Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 32
Capítulo 32 – Corte


Notas iniciais do capítulo

Bem, após cinco reviews, fiquei empolgada e então... Mais um capítulo para vocês...
Agora só no próximo final de semana, viu?
Espero que gostem!



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“Anda logo Mika. Ele já deve estar chegando! Eu não posso me atrasar!” Mikail ria da ansiedade de Rose. 
“Calma docinho. Venha, o Ian vai também!”
Ian era um dos muitos guardiões de Abe Mazur. Ian Schneider era jovem, com seus 24 anos de idade, mas muito, muito sério. Chegava a ser carrancudo. Ele era o guardião pessoal de Janine e Rose, é claro, o detestava, mas sabia de sua competência. Ele foi designado à Janine quando seu antigo guardião fora morto por strigois. 
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Adrian, ao desembarcar, ainda na pista de pouso, logo viu uma aura dourado-avermelhada, vindo rapidamente em sua direção e sorriu. Rose pulou nele quase o derrubando e o beijou. 
“Ahhhh! Senti tanta saudade...” Ele disse e ela sorriu e o beijou de novo. Dessa vez, com mais intensidade. Um beijo urgente, cheio de saudades e paixão. Quando estavam já quase sem ar, ela rompeu o beijo e olhou para Dimitri e para a Rainha. Toda sem graça, disse:
“Dimitri! Majestade!” Ela nem pode reverenciar porque Adrian não a soltava. Ele ansiava por ela, precisava do seu cheiro, do seu toque, do seu gosto!
“Olá Rosemarie! Acho que se o vôo atrasasse, o Adrian viria à pé!” Tatiana disse e sorriu. “Vamos Dimitri! Acho que Adrian tem outros planos!” Eles sorriram e deixaram o casal para trás. Rose e Adrian caminhavam sem pressa até onde MIkail e Ian os esperavam.
“Olá Guardião Tanner!”
“Olá, Lord Ivashkov!” Adrian fez uma careta. 
“Adrian! Só Adrian!”
“Tudo bem, desde que me chame de Mikail.” Adrian sorriu e assentiu.
“E você é...”
“Ian Schneider, Senhor. Sou o guardião pessoal de Lady Mazur! Muito prazer, Lord Ivashkov!” Adrian logo pensou que não tinha vontade alguma de manter uma relação mais amigável com ele.
“Muito prazer, Guardião Schneider!” Rose sorriu para si. Ele também não gostou do Ian...
“Vamos para casa porque o meu Lord está cansado e ainda é muito cedo. Eu quero que tome um banho e descanse um pouco, amor. Liss tem planos para hoje, incluindo compras.” Mikail sorriu e Adrian fez uma careta. 
“Compras??!!” Ele odiava compras porque não podia ver e então tinha que confiar no bom gosto de Dimitri. Que para a sorte dele, tinha mesmo bom gosto. Rose notou seu desagrado. 
“O que?” Ela perguntou e ele respondeu baixinho.
“Eu não gosto de compras porque não posso escolher nada que não cheire ou não tenha sabor ou aura e isso me irrita!” Fechou a cara. Rose deu-lhe um selinho.
“Então faremos outra coisa. Não tem problema. Podemos ir a um bar ou uma boate...” Ele ficou quieto até chegarem à casa de Rose. Ela o levou ao seu quarto, separou uma roupa para ele e o levou ao banheiro, onde ela preparou um belo banho de espumas. Era um cheiro inebriante e Adrian apreciou cada segundo dentro daquela banheira. Mesmo sozinho.  Quando ele saiu, se sentia renovado e cheirava a Rose, o que lhe despertou um sorriso bobo no rosto. Ela sorriu para si.
“A sua roupa está na poltrona à direita da cama, mas eu acho que você deveria dormir um pouco. O seu pijama está sobre a cama. Eu vou sair para você se trocar. Dimitri ligou e eu lhe disse que dormisse um pouco. Fiz mal???”
Adrian estava meio passado com o tratamento que Rose estava lhe dando. Ele estranhamente se sentia em casa. Como se a conhecesse há anos... Ela chegou perto dele e mexeu em seu cabelo que sempre parecia meio bagunçado. 
“O que foi?? Eu sou mandona, né?! Desculp...” Ele a puxou e a beijou. Um beijo calmo e cheio de amor.
“Você é meio mandona, mas eu não me importo. Sabe, Rose, acho que pela primeira vez em anos, eu não me sinto deslocado. Eu me sinto... Sei lá... Em casa?!?” Ela o abraçou e beijo seu pescoço.
“Ahhh! Que bom!! Considere então aqui como sendo a nossa casa!” E eles riram. “Bem, agora, já que você não se importa que eu seja mandona, por favor, coloque esse pijama que está na cama e se deite. Eu já venho!” E saiu correndo do quarto, toda doida, pulando de felicidade.
Quando ela voltou, trazia uma bandeja com rosas e lírios, algumas frutas colhidas do pomar e uma garrafa térmica com sangue para Adrian. Ele estava ainda sentado com a camisa de pijama na mão, sorrindo feito bobo e aquela cena a deixou emocionada.
“Meu Lord, você ainda está sem a camisa do pijama...” Pegou a camisa delicadamente e o ajudou a vestir. Ele sorria ainda feito bobo. “Já que você ainda não dormiu, eu trouxe umas coisas para você comer e um pouco de sangue para você se alimentar. Você está cansado da viagem e eu quero que durma um pouco.” Ele já pensou que ela o ia deixar só, mas ela logo emendou. “Eu vou ficar aqui com você e te mimar um pouquinho...”
Ele não quis responder porque ficou com medo de sua voz o trair e ela perceber o tamanho da sua emoção com tudo aquilo, mas ela percebeu... Pela sua aura, mas nada disse. Sentaram-se na cama e ficaram ali, só sentindo um ao outro até Adrian adormecer em seu colo.
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Os dois casais acabaram passando aquele dia ali, no quarto de Rose. Os rapazes sendo mimados pelas garotas. Mais tarde, Dimitri chegou, já descansado e ficou treinando com Mikail e Ian e depois, ele e Mikail tomaram uma ducha e saíram para jantar com os garotos. 
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A semana voou para Rose e Adrian. Eles passaram a semana grudados porque Rose teria mesmo que ir para a Turquia com os pais. Por um lado, ela amava a idéia de rever algumas pessoas e principalmente Boris, que iria com ela para a St. Vlad’s. Por outro, seria um mês sem ver Adrian. Isso a estava matando só de pensar. 
“Adrian, vamos comigo?! A minha mãe não vai te perturbar... Ela até que tem se comportado!”
“É, mas aqui é o meu território e não o dela. Lá é a casa dela, Rose! Não amor, u vou morrer de saudades, mas eu não vou agüentar você brigando com ela por minha causa. Melhor não! Eu vou para a St. Vlad’s e nos vemos lá e temos os sonhos...” 
Ela estava chateada de ter que passar tanto tempo longe dele. E se ele se interessar por outra garota? Aqui tem garotas que matariam para tê-lo! Eu vi nas auras delas... Merda! Porque eu sou tão ciumenta???  Ele analisava sua aura e viu o ciúme brotar. 
“Pequena Turca, você está com ciúmes?! De mim?!? Ahhhhhh!!! Por favor! Eu sempre, desde que vim para cá, ninguém teve interesse em mim. Eu menos ainda por alguém! Eu não acredito que você está com cium...” Ela deu-lhe um selinho. 
“Adrian, você não percebe mesmo os olhares desejosos que recebe? Peraí... Vou reformular. Você não vê nas auras quando alguém te deseja?”
“Não, porque a única aura que me interessa é a sua!” E a beijou, puxando-a para seu colo. 
“Huuu-Huuuu” Christian raspou a garganta. “Rose, aqui é a sala! Credo! Porque vocês não vão para o quarto???” Lissa lhe cutucou.
“Rose, você quer mesmo que nós a acompanhemos a Istambul?”
“É claro que sim. O Adrian já ao quer ir por causa da megera... Agora vocês também?! Eu não acredito...” Estava clara a contrariedade de Rose e Lissa logo emendou.
“Ta bom, Rose. Nós vamos, ok? Não precisa surtar... Respira...” Eles riram. 
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“Meu Lord, você promete que não vai beber? Nós fizemos um pacto. Se você romper, eu vou ficar tentada e não vou poder trazer o meu bebê! Eu preciso do seu apoio nisso! Você promete não me trair com nenhuma sirigaita? Você vai me visitar nos sonhos? Eu prometo te ligar todos os dias! Você vai mesmo para a St. Vlad’s, né??! Eu não vou precisar mandar escolta te buscar??”
Adrian começou a rir da ansiedade de Rose e a puxou em um beijo cinematográfico. Quando eles perderam o fôlego, ele falo, limpando as lágrimas dela.
“Pequena Turca, respire! De novo! Isso! Pronto! Agora me escute: Eu te amo! Wow! Ta ficando cada vez mais fácil falar isso!” O que provocou um sorriso nela. “Então, eu te amo! Não vou te trair, não vou deixar de ir te encontrar na St. Vlad’s, entrarei em seus sonhos todos os dias, nos falaremos todos os dias e o mais importante: NÃO VOU BEBER E A SENHORITA TAMBÉM NÃO!! Ok?! Ta mais calma?!” Ela assentiu. “Agora vá amor! Senão, sua mãe vai ter uma sincope porque nós estamos atrasando o vôo.” Ela o beijou e deu um abraço cheio de saudade. Abraçou Dimitri.
“Cuide dele pra mim com a sua vida! Se acontecer algo com ele, eu juro, Guardião Belikov, você vai me pagar com a sua vida!” Disse estilo à La Abe Mazur. E sorriu. Dimitri riu mais ainda, a abraçou e deu um beijo em sua testa. 
“Fique tranqüila. Te dou a minha palavra que nada vai acontecer com ele e se ele aprontar, eu te conto.” E Rose correu para o avião. 
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Quinze dias depois, Rose, Lissa e Christian estavam no quarto de Rose pesquisando sobre o projeto que ela tinha. Boris estava todo feliz, deitado na cama dela, ou melhor, dele, junto com sua dona. Ele não fez amizade com Christian. Só com Lissa.  Christian morria de medo dele e ele aproveitava-se disso. Cada vez que Christian se mexia, Boris rosnava. Era até engraçado. 
“Achei!!” Gritou Christian e Boris pulou da cama, ficando na frente dele, que quase teve um troço. De repente, Boris olhou para Rose e voltou para a cama, quietinho. Chris e Lissa perceberam, mas nada disseram. Lissa já havia percebido algo diferente na relação de Rose com seu psi-hound. Ela não teria estranhado se Rose fosse usuária de Terra, mas Janine era usuária de Terra, mas Boris, alem de não atendê-la, parecia odiá-la e Rose, por outro lado, parecia falar com ele mentalmente. Isso era incomum, para não dizer estranho. 
“O que você achou?” Perguntou Rose. 
“Harvard! Lá tem o que procuramos. Mas o problema é: Como poderíamos estudar no mundo humano?” Disse Chris.
“Poderíamos?” Rose pergunta confusa. Lissa e Christian riram e foi Lisa quem respondeu.
“Sim Rose. Se você vai, Chris e eu conversamos e achamos que devemos ficar juntos. Todos juntos!” Rose saltou sobre eles e os abraçou. Boris também e lambeu os três, concordando com a felicidade de sua dona e Christian quase morreu... De medo!
“Mas temos que resolver dois problemas.” Disse Chris. “A nossa segurança lá e o outro é com você, Rose!” Ela pensou, apertou os olhos e gemeu mentalmente, pensando no tamanho da dificuldade que teria para resolver esse outro problema e por fim disse:
“É... Eu tenho seis meses para isso! Espero que seja tempo suficiente!” E sorriu mostrando suas presas com ar de conspiração.


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Notas finais do capítulo

Reviews???
Beijos a todas!
R.I.



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