The Past Always Comes Back escrita por Lininhasilva


Capítulo 5
Capítulo 5




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PV Edward

         - Então quer dizer que além de ler mentes você também pode controlar os outros? – perguntou Emmett curioso e nem um pouco preocupado.

         - Sim – respondi desconfortável.

         - Isso explicaria sua posição perante os outros – refletiu Carlisle.

         - Como sabe disso? – indagou minha mãe.

         - Na época em que vivi com os Volturi, Aro explicou que cada membro da guarda era classificado de acordo com sua importância. Ele utilizava a cor dos mantos que eles usam para distinguir uns dos outros. Quanto mais escuro for mais importante você é. Pelo que me lembro o preto puro era reservado aos três lideres.

         Foi Gabrielle que resolveu explicar:

- Aro escolhe cuidadosamente os vampiros com os dons mais perigosos, sejam eles ofensivos ou defensivos, para fazer parte da guarda. Os Volturi só estão no poder por tanto tempo porque ele se cerca dos melhores, por assim dizer. Agora imaginem se houvesse alguém capaz de virar todos esses vampiros dotados contra eles mesmos?

         - Edward pode – concluiu Alice.

         - Exatamente. Somente os gêmeos Jane e Alec, que são capazes de provocar dor e de incapacitar outros vampiros, causariam um grande estrago e Aro sabe disso. Então ele trata Edward como igual para evitar qualquer problema.

         - Tremendo puxa saco – comentou Emmett.

         - Concordo plenamente com você – eu disse.

         - E devo confessar uma coisa – revirei os olhos já sabendo o que Gabrielle iria dizer – Eu não deixo ele – apontou para mim – muito tempo perto de Aro porque tenho medo que acabe ficando louco também como todos os outros – fingiu estremecer no fim.

         Todos riram deixando o clima mais leve.

         - Vejo que vocês são exceções – comentou maternalmente Esme.

         - Estamos com os Volturi por pura conveniência. Ao contrário dos outros não estamos em busca de poder – confirmei – Somos uma família de apenas dois membros.

         - Não precisa ser assim – vi na mente de minha mãe sua verdadeira intenção ao dizer isso.

         Os outros também notaram e concordavam com ela.

         - Ficaríamos felizes em recebê-los – falou Carlisle como o patriarca da família Cullen.

         Eu e Gabrielle olhamos um para o outro.

         - Agradecemos o convite – disse a eles – E adoraríamos nos juntar a vocês. Mas no momento temos deveres a cumprir com os Volturi e só depois de resolvê-los estaremos livres para partir.

         Eles pareceram se lembrar de algo.

         - Vocês ainda não disseram o porquê de terem vindo para Forks – constatou Bella.

         - Teria algo a ver com os ataques em Seattle? – perguntou Jasper.

         - Sim. Os Volturi não sabem quem é o responsável pelos recém-criados. Temos que descobrir quem é e o puni-lo – respondeu Gabrielle.

         - Pela esteira de destruição que estão causando na cidade deve ser um número bem grande – comentou Alice pensativa. Tentando ver o futuro.

         - Acreditamos que sim – eu disse – Estão sendo transformados e jogados nas ruas sem qualquer tipo de instrução. Vão acabar revelando o nosso segredo.

         - Não permitiremos isso – afirmou Gabrielle.

         - Pretendem matar a todos? – perguntou Rosalie que até então permanecia em silêncio.

         - Sim – respondeu ela.

- Não haveria outro modo de resolver isso? – Carlisle pensava que se os ensinássemos eles não seriam mais problema.

- Os Volturi não dão uma segunda chance – repeti o que ouvi durante quase duzentos anos – Eles terão que pagar pela transgressão das regras.

Eles absorveram minhas palavras.

- Porque Aro não mandou mais guardas? Mesmo vampiros experientes teriam problemas com um número tão grande – comentou Emmett.

- Devido ao meu dom Aro iria mandar somente Gabrielle e eu já que somos um pacote só – sorri pra ela ao dizer isso – Mas reconsiderou a idéia e mandou Félix e Dimitri como nossos guarda-costas por precaução.

- Desnecessariamente. Os recém-criados irão matar uns aos outros sem que tenhamos que nos esforçar – falou naturalmente Gabrielle.

Os Cullen’s estavam acostumados a respeitar a vida seja ela humana ou não e ficaram desconfortáveis com o comentário. Ela percebeu isso.

- Desculpem-me pelo modo que falei – começou ela – Mas é que essas coisas acontecem mais freqüentemente do que parece e por mais desagradável que seja nós acabamos nos acostumando com isso.

         - Entendemos o seu lado. Não estamos a julgando – afirmou Jasper avaliando as emoções de todos os presentes.      

         Sentimos cheiro de outros vampiros na área. Eu e Gabrielle o reconhecemos e fomos ao encontro dos dois sendo seguidos pelos outros. Dimitri e Felix nos esperavam.

         - Eu disse que os chamaria caso necessário – fui direto ao ponto.

         - Sabe mos disso, mas o assunto é importante – disse Dimitri.

         - O que seria? – perguntou Gabrielle. Eu já sabia a resposta.

         - Encontramos rastros dos recém-criados – respondeu Félix.


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