–Você estava pensando em mim era? – ele ri.

–Não é da sua conta garoto. – giro os olhos. – O que aconteceu? Por que você sumiu o dia todo? E por que você já está todo feliz? Nem parece o mesmo Bill que saiu daqui.

–Para de fazer perguntas e me deixa falar. – ele diz sério. – Bom pra começar eu mudei de idéia e preciso da sua ajuda sim. – ele começa a longa historia. – Você lembra aquele velhinho que eu te falei quando eu apareci pra você?

–Não. Que velhinho? – pergunto.

–Aquele que me tirou do chão. – ele explica.

Tipo assim, eu sofri aquele acidente horrível, você deve saber. Quando eu estava lá todo espichado no chão eu vi um senhor velhinho, e ele não sei como me tirou dali. Depois eu passei esse ultimo mês num lugar lindo, perfeito mesmo, então eu falei com ele que tudo aquilo estava ótimo mais eu queria voltar, ai eu acordei e estava deitado no chão do seu quarto e pouco tempo depois você acordou e ficou com medo de mim.

–Agora lembro. – digo. – Mais o que tem ele?

–Ué, ele apareceu pra mim de novo Fernanda. – ele da um sorriso.

–Você ficou feliz porque viu um velho? – digo sem entender.

–Sim. Ele sabe como faço pra voltar pro meu corpo.

–Você tem salvação? – começo a ri.

–Lógico que tenho. – ele explica. E você e o Tom vai me ajudar.

–E como você sabe que o Tom vai ajudar? – pergunto.

–Porque eu sei. – ele diz sério. – Presta bastante atenção no que vou te falar. Você vai convidar o Tom para vim aqui na sua casa, e fala com ele que você está com saudade ou inventa uma desculpa.

–Bill ele não quer vim aqui. Eu o convidei pra vim aqui hoje só que ele não veio. – digo.

–Pega o seu celular e liga pra ele Fernanda. – ele aponta para o celular. – Você sabe como é o Tom, se você falar besteiras com ele, ele vem correndo.

–E que tipo de besteiras? – pergunto sem entender.

–O Tom é pervertido Fernanda, então você já imagina o que falar.

–Não vou falar esses tipos de coisas com ele. – digo nervosa. – Ele vai é me agarrar. E também tem meu pai e a Helene, eles vão estar em casa hoje à noite.

– Temos que pensar em alguma coisa. – ele começa andar de um lado para o outro. – Podíamos marcar uma reserva pra eles em qualquer restaurante, aí o Tom poderia vim aqui.

–Bill o que eu vou falar pra eles? – digo preocupada.

–Você vai inventar umas mentirinhas. – ele ri. – Agora vai rápido menina.

Eu saio do quarto e estou criando coragem para falar com eles mais não sei o que eu falo, e se eles descobrirem que eu inventei tudo isso, meu Deus meu pai me mata. Mais isso que da prometer as coisas.

–Pai? – entro no quarto. – Eu preciso conversar com o senhor e com a Helene.

–Sim filha. – ele me olha. – Helene a Fernanda que conversar com a gente. – ela a chama.

–O que você quer querida? – ela aponta pra eu sentar.

–Eu já até imagino minha filha. – meu pai começa a falar. –Pode começar a falar o que você não quis me falar ontem.

–Falar o que pai? – fico confusa.

–O que você e o Tom Kaulitz aprontaram ontem. – ele diz nervoso. – Esse garoto vai é ter que casar com você se te acontecer alguma coisa. Ele querendo ou não.

–Mas pai, a gente não fez nada de errado. – tento explicar.

–Como não fez Fernanda, você chegou ontem era de madrugada. – ele levanta. – Eu não sei onde estava com a cabeça de deixar você sair com aquele garoto. Mas isso foi culpa da Helene.

–Não me mete no meio disso. Você poderia deixar a menina dizer o que ela quer, e parar de ficar falando coisas que não dele. – diz Helene.

–Obrigada. – sorrio pra ela. – Eu e o Tom não tivemos nada, eu cheguei tarde porque a gente tava jogando uns jogos lá na casa dele. E tinha gente lá também nós não estávamos sozinhos, eu cheguei tarde foi por causa disso me desculpe. Da próxima vez não vai acontecer isso.

Agora eu levei bem a serio essa coisa de mentiras. Eu e o Tom estávamos sozinhos e não jogamos demos só uns beijos e nada mais. Meu pai está é louco só pode.