Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 7
Capítulo 7 – Idaho


Notas iniciais do capítulo

Esse é o último até sexta, se tiver reviews... Bastante!
Do contrário, só semana que vem.
Eu fiquei ansiosa para postar até aqui, porque eu queria entrar logo na trama - rsrsrsrs
Enjoy!

E NÃO ME MATEM!!!!!!!!!!!!!!!!
:):)



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Chegaram a Idaho depois de algumas poucas horas de viagem e Rose foi diretamente para seu quarto, depois que seu pai fez o check-in. Ela tinha dormido no avião, mas estava de ressaca. Mikail foi até o seu quarto lhe levar a sua famosa fórmula anti-ressaca, que Rose tomou de bom grado. Tomou um banho e dormiu. Acordou na manhã seguinte, ou seja, noite para os humanos, se sentindo bem melhor, mas seu olho ainda não abria direito e estava muito, muito roxo.

Ela se olhou no espelho e viu o estrago que Lady ‘Megera’ Mazur fez no seu rosto e sentiu lágrimas brotarem em seus olhos. Ela entrou no chuveiro e tomou uma ducha rápida. Quando saiu do banheiro, Mikail ainda estava lá. Ele sabia como melhorar o humor dela.

“Rose, docinho, estou de folga e só volto a ter rondas daqui a três horas. Quer que eu te leve para se alimentar? Depois podemos esquiar! O começo da noite está bonito e está claro por causa da lua cheia.” Ela acenou a cabeça negativamente. “Vamos sim. Eu quero te desafiar para uma descida. Só uma e eu te deixo em paz!” Ele queria por toda lei tirar a Rose de dentro do quarto, antes que ela arranjasse alguma bebida e se embriagasse de novo.

“Ta bom, mas só uma e eu volto ao meu quarto. Eu estou parecendo uma vampira mutante com esse olho roxo e inchado. Não quero que ninguém me veja assim!” Disse muito mal humorada. Ele sabia que ela jamais se esquivaria de um desafio na neve. Ela adorava neve!

Ela se arrumou e foram para a pista. Lá ela encontrou-se com Lissa, Christian, Eddie e Mia. Jess estava longe e só acenou.

“Nossa Rose, quem te arregaçou seu olho desse jeito? Quem o fez deveria estar com muita raiva, isto está um horror!” Christian disse. Lissa lhe deu um cutucão e Rose revirou o olho que lhe restava inteiro. Quando o fez, o olho que estava inchado doeu e muito.

“Olha aqui, garoto fogo, se você não quiser que eu apague o seu fogo com uma avalanche, é melhor você me deixar em paz! Hoje não é um bom dia para você me irritar e eu não estou a fim de ouvir suas piadinhas!” Ela falou com voz tão dura que Christian sentiu o seu poder e se encolheu, se limitando a um “Desculpe!” Rose respirou fundo e disse:

“Vamos Mika, antes que eu desista disso e volte ao meu quarto!” Eles subiram no teleférico que os levaram para o alto das montanhas. Era tudo lindo, mas o terreno era bastante acidentado. Eles saltaram e começaram aquela descida insana.

Rose ia muito bem e terminou a descida com majestade, já o Mikail se desequilibrou no ultimo salto e caiu errado, uns metros antes de chegar até Rose. Ali ele ficou. Rose soltou seus esquis e correu até ele. Quando ela viu aquela horrível fratura exposta, imediatamente ela colocou suas mãos sobre a perna de Mikail que gemia de dor e sentiu novamente aquela alegria, entusiasmo, euforia que sentiu quando curou Boris. Quando terminou, só o que restava era sangue, mas nenhum ferimento estava ali. Mikail a agradeceu e a abraçou.

Eles desceram e Mikail, para não passar perto de ninguém com todo aquele sangue e nenhum ferimento, pegou um atalho ao alojamento dos guardiões. Rose avistou uma varanda escura e subiu as escadas. Ela estava tão distraída correndo que não viu quando esbarrou em alguém e essa pessoa caiu e lhe xingou.

“Sua imbecil, porque não olha por onde anda?!” Então ela viu um guardião furioso caminhando em sua direção. Ela não teve dúvidas, com o outro olho roxo ela não ficaria.

“Se afaste, seu idiota gigante. Não se atreva a chegar perto de mim!!!”  Depois que ela notou que havia falado em turco. Logo fez uma bola de fogo em cada mão e com a energia negativa do espírito depois que fez a cura em Mikail, ela ia atacar os dois, mas quando ela olhou para a pessoa que ela tinha derrubado e viu o guardião ajudar a pessoa, foi que ela viu aquela bengala e seu fogo desapareceu de sua mão.

“Me desculpe, eu...” Ela caminhou na direção daquele rapaz.

“Saia de perto de mim, sua estúpida desastrada! E o que diabos você bradou, sua selvagem?!” O rapaz falava com ela de forma áspera e ela viu muita dor e revolta em sua aura. O guardião disse:

“Menina, você tem que prestar atenção! Você pode machucar alguém!” Aquele guardião estava furioso. Ele defendia seu protegido com todas as suas forças. Ele lhe lembrava Mikail.

“Olha eu já pedi desculpas, eu estava distraída!”

“Então vê se presta mais atenção e não corra por aí, parecendo uma doida desvairada, pensando sabe-se lá Deus em quê, passando por cima de tudo pelo caminho! Preste atenção às pessoas à sua volta, sua...” Ela armou novamente uma bola de fogo. Agora ela estava irada. Quem esse guardião pensava que era para falar com ela daquele jeito, afinal ela era a princesa Mazur e embora não fizesse questão destas formalidades, seu título deveria valer para alguma coisa. Ela pensava. Quando ela ia arremessar a bola de fogo, Lissa entrou naquela varanda.

“Rose! Rose pare com isso! Você ta doida!”

“Eu derrubei esse cara sem querer e ele me xingou, não me deixando sequer ajudá-lo. Aí esse guardião idiota, achou que podia me dar lições de vida. Com quem eles pensam que estão falando, afinal?” Ela bufava. Lissa sorriu e ela bufou mais ainda. Ela olhou para ele e ele disse:

“Prima!!! Nossa você conhece essa maluca?!” Lissa o abraçou em um aperto.

“Primo... Ela não é maluca e é minha amiga! Não fale assim. Rosemarie Hathaway Mazur, este é Adrian Ivashkov!” E virando para ele. “Nossa Adrian, eu não sabia que você estava aqui!” Rose ainda estava meio que em estado de choque. Adrian arfou.

“Rose, tudo bem?!” Lissa disse.

“Hã?! Sim, muito prazer Lord Ivashkov!” Ele olhava na direção dela, mas ela achou estranho porque ele era claramente cego!

“Princesa Mazur...!” Ele disse sério e viu o sotaque, assicoando ao nome ele agora sabia que a língua em que ela o xingou era sua língua nativa – turco.

Rose se sentiu quente, como se o seu elemento, fogo, lhe estivesse consumindo de dentro para fora. Os olhos deles eram lindos! Pareciam duas esmeraldas, mas eram sem vida, vagos, sempre olhando para a mesma direção. Ela sentiu uma dor profunda. Ela de repente, queria cuidar dele. Ela queria abraçá-lo e verificar se ela o tinha machucado. Ela estava tão sem graça, tão constrangida e tão perdidamente apaixonada por ele que não conseguia se mexer, mas ele ainda estava absolutamente irritado com ela.

“Essa maluca, Lissa, entrou correndo aqui, me empurrou e me derrubou. Será que ela não respeita os cegos?!” Rose podia ver em sua aura a sua amargura.

“Eu... Eu... Ah! Me desculpe, eu... Eu sinto muito!” Aquilo acabou com ela e então ela virou as costas e saiu dali sem dizer mais nada. Era só o que ela poderia fazer. Ela sabia que o amava desde que o viu, mas ele tinha raiva dela, dava para ver em sua aura. Ela pensava só nisso.

“Prima, essa maluca é mesmo quem você disse? Ela é a filha do Príncipe Ibhraim Mazur? A única herdeira do legado Mazur? Eu não acredito! O que ela está fazendo aqui?! E como ela é estranha...” Adrian estava mesmo surpreso e Lissa riu, estranhando a atitude dele, uma vez que ele não se interessava assim por mingúem desde o acidente.

“A Academia que ela freqüentava na Turquia foi invadida por strigois e ela quase morreu. O damphir que era para ser designado seu guardião morreu para salvar a sua vida. Esse damphir era o seu melhor amigo de infância e seu namorado na época. Ela ficou devastada e arrumou uns problemas. Então ela foi transferida para a St. Vlad’s há um ano e meio, assim como o damphir segundo melhor aluno daquela Academia, para quando se formar, ser o seu segundo guardião.” Adrian e Dimitri ouvia atentamente.

“Segundo?!”

“Sim, ela tem um guardião que a acompanha desde que ela nasceu. Ela ainda nem era nascida quando ele se formou e foi designado para ela. O guardião Tanner.”

Dimitri não resistiu e se meteu. Ele ainda estava encantado com aquela princesa moroi turca exótica e de natureza selvagem. Mesmo depois que ela o ameaçou com fogo duas vezes. Quando ele ouviu o nome Tanner ele arfou. Ele se formou pela St. Basil e era uma lenda lá, mas ninguém sabia dele. Achavam até que ele estava morto.

“Tanner! Mikail Tanner!” Nisso, Mikail entrou.

“Quem quer saber?!” Disse sem humor algum. Ele estava preocupado com Rose e não sabia onde ela estava. Dimitri o olhou e disse:

“Dimitri Belikov. Muito prazer! Você é uma lenda na St. Basil!” Mikail se limitou a agradecer com um sotaque bastante carregado. Reverenciou Lissa e o Lord Ivashkov, que ele conhecia de vista e já sabia de sua história.

“Obrigado! Lord Ivashkov! Princesa! Princesa, você viu a Rose, o senhor Mazur está procurando por ela.” Lissa riu. Tanner era sempre muito sério e só Rose parecia conseguir melhorar o humor dele.

“Ela foi para seu quarto se arrumar para o jantar, guardião Tanner.”

“Tudo bem então. Obrigada!” Disse e saiu.

“Ele é sempre assim, sério deste jeito?” Perguntou Dimitri.

“Sim, guardião Belikov, eu só vi Rose até hoje, conseguir arrancar sorriso dele. Ela é como uma irmãzinha caçula para ele. Eles têm uma relação de irmãos e até arrisco dizer que pelo nível de amizade deles, ninguém a conhece melhor do que ele. Nem os pais!”

“Ah!” Foi só o que Dimitri disse. Adrian ainda ouvia tudo atentamente.

“Prima, ela é assim, tão rebelde quanto parece?” Lissa e Dimitri estranharam a atitude de Adrian. Depois que ficou cego, ele nunca tinha se interessado por ninguém e aquela pergunta, era claramente de interesse escancarado.

“Adrian, depois que a Rose perdeu seu futuro guardião, melhor amigo e namorado Mohammed, ela perdeu o interesse pela vida. Ficou bem rebelde, vive se embebedando, não respeita figura de autoridade enfim, é bem difícil lidar com ela. Mas por outro lado, tudo isso é uma máscara. Ela é a pessoa mais linda, generosa, amável e sensível que eu já conheci até hoje. Toda essa rebeldia foi por causa da tragédia que aconteceu em sua vida, embora eu desconfie que exista algo mais. Ela tinha quinze anos de idade e isso tudo foi muito duro para ela. Ela conhecia Mohammed desde os seus quatro anos de idade e eram muito ligados. Isso quem me contou foi o guardião Tanner e disse que havia me contado porque sabia que eu gostava mesmo de Rose e que ela precisava de uma amiga verdadeira e que entendesse os seus problemas. Rose é muito fechada, quase não fala de si e não confia em ninguém.” Eles ouviram tudo sem dizer nada.

“Bem eu tenho que ir. Preciso me encontrar com ela. Vocês vão ao jantar?” Adrian fez uma careta.

“Acho que não, mas se quiser ir ao meu quarto depois, gostaria de falar com você. Bater papo, sabe e se quiser, pode levar Rose e diga que eu sinto muito pela grosseria.” Lissa e Dimitri estranharam ainda mais. Adrian se desculpando? Hummmm... Era só o que eles pensavam.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam????
Será que agora eu mereço reviews?
Quem sabe uma recomendaçãozinha modesta, huh?!
:):):)
Bjn. R.I.



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