Estarei ao Teu Lado escrita por KeehStephanie


Capítulo 14
Vou tentar acreditar em você




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- Mais eu vejo o seu irmão. – disse rápido. Ele nunca iria acreditar em mim, ainda mais que o Bill sumiu como eu vou provar para ele o que eu estou falando.

- Tom, me desculpe. – aproximei-me dele.

- O que? – ele perguntou com uma expressão não muito boa. - Você está é ficando doida Fernanda, isso não existe.

  - Desculpa Tom, isso não era o que eu queria dizer. – tentei inventar uma desculpa.

  -Então você queria dizer o que? – ele foi levantando.

  - Eu queria dizer é isso mesmo. Eu vejo o seu irmão. - levantei também.

  - Você é uma idiota menina, como pode colocar meu irmão no meio disso, eu já devia saber que criança como você dá é esse problema mesmo. – ele me olhava com muita raiva.

 - Desculpa Tom...

 - Desculpa nada. – ele me interrompeu. – Você não pode ficar brincando com isso garota, você tem noção do quanto estamos sofrendo? Eu não sei mais o que faço sem ele aqui, e você fica brincando com isso?

 - Tom, mais eu não estou brincando, eu vejo seu irmão. Faz mais ou menos um mês, você não pode deixar que eles desliguem o aparelho, ele está desesperado, ele não que morrer. – eu estava desesperada não sabia o que falar. Como o Bill pode me abandonar?

 - Fernanda você realmente é uma idiota, entra no carro eu vou ti levar pra casa. – ele foi pegar o pano e a cesta. Ele parecia estar muito bravo, como eu pude falar isso com ele? Eu sou uma burra mesmo.

  - Vamos. – ele entrou no carro. – vou ti deixar em casa.

 - Ok, mais Tom você está com raiva de mim. – perguntei.

 - Eu gostaria de não ouvir a sua voz, até chegar à sua casa. – ele nem me olhou, apenas concentrou na estrada. Durante todo o caminho ficamos calados, ele estava com uma expressão de raiva, muita raiva, parece que si ele pudesse ele me matava ali mesmo.

O silêncio foi quebrado quando chegamos ao portão da minha casa.

 - Você vai ficar sem conversar comigo mesmo? – olhei para ele.

 - Sim. – ele me olhou. – Você deveria saber como eu estou sofrendo com tudo isso, não deveria fazer brincadeira de mau gosto.

 - Tom. – coloquei a mão no seu rosto. – Vamos fingir que nada disso aconteceu. Vamos esquecer-nos disso, me leva para outro lugar.

 - Não. – ele virou o rosto. – Você é menor de idade, é muito nova, tem que chegar em casa cedo.

 - Vamos para outro lugar? – puxei seu rosto. – Eu não estou nem aí para a minha idade, eu preciso conversar com você.

 - Ok. – ele ligou o carro, sem falar nada.

Estava muito tenso tudo aquilo, eu tinha de qualquer modo ter a confiança do Tom, nem que para isso devesse fazer alguma coisa a mais; mais eu tinha que fazê-lo confiar em mim de novo.

Chegamos a uma casa, muito grande, parecia que era a casa dele. Ele desligou o carro, descemos e ele pegou a minha mão e fomos entrando.

 - Você quer beber alguma coisa? – ele perguntou.

 - Quero, pode ser água. – respondi.

 - Toma. – ele me entregou a água e sentou. – Eu queria ti pedir desculpa, eu fui muito grosso com você. Quando o assunto é meu irmão eu perco a cabeça.

 - Tudo bem. Eu sabia que você nunca ia acreditar em mim mesmo. – sentei perto dele.

 - Mais o que você me disse é verdade? – ele perguntou.

 - É. – peguei sua mão. – Você precisa deixar eu ti provar que estou falando a verdade.

 - Como? – ele mostrou interessado no assunto.

 - Vai à minha casa amanhã de noite.

 - Tudo bem, eu vou. – ele passou a mão no meu rosto. – Na ora que você falou eu não acreditei em você, mais você me passa confiança, eu senti isso desde quando ti vi na casa do seu pai.

 - Deve ser porque sou próxima do seu irmão, devo ter a mesma energia dele. – ri.

 - É, pode ser. – ele também riu.

 - Tom. Você está realmente acreditando em mim? – perguntei.

 - Não muito, mais não custa nada tentar acreditar. – ele me abraçou.

 - Ah, então qualquer pessoa poderia chegar aqui e ti falar que vê o seu irmão e você iria acreditar?

 - Não. Eu estou tentando acreditar em você. – ele se aproximou.

 - Mas... – novamente fui interrompida por um beijo dele. O beijo dele é perfeito, bem molhado, na verdade ele é perfeito.

 - Você é muito linda. – ele interrompeu o beijo e me olhou.

 - Não sou nada. – ri. – Acho que agora tenho que ir para casa.

 - Não. – ele me abraçou novamente. – Vamos ver um filme?

 - Vai ficar muito tarde Tom. – fui levantando.

 - Vou te levar em casa, não precisa preocupar. – ele me fez sentar. – Não precisa ficar com medo de mim, eu não vou te agarrar e fazer sexo com você à noite toda.

 - Eu sei, e si você fizesse isso meu pai te mataria. – comecei a ri.

 - É mataria mesmo. – ele levantou e foi para a cozinha. – Mais si você quiser fazer isso a noite toda estou aqui disposto a isso.

 - Melhor vermos só filme mesmo. – fui atrás dele.

 - É não estou a fim de ser acusado de pedofilia. – ele colocou a pipoca no microondas.

Depois fomos ver o tal filme, e era de terror, fiquei muito assustada, tenho muito medo desse tipo de filme, eles não são meus preferidos. O Tom estava um fofo, ele está no deitado nas minhas pernas super atento ao filme, realmente ele não tentou fazer nada de mais comigo. Achei que ele fosse ficar com muita raiva de mim, mais ele parece acreditar ou pelos menos querer acreditar em mim.

A minha grande preocupação é o Bill, ele sumiu, desde que eu e o Tom beijamos sumiu, estou realmente preocupada com ele assim que chegar em casa vou contar para ele a grande noticia que o Tom resolveu acreditar em mim, ele vai ficar muito feliz.



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Notas finais do capítulo

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