor dos corpos me começava a incomodar, questionei-me porque estaria a dar rap naquela zona do Golden... A parte VIP estava apinhada de pessoas e tivemos alguma dificuldade em chegar à porta de saída. Apenas quando a passamos, ouvimos uma voz que chamava por L.

-Light! Light, meu... Espera! – Repetia a voz.

Assim que saímos, Light fitou-me e eu afastei-me um pouco vendo a cena...

Um rapaz de cabelo negro e com um sorriso amplo passou pela porta, correndo para o amigo. A camisa negra que vestia estava totalmente aberta e deixava ver o seu corpo pouco robusto mas com os pequenos músculos bem definidos. Tinha também uns ténis verdes e uns calções brancos, descaídos.

-Companheiro! – Pronunciou. Eu tive uma pequena/grande impressão que ele estava bêbedo...

O rapaz deu um toque com o punho no ombro de L enquanto lhe sorria. Então, o seu olhar fixou-se em mim. Os seus olhos estreitaram-se e o seu sorriso tornou-se trocista, malicioso.

Light movimentou-se para o lado, tapando a vista do amigo, como uma barreira entre nós.

-Fala rápido, Thrill. Estou... ocupado. – disse L numa voz, sem paciência.

-Estou a ver... – riu o rapaz chamado Thrill.

-Fala...

-Ok, ok... Meu, estás um pouco stressado. Relaxa... só te queria convidar para uma pequena conferência em minha casa, depois das duas da madrugada.

-Não sei se vou, meu. E já agora, podias vestir algo mais quente, não? Estamos em pleno Inverno...

Thrill riu alto e depois deu um passo para o lado, para me poder olhar.

-Ela é gira... – Disse como se fosse algo invulgar. Depois, levantou os braços e piscou-me o olho – As bebidas são à borla e não se paga a entrada! Trá-la contigo, meu.

-Ela não vai a lado nenhum... Muito menos a tua casa.

Ele riu de novo e fitou o amigo.

-Não te preocupes tanto. Ninguém a vai roubar...

Light aproximou-se de Thrill, que ficou com uma expressão séria, e eu fiquei alerta para qualquer tipo de movimento brusco.

-Vou pensar na tua proposta... Agora se não te importas, tenho de ir.

O rapaz de cabelo negro sorriu e passou a mão direita pela face, como se estivesse a avaliar a barba. Depois deu outro toque no ombro de Light.

-Vou estar à tua espera, meu... – depois fitou-me e eu estaquei – E à tua também, miúda.

Depois fez um esgar ainda na minha direcção e sorriu ao amigo antes de entrar de novo para dentro do Golden. Quando L rodou sobre os calcanhares e me encarou, eu tentei sorrir-lhe mas acho que não correu muito bem...

Deve ter resultado mais como um esgar.

-Peço desculpa pelo Thrill... Ele não se sabe comportar como um cavalheiro à frente das raparigas.

-Não faz mal. – Falei num encolher de ombros – Vamos?

-Sim.

Os minutos seguintes foram passados em silêncio enquanto nos afastávamos do bar/discoteca...

Caminhávamos lado a lado, cada um na ponta do passeio e com as mãos nos bolsos. A distância era grande entre nós dois, no entanto confortável. A noite estava escura, com pouca iluminação e transeuntes.

-Costumas ir à parte de discoteca do Golden? – Resolvi perguntar.

-Já entrei lá, sim... mas foi numa época da minha vida em que não queria estar com ninguém. Estar totalmente sozinho... Só eu e a minha mente... e o álcool.

Quase instantaneamente soube ao que ele se referia. Estremeci...

-De qualquer forma não é um bom sitio para se estar... Viste o Thrill? Ele estava em calções e camisa. O calor lá dentro devia estar insuportável.

-Hoje também estavas em calções quando te encontrei – acusei-o na brincadeira.

-Mas estava a fazer exercício físico... A única coisa que eles fazem lá dentro é beber, dançar e ter relações sexuais com desconhecidos. E nem sequer estou a mencionar as drogas...

Engoli em seco. Por falar nisso...

-E para além disso, o Thrill devia comportar-se... já que um dia irá ser dono daquele bar.

-Espera! Aquele r... o Thrill é filho do Mr. Farrell? – Estava totalmente atónita.

-Sim... Não parece, mas eles são bastante parecidos. Há simplesmente coisas com as quais eles não conseguem viver, como: Dinheiro, a mulher que amam e uma boa luta de vez em quando...

-Então o Thrill está comprometido? Ninguém diria... – eu parei de falar quando Light começou a rir.

-Quando falei em ‘mulher que amam’ não quis exactamente dizer que o Thrill está comprometido... Mas também não estou a dizer que ele anda a sofrer de amor e a chorar por todos os cantos.

-Oh... – exclamei – Compreendo.

O silêncio reinou de novo e tive a certeza que aquela era a altura certa. Mas quando estava a preparar-me para falar, o corpo de Light aproximou-se do meu e o seu braço entrelaçou-se na minha cintura. A minha respiração fraquejou e quando me tentei debater, a voz de Light soou baixa...

-Cala-te e fica quieta! Mantém o olhar no chão... Fica junto a mim.

Light incitou-me a andar e eu elevei o olhar apenas uns segundos para perceber o que se passava... Ou assim achei...

Um grupo de rapazes com roupas largas e capuzes passava a estrada para vir na nossa direcção. Eu tremi mas o braço de Light agarrava-me com força contra o corpo dele, incentivando-me a andar. Eu mantive o olhar no chão e mantendo o disfarce, passei a minha mão pela cintura de Light. Pude jurar que ouvi um riso baixo e abafado vindo da parte dele.

Pela minha visão periférica, consegui ver dois dos rapazes a passarem por nós e Light elevou a cabeça, como que a olhá-los e a avisá-los. Eu imitei-o, reprimindo-me logo a seguir.

Apenas um dos rapazes tinha a tez negra e todos eles me olhavam de baixo para cima, avaliando-me. O grupo devia ter cerca de 8 rapazes, mas não tive a certeza. Encostei-me mais a Light enquanto alguns conversavam com uma voz de gozo.

-Belas pernas... – disse um enquanto se ria e passava muito perto de mim.

-Não preferes a nossa companhia, boneca? – Falou outro. Todos eles riram...

-Rapaz sortudo! – Exclamou o último, passando muito perto de Light.

Só consegui respirar fundo quando o riso e a voz dos rapazes cessaram por completo. Estava a preparar-me para largar Light quando percebi que agora era ele quem tremia nos meus braços... Congelei e fitei-o.

O maxilar dele estava muito tenso e os olhos estavam cerrados. A expressão dele transparecia uma espécie de agonia profunda e eu ajudei-o a sentar no passeio... Eu olhava-o freneticamente perguntando-me se ele estava a asfixiar ou algo do género. A minha preocupação aumentou quando uma das suas mãos se dirigiu ao seu peitoral direito.

-Light! – Chamei-o assustada.

Ele apoio a cabeça na outra mão e respirou fundo durante vários minutos. A respiração foi abrandando mas a mão amarrotava a camisola sobre o seu peito... Quando tudo acabou, L fitou-me e os seus olhos metálicos pareciam mais escuros. Eu continuei preocupada.

-O que raio aconteceu? – Perguntei-lhe. Para minha surpresa, ele riu um pouco. Eu fiquei mais assustada.

-Não aconteceu nada, D. Eu estou bem agora...

-Tretas! – Exclamei, irritada – Conta-me.

Ele riu de novo e eu tentei conter a minha mão de se transformar num punho e voar para a cara de L.

-Eu apenas... fui vítima dum pequeno ataque por uns rapazes parecidos com estes e essas memórias voltaram... – a expressão dele tornou-se confusa – acho que fiquei mais traumatizado do que pensava.

Eu tentei filtrar o que ele me acabava de dizer mas pareceu-me estranho e absurdo. Light parecia tão forte e corajoso... No entanto, quem é que tinha hipótese contra um grupo de rapazes, todos prontos para a luta, por mais forte e destemido que fosse?

-Não me olhes com essa cara, Darkness... Eu estou bem. – Falou e sorriu-me.

-Raios! – Interrompi, irritada – Não consegues ser um pouco realista e admitir que não estás bem?

-Mas eu estou bem... – insistiu ele.

-Lembras-te quando me perguntaste porque me chamo ‘darkness’? Porque uma frase mudou tudo... e eu fiquei com este nome.

O rosto de Light serenou e o seu olhar fixou-se no meu rosto.

-Eu nasci dois dias antes do previsto... Era muito tarde, muito perto da madrugada e os meus pais chamaram a ambulância já um pouco tarde. – Eu fui falando pausadamente. Respirando devagar, mas sem olhar para L – Nasci na ambulância e tive algumas dificuldades na respiração ao inicio. Quando chegamos ao hospital, a médica que ajudou no parto desapareceu comigo para dentro do edifício e só voltei para os braços da minha mãe meia hora depois... Os meus pais estavam no quarto, ambos sentados sobre a cama, quando a mulher me devolveu. Era tão pálida quanto sou hoje, mas num tom mais azulado... A minha mãe disse-me que eu emitia uns sons estranhos... Delicados, leves, fáceis.

A mão de Light mexeu-se e eu ajoelhei-me a sua frente. Continuei sem o olhar...

-Então o meu pai disse “Esta noite, as estrelas não apareceram”. A minha mãe sorriu-lhe e a enfermeira intrometeu-se, dizendo algo que nenhum dos dois estava à espera...

Fiz uma pausa e sorri, tal como a minha mãe fazia sempre que me contava esta parte daquele dia.

-“ As estrelas não surgiram mesmo, pois não? Parece que a escuridão ofuscou a luz esta noite.”

Olhei para Light e uma das mãos dele pousou no meu joelho. O conforto foi imediato e aquele toque quente fez-me esquecer a noite fria em torno.

-Aquela enfermeira mudou a vida deles. Mudou a minha vida. Aquela estranha deu-me o meu nome e fez de mim o que sou hoje, de uma certa forma... – suspirei e fitei os seus olhos metálicos – Por vezes, até aqueles que nos são estranhos mudam a nossa vida. E por vezes, é-nos mais fácil falar com eles também.

-Mas tu não és uma estranha para mim, D. Deixámos de ser estranhos assim que dissemos o nosso nome... E não entendo como a tu...

-Light! – Interrompi-o. Era agora... – Eu contei-te isto porque... quero algo de ti.

Os olhos dele abriram mais e os seus olhos passaram o meu corpo. Quando ele se concentrou no meu rosto, os meus olhos fixaram os seus lábios distraidamente. Perguntei-me quantas bocas já tinham beijado e quantos corpos já tinha levado à loucura...

-Tudo o que quiseres... – ele murmurou.

-Porque razão o ano passado foi tão terrível para ti? Quem é que te fez sofrer? Qu... quem é a Crystal?

A cabeça dele descaiu para a frente e eu esperei que ele me afastasse. Em vez disso, soltou um riso abafado... e fitou-me com uma expressão indecifrável.

-Tu sabes. – Ele falou, rouco – Se me estás a perguntar isto, então... tu sabes o que se passou. Quem te contou sobre... isto?

-Eu não acredito... eu não acredito no que aconteceu se tu não disseres com as tuas palavras! É demasiado cruel para... ser verdade.

Ele riu de novo e um arrepio atravessou o meu corpo. A revolta que ele sentia era bem visível.

-Queres mesmo que o diga? Muito bem. A rapariga de quem gostava deu-me uma bebé linda e igual a ela. Olhos verdes e delicados caracóis loiros... Essa bebé tornou-se na minha vida. E então... ela morreu. E uma parte de mim morreu com ela... e até hoje não tenho provas para incriminar ninguém.

Um vento leve passou por nós e eu coloquei as minhas mãos por cima da dele que estava no meu joelho. Eu olhei para baixo e vi a distinção entre o tom de pele de nós os dois. Eu pálida, ele moreno.

-Eu lamento imenso... – Houve uma enorme pausa até eu quebrar o silêncio - Eu não te devia ter feito falar...

A outra mão de Light caiu sobre as minhas e eu fitei-o. O seu rosto estava mais próximo agora e os seus olhos estavam escuros. Um metal derretido e escuro...

-É bom falar... especialmente contigo. Eu... adoro falar contigo. E estou a adorar este dia pois não tenho feito mais nada para além disso. – Ele sorriu e as mãos dele apertaram as minhas – Quero repetir isto, Darkness. Este dia não vai durar para sempre, no entanto, podemos repeti-lo e torna-lo melhor.

Raios, o sorriso dele é... vertiginoso. Sim, é uma boa comparação... quer dizer, metáfora. Ah bolas!

-Acho que é melhor irmos andando... – falei baixo.

Ele concordou e erguemo-nos juntos. Enquanto caminhávamos novamente, o caminho ia encurtando até minha casa. O tempo esgotava-se e dei por mim a desejar que aquele dia não acabasse... Tal como L também desejava. De repente, ele disse um conjunto de números por duas vezes... Aqueles números ficaram imediatamente na minha cabeça e fitei-o.

-O que são esses números?

Ele sorriu.

-O meu contacto... Se quiseres, liga-me a qualquer hora, a qualquer altura e eu atendo. Estou sempre disponível.

-Está bem...

Enquanto andávamos, o nosso passo era regular. Lento e estávamos lado a lado... A distancia de antes encurtara e os poucos centímetros que nos separavam não me incomodavam. Até gostei daquela aproximação... Lamentei-me mentalmente pelo que Light estava a fazer comigo. Estava a... mudar-me. A tornar-me necessitada... dele.

Suspirei, avistando a casa baixa e negra que se parecia com uma casa de campo. Separada e isolada de vizinhos. No entanto, perfeita.

-É aqui. – Anunciei.

-Gosto dela... – afirmou Light, parando comigo em frente a minha casa. – Faz-me sentir saudades da Escócia... O meu avô tinha uma casa parecida.

-Ele também...

-Sim.

-Lamento, L. – afirmei de voz baixa e pesarosa. Mas ele estava a sorrir.

-Isto vai soar muito mal mas tenho de lhe agradecer, por ter morrido. Se não fosse ele, hoje não estava a viver nesta cidade... e não te tinha conhecido.

Eu elevei o olhar e avaliei o seu rosto. Ele estava a ser sincero... Raios.

-Amanhã estava a pensar em levantar-te ao Golden mas à parte principal, da disco. Eu vou falar com o Brain para que ele nos ajude a manter afastados o Thrill e a Kinky. Quero que seja uma noite só nossa, está bem? – Quando eu anui, ele aproximou-se de mim – O que quer que aconteça até amanhã, este encontro fica marcado. Prometes-me, Darkness?

O olhar dele enfeitiçava-me e dei por mim a dizer-lhe que sim... Todo o meu corpo a fervilhar por baixo da pele, pedindo algo que não entendi. Os olhos dele fixos nos meus... o corpo tão perto.

-Óptimo. Obrigado. Obrigado pelo dia, Darkness... Espero que amanhã seja ainda melhor.

Depois tudo aconteceu muito rápido.

Num momento estava colada aos seus olhos e depois... os lábios dele estavam nos meus. Firmes, suaves e quentes. No entanto, foi apenas um toque... Um beijo rápido. E depois ele estava de novo erguido à minha frente, a sorrir-me e os seus olhos com brilho estranho.

Eu estava em choque... em choque e irritada! Como raio eu tinha deixado que ele... Oh, meu deus que horror!

-O que raio acabou de acontecer? – Consegui perguntar. O meu corpo estava tremer, a afastar-me de Light, os meus olhos focando-se em tudo menos nele... o que eu agradeci. Não conseguia ver o seu sorriso nos seus lábios.

-Desculpa, eu apenas... quis agradecer-te.

-Beijaste-me! – Falei, fitando-o irritadíssima. Ele riu apesar de toda a minha fúria.

-Foi apenas... um pequeno beijo. Os meus lábios nos teus lábios durante menos de um segundo...

-Oh céus...

-Prometes-me, Darkness! O que quer que acontecesse até amanhã, o encontro ficava de pé.

Eu fitei-o, incrédula...

-Eu não acredito que... Oh céus. Raios te partam!

Light riu e eu fitei-o com os olhos semicerrados. Se ele está a gozar comigo... Só pode estar a gozar comigo!

-Amanhã falamos melhor, Darkness. Por favor.

A minha cabeça trabalhava a mil, o meu corpo não parava de se movimentar, o meu coração queria rebentar no meu peito e por mais que tentasse, não entendia a reacção do meu corpo... Todo ele desejava que Light não tivesse parado mas... Raios!

Isso seria totalmente inapropriado! Não podia acontecer! Nós somos tão diferentes e já fomos magoados de tantas formas e tantas vezes que... Não pode acontecer.

-Light... – disse mais calma.

No entanto, ele já tinha ido embora... Uma sombra alta e robusta na noite afastando-se cada vez mais da minha rua até desaparecer por completo na escuridão.

Gemi, lastimando-me pelo que tinha acontecido e entrei em casa, batendo com a porta.

Antes de dar por mim, a droga estava de novo a descontrair-me, deixando-me esquecer a porcaria que tinha acontecido momentos atrás.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Adoraram? Amaram? :)

Os vossos reviews são preciosos e espero que o capitulo não tenha sido confuso ou acontecido demasiado rápido :)
~kisses*