Kate Is Evil escrita por Mareritt, CrazySweety


Capítulo 11
Novos Alvos


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Nova dimensão fresquinha pra vcs!
Onde será q a nossa diva vai aprontar agora? Hahahaha
Boa leitura!



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Eu estava deitada na minha cama encarando a faca dimensional me perguntando de onde ela tinha vindo. Já fazia uma semana desde a minha volta, Damon ainda estava sumido, Stefan tinha acabado de convencer Elena que o que eu disse foi mentira e os dois obviamente estavam com raiva de mim pela “preocupação desnecessária pelo meu sumiço, e que da próxima vez eu tinha que avisar”. Qual era o problema deles para acharem que mandavam em mim?

Uma luz se fez na minha cabeça. Peguei papel e caneta e escrevi o seguinte:

Fui viajar pelo mundo começando pela Alemanha para começar uma Terceira Guerra Mundial.

Ass.: Kate.

Sorri deixei o bilhete em uma mesinha do lado da porta da frente. Afastei-me e rasguei o ar com a Faca.

“Surpreenda-me.” Pensei. Logo depois, entrei no portal.

Saí da fenda e olhei em volta. Eu estava no Norte da Califórnia, perto da praia. Logo a minha frente, havia um morro e, no topo dele, tinha uma casa antiga que devia ser do século XIX. Fui até a casa para observar mais de perto. Parecia um bom lugar para morar. Eu moraria nela, afinal o século XIX foi um dos mais
divertidos.

Parecia abandonada por fora. Tentei abrir a porta, mas estava trancada, então peguei um clipe de papel e mexi nele até ficar parecido com uma chave. Fui remodelando-o até eu conseguir abrir a porta. Entrei, a casa estava parcialmente arrumada, ou seja, alguma criatura morava lá. Estranhei porque não tinha cheiro de nenhuma coisa diferente, apenas de humanos.

Ouvi um barulho vindo da garagem e de um carro entrando. A porta do carro abriu e deu para ouvir duas pessoas conversando.

– Mãe, você sabe que eu não gosto de casas antigas – uma garota reclamou.

– Suze, essa casa é uma graça e reformamos ela há pouco tempo. – uma mulher revidou.

Nesse momento vi uma porta abrindo e sai correndo para o segundo andar, entrei num quarto qualquer, fui ate a janela, abri rapidamente e saltei dali para uma arvore qualquer. Sentei em um galho e olhei para o quarto para me certificar
que ninguém tinha me visto.

Tinha um cara de mais ou menos 19 anos, ele usava roupas do século XIX e era de um pálido quase cinza, mas ao mesmo tempo parecia bronzeado. Ele estava sentado em uma cadeira do lado da janela me observando. Acho que passei rápido demais pelo quarto e acabei não percebendo ele. Mas não parecia humano. Encarei mais um pouco e percebi que na verdade ele era um fantasma.

Isso explica tudo, a energia acumulada dele deve ter anulado a barreira que me impede de entrar na casa, ou seja, ele considerava que a casa era dele. Isso
não é bom.

A porta do quarto se abriu e primeiro entrou uma mulher de cabelos castanhos que devia ter uns quarenta anos e depois entrou uma garota com cabelos compridos e castanho-escuros.

A garota fez uma cara de assustada ao ver o fantasma. A mãe percebeu e perguntou se estava tudo bem. E a garota ficou uma meia hora tentando convencer a mãe que estava tudo bem. O fantasma estava encarando-a com uma cara confusa e ela fazendo o mesmo. Eles ficaram discutindo até a mãe dela chamar para o jantar. E a única coisa útil da discussão foi para saber o nome dele: Jesse. E também quando o fantasma se enfureceu e fez um mini terremoto no quarto dela.

Quando ela saiu do quarto, eu aproveitei para ir conhecer mais o fantasma. Ele tinha cabelos crespos e escuros, tinha um peitoral incrível e era alto.

– Saudações pessoa morta. – o cumprimentei.

– Você também esta morta? – Ele perguntou confuso.

– Sim.

– Você é outro fantasma?

– Não.

– O que é você?

– Uma vampira. – sorri mostrando minhas presas. – E estou morrendo de sede.

– Você não pode fazer nada contra mim, eu já estou morto. – ele riu.

– Mas as adoráveis pessoas dessa casa não estão. E eu tenho certeza que você iria adorar mais companhia. – falei andando em direção à porta.

– Não! – Ele gritou, mas não alto o bastante para alguém ouvir.

– Nossa, não precisa exagerar. Pelo menos me acompanha enquanto eu vou a outro lugar?

– Por quê? – perguntou confuso outra vez.

– Eu já não acabei de te falar? – Jesse bufou.

– Posso pelo menos saber o seu nome?

– Kate.

Saímos e fomos em direção à praia. Enquanto eu corria, ele flutuava, e percebi que ele tinha um jeito latino, espanhol. Quando chegamos à praia, olhei em volta e avistei um cara com mais ou menos dois metros. Antes de eu atacar, Jesse me segurou.

– O que você vai fazer?

– Me alimentar. – puxei de volta meu braço – Espere aqui. – Corri para atacar o cara. Cheguei nele e cravei minhas presas no pescoço dele. Demorou um pouco para acabar o seu sangue. Se Jesse estivesse vivo, ele estaria pálido.

– O que você fez? – Ele foi rapidamente ate o cadáver.

–Me alimentei. – Respondi. Aquilo não era óbvio?

– E a alma dele?

– Foi direto para o inferno. – Falei com naturalidade.

– Então você mentiu sobre eu ter companhia.

– Não necessariamente, eu poderia muito bem beber apenas um pouco de sangue deles e mata-los sem manda-los para o inferno.

– Por que para o inferno?

– Há muito tempo atrás, tipo uns cinco mil anos, eu morri e fui para o inferno. Aí eu fiz um pacto com o Diabo para eu poder viver o quanto eu quiser, mas somente se eu mandar o maior número possível de almas para lá, tanto é que se eu não me alimentar eu morro, mas eu descobri maneiras de matar pessoas indiretamente. – ele ficou parado me olhando – Alguma duvida?

– E quais seriam essas maneiras?

– Roubando bolsas de sangue do hospital ou apenas não bebendo todo o sangue da pessoa.

– Assim as pessoas morrem por falta de sangue, mas não em suas mãos. – Concluiu duvidoso.

– E não vão para o inferno.

– Elas acabam mortas de qualquer forma! – Exclamou.

– Exato! – Respondi no mesmo tom.

– Você é louca.

– Louca, não! – Exclamei. Louco é quem vive no hospício. – Maluca – sorri maliciosamente e sai correndo na direção da casa no topo do morro com Jesse logo atrás de mim. Chegamos lá em menos de cinco segundos. Entramos no quarto da garota, ela já estava dormindo.

– O que você vai fazer? – Perguntou preocupado.

– Nada, só queria te dar um susto. E por acaso você sabe se tem alguma casa por aqui onde eu possa morar?

– Não.

– Sério? Você esta morto a mais de um século e não sabe de nada do bairro? – ele revirou os olhos e me mandou embora.

Fiquei horas andando pela cidade, que não era lá muito grande, até achar uma casa que parecia bastante vazia e ficava apenas a algumas quadras de distancia da casa de Jesse.

Bati na porta e uma senhorinha de roupão e com uma xícara  de chá na mão abriu a porta com a expressão sonolenta.

– Com licença minha senhora, eu estou fazendo uma pesquisa. Você tem algum companheiro?

–Não. – ela respirou fundo. –Você não acha que esta meio tarde para fazer isso?

– Não, e você também não acha. – olhei bem fundo nos olhos dela. Ela ficou um pouco mais calma. – Você tem família ou pessoas que podem vir te visitar?

– Não.

– Se importa se eu entrar?

– Sim.

– Não, você não se importa.

– Não, eu não me importo.

Sorri satisfeita. Entrei e dei uma olhada na casa.

– Posso morar aqui por uns tempos?

– Claro. – Ela respondeu, ainda sob o efeito da persuasão.

Falei para ela dormir em outro quarto, pois eu iria dormir no principal. Ela concordou graças aos meus poderes. Eu estava exausta por ter feito tanta coisa. Deitei na cama e demorei um pouco para dormir.

No meio da noite, acordei com uma pessoa puxando meus lençóis, nos quais eu estava enrolada, o que me fez cair no chão.

– Jesse, o que você quer agora? –resmunguei, mas só depois olhei para cima e vi que não era Jesse. – Não acredito! – Levantei e fui abraçar minha velha amiga.


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Notas finais do capítulo

Quem será q é essa amiga dela? Quero teorias!!! Hahaha, brinks
O q acharam da Kate indo mexer em "A Mediadora"? O q será q ela vai aprontar agora?
Meta pro próximo: 5 reviews NESSE CAP, só pra deixar bem claro
Bjs mil e até a próxima!
CrazySweety