Acabei de chegar em casa, e uma coisa que eu esqueci foi pegar a chave. Querendo ou não vou ter que acordar alguém, tomara que não seja meu pai. Mais foi ele que atendeu, fez milhões de perguntas até falou em mi levar no ginecologista pra ver se não fui violada, ele disse que não confia bem assim no Tom.

A minha única preocupação é o Bill, será que ele está no meu quarto? Vou deixar meu pai com suas duvidas e estou indo para meu quarto eu realmente preciso muito conversar com o Bill.

–Achei você. – sorri. – Você sumiu quando eu mais precisava de você o que aconteceu?

–Nossa eu não sabia que você precisava de mim para beijar o Tom. – ele diz num tom irônico.

–Bill, ele que me beijou. – tento explicar.

–Fernanda deixa isso pra lá. Isso não é da minha conta. – ele levanta.

–Está bem. – chego perto dele. – Mais tenho uma noticia muito boa, você vai gostar.

–Que noticia? – ele pergunta desanimado. – A já sei. Meu irmão resolveu casar com você, e vocês vão ser felizes para sempre, ter filhos e blá blá blá...

–Você está com um humor ótimo viu. –giro os olhos. – Vou te contar amanhã. Hoje você não está pra conversa.

–É. Não estou mesmo. – ele saiu do quarto.

Uma coisa que eu sei é que o Bill está bastante diferente, ele nem se interessou no que eu queria contar. Acabei durmindo.

Acordei com o Bill deitado do meu lado me encarando. Acordar com esse face angelical me olhando é a melhor coisa que existe, sinceramente não tem nada melhor. O Bill sabe ser perfeito até não sendo um ser humano completo.

–Fernanda. Você gostou de ficar com o Tom? – ele diz.

–Bill o seu irmão me surpreendeu bastante essa noite. – digo. – Ele se mostrou um Tom que eu nem imaginava conhecer. Se eu te disser que não gostei vou mentir, porque eu gostei bastante. Mais o seu irmão não leva ninguém a sério por isso nem vou me iludir.

–Acho que eu tenho que sair da sua vida, tenho que tentar achar uma saída sozinho, voltar ao meu corpo sem ajuda de ninguém Fernanda. – ele faz uma expressão triste. – Você não pode se prender em mim. Você consegue me entender? – ele pergunta.

–Eu escolhi te ajudar. Então você pode falar o que quiser que não vai me fazer mudar de ideia. – olho nos seus olhos. – Você se tornou mais especial do que já era Bill. Eu preciso de você aqui comigo, por favor, deixa eu te ajudar?

– Você não precisa de mim, você já tem o Tom, e ele é perfeito. Ele pode ser tocado, que vai te sentir e você vai sentir ele. – ele desvia o olhar. – Você vai ser feliz sem mim.

–Bill, sabe o que eu acho? – pergunto.

– O que?

–Você está com ciúme? – sento na cama.

–Hahaha. Você está doida, só pode por qual motivo eu estaria com ciúme? – ele me olha.

–Ué está dando a entender que você está com ciúmes. – rio. – Confessa Bill que você me ama.

–Só se eu fosse maluco. – ele ri. – Você é uma criança ainda garota.

–Pelo menos eu não sou menino e pareço menina. – começo a ri.

–Fernanda você que morrer? – ele me olha sério. – Se você falar isso mais uma vez você pode se considerar uma menina morta.

–E você vai me matar por ciúme? – faço raiva nele. – A pode falar Bill, eu prometo que não conto pra ninguém.

–Você precisa ser internada menina. – ele some.

O Bill sumiu o dia todo nem sinal dele eu tive. O Tom foi outro que me prometeu que viria e não veio, foi até bom porque aí eu não ia passar vergonha de novo, porque quando eu preciso do Bill o santo desaparece.

Eu fiquei o dia todo tentando entender o porquê do Bill me perguntar se eu tinha gostado de ficar com o Tom. Qual seria o interesse dele? O Bill realmente é um ser difícil de entender.

–FERNANDA! – grita Bill.

–O que criatura. Você está doido? Como você chega gritando assim? – digo assustada.

–Você estava pensando em mim era? – ele ri.