A Filha de Severo Snape 2 escrita por Dessa Matos


Capítulo 4
Capítulo 4 - A armadilha




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Capitulo 4 - A armadilha

Samy PDV

- Ah! Fredinho! Não seja mal! Por favor, me leva lá! - eu estava quase implorando ao Fred que me levasse a Hogsmead.

Eu queria já ter 17 anos e saber aparatar para poder ir a Hogsmead saber o que o... Meu pai queria comigo.

- Samy, primeiro, me diz o que você quer fazer em Hogsmead. - ele falou sério. Fred Weasley sério é algo que não se vê todo dia, e acho que isso não é algo bom.

- Ah! Não Fred! Eu não posso falar! - falei cruzando os braços. Eu queria falar para ele, mas não podia.

O Fredinho não falou nada, e quando eu digo nada... É NADA mesmo! Ele nem insistiu para que eu contasse, mas também não falou que me levava a Hogsmead.

- AH! TUDO BEM EU FALO! - Exclamei, (quase gritei) atraindo sua atenção. Falei a ele sobre a carta, e quando terminei de contar, sua expressão foi de apenas séria, para indignada e ele falou:

- Eu... Eu não acredito nisso Samy! Como... Como você ainda confia nele? Depois de tudo que ele fez! Caso você tenha se esquecido, o meu irmão estar sem uma orelha é culpa dele! Como você ainda consegue confiar nele? - Vi credulidade estampada em seu rosto e me encolhi no lugar em que eu estava. - Agora só o que falta, é você falar que acredita que Voldemort e o Malfoy tem motivos para serem ruins. - falou asperamente.

- Eu... Eu sei que não posso confiar nele depois de tudo o que aconteceu, de tudo que ele fez. - solucei. - Mas, ele é o meu pai e eu o amo, e tenho a esperança de que tudo seja apenas um pesadelo. Ainda espero acordar, nem que seja no horrível orfanato que eu cresci, e dizer para mim mesma: Calma Samy, foi apenas um pesadelo, está tudo bem. - dei um demorado soluço. - Você não sabe o quanto foi doloroso pra mim ver a morte de Dumbledore e não poder fazer nada, e ainda por cima, ver que o meu próprio pai foi quem causou a morte dele. Ver o Jorge sem uma orelha, e mais uma vez, por causa do meu pai. - dei uma pausa e puxei o ar com força. - Eu sei que sou uma tola por ainda confiar nele, mas não consigo fazer nada contra isso.

Apoiei-me a parede mais próxima, eu não estava agüentando ficar em pé sozinha, e várias lembranças me atingiam com força. Algumas eu até não fazia idéia do que eram, e quando haviam ocorrido, isso se tiverem ocorrido...

“ - Oi! - eu (?) falei sorridente pulando na frente de um garoto moreno que lia um livro de capa preta e estranha, sentado a beira do lago da Lula, em um canto afastado e longe de todos.

- Eu estou ocupado, Sam! - ele falou entediado.

- Ah! Você continua lendo esse livro chato? Ah! Para com isso! Está um dia lindo e você fica aqui só com esse livrinho? - perguntou, ou melhor, perguntei (?) incrédula.

- Sim. E você está me atrapalhando. - respondeu secamente.

- Ah! Não senhor! Eu só saio daqui depois que eu conseguir pelo menos te fazer dar um sorriso. - falou (falei?) sorrindo marota.

- Então parece que não vou conseguir tirar você daqui nunca. - falou dando um suspiro cansado.

- Ok, agora eu vou ter que apelar. - falei sorrindo e comecei a fazer cócegas no garoto.

- Sam, para! Sam! SAMANTHA! - ele falava entre risadas.

Vê-lo quase rolar de tanto rir, me fez começar a gargalhar e falar:

- Eu sou demais, viu? Agora já posso ir embora. Tchau! - tentei sair de fininho, mas o garoto puxou o meu braço fazendo com que eu caísse em cima dele. Nossos rostos ficaram a pouquíssimos centímetros, ou melhor, a milímetros, fechei os olhos vagarosamente, e...”

  “- Samantha, eu queria que você soubesse que eu nunca quis te abandonar... – começou a falar olhando em meus olhos, mas o interrompi.

  - Então por que me abandonou? – perguntei sussurrando com os olhos cheios de lágrimas.

  Ele me abraçou e falou:

  - Por favor, não chore filha. Eu fiz isso para protegê-la. Eu não queria que você corresse perigo, eu não queria que algo ruim lhe acontecesse. Eu só       queria vê-la segura, achei que fosse melhor para você viver naquele orfanato trouxa, achei que lá estaria salva.

  - A única coisa que preciso para ficar bem, é tê-lo ao meu lado... Papai. – falei e ele me abraçou com mais força.

  - Eu vou sempre estar ao seu lado. – sussurrou em meu ouvido enquanto afagava meus cabelos.”

“Senti alguém me puxando para uma sala vazia e trancando a porta e quando eu ia gritar a pessoa colou seus lábios nos meus. Era o... Malfoy!? Sua língua pediu passagem e mesmo sabendo que seria errado, eu cedi. Ele me beijava suavemente, e naquele momento eu esqueci de tudo e todos.

- Por favor, me perdoe. Um dia você vai entender por que eu fiz tudo aquilo. – ele falou quando parou de me beijar.

- Mas... – tentei falar, mas ele não deixou.

- Eu não tenho tempo pra explicações. Preciso ir agora. Eu só queria me despedir. – seu tom de voz era baixo e suave. – Eu te amo Samy. Só não se esqueça disso. – ele pediu sussurrando, me deu um selinho demorado e saiu antes que eu respondesse.

- Eu também te amo. – falei mesmo sabendo que ele não ouviria. Vi ele se virar ao longe, apontar a varinha na minha direção e murmurar um feitiço. E única coisa que conseguisse pensar antes que a escuridão me dominasse, foi:

“Seja feliz Draco.”

“- Fred! Por favor me perdoa! Eu não queria te magoar nem nada do tipo... Você é um grande amigo, e não quero perder sua amizade. - eu não agüentei e comecei a chorar. Sentei ainda encostada na árvore e ‘abracei’ meus joelhos.

Senti braços me envolverem e levantei a cabeça lentamente, o Fred me olhava com doçura (?), não parecia estar com raiva, apesar de seus olhos demonstrarem um pouco de mágoa.

- Tudo bem Samy, tudo bem. Eu... Eu tenho uma parcela de culpa pelos chifres que ganhei... Eu sabia, sei, que você ainda gosta dele, e mesmo assim fui atrás de você... Eu sei que não sou bom o suficiente pra você, não sou como o Malfoy. - ele começou a falar tristemente, mas o interrompi:

- Fred! Para com isso! Você é lindo, fofo, e engraçado, o sonho de muitas garotas por ai. - Pra mim bastava ser o seu sonho. - ele abaixou a cabeça.”

“- O que foi? - perguntei ao moreno que me olhava bobo.

- Nada, só que... Você é demais sabia? - ele perguntou.

- Ah! É claro que eu sei! Por que você acha que eu falo isso o tempo todo? Pra exercitar as cordas vocais? - brincou.

- Quanta modéstia! - ele riu levemente.

- Bem, na verdade, eu acho que não sou demais. - suspirei tristemente.

- Como não? Você é perfeita. - falou.

- Não! Eu não sou perfeita. Ninguém é perfeito moreninho, e se eu fosse perfeita, teria conseguido tirar essa idéia maluca da sua cabeça, e você não teria ido atrás do Slughorn. - falei o deixando sem palavras.”

Algumas daquelas ‘lembranças’ (?) eu me lembrava, mas havia duas que eu não fazia idéia do que eram! Quem era aquele garoto? O que ele fazia nas minhas memórias? Ou melhor, de quem eram aquelas memórias? Por que minhas não podem ser, é impossível!

- Samy, você está bem? Me desculpa Samy. Fala comigo! Por favor! Eu... Eu te levo a Hogsmead, faço o que você quiser, mas fala comigo - Fred começou a falar e a me sacudir preocupado. Abri a boca para responder, mas não saia som algum.

- Eu... Estou bem. - consegui responder após alguns minutos.

- O que aconteceu? Você está mesmo bem? Você estava pálida Sam, e seus olhos estavam fora de foco. - ele começou a falar sem parar.

- Eu estou bem Fred, não se preocupe. - falei puxando o ar pesadamente. - E se você não quer me levar a Hogsmead, tudo bem. Eu consigo outro modo de ir.

- Tudo bem Sam, eu te levo. - ele falou se dando por vencido.

Sorri levemente.

[...]

Ótimo, eu já estou atrás do Cabeça de Javali e o Fred está escondido, mas nem sinal do meu pai.

O pressentimento ruim que eu tive quando estávamos na casa dos Dursley´s, e quando recebi a carta do meu pai...

Ouvi um barulho estranho e instintivamente me virei dando de cara com um monte de comensais. Oh meu Merlin! É uma armadilha!


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Notas finais do capítulo

Heeey peoples!
Como vão meus leitores lindos e seduzentes? (não,eunãoestoupuxandoosaco...talvezsóumpouquinho)
Eu vou bem, pelo menos até vocs perceberem q eu estou viva, tenho a impressão q isso vai mudar logo =/, obrigada por perguntarem -q :D
Não me matem, ok? Sem Dessa, sem fic!
Vamos as desculp...explicações!
1º- Eu sou muito enrolada (acho que nem deu pra vocês notarem não é? kkk')
2º- Essa temporada ta sendo dificil pra mim escrever, pq eu estou fazendo uma mistura doida com o livro e o filme HP7, mas eu não estou com paciência nem tempo pra ler o livro HP7, não me perguntem por que, e ainda não assisti HP7 parte2 pq onde eu moro não tem cinema e eu não acho o dvd com imagem e aúdio bons --'
3º- A inspiração fugiu, tenho poucos caps escritos, contando com esse, a temporada só ta com 6 caps e meio.
4º- Eu estou no 9º ano e minha escola ficou de greve por 2 meses, as aulas voltaram agora e tão correndo com o tempo, entramos no 3º bimestre semana passada =/ e ainda por cima, no fim do ano tem prova do governo... =/
5º- Assim q eu souber qual é o 5º motivo, eu falo xD
6º- Quando meu irmão me deixa mexer no pc a net ta horrivel
7º- Não me perguntem pq eu não coloquei o 6º motivo no lugar do 5º, eu sou estranha '-'

Agora já podem me apedrejar e é claro mandem meus lindos reviews :)
Ah! Eu estou muito triste pessoinhas, tem quase 40 pessoas acompanhando a estória, e só 40 reviews nos três caps juntos :/
Reviews motivam bastante a qualquer autor(a), então mesmo se for pra fazer alguma critica (construtiva, ok?) mandem reviews, please!
E eu acho q as notas finais ficaram maiores que o cap. k' Mas, ta valendo!

Big Beijos e até o próximo cap. ;*
ps: Eu já abandonei muitas fics, mas essa eu não vou, podem ficar tranquilos, é a fic que eu mais gostei de escrever e não vou deixa-la, pelo menos até terminar as 5 temporadas (duas delas com o filhotes da Samy *-*)

ps²: Já eentei postar esse cap. um zilhão de vezes, a net cai o tempo todo, graças a Deus eu salvei as notas finais '-'