The Story Of a Fighter Girl: The Secret escrita por Mona


Capítulo 3
A Viúva


Notas iniciais do capítulo

mals a mega demora. provas, provas e mais provas, sabem como é :|
bom, aproveitem!



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Eu a peguei pelos pulsos e a joguei para fora da cama a força. Ela caiu sentada no chão e olhou para mim, perplexa. Levantou-se e deu um chilique irritante, jogando sua revista de moda no chão, batendo os pés e dando gritinhos.

-Você não pode fazer isso comigo! Você não tem o direito! A cama não é sua!

-Então tente me tirar dela.

Eu deitei na cama com as mãos atrás da cabeça ela tentou me jogar para fora dela pelos meus pulsos, igual a mim. Mas eu sou 10 vezes mais forte que ela. Me levantei e joguei meus braços para o lado, jogando-a o chão novamente. Ela se levantou e me deu um tapa, fazendo com que eu explodisse.

-Então, você quer brigar comigo? –a garota estreitou os olhos, me encarando- Ignorante...

Eu cheguei perto dela e dei um tapa no seu rosto. Ela tentou revidar mas eu desviei, me agachando e pegando-a pela cintura. Então me levantei e, colocando minhas mãos em baixo de seus braços, a joguei para o outro lado do quarto. Ela caiu em cima da mão direita, deitada.

Ela começou a gritar desesperadamente enquanto fazia carinho na sua mão que estava inchando. A diretora chegou e se abaixou para ela.

-O que foi, Andy querida? -ela apontou para mim com sua mão, que já estava parecendo uma batata- Claro...Sophie... –eu permanecia com o rosto sério. Ela se levantou e suspirou, colocando sua mão em meu ombro- Sophie, querida, você não tem jeito. Venha. Tem alguém que quero que conheça.

Ela nem perdeu tempo me dando bronca. Depois, me levou até a sala de entrevistas. É a sala onde os casais conheciam a criança que queriam adotar. Nós entramos e me sentei na cadeira na frente da mesa. Do outro lado, uma mulher sorridente, com uns 40 anos, de cabelos curtos, presos e ondulados de cor castanha, assim como seus olhos, e mechas louras. Ela se levantou e estendeu a mão para mim, que eu apertei com indiferença.

Ela se sentou novamente e se apresentou.

-Olá querida. Meu nome é Pippa Lindsey, e eu gostaria muito de te conhecer.

Eu levantei uma sombracelha.

-Tudo bem. Meu nome é Sophie Prits Monroul e eu tenho 14 anos.

Ela ficou esperando que eu dissesse mais alguma coisa. Eu fiquei a encarando.

O que raios ela quer?

-Querida, quando você perdeu seus pais?

-Com dois anos. –ela deu um sorriso simpático, ainda esperando o resto- Bom...depois eu vivi com minha tia-avó até os 3 anos e depois fui para meu primeiro orfanato. Daí...eu fui expulsa de mais um monte de orfanatos e escolas. Até esse, onde eu me acostumei e acabei entrando em um internato.

-E você gosta de seu internato?

-Claro.

-Me fale de seus gostos.

-Bom, eu quase nunca ouço musica, apesar e eu gostar  dos Beatles e The Who. Eu assisto televisão raramente também. E, quando eu assisto, gosto de filmes de aventura e ação. Com bastantes explosões e lutas, sabe?

Ela fez que sim com a cabeça, ainda sorrindo. Eu estava com medo de falar que eu era uma máquina de luta. Não sei se ela me adotaria se eu falasse isso.

-Sabe, eu perdi meu marido faz três meses.

-Eu sinto muito.

-É. E nós nunca tivemos filhos. Então, eu gostaria muito de adotar um.

Eu levantei uma sombracelha novamente.

-E, por acaso essa criança, seria...eu?

Ela fez que sim com a cabeça, aumentando o sorriso. Eu fiquei pasma. Nesses 12 anos que eu vivo em orfanatos nunca ninguém pensou em me adotar. Eu só fiz umas 10 entrevistas em todo esse tempo.

No dia seguinte eu estava indo para a casa da Senhora Lindsey. Apesar de ela insistir para eu chamá-la de mãe. E eu não conseguia nem chamá-la de Pippa, muito menos de mãe.

Eu passei o Natal com ela e até que foi divertido. Ela fez uma ceia linda dia 25, com chá, peru assado recheado com carne de linguiça, batatas assadas, cenouras cozidas, repolho roxo refogado, couve de bruxelas, Yorkshire puddings, tudo regado com o gravy, que é o molho feito do caldo que sobrou na forma em que o peru foi assado. Foi uma ceia bem característica.

Mas, com toda essa comida, não foi só eu e Pippa que comemos. Ela convidou vários e vários amigos e parentes. A casa estava cheia, com umas 20 pessoas, e o pior de tudo: eu era o centro das atenções. A nova pirralinha de Pippa: Sophie.

-Que menininha meiga!

Minha nova tutora tinha me dado várias e várias roupas de Natal, porque ela viu que eu só tenho moletons e pijamas. A maioria foi saia, porque ela disse que eu tenho que parecer mais feminina. Isso porque ela não me viu antes da “transformação” no baile de formatura. Ela também me deu um joguinho portátil.

Eu estava vestida com uma saia prendada vermelha e uma meia-calça preta de veludo. O meu casaco também era vermelho e tinha pelos pretos no pescoço. Era bem quente.

Eu gostei da roupa. O único problema foi um dos filhos de um amigo de Pippa. Ele tinha 9 anos e ficava atrás de mim com um ramo de folhas verdes e pequenas flores brancas. É o chamado mistletoe. Dizem que, se o ramo está entre um menino e uma menina, eles têm que se beijar. Foi irritante e eu quase bati  nele.

Depois que o feriado acabou, eu agradeci a Pippa e voltei para o orfanato. Foi ótimo estar naquela escola de novo. Eu não ia agüentar muito tempo sem as lutas.


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Notas finais do capítulo

gente, eu coloquei The Who só pra não ficar só Beatles e tals ... mas eu nem conheço eles direito shuahuahok, espero que tenham gostado. bjsPS: eu procurei o que eles comiam no Natal na Inglaterra e achei essa ceia (:



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