Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 6
Capítulo 6 – No Outro Dia...


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, mais um!

Quero deixar claro uma coisa: todos os diálogos de Rose com os pais e com seus guardiões são em turco, menos quando estão perto dos amigos, mas ainda assim, quando é algo importante, sempre em turco. Vou fazer o seguinte: A partir deste capítulo, os diálogos em turco serão grifados, porque traduzir o tempo todo leva tempo e o google tradutor não é confiável.

Então, para não correr riscos de ficar escrevendo errado em outra lingua e alguém que saiba ler em turco ficar me mandando recados desagradáveis, farei desta forma. Espero que compreendam.
Enjoy!



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O caos havia se instalado na Academia. Todos estavam malucos, morrendo de medo de outro ataque. Pais entravam e saíam, buscando seus filhos para levarem para casa. Outros não sabiam o que fazer e apenas queriam ficar com os filhos.

Jess, aproveitando-se do caos, resolveu fazer mais uma de suas festas particulares e muito privadas, com apenas alguns convidados. Dessa vez, somente Mia e Ralph, Lissa e Christian e Rose foram convidados e havia bebida e comida à vontade. Rose não pode resistir. Ela queria mesmo participar de algo, principalmente se houvesse bebida a vontade e ela pudesse se embriagar. Era só o que ela queria fazer, porque seus pais estavam a caminho da Rússia a negócios e ela teria que passar o Natal sozinha com sua dor.

“Rose, você está linda! Linda não, maravilhosa!” Jess disse ao vê-la em sua porta, com uma calça de couro preta justíssima, um corselet vinho e seu trench-coat também preto e em couro. Usava um scarpin de veludo preto e rabo de cavalo alto. Ela sorriu para ele.

“Você também não está nada mal.” Ele sorriu abertamente, mostrando suas presas, todo feliz, pensando nas possibilidades. Ela percebeu isso pela sua aura e resolveu dar um pouco de corda. Ele a abraçou e ficou olhando fixamente para a sua boca. Ela o beijou.

“Hey, dá para vocês pelo menos, nos deixar entrar, antes dessa pegação no corredor do dormitório?” Christian ria e Lissa o acompanhou. Eles não quebraram o beijo e entraram grudados, como se estivessem colados. Jess parou o beijo.

“Wow! Isso foi... Wow! Incrível!” E ficou com cara de bobo. Rose, embora seja tímida por natureza, se soltava quando bebia um pouco e àquelas alturas, ela já estava bem alta. Lissa havia percebido, mas não disse nada. Ficou com medo da reação dela.

Eles ficaram ali, brincando de verdade ou desafio, bebendo e comendo até que Rose resolveu que queria ir para o seu quarto e saiu junto com Jess, que se ofereceu para acompanhá-la.

Quando eles chegaram perto do dormitório, Rose o puxou para um canto escuro, em uma das laterais do prédio e o amasso ficou, digamos, muito, muito quente!

Embora estivesse frio e nevava fracamente, Rose que estava embriagada e com calor por causa da bebida e dos carinhos quentes de Jess, retirou seu trench-coat e Jess, ao ver a sensualidade que aquele corselet inspirava, arfou. Rose o agarrou e ficaram ali, mão naquilo – aquilo na mão, até que uma mão que não era a do Jess a puxasse pelo braço.

Sua mãe. Ela mesmo em carne, osso e presas. Ela rosnou para o Jess que se encolheu. Ela estava acompanhada de seu pai e de Mikail.

“Rosemarie, o que é isso, menina? Você, saia daqui agora!” Disse ao Jess que saiu correndo. “E você, vamos para o seu quarto, já!” Saiu puxando Rose pelo braço e entrou no dormitório. Rose se soltou e correu para o seu pai. Ele a acolheu, mas com um olhar desaprovador.

“Kiz, o que deu em você, meu amor?! O que você estava fazendo com aquele rapaz, querida?” Depois ele o observou direito. “Rosemarie, você está... BÊBADA?!” Ele ficou furioso e olhou para Mikail. Esse por sua vez se limitou a dar de ombros, porque Abe sabia que ele estava na ronda por conta do ataque. Hoje que as wards foram restauradas.

“Abe, eu vou conversar com Rosemarie sozinha! Você alisa muito esta menina e ela precisa de uma conversa de mãe para filha!” Disto isso, ela entrou com Rose para dentro do quarto e trancou a porta. Rose se sentou na cama, emburrada e cruzou os braços.

“O que você quer de mim?” Ela perguntou a mãe. Ela está com o senso de censura inibido pela bebida e sua mãe está furiosa.

“O que eu quero? Eu e seu pai interrompemos a nossa viagem e viemos para te levar para a estação de esqui em Idaho, porque lá é seguro para você até que se faça o reparo na Academia. Aí, seu pai e eu chegamos aqui, super preocupados com você, e cadê você? Estava se pegando com aquele rapaz, vestida como uma prostituta! O que deu em você afinal? Eu te mandei para cá para que você desse um jeito em sua vida e o que eu encontro depois de um ano e meio? Uma Rosemarie muito bêbada, se pegando com um rapaz que eu nem sei de onde saiu, vestida como uma vadia, ao lado do seu dormitório!” Janine a ofendeu muito e ela não deixou por menos. Retrucou.

“É, eu sou então uma prostituta, huh?! Então porque você se deu ao trabalho de vir aqui, já que eu sou o seu pior pesadelo, hein Lady Mazur?! Já que eu sou um caso perdido, já que eu não sou digna de uma mãe generosa e preocupada, que simplesmente me mandou para cá para se livrar do problema... Por que se dá ao trabalho? Por que se dá ao trabalho de falar com a sua filha vadia? Fique grávida e faça outra princesinha Mazur para a senhora fazer o que bem entender com ela e vê se me esquece! EU SOU UM CASO PERDIDO! EU ODEIO A MINHA VIDA! EU QUERIA ESTAR MORTA! EU ODEIO VOCÊ!” Janine não teve dúvidas, desferiu-lhe um soco no olho e Rose caiu na cama. Ela imediatamente se arrependeu e foi até a filha para ver se a tinha ferido muito, já que todos eles treinavam com guardiões e tinham desenvolvido técnicas de luta. Mas Rose a repeliu. Correu para o banheiro e bateu a porta gritando um sonoro:

“SAI DAQUI, SUA MEGERA DO INFERNO! ME DEIXE EM PAZ! ME DEIXE EM PAZ! MORRA SUA MALDITA!” Com a gritaria, Abe e Mikail batiam freneticamente na porta e Janine, ao sair do choque a abriu.

“Jane, o que aconteceu? Cadê a Rose?” Janine chorava compulsivamente e Abe a abraçou. “Hey, calma, não chore. Cadê a Rose, Jane?”

“E-ela... Ela... Está no banheiro. Ah! Abe, eu fiz uma coisa tão idiota! Eu dei um soco na Rose e agora ela me odeia ainda mais... Ela nunca vai me perdoar!” Ela chorava muito e Abe a tirou do quarto.

“Mikail, veja se você consegue conversar com a Rose e diga que ela vai para Idaho conosco. Partimos em uma hora! Ajude-a a se recompor e a arrumar suas malas, porque os alunos ficarão lá por algum tempo.” Mikail assentiu.

“Rose? Rose querida, vamos, saia daí. Eu estou sozinho aqui, venha, vamos conversar enquanto eu te ajudo a arrumar as malas.” Ela abriu a porta timidamente, com o rosto banhado em lágrimas e ao ver que ele estava realmente sozinho, ela correu para ele e o abraçou. Seu olho já estava muito inchado e fechado e estava começando a arroxear. Eles não disseram nada um para o outro e Mikail só a afagava. Depois de um tempo ele falou.

“Vamos, docinho. Eu vou te ajudar a arrumar as malas, mas primeiro eu vou pegar uma bolsa com gelo para esse olho.” Saiu do quarto, voltando depois de alguns minutos com a bolsa de gelo. Rose já havia colocado algumas roupas na mala e havia outras jogadas pela cama. Ele cuidava dela como se cuida de um bebê! “Deite-se um pouquinho e segure isto. Eu vou terminar de arrumar suas malas. Você já separou o que vai levar?” Ela assentiu com a bolsa no rosto. Depois ela disse:

“No meu closet estão os meus patins de gelo. Você pode pegá-los, por favor, Mika?” Ele assentiu. Enquanto ela estava deitada ele arrumou cuidadosamente suas malas para a temporada em Idaho. Rose jamais iria para uma estação de esqui sem os seus patins de gelo. Ela amava patinar e o fazia com primazia.

Eles saíram do quarto silenciosos, caminhando devagar e Rose ainda segurava a bolsa de gelo no seu olho. Aquilo doía, mas pelo menos não ficaria tão inchado. Ah! Como eu queria encontrar a Lissa agora para ela dar um jeito no meu olho... Como eu vou participar das festividades de Natal com esse olho desse jeito?! Aquela maldita megera... Mas ela há de me pagar! Isso não vai ficar assim. Ela pensava.

Eles entraram no jato da família Mazur e avistou sua mãe ao lado de seu pai de cabeça baixa e parecia ter chorado muito. Ela passou por eles como se não os tivessem visto e sentou-se em uma poltrona sozinha, nos fundos. Pegou seu IPod e colocou no ouvido, para evitar ter que ouvir a voz da mãe dela. Ela estava irada e ainda bêbada. Seu olho doía muito e ela sentia que não o podia abrir.

Acabou dormindo e acordou com alguém colocando suas pernas sobre o colo. Ela abriu seu olho que restava bom e viu que era seu pai. Seus olhos encheram de lágrimas. Ele a puxou para o seu colo e ela deitou em seu ombro e chorou.

“Baba, porque você viajou e não me levou? Tudo isso teria sido evitado! Eu quero ir embora para a minha casa... E o Boris? Como ele está? Eu tenho tanta saudade dele... Do senhor...” Ela continuou chorando. Ele passava a mão por seus cabelos, confortando-a.

“Kiz, querida, me deixe ver isso.” Retirando a bolsa de gelo do olho dela. Ele fez uma careta e abanou a cabeça, negativamente.

“Ela não deveria ter feito isso, mas você não deveria tê-la desrespeitado, kiz. Você não é assim... Você é a garota mais linda e gentil que eu já conheci, querida... Você é a minha princesinha! Por que Rose?” Rose suspirou.

“Porque a sua mulher, a que se diz minha mãe, me chamou de vadia, de prostituta...” Ela não conseguiu. Sua voz já estava embargada e ela chorava de novo. Ela não podia se lembrar que sentia vontade de chorar.

“Baba, eu não quero mais ficar longe de casa... eu não agüento mais! Vocês me mandaram para cá para ficar segura e o que aconteceu? Fui atacada duas vezes dentro de um mês! Então o seu objetivo de me manter segura foi por água abaixo. Me deixe voltar para casa, por favor, baba, por favor!” Ele sentia o desespero dela e estava inclinado a aceitar, mas Janine não iria querer. Ela ainda achava que a St Vladimir era melhor para disciplinar Rose. Será? Será mesmo que estamos fazendo a coisa certa? Era só o que Abe pensava.

Janine resolveu ir ver como Rose estava e essa, por sua vez, enfiou o rosto no ombro de seu pai novamente.

“Kiz, deixe-me ver como está o seu olho?! Olhe para mim, querida!” Ela falava com voz suave, tinha arrependimento nela. Rose rosnou.

“Baba, mande essa senhora me deixar em paz, por favor. Eu não quero a compaixão dela!” Abe sinalizou para Janine ir se sentar e ela o obedeceu. Ela se sentia péssima e ainda pior quando ela recebeu o presente que mandou para Rose, pelas mãos de Mikail. Ele contou o que houve e ela se sentia um saco de merda. Que ótimo! Venho para tentar estabelecer uma relação melhor com a minha filha e acabo piorando tudo! Eu não tinha que socá-la daquele jeito nem deveria tê-la xingado daquele jeito, mas eu estava tão nervosa... Ah! Droga! Por Alá! Que merda de mãe eu sou?! Acho que a Rose tem razão em me odiar... Eu sou uma droga de mãe que mandei minha filha para outro país para me livrar, transferir o problema que eu deveria era estar tentando resolver!!! Mas era o certo que eu estava fazendo, não era? Ela passou o resto da viagem pensando nisso.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Sai uns reviews?????
:):):)
Bjn. R.I.



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