A Maldição do Quarto 483 escrita por Lilli


Capítulo 3
Capítulo III - O sangue no tapete


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora mas é que eu queria terminar o capítulo 4 pra postar esse.
Obrigada a todos que estão lendo, obrigada por "viajarem" junto comigo nas minhas histórias malucas, e sabem né, imaginem como se fosse um filme pra ter sentido ok? q



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Estavam os quatro na sala vendo tv e conversando sobre onde iriam esta tarde. Bill queria almoçar em um restaurante japonês, Tom concordou desde que o deixassem comer com garfo e faca pois não queria pagar mico com os palitos.
- Então certo, podemos ir? São quase meio dia... - Diz Gustav, se levantando.
De repente, eles escutam um barulho no banheiro.
- O que foi isso? - Pergunta Georg.
Tom vai lá ver, Bill olha pra Georg com uma expressão assustada.
- Venham ver isso! - Grita Tom de lá do banheiro.
Os três vão até lá, tudo o que estava antes, dentro do armário agora estava no chão. Escova de dente, creme dental, sabonetes e frascos de perfumes quebrados.
- Isso caiu sozinho? - Pergunta Gustav.
Nenhum deles sabia responder.
- Hey, olhem ... - Diz Georg ao ver o banheiro se inundar de água.
Tom puxa a cortina do banheiro, a torneira estava aberta e a banheira estava cheia, com o ralo fechado a água estava vazando.
- Você deixou a torneira aberta? - Tom pergunta a Bill com uma expressão indignada, somente ele usava aquele banheiro, afinal, Tom e os G's tinham banheiro em seus quartos.
- Não, é claro que não, eu só vim aqui para escovar o dente, depois não entrei mais aqui!
Tudo parecia conspirar para que Bill ficasse ainda mais nervoso.
- Alguém abriu a torneira e jogo as coisas no chão porque isso não aconteceu com um passe de mágica! - Reclama Tom.
- Por que só você não enxerga, Tom? - Pergunta Bill
- O quê?
- Como o quê? - Retruca o irmão - Aquela coisa na cama do Gustav, os passos no corredor, a mancha de sangue no teto do meu quarto, aquele "alguém" passando pelo corredor a noite ...sinceramente, eu não quero ficar aqui.
- Bem .. que tal sairmos um pouco, vamos almoçar ... - Comenta Gustav.
Bill sai na frente e Georg o segue.
- Tom ... - Começa Gustav
- Eu estou preocupado com Bill, parece que ele, sei lá, esta ficando meio ... maluco.
Realmente, Tom não acreditava.


Os garotos foram almoçar e depois sairam pra dar uma volta por Tokyo.
- To cansado de andar... vamos voltar pro hotel, ver tv e relaxar no ar condicionado ... - Reclama Tom.
- Não, eu quero ficar o maior tempo possível fora daquele quarto! - Exclama Bill.
- Por que? - Pergunta o irmão mais velho - Por causa das suas alucinações? Fala sério!
Bill fita Tom com um olhar nervoso, ele odiava que seu próprio irmão não acreditasse nele.
- Bem ... - continua o moreno, mudando de assunto - Vamos ali no mercado, quero comprar doces!
Eles estavam indo atravessar a rua quando Bill paralisa, do outro lado da rua estava uma mulher japonesa de longos cabelos pretos, estava entretida com seu bebê no carrinho, porém, o que chamou a atenção de Bill foi o que a mulher segurava na mão. Era uma faca que escorria sangue, aparentemente, ela usava a faca para fazer a criança parar de chorar. E o mais incrível era que ninguém olhava pra ela.
- Bill... Bill! - chamava Georg vendo que seu amigo estava em transe.
Um ônibus passa na rua, fazendo Bill voltar a realidade.
- Bill, o que aconteceu? - Perguntou Gustav, encarando Bill.
O onibus havia acabado de passar, Bill olha do outro lado da rua procurando a mulher e o bebê, mas ela havia desaparecido.
- Vocês viram aquilo? - Pergunta Bill, nervoso - Aquela mulher com o bebê do outro lado da rua!
- Não tem mulher com bebê nenhuma lá, Bill ... - Diz Tom, procurando.
- Não, agora não tem ... mas tinha, eu vi! Agora ela não ta mais, sumiu ou foi embora depois que passou o ônibus e ...
Gustav interrompe Bill, dizendo:
- Bill, e dai? O que tem de mal uma mulher com um bebê?
- Ela estava com uma faca na mão ... - Diz Bill, encarando os três.
Tom começa a rir.
- Escuta aqui Bill, esse sol esta te afetando mais ainda, vamos logo comprar seus doces e ir embora ... - Dizendo isso, o rapaz atravessa a rua em direção ao mercado.
- Eu não quero voltar pro hotel ... - Sussurra Bill
Georg olha pra Bill, sem dizer nada ele atravessa a rua junto com Gustav.
Bill, com passos lentos, os segue.


Os meninos estavam no corredor do hotel, chegando no quarto, Bill ainda continuava com os passos lentos, cabeça baixa, o que ele menos queria era entrar naquele quarto e ter aquelas sensações estranhas novamente:
- Para, para de ser lesma e anda logo!
Diz Tom, parando para esperar o irmão.
- Por que não acredita em mim? - Resmunga o garoto, parando em frente ao mais velho.
- Eu acredito em você, não acredito nessas coisas que você diz ver. - Tom parecia compreensivo.
- Tom... você sabe que eu não estou louco.


Georg estava com a chave, ele abre o quarto e não acredita no que vê ali, na sala.
- Gustav, me diz que eu não estou louco e você também esta vendo aquilo.
O tapete, o sofá e a vidraça estavam manchados de sangue. O cheiro ali, era de morte.
Gustav não sabia o que falar. Os dois tremem ao serem pegos de surpresa por um grito no corredor, era Bill.
- Tom!!
Gustav sai do quarto e vai ver o que era, ele também não queria ficar encarando aquelas manchas vermelhas.
Georg relutou a sair dali pra ir ver o que havia acontecido, mas sabia que Bill estava mal com o que estava acontecendo, eles estavam no fim do corredor, o rapaz de cabelos longos foi ate lá, perguntando:
- O que aconteceu?
- Bill, entenda - continua Tom, o assunto que estavam tendo antes de Georg chegar - Você precisa é de um psicólogo.
Dizendo isso, o rapaz estilo Hip Hop sai dali e vai para o quarto.
- Eu não estou maluco - Bill aparentava dizer aquilo pra ele mesmo - Eu vi... eu juro que eu vi...
- Viu o que, Bill? - Pergunta Georg
- Ali, naquele canto - Bill aponta para o suposto local - Havia manchas pretas, de repente, tinha uma mulher, uma japonesa, branca, pálida mesmo, de cabelos compridos, pretos como carvão... Tom estava de costas, ele não viu, e sabe, de repente, não tinha mais nada, Tom não acredita, mas vocês ... Georg, Gustav, por favor, acreditem em mim.
Bill parecia estar ficando realmente lunático, mas Georg acreditava, ele sim, realmente, acreditava em Bill.
Gustav dá um sorriso de lado, como quem apoiava o amigo, e assim, vai para o quarto.
Bill encarava o local onde, aparentemente, havia visto a estranha mulher.
- Vamos, Bill?
O garoto volta a dar seus passos lentos.
- Georg ... - diz Gustav parado em frente a porta, olhando para dentro.
Georg também não acredita no que vê. Todo o sangue que eles haviam visto não estava mais lá, nem rastros, nem nada, havia sumido.

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Notas finais do capítulo

Perdoem o capítulo pequeno, eu não tinha mais ideias pra complementar ele, pois as outras que eu tinha se encaixavam mais no capítulo 4, enfim, mesmo assim, reviews? :~