Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 25
Capítulo 25 – Acho Que é a Água...


Notas iniciais do capítulo

Bem, vou tentar postar mais um pouco e verificar a recepção desta fic!

Estou realmente decepcionada por ter tão poucos leitores, mas quero agradecer a todos que a lêem, porque estão sendo absolutamente gentis comigo!

Um enorme beijo a todos que acompanham e deixam reviews!

R.I.



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Sete horas da manhã e Rose estava pronta no ginásio, montando o equipamento de treino. Dimitri se atrasou porque Adrian. Que nunca acordava antes das dez, resolveu levantar às seis.

“Dimitri, eu vou com você ao ginásio!” Dimitri odiou aquilo. Ele queria ter oportunidade de ter uns momentos sozinhos com a Princesa e ele sabia que se Adrian fosse, travaria. Ela não ficaria tão descontraída como no outro dia, mas não teve escapatória.

Arrumou uma roupa bem quente para Adrian, porque aquela manhã estava especialmente gelada e foram para o ginásio. Chegaram lá já passava das sete e meia. Rose já havia corrido e se alongava quando ouviu a porta do ginásio se abrir. De costas mesmo, ela riu e disse:

“Está atrasado, guardião Belikov!” Aí ela percebeu a luminosidade da aura de Adrian e ela viu um profundo... Ciúme??!! Dimitri riu.

“Bom dia, Princesa Mazur!” Rose se virou.

“Rose, Dimitri! Rose!” E olhou para Adrian. ‘Ai, ele ta tão lindinho...!’ “Bom dia, Adrian!” Ela ia chamar-lhe de Lord Ivashkov para provocá-lo, mas não conseguiu ao ver dor emanando por seus poros. Ele sorriu sem graça.

“Bom dia, pequena turca!”

“Bem, chega de conversa por que o senhor, Dimitri Belikov, está atrasado e eu já estou aquecida e alongada.” Dimitri assentiu sorrindo e foi correr. Rose foi para o saco de areia e o socava com força e graça. Adrian a chamou.

“Rose, você pode me dizer qual direção devo ir para encontrar uma cadeira?” Ela não aliviou, o que Dimitri gostou.

“À sua direita tem uns colchonetes. Cadeira não tem!” Respondeu seca. Ele assentiu e foi devagar, se guiando com a bengala até que tocou algo no chão e notou que era macio. ‘Ela bem que poderia ter me ajudado!’ ele pensava. Ela socava o saco de areia, o observava. Para ela, era nítida a dificuldade de Adrian de se sentar ali, mas ela resistiu a tentação de ajudá-lo. Com muito custo ele se sentou, balançou a cabeça e ficou ali, em silêncio. Dimitri, ao perceber o incômodo de Adrian, perguntou-lhe:

“Quer ir embora, Adrian?” Falou baixinho. Ele abanou a cabeça.

“Não. Senão a Princesa Mazur vai achar que é de propósito e, além do mais, eu que insisti em vir...” Dimitri riu.

“E é de propósito. Você realmente quer sabotar o nosso treino!” Riu de novo. Adrian fechou a cara. “Mas, se quiser ir, não tem problema.”

“Não. Vá treinar!” Adrian respondeu seco. Rose ouviu tudo e sorriu para si, pensando: ‘Se ele está com ciúmes e quer sabotar o treino, é porque talvez tenha se arrependido do que disse...’

“Vamos Dimitri! Já ta aquecido e alongado? Deixe Adrian... Tenho certeza que ele não vai fugir!” Adrian se sentiu ofendido com o comentário dela e abaixou a cabeça. “Foi você quem provocou a ira dela, agora agüenta! Era isso que você queria, não era? Que ela não se importasse com você! Parabéns! Conseguiu!’

Ele nem se deu ao trabalho de olhar a aura dela, senão, teria percebido seu arrependimento. Dimitri ficou triste pelo seu amigo e protegido, mas ele sabia que Adrian merecia essa. Depois de uma hora e meia de treino, eles resolveram encerrar. Rose hoje estava mais centrada e Dimtri, realmente, apanhou um pouco.

“Você não é um bom par para treinar, Dimitri.”

“Não?! E por quê?!”

“Porque você acha que por eu ser uma moroi, não vou agüentar seus golpes e não me ataca como faria se eu fosse uma damphir.” Ele ficou pensativo.

“Mas eu poderia te machucar...” ela riu enquanto tomava o sangue de sua garrafinha térmica e se secava com a toalha. Dimitri achava aquilo incrivelmente sexy.

“Você acha que eu aprendi a lutar como? Sendo poupada?!” Riu ainda mais.

Adrian que estava em silêncio, incomodado com tanta intimidade da mulher que ele amava com seu guardião, resolveu pôr um fim naquilo.

“Bem, ao que parece o treino acabou. Será que podemos ir, Dimka?! Eu preciso me alimentar e tomar café da manhã.” Rose e Dimitri se olharam, entendendo a fome e a sede de Adrian muito bem.

“Okay, Dimitri! Adrian está certo. Eu também não tomei café e estou indo para a cafeteria. Se quiserem me acompanhar... quem sabe podemos conversar um pouco! A essa hora, Adrian, lá não está muito cheio. Acho que você consegue!” Ele sentiu seu coração inflar. Ela por fim, se lembrou de seus problemas. Ele sorriu e assentiu.

“Tudo bem pra mim, Dimitri. Se você quiser, nós podemos ir.” E então eles foram. A cafeteria de fato, estava bem vazia quando eles chegaram. Dimitri levou Adrian até uma mesa e disse que pegaria café para os dois e Rose acompanhou Dimitri.

“Rose, obrigado pelo convite e por convidá-lo também! Isso foi importante para ele...” Ela sorriu.

“Eu sei, não precisa me agradecer. É um prazer ter a sua companhia.” Dimitri assentiu sorrindo e pensou.

“Rose, posso te pedir um favor?” Ela assentiu já sabendo que não ia gostar muito.

“Conversa com ele... Ele ta tão arrependido! Desde a noite do baile ele ta cada vez mais estranho, mal humorado. Tem até me ofendido e isso não é típico dele! Não comigo. A nossa relação é mais de irmãos, de melhores amigos, sabe?! Ele nem tem dormido direito...”

“Olha Dimitri, o Adrian foi cruel comigo! Depois que o meu primeiro e único namorado foi morto, eu não namorei mais ninguém. Eu me encantei por Adrian... Desde o dia em que eu o derrubei!” Dimitri riu.

“Amor á primeira trombada!” Eles riram descontraídos.

“É, então... Eu fiz o que pude para deixá-lo feliz, mas parece que não basta. Pra ele nada basta!” Eles já estavam perto da mesa e então Dimitri segurou seu braço.

“Por favor, dá uma aliviada... Todo esse contato... tudo é novo para ele. Fale com ele... Não o maltrate! Ele não merece...” Ela o olhou com dúvidas. “Ta. Talvez ele mereça um pouco, mas pega leve!” Eles sorriram e foram para a mesa.

Adrian estava com uma tromba enorme. O lugar estava começando a encher ele já estava um pouco confuso e inseguro porque estava sozinho. ‘Merda, cadê esses dois?! Eu não acredito que eles me deixaram sozinho aqui e saíram para fazer sabe-se lá Deus o quê?!? Como eu vou embora? Eu nunca aprendi andar sozinho, a me virar e esse excesso de aura me deixa maluco... Merda!’ E ele foi ficando cada vez mais nervoso. Rose observou a aura dele.

“É melhor andarmos rápido antes que ele surte! Ele já está irado!” Foi aí que ela percebeu o que disse. “Hey, eu não sou maluca... Eu vejo auras como o Adrian.” Dimtri riu.

“Eu sei! Vamos!” Dimitri se sentou ao lado de Adrian e lhe deu seu mokaccino e uns waffles.

“Obrigado! Isso ainda ta quente? Porque são coisas que não dá para ingerir frio...” Disse azedo. Dimitri riu.

“Ta tudo quentinho, Lord Ivashkov, é só comer.” Adrian bufou e começou pelo mokaccino. Dimitri apontou Adrian com a cabeça.

“Er... Adrian, por que você está tão irritado? Rose perguntou-lhe baixinho, tocando seu braço, já preparada para a patada mas, surpreendentemente, Adrian amoleceu ao som de sua voz e ao seu toque, quando ela passou a mão de leve em seu braço.

“Eu... Bem... Ahhh... Eu...” Ela riu.

“Tudo bem, não quer falar, não fala.” Ele enrubesceu.

“Não. É só que... Ahhh! Droga! Me desculpe!” Ela deu-lhe um beijo em seu rosto e ele arfou, sentindo seus olhos encherem de lágrimas. ‘Que bom! Agora eu sou uma droga de bebê chorão! Afff!’ Ela sorriu e murmurou.

“Tudo bem!” Segurou a mão livre dele e a apertou. Ninguém falou mais nada e ficou aquele silêncio constrangedor até que foi rompido quando Lissa e Christian chegaram. Ao perceber a aura deles, Adrian soltou a mão de Rose o que ela não gostou nada e bufou, terminando em silêncio seu café da manhã. ‘O que diabos tem o Adrian?! Primeiro, quase chora por causa de um beijo no rosto; depois solta a minha mão correndo, como se tivesse levado um choque. Ah! Deus! Eu sou uma pessoa esquisita e bizarra. Me apaixonei por um cara que sofre de transtorno bipolar... Mohammed meu amor, que falta você me faz!’

“Rose, ta no mundo da lua?!” Christian disse sorrindo. “Acorda, mulher!” Todos riram.

“Er... Eu estava mesmo distraída. Do que falavam?”

“Bem, eu falava com Chris e Dimitri sobre o baile. Christian resmungando e Dimitri só ouvindo. Você no mundo da lua e o Adrian... Bem... O Adrian é o Adrian!” Ela sorriu.

“O quê?! O que tem eu, Liss?! Por que: ‘O Adrian é o Adrian!’? O que isso quer dizer?” Ele se enfureceu e todos riram, menos ele.

“Porque você não participa. Você é... Bem... Você é anti-social, Adrian.” Ele bufou.

“É, eu sou anti-social. Okay! Dimitri, vamos embora? Eu já terminei meu café.” Dimitri riu, mas foi Rose quem respondeu.

“Hey, se acalme! Tudo você quer ir embora...”

“É. Igual a você!” Ele retrucou.

“É. Mas eu sou assim só quando o assunto é desagradável e organizar a noite de Ano Novo, não é exatamente desagradável...” Ele fez uma careta.

“Pra mim é! Eu não posso ver nada e isso é frustrante... Eu sempre gostei de festas...” ele baixou a cabeça entre as mãos, com os cotovelos na mesa. Rose acariciou seus cabelos e desta vez ele não retraiu, aceitou.

“Não diga isso... Não fale no passado. Caso você não saiba, você ta vivo!” Lissa e Dimitri apreciaram o momento. Christian ia fazer um de seus comentários espertinhos, mas Lissa o impediu com o olhar. Adrian estava pensativo e se virou para a direção de Rose para que ela o olhasse de frente.

“Você... Você sabe o quanto é difícil pra mim... Eu te falei! Eu... Eu não agüento festas... É difícil!” Ela sabia, mas ainda queria tentar.

“Você ficou mal no baile de Natal em que me levou?” ele abanou a cabeça.

“Um pouco, talvez... Quando ficou insuportável, bem... Você me levou embora!” Ela riu.

“Então Adrian! Quando não se sentir bem, Dimitri pode levá-lo! Sua tia ficaria feliz...”

“Por que Dimitri?!” Essa pergunta pegou Rose desprevenida. Todos inclusive Dimitri esperavam sua resposta.

“Ué! Porque ele é o seu guardião! Ou sei lá, não sei se você terá acompanhante...”

“Você não iria comigo? Ao baile? Se eu resolvesse ir?!” Ela, ao mesmo tempo em que sentiu seu peito encher de esperança, não podia se permitir a ter esperança. Não para depois ele fazer o que fez antes.

“Não... Acho que não, Adrian.”

“Não?! Por quê?!”

“Você não ta me perguntando isso?!! Qual é o seu problema Adrian? Você é bipolar? Arghhh! Não vou nem me dar ao trabalho de te responder uma coisa que você já sabe a resposta. Liss, se você quiser, mais tarde a gente combina a noite do baile. Agora eu realmente preciso de um banho. To toda suada. Tchau pra todos!” E saiu em direção ao seu quarto. ‘Ahhh! Qual é?! Ele me chamou para ir ao baile depois de soltar a minha mão correndo quando Liss chegou?! Ele quer que eu o acompanhe?! Nem pensar! Não vou servir para ele de babá... Ele não quer ficar comigo, mas para acompanhá-lo ao baile eu sirvo! Muito cômodo para ele. Nem pensar. Não! Dessa vez, eu vou com meus amigos. Chega de me magoar!’

**************************************************

“Adrian, por que você soltou a mão dela quando eu cheguei?” Lissa quis saber.


“Você viu...”

“É claro! Adrian, cada vez que você faz essas coisas, você a magoa.”

“É. E não foi fácil fazer ela querer falar com você...” Disse Dimitri visivelmente contrariado com a atitude de seu protegido. “o que diabos está dando nele?!’

“Ahhh! É claro! Você agora é o BBF dela, né?!” disse Adrian com sarcasmo e Dimitri emendou, rindo.

“E você ta com ciúmes. De novo!” Todos riram, menos Adrian.

“Adrian, por que você não assume de uma vez que está apaixonado e namora Rose? É óbvio que ela está apaixonada. Se você pudesse ver como ela te olha...” Christian disse. Adrian abaixou a cabeça com pesar.

“É exatamente isso! Acho que vocês não entendem isso... Eu sou cego, Christian. Eu NUNCA vou poder ver como ela me olha, ou se está, sei lá, flertando com alguém, ou...”

“Ai! Ai! É verdade, Adrian! Eu ainda não tinha percebido que você é cego. Ah! Tenha dó! Adrian, às vezes, você é tão desagradável e irritante! Que espécie de pessoa você acha que a Rose é?! Ahhh! Você é um idiota! Só a Rose mesmo, para apreciar a sua companhia. Liss, eu vou falar com a Rose e ver se ela quer patinar. Fique aí se quiser e me encontre depois. E Adrian, preste bem atenção no que eu vou dizer. E isso vem de uma pessoa que é tão ou mais discriminada que qualquer outra. Saiba aproveitar as boas oportunidades que a vida te oferece. Não é sempre que se consegue isso. A Rose é uma boa amiga e um doce de pessoa. Ela está apaixonada por você, portanto não a deixe escapar, porque ela tem muitos fãs e ela é obstinada. Se ela cisma com alguma coisa, acabou! Eu a conheço há quase dois anos e ela é fechada, não fala muito de si, tem alguns problemas, mas é justa, amiga e será a sua anfitriã na Academia. Não a chateie, não a magoe, não a faça infeliz porque se o fizer, você só fará inimigos e a sua estadia na St. Vlad’s pode se tornar muito, muito difícil! Tchau pessoal! Até mais!”

Até Lissa se surpreendeu com o longo discurso de Christian. Ela nem imaginava o quanto Christian gostava de Rose e a considerava tanto, mas se recordou que quando Claudius Taru o provocou falando de seus pais, Rose deu um soco muito do bem dado em Claudius e disse que se quisesse provocar Christian, era melhor olhar primeiro para a própria família, o lembrando de quando seu irmão mais velho – Julius Taru – fugiu com a guardiã da mãe e Julius foi transformado em strigoi e ‘acordou’ a guardiã, sendo mortos logo depois. Quase ninguém sabia disso e quando Claudius tentou argumentar, não deu muito certo.

“Okay, eu sei que vocês dois me acham idiotas, pois vocês deixam isso muito claro todos os dias, mas eu ainda acho que ele merece algo melhor que eu!”

“É, e enquanto isso, os dois ficam chateados. Muito inteligente de sua parte. Ótima lógica, Lord Ivashkov!” Disse Dimitri irritado com a atitude de seu protegido. “Foi bem fácil mesmo convencê-la de que você merecia o seu perdão...”

“Então ela veio falar comigo só porque você pediu! Ótimo! Por dó de mim... Maravilha! Eu quero ir para o meu quarto, agora!” Exigiu.

“Adrian, se acalme...” Dimitri disse.

“Ou você me leva ou eu peço a algum outro guardião e falo para a minha tia para te designar a outro moroi!” Dimitri ficou furioso, mas se controlou e falou baixinho, sem se importar que Lissa estava ouvindo.

“Então, levante-se agora Sr. Insuportável. Eu te deixarei em seus aposentos e irei, pessoalmente entregar a minha carta de demissão à Rainha.” O estômago de Adrian embrulhou. Ele não queria ter dito aquilo, mas estava descontrolado. Dimitri o levantou pelo braço e lhe entregou sua bengala.

“Me desculpe, Lissa!” Disse Dimitri e saiu rebocando Adrian e deixando Lissa analisando a atitude impensada de Adrian quando Mikail a tirou de seu torpor.

“Princesa...” Ele fez uma reverência. “Posso importuná-la por um momento?” Lissa riu.

“Guardião Tanner, pare de me reverenciar e me chame de Lissa. E pode sim me ‘importunar’!” Ela sorriu novamente. “Sente-se!”

“Lissa, eu queria te pedir algo pessoal.” Lissa achou estranho, mas o dia estava mesmo estranho para ela! ‘Deve ser a água... Só pode ser a água!’ Pensando na atitude de todos, inclusive na de Christian e assentiu.

“Eu preciso de sua ajuda com a Rose!” ‘É! O dia está mesmo cada vez mais esquisito...’ Pensou.

*****************************************************

Dimitri entrou com Adrian no quarto.

“Pronto, Lord Ivashkov! Precisa de mais alguma coisa antes que eu me demita?” Adrian viu na aura de Dimitri que ele estava realmente furioso e não estava brincando. Ele estava muito arrependido e precisava consertar aquilo.

“Dimitri...”

“Sim, Lord Ivashkov!”

“Sente-se, preciso conversar com você.” Dimitri bufou.

“Estou bem em pé! Como seu guardião, eu não devo me sentar. Estou trabalhando.” Adrian se sentia cada vez mais arrependido.

“Dimitri, por favor...” A voz de Adrian mal passava de um sussurro. Dimitri bufou mais uma vez e nada disse.

“Me desculpe. Eu não quis dizer...”

“Ahhh... Não quis dizer aquilo... Você nunca que dizer, mas vive dizendo. Dizendo um monte de ofensas para as pessoas. Se não quis dizer, então por que disse? Porque queria me humilhar na frente de todos? Eu sou seu guardião, não seu escrevo... Palavras suas...”

“Eu... Eu não quis te humilhar... Eu só... Eu... eu fiquei... Eu senti ciúmes, merda! Você e ela... Tão amigos... Tão íntimos a ponte dela atender um pedido seu...”

“É sim. Um pedido meu para que ela te perdoasse por todas as suas idiotices. Mas agora, eu nem seu se você merece mesmo...” Dimitri estava exasperado com a atitude infantil de Adrian. Esse ficou cabisbaixo.

“Me desculpe! Eu to ... Tão confuso... Eu nunca... Nuca senti isso por ninguém! Me desculpe, eu vou me controlar! Eu não tenho mesmo direito de sentir isso, eu...” Ele estava desesperado de medo que por uma idiotice dele, Dimitri, seu único amigo, seu guardião, se demitisse. Dimitri, percebeu a dor de Adrian e o arrependimento. Ele estava mesmo chateado com o que Adrian, por quem ele tinha um grande carinho, tinha dito, mas também entendia que ele não estava em seu prumo, em sua zona de conforto e acabou cedendo. Tocou o ombro de Adrian e disse:

“Tudo bem, Adrian, mas nunca mais me ameace ou você vai se arrepender. Eu juro!”


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