A Filha de Severo Snape 2 escrita por Dessa Matos


Capítulo 3
Capítulo 3 - Pressentimentos ruins e A carta.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/126373/chapter/3

Capitulo 3 - Pressentimentos ruins e A carta.

Samy PDV

Minutos depois da minha mãe, e... A família dela, terem ido embora, o pessoal da ordem apareceu, e o plano para levar o meu priminho para a Toca em segurança (ou pelo menos 1 por cento de segurança) era bem “simples”.

Hermione, Rony, Fred, Jorge, Fleur, e um tal de Mundungus Fletcher tomaram uma poção Políssuco e logo vi vários Harry´s... Oh! Não! Sete Potter´s? É o fim do mundo!

- Ou eu estou vendo dobrado, ou a poção funcionou! - falei fazendo os com senso de humor (os jovens, fora a Mione) rirem.

- Eu acho que funcionou. Estou parecido com o Harry. E isso quer dizer que...

- Sim, Fredinho. Sinto lhe informar, mas você está horroroso. - falei com falso pesar.

- HEY! - Harry protestou.

- Oh! Desculpe priminho mais lindo da Samy! - apertei as bochechas do Harry.

- Até onde eu sei, eu sou seu único primo. - ele falou se desvencilhando das minhas mãos.

- Poxa Harry! Para com isso! Você mesmo se tira. Se você não falasse isso ninguém nem tinha percebido. - ‘briguei’ com o meu priminho. Todos riram da cara que o Harry fez.

- Deixem de gracinha e vamos logo. - O olho tonto falou sério como sempre. Não é por nada não, mas esse cara me assusta com esse olho de vidro e essa perna de pau.

Fui com o Fred e o meu sogrinho, eu estava com um pressentimento ruim, mas não deixei ele me abalar.

Alguns comensais nos atacaram no caminho, mas conseguimos chegar bem A Toca, e eu estava bastante preocupada com os outros.

Harry, Hagrid, Jorge, Remo, Hermione e Kinsgley já tinham chegado, e estavam todos bem com exceção do Jorge... Oh meu Merlin! O Jorge tinha perdido uma orelha. Senti uma pena enorme dos Weasley´s que pareciam sofrer muito o vendo naquele estado. E havia sido trabalho do meu pai, que eu achava ter mudado...

Mas, Jorge por outro estava fazendo piada.

- Olha Samy, já tem um modo mais fácil de saber quem é quem. O que é realmente uma pena... Bem que você podia me confundir com o Fred pelo menos uma vez... Seria... Interessante. - Ele brincou. Ri levemente.

- Você não presta mesmo hein Jorgito?! Como pode fazer piada numa hora dessas? - falei me aproximando e lhe dei um leve tapa no braço.

- Você fala como se não fosse do mesmo jeito. - ele riu.

- Isso é culpa sua e do Fred que são péssimas influências. Eu sempre fui muito comportada, praticamente uma santa. - falei cruzando os braços e fingindo emburramento.

- É piada! Todos já podem rir! - o Jorge falou rindo... Nada! - Ah! Qual é gente? Eu ainda to vivo! E tenho certeza que os outros vão chegar já já. - ele falou.

- Ah! E eu que tava pensando em arrumar um emprego pra animar as pessoas em velórios... Acho que não vai dar certo. Se nem desses ai eu consigo tirar um sorrisinho sequer. - ‘resmunguei’.

Apesar de estar brincando e rindo, eu estava tensa e preocupada como os outros. Logo Rony, Tonks, Gui e Fleur chegaram, mas Gui trouxe uma noticia horrível... O tal de Mundungo era um traíra, ele havia se juntando aos comensais, e Moody estava morto.

 – Você-Sabe-Quem agiu exatamente da forma que Olho-Tonto esperava. Olho-Tonto disse que Você-Sabe-Quem esperaria que o verdadeiro Harry fosse conduzido pelos aurores mais experientes, mais duros. Escolheu Olho-Tonto primeiro, e quando Mundungo fugiu, foi atrás de Kingsley. - Tonks falou soluçando.

 – Sim, tudo bem. Mas isso non explica como eles sabiam que levarríamos Arry esta noite. Alguém deve ter sido pouco cuidadoso. Alguém deixou a data escapar... É a unique explicacion parra eles saberrem nosso plano. - Fleur falou naquele sotaque francês que sinceramente me dava nos nervos, não sei por que, mas me dava nos nervos.

– Não – Harry falou alto, sua voz parecia ter sido ampliada, e todos o olharam. – Digo... Se alguém cometeu um engano e deixou algo escapar, sei que não fez isso de propósito. Não foi culpa da pessoa. Precisamos confiar uns nos outros. Confio em todos vocês, não creio que ninguém nesta sala fosse capaz de me entregar a Voldemort.

Um silêncio bastante incomodo pairou no ar, e todos ainda olhavam para o meu priminho que corou levemente.

– Muito bem dito, Harry – concordou Fred der repente.

– É, é isso aí! – Jorge apoiou.

– Acha que sou tolo? – Harry perguntou olhando para o Remus.

– Não. Acho que você é como Tiago, que teria achado a maior das desonras desconfiar dos amigos. - Remus o respondeu.

Não sei se Harry se parecer muito com o pai é algo bom ou ruim. Eu já sofri muito por confiar demais nos outros.

Me senti muito mal. Talvez se eu não fosse tão boba e ingênua, as coisas fossem diferentes.

Remus e Gui saíram para procurar pelo corpo do Moody e o Harry ainda fala:

– Também preciso ir. – disse Harry.

– Não seja bobo, Harry. Do que está falando? - a Sra. Weasley perguntou.

– Não posso ficar aqui. Estarão todos em perigo enquanto eu permanecer aqui. Não quero... - Harry falava com a mão na testa, acho que sua cicatriz estava doendo...

Não! Ele colocou a mão na testa por que estava tentando fazer telepatia!

Podia ser ta? Ou não...

Vou te ignorar, é melhor...

Ah! Ta! Você ficou foi sem resposta!

Até parece!

Ah! Chega! Eu tenho mais o que fazer e pensar, não posso perder meu tempo com você consciência.

Harry deu uma desculpa esfarrapada de que precisava de ar fresco e foi para o Jardim. Minutos depois Rony e Hermione pediram licença e foram atrás dele, fiz o mesmo, mas fiquei escondida atrás de uma árvore e consegui ouvir algumas partes da conversa...

– Você está bem? - Hermione perguntou ao Harry. - Você parece péssimo. - falou quando estava perto o bastante dele.

 – Bem, provavelmente estou com uma aparência melhor que a do Olivaras... - Harry falou com um ar cansado e começou a falar o que tinha visto. Voldemort estava torturando Olivaras, algo sobre uma possível falsa informação (?) Olivaras havia dito que Voldemort podia usar a varinha de outra pessoa que o problema seria resolvido, ou algo do tipo, não consigo entender nada.

Continuei ouvindo atentamente a conversa...

– Mas isso devia ter parado! Sua cicatriz... Não devia fazer mais isso! Você não deve deixar a conexão se abrir de novo... Dumbledore queria que você fechasse a mente! – Hermione falou o repreendendo. - Harry, ele está tomando o Ministério, os jornais e metade do mundo dos bruxos! Não o deixe tomar sua mente também! - ela continuou com o sermão.

A sensação ruim voltou, e algo me disse para me afastar dali, sai sem que eles percebessem que eu estava espionando e ainda entre as arvores fui para um canto mais afastado do Jardim.

Encostei-me em uma arvore, e expirei fundo, senti um aperto no peito, e comecei a sentir falta de ar. Uma coruja pousou no meu ombro me fazendo sobressaltar, a coruja se assustou quando me assustei (?), e deixou uma carta cair do bico e rapidamente levantou vôo. Vi a carta cair como se tudo estivesse em câmera lenta. E me abaixei para pega-la meio hesitante.

Entrei n´A Toca com a carta nas mãos sem coragem alguma para abri-la. Não entendo como fui parar na Grifinória, ela é casa dos corajosos, destemidos, e eu não consigo abrir uma mera carta, não tenho coragem para isso, e não entendo o porquê.

- Samy, está tudo bem? - Gina perguntou ao me ver olhar ao mesmo tempo, curiosa e angustiada para o pequeno envelope em minhas mãos.

Eu queria saber o que continha dentro daquele envelope, mas sentia uma angustia quando pensava em abri-lo, algo me dizia que eu não deveria abri-lo, que o correto seria jogá-lo fora, mas eu não conseguia ouvir o lado que dizia aquilo, eu não estava ouvindo o meu lado sensato.

“Para: Samantha Snape” era a única coisa escrita do lado de fora do envelope, e estava em escrito em uma caligrafia fina que eu já tinha visto antes, só não sabia dizer aonde. Talvez pelo fato de eu não me lembrar do que havia acontecido na minha vida dos meus 11 aos 14 anos. Era como se alguém tivesse apagado uma parte das minhas lembranças, do meu ser.

- Está tudo, tudo bem Gi! - respondi com a voz falha. Eu estava em um dilema, abrir ou não aquela carta.

- Tem certeza? - ela insistiu.

- Sim. - respondi no que não passou de um sussurro, ainda sem tirar os olhos do envelope. - Eu-eu acho que vou para o quarto, não estou me sentindo muito bem. - menti.

- Eu vou com você caso precise de alguma coisa... - ela começou a falar, mas a interrompi.

- Não! Tudo bem é só um mal estar, eu tenho certeza que daqui a pouco eu vou estar bem. - falei rapidamente, eu precisa ficar sozinha.

- Ah! Tudo bem. - ela falou, e levantei os olhos a tempo de ver seu olhar cair sob a carta em minhas mãos.

- O que...? -

- Eu vou para o quarto logo. - falei apressadamente e passei por ela como um tufão.

Quando cheguei ao quarto me sentei na cama voltei a olhar a carta que estava nas minhas mãos, e não agüentando mais de curiosidade, respirei fundo para tomar coragem e abri o envelope...

Samantha, precisamos conversar.

         Encontre-me em Hogsmead, atrás do Cabeça de Javali e não fale nada para os seus amiguinhos.

Ass: Severo Tobias Snape, seu pai.

  Não consegui entender, não tinha nada demais escrito naquela carta tinha? Por que eu estava tão nervosa, e não conseguia abri-la? Por que eu ainda estou nervosa? E como eu vou conseguir chegar ao Cabeça de Javali?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Heey pessoinhas! :D

Peço um zilhão de desculpas pela demora...
Mas eu estava meio sem tempo, e sem saco pra vir aqui no nyah com a minha net q mais lenta q uma tartaruga --'

Espero que não tenham me abandonado!
E peço sinceramente que falem o que estão achando da fic, se está muito chata... O que precisa ser melhorado, e tals...
E eu tenho uns caps. já digitados, dependendo dos reviewszinho posso até pensar em postar no fim de semana... :D
Vou tentar responder os reviews...

Big Beijos ;*