Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 24
Capítulo 24 – Lavando A Roupa Suja


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!! Demorei mas tem um novo capítulo para vocês!

Divirtam-se e se quiserem ou puderem, deixem uns reviews!!!!

Eu não tenho recebido muitos reviews nesta fic e estou ficando meio desanimada!

Sério!

Se continuar assim, vou acabar desistindo de postá-la!

Bjn. R.I.



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Rose foi andar um pouco, se sentindo orgulhosa de si mesma por ter tomado só uma taça de vinho. Ela estava chateada com Adrian e sentia uma enorme vontade de se embriagar, mas resolveu respeitar o trato. Foi até onde ficava o equipamento de esqui e achou que seria bom esquiar para esfriar a cabeça. Quando pensou que teria um pouco de paz, ouviu Jesse lhe chamar.

“Rose?!” Ela se virou lentamente.

“Oi Jess, tudo bem?!” Ele sorriu, feliz em vê-la.

“Tudo. Eu vou esquiar. Vamos fazer uma descida juntos?” Ela não resistia a um desafio e sorriu assentindo. Quando estavam no teleférico, ele não resistiu e perguntou:

“Er... Você e o Ivashkov, huh?! Vocês estão... Sei lá... Namorando?!” Ele estava irritado com isso e ficou nítido em sua voz. Rose que a princípio não gostou do tom, acabou achando engraçado o jeito de Jesse Zeklos demonstrar ciúmes dela, mas não sorriu e tentou se defender como pôde.

“Não. Não estamos namorando. Só ficamos...” Jesse sorriu triste.

“Igual quando nós ficamos? Você só se divertiu?” Ela se sentiu ofendida, embora ele não tivesse culpa e não soubesse que ela estava apaixonada por Adrian.

“Não Jess, não é assim! Eu sei que você acha que eu te usei, mas a verdade é que eu não estava pronta para namorar e você não entende isso. Você não aceita! Eu gosto de você, mas não para namorar... Foi bom ficar com você. Você é um cara legal e carinhoso, mas está sendo um cretino comigo, insinuando que eu te usei. Eu não preciso disso e também não usei o Adrian!” Ele baixou a cabeça, percebendo sua idiotice. Estavam quase no topo da montanha e quando ele ia se justificar, ela saltou.

“Te vejo lá embaixo, Zeklos!” Ela fez uma descida rápida e perfeita. Jesse chegou logo atrás, afinal, ele era tão bom quanto ela. Quando ela tirava os esquis para sair dali, ele a puxou de surpresa e a beijou. Ela retribuiu. Ela queria , precisava se sentir querida. Ele interrompeu o beijo e a abraçou forte.

“Rose... Eu sou louco por você. Namora comigo?! O Ivashkov é um idiota se não percebeu o quão especial você é...” Ela se enfureceu e se afastou.

“Não fale do que você não sabe! É justamente por me achar assim – tão especial – é que ele acha que não daria certo. Ele me acha boa demais para ele... Tem razão: isso é realmente idiota!” Jesse riu satisfeito.

“E é mesmo! Você É boa demais para ele e até para mim, mas eu prometo dar o meu melhor para ser digno de você!” E a abraçou de novo. Ela não queria ser indelicada, mas não era ele quem ela queria.

“Jess, eu gosto de você e também não sou boa demais para nenhum de vocês! Vocês é que têm uma visão idealizada e distorcida de quem eu sou...”

“Rose, eu te adoro! Eu me apaixonei por você desde a primeira vez que eu te vi na sala de alimentação acompanhada da guardiã Petrov, quando conheceu Liss. Me dê uma chance... Namora comigo! Eu te prometo ser um namorado exemplar!” Ela sorriu e acariciou o rosto dele. Ele até fechou os olhos para apreciar melhor aquele contato. Só faltou ronronar.

“Jess, eu não posso aceitar. Eu adoro você. Você é um bom amigo e eu não quero estragar isso... Eu não posso e não quero te magoar.” Ele sorriu triste e assentiu. Ela lhe deu um selinho, bagunçou seu cabelo e foram juntos para a cafeteria, depois de entregar o equipamento.

Abe Mazur estava sentado sozinho com uma xícara de café em uma mesa, lendo o jornal. Embora estivesse absorto na leitura, viu quando Rose entrou conversando animada com Jesse. Ele sorriu. ‘Até que enfim Rose está mais amigável...’ Ela o viu, mas fingiu não ter visto. Pegou uns muffins e um chocolate quente e foi para uma mesa bem longe de seu pai com Jesse. Logo depois que se sentou, alguém tocou seu ombro. Ela levantou o olhar, mas já sabia de quem se tratava.

“Kiz, bom te ver. Será que podemos conversar?” Ele falou em inglês, para que Jesse entendesse o recado, que foi recebido imediatamente. Jesse se levantou.

“Depois a gente se fala Rose e você me deve uma revanche. Você saltou antes...” Ela se levantou e deu em abraço nele.

“Revanche!” E ele se foi. Ela se sentou antes que seu pai pudesse abraçá-la e continuou comendo. Abe a analisava e viu que ela estava sóbria. Ele sabia do trato e sorriu feliz por ela estar cumprindo.

“Kiz... Ah! Droga! Eu nem sei por onde começar...” O diálogo seria em turco, para evitar platéia. Ela disse sem se dar ao trabalho de olhar para ele.

“Que tal começar pedindo desculpas por invadir meu quarto, mexer nas minhas coisas e me ameaçar?!? Seria um começo, mas como sei que isso não vai acontecer... Não fale nada!” Ela já ia se levantando quando ele a segurou pela mão.

“Por favor, filha, fique! Eu sinto muito pelo que eu falei, mas você não atendia a porta e ao entrarmos, eu te encontrei daquele jeito dentro da banheira... Achei que estivesse morta!!! Aí achei a garrafa no cesto... Ah, Rosemarie, fiquei aterrorizado! Me desculpe!” Ela olhou para o pai como se estivesse vendo um alienígena. Sua expressão era sofrida e sua aura, só arrependimento. Ela o abraçou e lhe deu um beijo suave e demorado no rosto... Ele suspirou aliviado.

“Kiz, eu vou falar com a Ellen. Eu soube que a Academia tem um canil onde psi-hounds são mantidos e se não tiver problemas, eo vou mandar o Boris.” Rose pulou em cima de Abe, quase o derrubando. Ela era pura felicidade.

“Jura??? Eu não sabia do canil...” Mas ela se lembrou de que no dia do ataque, avistou alguns psi-hounds pelo campus.

“É. Parece que é segredo e eles – os psi-hounds – são usados só em último caso.” Ela assentiu.

“Ahhhh... Baba... Obrigada!!!”

“Mas isso é só se você respeitar o trato!” Ela riu.

“Eu sei e estou fazendo...” Ele assentiu satisfeito. Mikail se aproximou e Rose fechou a cara. Ela ainda estava muito chateada com ele.

“Oi docinho!” Disse animado. “Abe...” Rose se levantou da mesa.

“Fique à vontade, guardião Tanner, eu já estava de saída!” Seu pai segurou sua mão mais uma vez.

“Não kiz, fique! Vocês precisam conversar.”

“Eu não tenho nada para falar com o guardião Tanner.” Mikail ficou sem graça e abaixou a cabeça. Para ele, essa repulsa de Rose era dolorosa em demasia.

“Rosemarie...”

“Não baba. Além do mais eu tenho mais o que fazer.”

“Kiz, por favor! Eu é quem está pedindo...” Então Rose assentiu. Ela não queria discutir com seu pai de novo.

“Tudo bem!” Ela se sentou e seu pai se foi. Mikail, ainda de cabeça baixa, se sentou, soltou um suspiro dolorido e a olhou. Ela o observava e viu trsteza e incerteza em sua aura.

“Então... Fale de uma vez, guardião Tanner! Algum problema?” Ela não aliviou. Cada vez que ela o chamava daquele jeito, ele se sentia mal. Era uma forma de impôs distância e eles eram amigos. Ela nunca o chamava assim.

“Rose, por que você está se dirigindo a mim desta forma?! Eu não acho que mereça esse tratamento... Nós somos amigos... Você é minha irmãzinha...” Ela o olhou friamente e disse com a mesma frieza:

“Nós ÉRAMOS amigos até você me trair. Você agora É SÓ o meu guardião. Se você não gosta do tratamento, é fácil, peça para ser designado a outro moroi.” Ela pegou pesado e viu uma coisa que ainda não tinha visto. Mikail deixou escapar uma lágrima. Ela analisou sua aura e tudo o que havia ali era dor. Muita dor!!! Ela se arrependeu na mesma hora. Ele levantou a cabeça e olhou em seus em sues olhos, perplexo. Ele nunca pensou em ouvir isso dela e gaguejou.

“Vo-voc-você... n-não...” Suspirou e fechou os olhos, colocando a cabeça entre as mãos. Ele não conseguia falar. Suspirou de novo, tentando decorar a pergunta que ele tinha que fazer para ela. Ele não queria gaguejar de novo, em vão.

“Vo-você não me-me quer ma-mais co-como seu guardião?! É isso?!” Ela se arrependeu ainda mais. ‘Droga, eu não tenho o direito de fazer isso com ele... Mas ele me traiu! Merda!!!’

“Guardião Tanner...” Ele ainda a olhava com os olhos arregalados, não acreditando no que tinha ouvido. ‘Eu só posso ter ouvido mal... Não é possível!!! Eu sou seu guardião desde que ela nasceu!!!’

“Mikail, você me traiu! Eu não posso mais confiar em você, mas também não tenho o direito...” Ela suspirou. “Eu não quero que você vá embora! Merda! Me desculpe! Eu na odevia ter dito isso, eu... Eu sinto muito. Eu já vou.” Levantou-se e saiu, deixando um Mikail muito triste pelo que ela disse.

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Ela foi para o seu quarto para se preparar para o jantar. ‘Merda de vida! Todas as pessoas que me são importantes, que eu amo, ou morrem ou eu as afasto! Quem sou eu?! Uma espécie de força maligna que não consegue manter nada que me é caro?! Bom, pelo menos, fiz as pazes com meu baba. E eu tenho Lissa, Chris e Jess...’ Ela tomou um banho rápido, se arrumou e ligou para Lissa.

“Liss? Rose. Você vai jantar? Eu queria companhia...” Lissa riu animada.

“É claro! Na verdade, estou na sua porta, abra!” Rose abriu e a puxou num abraço de urso.

“Ahhh, Liss!” Lissa não estava acostumada a esse tipo de demonstração de afetividade vindo de Rose e se preocupou.

“Hey! Tudo bem?!” Rose a soltou e contou-lhe sobre sua conversa com Pavel, seu pai, do sonho que teve com Adrian, da conversa que teve com Jesse e de suas discussões com Mikail e Mason. Lissa a ouviu atentamente, feliz por Rose, finalmente, resolver confiar nela.

Rose só queria desabafar e ao passar mais de um ano analisando a aura de Lissa, sabia que ela era de confiança e estava preocupada e disposta a ajudar.

“Então é isso, Liss. Você me ajuda a não beber? Agora só posso contar com você... Não que eu não vá beber nada, eu só não posso ficar bêbada!” Lissa a abraçou e enxugou suas lágrimas.

“Rose, depois do Chris, você também é minha única amiga. E estou honrada por você ter confiado em mim. Não se preocupe, eu vou te ajudar.” Elas se abraçaram de novo e foram jantar.

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Adrian, que havia passado o resto da tarde emburrado, tomou um banho e colocou um pijama enquanto Dimitri pedia o jantar. Ele ia se servir de um whisky, mas Dimitri o impediu.

“Você vai jantar e depois eu te sirvo um licor. E é só!” Adrian riu sem humor.

“Você não prefere que eu encha a cara e durma até tarde para você “lutar” com seu sonho de consumo moroi sem ter que se preocupar em ser a minha babá?!” Havia um enorme ressentimento em sua voz. “Aliás, você não me contou. Que horas você me largou sozinho para ir ter a sua aventura?! Lutar é um preparativo para o acasalamento???” Ele havia se sentado na cama em posição de lótus, muito, muito irritado. Dimitri sentiu o veneno em suas palavras e se ofendeu.

“Adrian, é ridículo esse seu ciúme! Primeiro, porque eu não te abandonei. Você estava dormindo e era madrugada. Eu estava sem sono e fui ao ginásio. Ela estava lá treinando. Eu fiquei olhando ela treinar, depois lutamos juntos, tomamos um café, conversamos e eu a acompanhei ao seu quarto. Só! Segundo... que merda é essa de acasalamento?! O que você acha que a Rose é? Uma vadia?!” Adrian ficou lascado.

“Rose?!?!? Agora vocês estão tão íntimos assim?!”

“Ahhhh... Adrian!!! Já chega!!!! Ela prefere ser chamada de Rose, assim como eu prefiro ser chamado de Dimitri e, você de Adrian e, a Lissa de Liss e assim por diante. Não seja idiota! Por que ao invés de você ficar aí, se roendo de ciúmes, não a chama para conversar e dá um jeito nesta situação?!” Bateram na porta e era o serviço de quarto.  Dimitri arrumou a mesa em silêncio.

“Adrian, o jantar ta servido!” E sentou-se. Adrian foi até a mesa e sentou-se também.

“Você pode ao menos me dizer o que pediu?! Eu sei que é molho e carne por causa do cheiro...”

“Spaguette à bolognesa e bracholla*. Seu prato predileto! Só para te deixar feliz, amo! Afinal, eu sou uma babá muito eficiente!” Dimitri ainda estava irritado e diante dos últimos acontecimentos, Adrian não achou saudável provocá-lo mais e comeu quieto.

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Rose jantou com seus amigos. Lissa, Christian, Eddie e Mia. Mason e Meredith se sentaram em uma mesa com Mikail e Pavel. O casal Mazur estava sentado com o casal Szarcosi e Ralph. Parece que seu pai não lhe permitia fazer as refeições longe da família e ele parecia entediado.

Naquele dia, todos pareciam cansados, esgotados e foram cedo para seus quartos. No outro dia, seria o jantar do Ano Novo e, principalmente as garotas, queriam estar lindas para a festa de Reveillon.


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