Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 27
Capítulo 27 – Resoluções de Ano Novo


Notas iniciais do capítulo

Olá mais uma vez! Vou postar dois capítulo hoje para vocês porque resolvi deixá-las felizes e por estar em falta com vocês!
Quero esclarecer uma coisa:
Essa parte da história se passa em um período muito curto de tempo e portanto, não faz tanto tempo assim que Rose está brigada com Mikail.
É o feriado de Natal e Ano novo, portanto, cerca de uma semana o período em Idaho!
Achei melhor esclarecer, porque já estou ficando com complexo de malvadeza... :):):)
Bem, sem mais delongas... O capítulo 27 para vocês! Enjoy!



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Capítulo
27 – Resoluções de Ano Novo





“Rose, que vestido lindo! Você ta linda!” Ela
sorriu.



“Obrigada Liss. Foi meu pai quem me deu. Você também
está na mesa com a Rainha?” Seu sorriso se fechou um pouco. Lissa assentiu.



“Sim e o Chris também!”



“Ótimo, porque eu estou, assim como meus pais e o
Adrian. Afff! Vai ser bom ter alguns amigos por perto...” Lissa riu.



“Eles não são seus inimigos, Rose...”



“Meu pai e a Rainha não, com certeza, mas a
megera... Argh! E pra completar, como o ‘grand finalle’: Adrian, com toda
aquela sua atitude bipolar... Só que dessa vez, Liss, ele não vai conseguir
muita coisa. Ou ele resolve que nós nos amamos e devemos namorar ou ele
continua com seu complexo de inferioridade e não põe a mão em mim!” Lissa disse
séria:



“Rose, ele te ama... Ele só está confuso...”



“Não há amor que resiste a tanta confusão Liss e eu
não mereço ser tratada do jeito que ele está me tratando...”



“Tem razão, Rose. Tem razão. E o Mase, você falou
com ele? Ele anda tão chateado!” Rose fechou a cara.



“Eu sinto muito por ele, mas pensei que ele fosse
meu amigo e ele, quando eu precisei, achou que jantar com a Meredith era mais
importante... Então, agora ele saiu do rol de amigos e para mim, ele é só um
novato candidato ao cargo de guardião da Princesa Mazur!”



“Rose, isso foi maldoso... Você não é assim...!”



“Mas agora eu sou assim. Sabe Liss, poucas são as
pessoas que eu posso chamar de amigo. Você e o Chris já provaram que são.”
Lissa pensou: ‘E isso porque ela não sabe da defesa aclamada que Christian fez
para ela...’ “Mikail era o meu BBF, mas me traiu, então não é mais digno de
minha confiança. Jess ta apaixonado, então o interesse dele é outro, assim como
Mason e esse, ainda tem um agravante, porque será meu guardião, se é que eu
ainda quero isso... Bem, pensei que Adrian fosse perfeito para mim. Ele entende
de dor e sei que ele me ama, mas só pra variar, ele também me decepcionou. O
Dimitri é legal e acho que pode ser um bom amigo. Pelo menos, para o Adrian ele
é. Enfim, as pessoas com quem eu posso contar são poucas. Eu tenho o tio Pavel
também e o meu bebê! Ahhh... Não vejo a hora de poder vê-lo todos os dias...
Fazer coisas com ele...” Christian foi até o quarto de Rose, onde ela e Lissa
terminavam de se arrumar para pegá-las para o baile.



“Wow!!! Eu sou um Ozera privilegiado e o moroi mais
bem acompanhado do baile!!! Ter a companhia das duas mais lindas princesas,
ambas raras pela beleza e linhagens...” Eles riram e Christian deu os braços às
garotas, se dirigindo para o salão.



Quando entraram, não tinha quem não olhasse. O
suposto candidato a strigoi, muito bem alinhado em seu caro smoking Hugo Boss,
acompanhado das divas da beleza. As duas princesas mais raras pela linhagem:
Rosemarie Hathaway Mazur e Vasilisa Dragomir! A Rainha sorriu feliz e cutucou
Adrian.



“Feliz, Adrian??? A sua linda princesa de braços
dados com o Ozera, sem acompanhante e você aqui, bebendo e se lamentando! Bom,
pelo menos ela não resolveu vir acompanhada de outro pretendente, sabendo-se
que o Ozera é namorado de Vasilisa...”



“Tia, pare! Por favor... Eu já estou aqui obrigado,
não estou disposto a ter todo o baile, com todos os detalhes, sendo narrado com
sarcasmo na minha orelha! Eu sei que elas chegaram e com quem. As suas auras se
destacam na multidão... A propósito, tanta aura está me dando vertigem...”



“Não Adrian, o que está te dando vertigem é o vinho.
Agora fique quieto, se comporte e tente parecer simpático... Finja! Eles estão
chegando e quem sabe, só talvez, ela possa te perdoar pelas suas criancices!”



“Majestade...” Os três reverenciaram e disseram
uníssono. Cada lugar tinha o nome das pessoas e Rose ficou entre Adrian e seu
pai. Ela tentou disfarçar a careta, mas não foi muito feliz.



“Boa noite a todos!” Ela sorriu triste e deu um
beijo em seu pai. “Baba!”



“Olha kiz, você está linda!”



“Obrigada. Meu baba tem bom gosto!” Ele pensou: ‘Se
ela soubesse que quem escolheu foi a mãe...’ E apertou a mão de Janine que
sorria feliz para Rose.



“Adrian...” Ela o cumprimentou e ele sorriu.



“Oi Rose.” E segurou sua mão. Quando ela se sentou,
ele falou baixinho em seu ouvido: “A sua aura está linda! Mais clara, dourada e
brilhante!” Ela sorriu e agradeceu.



Tatiana percebeu que eles pareciam mais amistosos,
mas viu também que Rose não estava muito feliz, embora estivesse se esforçando.
Era claro o desconforto dela perto da mãe, que a olhava com admiração e dor e
todas as vezes que tentou falar com Rose, essa se esquivou sem responder.
Tatiana começava a se questionar se fez bem em coloca-las na mesma mesa. Janine
estava ficando cada vez mais desconcertada, mas ambas eram discretas e se não
prestasse atenção ou soubesse do antagonismo das duas, não notariam a
rivalidade entre mãe e filha.



O jantar correu bem, alegre e com o clima leve.
Tatiana fez um breve discurso durante o brinde, felicitando o novo ano, as
relações e o amor, atípico para ela. Dimitri olhava para Rose com admiração!
Ele era o único guardião à mesa e isso o deixava desconfortável.



Na hora da contagem regressiva, foram todos para o
jardim onde haveria a queima de fogos e depois, o baile. Havia pistas de dança
montadas dentro e fora do salão. O local havia sido decorado com esmero. Os
fogos foram lindos e na hora dos cumprimentos, Abe, após dar um beijo
apaixonado em Jane, puxou sua filha para um abraço.



“Kiz, minha querida... Que neste ano,
você realize todos os seus desejos, que Alá te reserve muita felicidade e paz,
compreensão e amor! Que a partir de agora, sua vida seja repleta de felicidade
e luz, querida, porque você é cheia de luz e que Alá derrame sobre vocâ, kiz,
as suas bênçãos dando-lhe alegria e discernimento. Você é meu orgulho, minha
honra e meu legado, querida! Você é tudo o que eu tenho de mais importante na
minha vida!!!
Com lágrimas nos olhos, ela só conseguiu
assentir. Ele mal a soltou e sua mãe a pegou em um abraço de urso, que Rose,
sentindo a energia de sua aura, nem tentou se soltar. Janine não disse nada. Só
a abraçou por um longo tempo como quem aprecia, aproveita aquele toque, como se
fosse sua última oportunidade, dizendo –lhe depois:



“Kiz, querida! Eu ter amo muito, nunca
duvide disso! Eu sei que sou uma droga de mãe, mas quero fazer o meu melhor
para você! Quero ser digna do seu amor, da sua confiança e quero que você me
perdoe! Eu preciso anto disso, Rose... Me perdoe, filha, me perdoe! Eu prometo
tentar ser uma mãe melhor para você!”
Rose assentiu e deu-lhe
um beijo carinhoso, sendo novamente apertada em outro abraço forte. Aquilo,
para Janine, era como bálsamo sobre uma queimadura incurável. Ela sentiu que
Rose, pela primeira vez em mais de dois anos, não a repelia. Abe se emocionou e
Liss, embora não tenha entendido o teor das falas, também se emocionou.



Rose pensou: ‘Ela é a minha mãe e parece estar mesmo
arrependida... Vou dar a ela o benefício da dúvida!’ Cumprimentou então Lissa,
Christian e Dimitri. Mason a abraçou e ela resolveu como primeira decisão de
Ano Novo, ser generosa e perdoar a si mesmo e a Mason. Afinal, ela sabia que
estava em partes, errada e exagerando. Cumprimentou também Jess, Ralph e Pavel.



“Rose, querida, você precisa falar com
Mikail. Ele está tão triste...”
Disse Pavel
apontando na direção de Mikail. Ela achou que como pôde perdoar Mason que nem
tinha uma ligação tão forte, que era então, sua obrigação falar com Mikail e
resolveu fazer isso à sua maneira. Ela sorriu, segurou seu vestido e correu na
direção de Mikail que estava de costas e pulou nele, como fazia desde criança.
Ele deu uma risada alta, transbordadno alegria.



“Feliz Ano Novo, Mika!”
E beijou seu pescoço. Ele a passou para frente, em seu colo.



“Ahhh... Docinho... Feliz! Feliz!”
E deu um beijo em sua testa, a colocando no chão. “Rose...” Ela o calou,
colocando seu dedo indicador em sua boca.



“Hoje não!”
Disse bem baixinho e saiu.



Quem viu a cena, não podia acreditar no que via.
Uns, perplexos com a agilidade dela e outros, perplexos com o grau de
intimidade daquela princesa e seu guardião; sem contar os encantados com a sua
beleza. A Rainha percebeu que se Rose poderia abraçar quem era seu maior
desageto: sua mãe, ela certamente não lhe negaria um favor e puxou Rose para um
abraço, surpreendendo a todos.



“Rosemarie, querida, feliz Ano Novo!” Rose sorriu
ainda surpresa.



“Feliz Ano Novo, Majestade!” Disse, retribuindo o
abraço mais uma vez. Tatiana, sentindo uma abertura, disse baixinho:



“Você poderia me deixar ainda mais feliz,
querida...” E olhou para Adrian que estava sentado em um banco, tomando uma
taça de vinho, com Lissa e Christian conversando com ele. Rose assentiu e foi
na direção deles e Adrian ainda não estava bêbado o suficiente para ignorar as
auras, e percebendo a aproximação dela, se levantou não entendendo direito
porque o fez.



“Rose...” Ela não disse nada e o abraçou forte e ele
soube o quanto precisava daquele abraço, daquele toque. “Rose...”



“Feliz Ano Novo, Lord Ivashkov!” Ela disse e seu tom
era de sarcasmo. Ele nem se importou e não resistiu. A beijou. Ele não podia
resistir àquela provocação dela o chamando de Lord, ao seu delicioso sotaque,
seu cheiro, seu calor! Ele a beijava com urgência, como se aquele fosse seu
último momento de vida e ela o correspondeu na mesma intensidade. Naquele
momento, ela sentia que precisava dele como de respirar. A Rainha olhava de
longe, maravilhada e feliz. Dimitri sorria. Embora sentia que a amava, tanto ou
mais que Adrian, sabia também que ela amava Adrian. Abe tocou o ombro de Janine
e sorriu.



“Abe, eu não posso acreditar que você
realmente apoie isso
!” Ele a olhou surpreso.



E por que não?”



“Olhe pra ele! Você não vê mesmo nada de
errado nisso? Argh! Talvez você seja tão cego quanto ele...”
Abe
sentiu seu sangue ferver. Ele a amava profundamente, mas às vezes, ela o
irritava com tanta futilidade e tanta limitação. Ele tinha que admitir: sua
mulher, a mãe da razão do seu viver era uma mulher limitada, tanto como pessoa
quanto em relação à tudo.



“Eu não acredito que estou ouvindo isso
de você! Eu naõ vou falar disso com você agora. Se Rose souber disso, tudo o
que você hoje, vai por água abaixo. Agora por favor, não diga nada idiota e
sorria. Aí vem a Rainha e ela me parece muito feliz!”



“É Ibhraim, parece que os pombinhos fizeram as
pazes... Que bom! Eu realmente faço muito gosto nesse namoro...”



“Eu também! Se a minha filhinha está feliz, eu
também estou.” Eles sorriram.



Adrian ainda não tinha soltado Rose e ela nem queria
mesmo que ele a soltasse, mas foram interrompidos por um arranhar de garganta.
Um Christian muito sorridente, disse:



“O espetáculo está bom, mas tá na hora de arrumarem
um quarto!” Eles riram. Rose e Adrian sorriam e ofegavam e Adrian disse a ela:



“Feliz Ano Novo, pequena turca!” Se sentaram e
ficaram ali, conversando. Logo depois Jess, Mia e Ralph se juntaram, seguidos
por Dimitri e Mikail e por último, Mason e Meredith. Todos foram dançar e
Adrian queria ter de novo aquela sensação de quando dançou no baile de Natal.



“Rose, será que você gostaria de dançar comigo?”



“Claro! Pensei que não pediria nunca...” Sorriu e o
levou até à pista externa, que estava mais vazia, já que era uma noite fria e
dançaram um tempão até que as músicas agitadas começaram.



“Acho que podemos nos sentar agora.” Disse Rose, mas
Adrian tinha outros planos. Ele havia tomado uma decisão.



“Pequena turca, você se importa de pegar a minha
bengala para darmos uma volta?” O peito de Rose se encheu de esperança. ‘Ah...
Deus, como eu o amo...’



“Não. Tudo bem. Me espere aqui!” Ele assentiu sério.
‘Será que ela vai me aceitar de volta? Ahhh... Eu não aguentaria uma rejeição
dela! Será que ela está mesmo disposta? Será que eu vou aguentar controlar meu
ciúme?’  A cabeça dele estava cheia de
dúvidas, mas ele tinha uma certeza que prevalecia: ele a amava.



“Pronto, Adrian.” Ela lhe entregou sua bengala e
colocou a mão dele em seu braço. Caminharam pelo jardim e ele perguntou-lhe
onde tinha um banco. Ela o levou até um banco defronte a uma fonte e se
sentaram. Ele virou-se para ela e tentou encontrar as suas mãos e ela,
percebendo, pegou as mãos deles, recebendo um sorriso sem graça.



“Adrian fale! Você tá me deixando aflita! Eu sei que
você quer falar algo... Não precisa ensaiar! Estamos só nós dois...” Ela
apertou suavemente as mãos dele e ele suspirou, criando coragem.



“Rose, eu te amo!” Ela quase desmaiou ao ouvir o que
ele disse. Seu coração tamborilava alto, como se estivesse em seus ouvidos.
“Mas  preciso saber se você me ama mesmo.
Eu preciso saber se você está disposta a me aturar com todos os defeitos e
complexos ... Eu preciso saber se você vai conseguir encarar as pessoas quando
eu esbarrar em algo, derrubar coisas, tropeçar ou cair, ou me constranger ou me
frustrar quando eu me ver diante de algum obstáculo por causa da minha
cegueira. Eu preciso saber se você vai conseguir conviver com olhares e
comentários maldosos e de pena que as pessoas normalmente fazem sobre mim. Se
você vai aguentar as minhas choradeiras e meu humor infernal. Eu preciso saber
se você não vai enjoar de mim e me abandonar para ficar com um homem completo,
que possa te dar uma relação inteira, uma vida plena. Eu nunca me apaixonei.
Nunca amei ninguém e tenho medo. Medo de me ferir... Medo de te ferir...” Ela o
beijou. Foi um beijo calmo, daqueles pelos quais se transmitem amor.



“Adrian, eu te amo!” Ela ruborizou de dizer isso em
voz alta. “Não sei porque você está me perguntando essas coisas. A sua
limitação é irrelevante para mim e eu não sou assim tão volúvel ou fútil quanto
você pensa...”



“Eu... Eu não quis dizer isso, me perdoe!” Sua voz
estava desesperada. Ele não queria estragar tudo de novo. “Mas... A sua mãe...”



“A opinião da minha mãe também é irrelevante. Não me
importa! Por ela, ninguém é bom o bastante pra mim e para a nossa linhagem...”
Disse isso quase cuspindo. Isso realmente a irritava. “Mas eu sei o que é bom
pra mim.”



“Mas eu não sei se você suportaria a sua mãe
contra...”



Ela não manda nos meus sentimentos, Adrian. Eu sou
dona da minha vida!” Sua voz agora era dura e fria. “Meu pai é  a única pessoa que poderia interferir e ele
jamais o faria, porque seu único objetivo é me ver segura e feliz!” Ele baixou
a cabeça.



“ Você n]ao me conhece... Você não sabe se seria
feliz ao me lado. Eu não sou feliz comigo mesmo... Muito frequentemente eu me
odeio! Odeio estar cego! Odeio não poder fazer as coisas que fazia antes! Odeio
não poder te ver...”



“Hey, você pode me ver...!” Ela queria manter o
clima mais ameno. Ele deu um sorriso triste.



“É... Em sonhos.”



“É, Adrian! Temos que valorizar o que temos. Você é
privilegiado, sabia? Você pode ver em sonhos... Existem aqueles que não têm nem
isso...” Eles se abraçaram e ficaram ali, num silêncio confortável até
amanhecer.



“Adrian, está na hoa de dormir. Venha, vou te levar
ao seu quarto.” Ele deu uma risada sem humor.



“Tá vendo? Eu nem posso bancar o cavalheiro sem a
minha babá!” Rose sorriu e acariciou seu rosto, dando-lhe um selinho.



“Dimitri agora é sua babá, é?!” Ele assentiu de mau
humor porque se roeu de ciúmes quando Rose se referiu a Dimitri pelo prenome.
Ela viu o ciúme irradiando em ondas de sua aura, o abraçou e sussurrou.



“Não fique assim, todo enciumado! Dimitri é seu
guardião, seu amigo e se vamos ter um relacionamento, eu terei que conviver com
ele também, Adrian. Eu não entendo porque você é tão inseguro...”



“Porque ele te ama...” Ela riu.



“Eu sei! Mas ele TE ama mais e sabe que eu te amo,
Adrian. Dimitri jamais te trairia e eu também não.” Ele tateou o rosto dela e
viu a sinceridade em sua aura. Suspirou e sorriu.



“É assim?!” Perguntou.



“Hã???” Rose não sabia do que ele falava.



“Amar... Amar é assim? Digo, ter essa avalanche de
emoções o tempo todo?!” Ela deu uma gargalhada.



“É sim... Você parece que está em uma eterna
montanha russa de emoções, mas depois com o tempo, essas inseguranças vão
passando. Esse ciúme, essas coisas vão dando lugar à compreensão, à
cumplicidade e a gente se sente mais calmo, sabe? Melhor consigo mesmo...”



“Você fala como se já tivesse passado por todas
essas fases...” Ela sentiu o ciúme cintilar em sua aura de novo.



“Sim, Adrian! Eu paseei por todas essas fases com
Mohammed... Acho que eu sempre vou amá-lo!”



“Ah! Que ótimo! Tenho que dividir a minha namorada
com seu ex morto!” Na mesma hora ele se arrependeu e viu do na aura dela. Dor!
Muita dor mesmo. Ela foi desagradável na mesma proporção, porque falar daquele
jeito de Mohammed – morto – como se fosse um palavrão, ela jamais admitiria.



“É, Adrian. Eu também não sou perfeita e se você me
quiser, vai ter mesmo que me dividir com meu ex morto! Então, pense bem se é
mesmo isso que você quer, antes de ser traído com um fantasma! Você está na
porta do seu quarto, boa noite!” ela já ia saindo, mas ele a segurou pelo
braço. Ela tentou se soltar, mas não conseguiu. ‘Merda! Ele tinha que ser tão
forte?!  Ele a beijou e não foi um beijo
calmo... Foi um beijo selvagem, urgente, faminto... Cheio de saudade, ciúme,
amor e dor. Ele enfiou sua língua violentamente pela boca dela que não resistiu
e até gostou de toda aquela selvageria. ‘WOW! Eu sabia que ele era quente, mas
isso... Wow!’ Ele a soltou e disse:



“Rosemarie Hathaway Mazur, eu não me importo que
você ainda o ame. Eu juro que não quis falar daquela forma... EU JURO! Eu, a
partir de hoje, nunca mais, NUNCA MAIS vou deixar nenhum mal entendido, nenhuma
conversa mal acabada, palavra mal dita entre nós! NUNCA MAIS!” E a beijou de
novo, demonstrando todo seu amor. ‘Ele até que é bem maduro... Quando quer...’


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Notas finais do capítulo

Agora vou postar mais um, mas quero pedir que comentem.
Bjn. R.I.



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