Kate Is Evil escrita por Mareritt, CrazySweety


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Finalmente vcs vão decobrir quem é a amiga da Kate!!!
Agradeçam à Anonimolordsithcomabacaxi, foram os 11 reviews dela (um em cada cap) que troxeram esse cap até vcs!
Por isso o cap é dedicado a ela
Boa leitura!



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– Como você veio parar aqui? – Perguntei enquanto a abraçava. – Eu estava com muita saudade, Giovanna!

– Eu também estava com saudades! – depois de tantos anos ela continuava igual: os mesmos cabelos ondulados compridos, mesmos olhos bem escuros, quase pretos. – Eu tenho tantas novidades!

– Também! Já faz quase mil anos! – dei mais um abraço nela – Como você veio parar nesta dimensão? E como me achou?

– Eu sou uma bruxa muito poderosa, esqueceu? – perguntou fingidamente ofendida.

– Como eu poderia? – Fiquei séria – Por sua culpa eu quase fui enterrada viva por um bando de vampiros purpurina! – Exclamei.

– Ah, desculpa! – ela falou sarcasticamente – Mas pelo menos você não foi quase queimada em uma fogueira no meio da praça principal, com pessoas que se diziam seus amigos te xingando e vaiando! – nós duas rimos.

– Pelo menos nós duas sobrevivemos.

– Você quer que eu tire o feitiço?

– Não, é só dessa maneira que eu fico sabendo quem realmente gosta de mim. – Nesse momento Jesse apareceu – Ah! Olá Jesse, o que o traz aqui? – Perguntei com falso interesse.

– A Suzannah foi para o colégio.

– Em que colégio ela estuda? – falei com um pingo de esperança de ter o que fazer.

– Em um colégio católico. – Ele falou desinteressado e depois de um tempinho ele se animou, percebendo minha reação.

– Droga! – Murmurei.

– Por quê? Água benta te queima? Cruzes repelem você? – Ele falou animado como se tivesse descoberto o significado do universo.

– Não. Isso tudo é bobagem! Eu só não gosto de freiras. – estremeci só de pensar naquelas mulheres assustadoras que adoram fingir que são superiores.

– Só... Isso? – ele falou baixo e depois começou a gritar e mover tudo a sua volta. – Você sempre tem os motivos mais bestas do mundo! Isso nem ao menos faz sentido!

– É eu sei. – dei um estalo de dedos e tudo ficou normal, ele até tentou mover tudo de novo e eu estalei os dedos de novo. Isso foi se repetindo até eu ficar sem paciência. – Escuta aqui, eu posso ficar aqui o dia todo, então é melhor parar! – gritei. Ele se assustou e parou.

– Como você faz isso? – ele perguntou desnorteado.

– Eu sou a vampira mais poderosa do universo. – comecei a fazer as coisas levitarem enquanto encarava minhas unhas – E estar viva a mais de cinco mil anos também ajuda. – acrescentei indiferente. Gi estalou os dedos e botou todos os moveis no lugar. – Também não precisa tirar meu barato!

– Você é inacreditável! – ela falou enquanto mexia em uma bolsinha cheia de frascos com poções.

– Olha quem fala. – retruquei cruzando os braços.

– E afinal, quem é você? – Jesse perguntou confuso para a Gi.

– Eu sou Giovanna, a primeira e única melhor amiga da Kate.

– Como isso é possível? Quero dizer, é possível ela ter amigos?

– Eu também não sei. – falei sorrindo.

– Me deixa ver se eu entendi: nessa sala tem uma vampira, uma... O que? Bruxa? Um fantasma... – Jesse olhou em volta. – E uma humana? – ele falou ao olhar para a porta. A senhora que morava comigo estava na porta com dois copos em uma bandeja, eu meio que a fiz minha escrava. Um dos copos tinha sangue das bolsas que eu roubei do hospital lá da minha dimensão e que eu trouxe para cá e no outro tinha suco de laranja para a Gi.

– Obrigada. – agradeci pegando os copos e dando um para a bruxa, dando um longo gole no meu em seguida. – Você poderia me trazer uma garrafa de vodca, por favor. – ela assentiu e foi para a cozinha que nem um zumbi.

– O que você fez? – Jesse perguntou horrorizado.

– Falei para ela pegar uma coisa para mim na cozinha.

– Vampiros podem controlar humanos mentalmente. – Gi falou dando tapinhas em suas costas para consola-lo. Ele até parecia um pouco arrependido de estar ali.

Até que é bem fácil controlar humanos, é só olhar bem fundo em seus olhos e falar ou pensar o que você quer que eles façam (mandar mentalmente requer um pouco mais de esforço), mas para mim é tão fácil que eu até faço isso sem querer às vezes. Infelizmente não da para usar essa técnica com fantasmas – o que me deixa muito triste. Afinal, eles não têm corpos e muito menos mentes para se controlar.

– Quem quer ir à praia? – Gi perguntou de repente. – Ah é! – ela se virou para mim - Você não gosta de sol.

– Odeio.

– Você ao menos queima no sol? – Jesse disse esperançoso.

– Não. – Tirei de dentro de minha blusa o meu colar de Lápis Lázuli e o mostrei. – Isso me impede de queimar. – ele se aproximou ficando apenas centímetros de mim.

– Então você não se importa se eu fizer... – ele falou baixinho se aproximando mais e mais e eu indo mais para traz chegando perto de uma janela. – Isso! – ele arrancou meu colar e me empurrando pela janela me deixando exposta ao sol.

Caí na grama do quintal e o sol na minha pele era quente, muito quente, mas nada que pudesse me matar. Dei uma risada que soou meio maníaca e subi até o quarto de volta.

– Você acha que eu sou idiota? – peguei meu colar de volta e cheguei bem pertinho dele. – Você esqueceu-se do resto.

– Que resto?

– Não vou contar.

– Brincos? – ele apontou para os meus brincos com grandes pedras de Lápis Lázuli e ergueu uma sobrancelha.

– É, mas tem outros. E, se tentar arrancar outra vez, eu vou quebrar
cada membro do seu corpo. – ele deu um passo para traz e depois desapareceu.

Durante a tarde fiquei passeando pelo shopping, já que a Gi foi se divertir na praia.

“Nossa, que gata!” ouvi um pensamento de um garoto alto e meio sonolento, mas bonito. Não lindo, só bonito. Andei até ele, dei uma jogada de cabelo, passei reto e entrei em uma loja de inutilidades.

Sai da loja tonta, ela estava cheia de gente até a boca, eu não deveria estar com tanta sede, eu tinha acabado de me alimentar. Olhei para trás e vi a razão. Era um fantasma que estava me atacando. Aturei-a até eu chegar aos fundos do shopping.

– O que você está fazendo?! – me virei para o fantasma, era uma mulher um pouco mais alta que eu, cabelos curtos e ruivos, pele clara com o rosto cheio de sardas.

– Você matou meu marido! – ela tentou puxar meu cabelo. Segurei a mão dela.

– Eu já matei muita gente, você poderia ser mais especifica? – pedi com mais educação do que ela estava merecendo.

– Foi o cara da praia.

– Você já estava morta quando eu o matei?

– Morta.

– Então do que importa seu marido vivo ou morto, já que, na verdade, ele nem era mais seu marido? Até onde eu sei é “até que a morte os separe”.

– Já chega! – ela gritou e partiu para me atacar. Perdi a paciência e
resolvi exorcizá-la. Comecei a falar umas palavras em latim. Um buraco surgiu em cima dela e a sugou, fechando lentamente depois que a criatura estava lá dentro.

– Terceira porta à esquerda, lá você vai encontrar seu marido. – falei enquanto ela tentava evitar entrar no buraco. Depois disso ela correu para dentro do corredor, terceira porta à esquerda para ser específica.

Quando eu estava saindo dos fundos do shopping, eu fui surpreendida por uma humana. E não era qualquer humana, era ninguém menos que a Suzannah.


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Notas finais do capítulo

Shiii, q será q a Suze quer com a Kate? Queremos teorias!!! Hahahaha
O q acharam da Gi? Vcs esperavam q ela fosse a bruxa q amaldiçoou a Kate?
Próximo cap com 6 reviews nesse, metade do número de leitores q aparece!!!
Enfim, bjs mil e até!
CrazySweety