The Story Of a Fighter Girl: The Secret escrita por Mona


Capítulo 4
A Aluna Nova


Notas iniciais do capítulo

capitulo importante ninguém lê mesmo todos me odeiam buááá ///não\



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De volta as aulas, depois do incrível e longo feriado do Natal e Ano Novo. Sem falar do meu aniversário que tive que passar com Rupert, já que minha nova tutora estava viajando a trabalho. Eu até que estava bem feliz com meu presente. Eu não podia usar nas lutas depois da aula, já que era proibido, mas as luvas de boxe eram muito bonitas. Rupert estava com seu humor amargo, como sempre. Ele ficou morrendo de raiva porque eu gostei do presente e não levei como um insulto. Ele não está falando muito comigo por causa disso...apesar de eu achar que é infantilidade.

Exatamente uma semana depois de eu ter prometido para Livvie que nunca mais pisaria na cabeça dos novatos, uma coisa meio que “impressionante” aconteceu na escola.

O nome dela é Kathryn Champoudry, mas todos a chamam de Kathy. Bom, eu não sei isso porque eu fui conversar com ela e dar as boas vindas. Eu sei disso porque a escola inteira só fala nisso. Estou ficando realmente irritada com essa menina, e eu sei que Lucy também. Nunca fazem tanto escarcéu quando entra uma pessoa, digamos assim, normal.

Kathryn Champoudry é a perfeição em pessoa, segundo os meninos recentemente enfeitiçados por seus olhinhos verdes. Na verdade eles são tão verdes, e tão claros, mas tão verdes e tão claros, que chegam a ser azuis. Eu não sei como isso é possível, mas parece que é. E eu vou dizer uma coisa: ela não é loura. Pois é, todos acham que a perfeição em pessoa é loura de olhos azuis. Mas estão errados.

A perfeição em pessoa tem olhos verdes e extremamente claros, cabelos castanhos perfeitamente ondulados até o meio de suas costas, uma franja perfeitamente caída sobre metade de seu olho direito perfeito com cílios perfeitamente enormes. Ela também tem um rosto perfeitamente simétrico, uma cor perfeitamente rosada, uma bochecha perfeitamente cheia, uma boca perfeitamente em seu sorriso perfeito com sua cor vermelha perfeita. E seu corpo tem ondas perfeitas, também. Esqueci que o perfeito sobrenome dela é francês, porque os pais perfeitos dela estavam de férias na perfeita França quando ela nasceu perfeitamente, além do pai dela ser de lá, então ela tem dupla nacionalidade perfeita. Chique, não?

Mas eu não estou com inveja dela, eu nem vi a menina direito ainda. Só de longe, umas duas vezes. Quem a descreveu dessa forma para mim foi Miguel, que ficou meio pasmo com a perfeita Kathy. Lucy está se remoendo de raiva dessa garota. Ela entrou há pouco tempo na escola e já tem meninos colocando suas almas nos papéis em forma de poemas profundos por causa dos olhos extremamente claros (e perfeitos) dela.

Eu estou realmente interessada nessa menina. Quer dizer, se ela deixou tantos meninos dessa escola suspirando, ela realmente passou por cima de Lucy. E, se ela realmente passou por cima da loura irritante, ela vai ser uma boa amiga.

Voltando à minha história, antes de ser abalada pela perfeição da perfeita senhorita Champoudry, eu estava lá. Lá no meu quarto. Eu estava no meu quarto, estudando para a prova de química que vai ser na próxima semana e agora eu tenho uma tutora para me mandar estudar, quando Livvie bate na porta falando algo ininteligível. Eu apenas me levanto e vou até a porta quando ouço uma risada baixa, mas não é a risada de Livvie. É uma risadinha baixa e delicada, com uma voz suave e afinada de mais.

Eu abri a porta e vi uma menina muito bonita na minha frente, e não era Lucy. A garota virou para mim e deu um sorriso com seus dentes alinhados e brancos, enquanto estende a mão e fala com aquela voz de anjinho:

-Muito prazer, você deve ser a Srta. Monroul. Eu sou Kathryn Champoudry. -a pronúncia do sobrenome dela em francês era perfeita.- Livvie me trouxe aqui, como pode ver.

Mas é claro que sim...senhorita perfeitinha...

Pensei comigo mesma, enquanto tentava dar um sorriso decente e apertava a mão macia e delicada de Kathy com minha masculinizada.

-Não precisa me chamar de Srta. Monroul. É só Sophie.

Ela fez que sim com a cabeça. Livvie entrou, dando um rápido “Oi” para mim. Então, teve que convidar a francesa para entrar no quarto, porque ela é boa de mais pra entrar sem convite em quarto de plebeu. Ela ainda olhou para mim e Livvie, sorrindo, e disse: “Com licença.” na hora de entrar. Ta bom, aquilo foi irritante.

Livvie fechou a porta e sentou na cama dela junto com Kathy. Eu sentei na minha mesmo e apenas fiquei me segurando para não pegar o presente de Rupert e usar ali mesmo, na cara perfeita da francesinha. Nossa conversa foi, basicamente, sobre a vida dela. Que, por acaso, é perfeita.

-Eu nasci na França, sabe? É que meus pais estavam em Paris, visitando minha avó paterna, já que meu pai é francês, e minha mãe acabou fazendo o parto lá mesmo. –ela deu uma risadinha simpática enquanto eu a olhava um pouco enojada- Depois que eu voltei para Londres, -ótimo, era o que esse internato precisava, mais um londrino- meus pais conseguiram minha segunda nacionalidade. Então, vocês estão na frente de uma francesa legalizada!

Ela riu muito dessa vez, mas ainda com seu charme francês. Eu olhei para a Livvie, enquanto ela ria, e vi que estava com um sorrisinho falso no rosto. Eu já não estava com mais paciência, então estava com um rosto sério e meio sem-graça.

Lembra quando eu falei que, como ela derrotou a loura irritante, nós poderíamos ser grandes amigas? Eu estava totalmente errada. Kathy é mais irritante que Lucy. Muito mais irritante e metida. Muito mais.

Apesar de ela ser muito chata, Kathy é uma presença muito forte também. Todo o tempo em que ela esteve no nosso quarto, ela fazia alguma coisa que deixava o clima bom. Parecia que estávamos todos numa grande festa. É estranho. Talvez seja o jeito que ela conversa e envolve a gente. Ou ela é uma feiticeira mesmo e minha teoria estava certa.

Depois de, mais ou menos, meia hora conversando e tomando chá, Kathy começou a bocejar.

-Bom, eu acho que eu deveria ir. Já está bem tarde.

-Que isso Kathy, pode ficar o quanto você quiser.

Livvie não queria que ela fosse embora, já que ela viu que a menina é gentil e meiga, igual a ela. Mas eu queria. Estava morrendo de sono por causa da luta de hoje.

-Não, não. Já está muito tarde. E quando eu começo a bocejar, é melhor ir dormir, não?

Então ela deu uma risadinha e se despediram. Ela deu um beijinho na bochecha de Livvie, e eu não esperava, mas em mim também. Assim que ia abrir a porta, ela abriu sozinha com tudo, fazendo a francesa dar um pulinho de susto e colocar uma mão na boca em “o”. Um menino já foi entrando, como se fosse a casa dele.

-Sophie, eu preciso de você. Olha isso aqui e...

O garoto parou e, lentamente, foi virando a cabeça para Kathy. Ele já estava dentro do quarto, do jeito que entrou, e ela estava ao seu lado com um biquinho de confusa. Ele piscou forte algumas vezes, então virou para mim, fazendo uma cara confusa um pouco estranha, como quem diria "Quem raios é essa pessoinha???"

-Rupert, essa é Kathryn Champoudry. Ela é francesa e entrou a uns 6 dias na escola. -falei com aquela minha empolgação.

Ele fitava, com seus olhos verdes escuros, os olhos verdes claros da garota. Percebi que ele estava atordoado.

-Eu nunca te vi por aqui? –seu tom era de perplexidade ao extremo- Tipo...nesses 6 dias inteiros? –ela fez que não com a cabeça, um pouco assustada com ele- E eu achando que conhecia todos os alunos que valessem a pena.

Ele balançou a cabeça, frustrado, e olhou para mim com cara de interrogação.

-O que você quer, moleque?

Então, ele se virou, pegou a mão com pele de pêssego da garota com delicadeza, e beijou. Eu revirei os olhos. Será que ele ainda continuava com aquela mania irritante de fingir ser um príncipe?

-Foi mal a indelicadeza, francesinha.

Ele falou com o sarcasmo ligado ao máximo. Eu tive que abafar a risada quando deixou a menina com as maças do rosto rosadas e totalmente sem-graça. Ela ainda ia ter muito tempo para se acostumar com o jeito dele.


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Notas finais do capítulo

http://translate.google.com.br/#fr|fr|Champoudry = pra quem quiser ouvir o sotaque do nome dela. tchauuu.



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