Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 31
Capítulo 31 – Adeus Idaho!!!


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal...
Demorou mais saiu. Capítulo novo.
Se der tempo de terminar de digitar, eu vou postar o capitulo 32 ainda hoje também.
Perdoem-me pela demora.
Enjoy!



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“Adrian, acorde preguiçoso!!!” Ele sorriu ainda de olhos fechados. Rose estava sentada em sua cama, o acordando com beijinhos e mordidinhas. Ela havia acordado cedo, com seu pai dizendo que ela o acompanharia até a Corte por uma semana, enquanto ele trataria de negócios. 
Ele convidou Lissa e Christian e ela estava feliz porque teria mais uns dias com seu amor, antes de ir para a Turquia. Adrian iria com ela no jatinho de Abe, mas ele ainda não sabia que ela iria para a Corte.
“Anda! Levanta! A gente vai se atrasar e meu pai vai surtar!” Ele despertou rapidamente. 
“Como assim?! A gente quem? Vai se atrasar pra quê? E por que o seu pai surtaria?!” Ela sorriu e o beijou.
“Eu vou com você para a Corte... Ou melhor, você vai comigo.” Ele sorriu, mas logo ficou sério.
“Eu vou com você significa que eu irei com seus pais, estou certo?!” Rose entendeu.
“Mas eu prometo que ninguém vai te importunar...” Ele a puxou para deitar junto dele e tateou seu rosto, o reconhecendo e a beijou.
“Ahhh! Pequena turca, eu não sei se isso seria bom para a minha sanidade! Sua mãe não vai resistir e eu não sei se conseguiria ser tão diplomático de novo e eu não gostaria de ser grosseiro... Eu acho melhor eu ir com a minha tia...” Rose se chateou, mas não podia discordar. Ela suspirou e deu um selinho nele.
“Tudo bem, meu lord, eu te entendo. Então, tome café da manhã comigo? Eu pedi serviço de quarto...”

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 Na pista de embarque, Rose encontra-se com Lissa e Christian. 
“Ué, Rose, cadê o Adrian?” Lissa pergunta. Rose faz uma cara nada satisfeita e diz:
“Ele vai com a Rainha. Longa história... Deixa prá lá.” E tenta encerrar o assunto, mas Lissa insiste.
“Vocês não brigaram de novo, não é?!” Rose acha engraçada a atitude de Lissa e sorri mostrando suas presas sem pudor.
“Não, estamos bem. O problema é a megera infernizando-o por quatro horas em um lugar hermeticamente fechado, sem ter para onde ir. Ele não quis correr o risco. Essa bruxa consegue estragar a te a minha viagem com meu namorado para a Corte! Bruxa dos infernos!” E bufou. Lissa não sabia o que dizer, mas Chris sim. 
“Hey, pelo menos quando vocês se encontrarem lá, deu tempo de ter saudades...” Eles riram e entraram no avião. Rose resolveu ficar sozinha para dormir um pouco. Estava azeda. Mas não conseguiu dormir. Logo depois, tinha companhia.
“Kiz? Posso conversar com você?” Rose gemeu mentalmente. Janine estava atônita em pensar na reação de Rose, mas queria arriscar. Rose revirou os olhos e ficou olhando para fora, sem dizer uma única palavra. “Rosemarie, porque o seu namorado não veio com você?” Rose revirou os olhos de novo e a olhou de frente.
“Você, Lady Mazur, quer mesmo saber??!!” Rose disse baixo e friamente. Diante da frieza das palavras de Rose, Janine se encolheu e ignorou o fato de não ter sido chamada de mãe. Tentou de novo. 
“É claro, kiz! Vocês não brigaram, não é?!” Rose riu sem humor, notando o pavor da mãe. 
“Não, Lady Mazur, para a sua infelicidade. A sua indiscrição e impertinência não foram boas o bastante para nos afastar! Ele só não queria ter que passar por aquilo de novo... Agora, Lady Mazur, faça um favor a si mesma e saia daqui! Me deixe em paz! Tente não tornar o vôo mais desagradável que o necessário!!!” Rose praticamente rosnou e fechou os olhos novamente, encerrando assim a conversa. Janine então, resolveu deixá-la sozinha. 
O vôo foi tranqüilo e Rose cochilou um pouco. Uma hora antes de pousarem, Mikail resolveu falar com ela. 
“Está melhor docinho?” Ela abanou a cabeça.
“Estaria, se o Adrian não se sentisse tão mal perto da minha família.” Disse e deitou no colo de Mikail que não disse mais nada. Só acariciou seus cabelos até o pouso. Adrian só chegaria no começo do dia vampírico.
Rose, seus pais e seus amigos foram para a casa dos Mazur que Abe mantinha na Corte. Ficava um pouco afastada da casa da Rainha, do Tribunal e do centro de compras e era enorme. Mais parecia uma chácara. Tinha piscina, quadra, uma academia bem montada e até um pomar. Já fazia uns cinco anos que Rose não vinha à Corte e tudo ali lhe lembrava Mohammed porque a última vez que foi ali, ele a acompanhou. Ela entrou em seu quarto e se jogou na cama. Lissa e Christian foram até lá, depois de instalados por Janine. 
“Rose, podemos entrar??”
“Entrem!” Ela ainda estava jogada na cama, recordando.
“Acho melhor a gente dormir um pouco...” Disse Rose. “Vocês estão com fome??? Querem se alimentar??”
“Rose, não se preocupe com a gente. Nós só viemos saber se você está bem. Ficou quieta a viagem toda e eu sei que discutiu com sua mãe, embora não tenha entendido o que vocês falavam...” Lissa estava mesmo preocupada. 
“Estou bem. É que essa casa e traz muitas recordações e eu vi que não estou pronta para recordar...” Disse se lembrando de Mohammed. “Liss, aqui na biblioteca, tem computador e internet e eu trouxe o meu laptop... Amanhã, quando estivermos descansados e sozinhos, poderemos pesquisar mais!” Disse, se animando um pouco e se lembrando do plano que tinha. 
“Sozinhos??!!” Christian se admirou. Rose riu.
“É Ozera. Sozinhos. Mas tente não usar esse tempo só para... você sabe! Meu pai fica quase o tempo todo no Tribunal quando vem para cá e a bruxa megera fica o tempo todo se encontrando com as suas amigas peruas. Dessa vez, não será diferente! Assim espero...” Eles riram e se abraçaram.
“Descansem!” Disseram juntos. 
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“Será que a minha Pequena Turca vai me buscar no aeroporto??” Dimitri riu.
“Não sei Adrian. Vocês combinaram alguma coisa??” Adrian abanou a cabeça.
“Ahh! Mas bem que ela podia ir me esperar... Já estou com saudades... Como isso é possível?! Eu ria dos meus amigos e achava completamente piegas quando eles diziam sentir saudade, sem ter passado sequer um dia longe das namoradas e agora, cá estou eu, sentido até dores...” Dimitri riu alto.
“Adrian, sentir saudades não é piegas e dói mesmo. Ta tudo bem! Porque você não liga pra ela??” Adrian sorriu.
“É! É isso! Vou ligar!”
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“Alô!” Disse Rose com voz de sono.
“Oi!” Adrian disse tímido. “Desculpe, acho que te acordei.” Rose sentiu um calor a invadindo. 
“Oi amor! Estou com saudades! A que horas você vai chegar para eu ir te buscar?” Ele sentiu que ia explodir de alegria e pensou: Ela também está com saudades... E quer me buscar e eu nem precisei pedir...
“Eu vou chegar muito cedo... Umas cinco horas...” Seu semblante baixou.
“Eu estarei lá. Você quer vir para a minha casa?” Ela perguntou e já se arrependeu. Só que ele estava com mais saudades dela do que com raiva da mãe dela.
“Sim, quero muito! O Dimitri vai para casa e pega o meu carro e depois, ele vai nos encontrar na sua casa. Tudo bem?!” Rose quase gritou de alegria. A essas alturas, ela nem sabia se poderia dormir mais. 
“Ótimo! Aí você passa o dia comigo?!” Ele sorriu todo feliz.
“É claro, minha Pequena Turca! É tudo o que eu mais quero. Agora eu tenho que desligar porque vou entrar no avião. Eu te amo, Princesa Mazur!” Nem ela nem ele acreditavam com o que ele havia acabado de dizer. 
“Eu te amo mais, Lord Ivashkov!” E desligaram, ambos com os olhos marejados de saudades e amor. Depois que ele se recompôs, disse:
“Dimka, ela também disse estar com saudades e disse que vai me buscar no aeroporto e quer que eu passe o dia com ela!!!! Parece que ela lê meus pensamentos... Ahhhhhh, Deus!!! Nunca pensei que fosse sentir essas coisas... Eu estou amando o que eu estou sentindo, mas confesso que também me sinto um perfeito idiota!!!! Quem é que sente vontade de chorar só porque falou com a namorada, depois de algumas horas separados??!!”
“Quem ama, querido!” Quem disse foi Tatiana. Adrian estava tão distraído em seu pequeno discurso com Dimitri, que nem notou que sua tia estava perto. 
“Ah, tia! Isso tudo é tão estranho pra mim... Mas é tão bom... Não sei o que dizer...!” Ela lhe deu um beijo na testa e olhou para Dimitri que sorria. 
“Querido, Rosemarie é uma boa garota. Você está feliz?? Você se sente bem com ela, Adrian??” Ela disse séria, preocupada, com medo dele se fechar e fugir do que estava sentindo. Ele pensou e sorriu.
“Sabe tia, a cada dia com ela, vai ficando mais fácil suportar essa maldita escuridão em que eu vivo! Quando estou com ela, fica quase tão fácil quanto respirar...” Tatiana e Dimitri sorriram, cúmplices, um para o outro. 
“Você confia nela, filho?” Ele pensou nos seus momentos mais inseguros com ela. Em que ele estava nas mãos dela. Patinar, descer a montanha no trenó, dançar... Concluiu que sim.
“Sim tia. Plenamente!” Respondeu com um sorriso que iluminava a todos. Era felicidade, Tatiana e Dimitri pensaram. Tatiana disse sorrindo e dando-lhe outro beijo na testa. Ela o tratava como a um bebê.
“Eu também! Eu também confio nela e sei que ela o fará feliz!” Ele a abraçou e se sentiu em paz para estar com seu amor. 



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Notas finais do capítulo

Se gostaram do capítulo e deixarem reviews, eu ficarei imensamente feliz!
E a propósito, assim que der, responderei a todos os reviews ok? Bjs.