The Missys Diary - Before Its Too Late escrita por Janine Moraes, gabis, Meri, Lady B


Capítulo 13
Capítulo 13 - Desse jeito você me deixa louca ♫


Notas iniciais do capítulo

N/A(Janine) Demorei, blá blá. Culpa minha. PERDÃO.
Eu ri bastante nesse capítulo. Os tombos, quedas, tudo!
Espero que gostem ( to sem ideias pra nota da autora, bj kk)



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 Que filmezinho de merda.

Mas no final das contas estávamos todas apavoradas. Sim, as menininhas Elton e Breno também estavam com medo. Acho que era algo na pipoca que estava fazendo esses ficarem com o coelhinho na mão, só pode! Só o Ordinário estava bem e parecia contente segurando minha mão. Elton por incrível que pareça, mesmo sendo bem centrado, estava agarrado a Kari, que agarrava-se a ele, e segurava parte do braço de Breno, que tinha grudado no MEU BRAÇO e eu estava grudada no Ordinário, curtindo a life. O filme estava numa parte muito tensa, na parte que a mulher está na cozinha e o miojo já desapareceu da panela (sério, assusta!). Quando um som estrondoso saiu da tela do cinema.

– AHHHHHHHHHHHHHHH. – gritamos. Elton, Kari, Breno e eu. Todos com vozes fininhas.

– Gente... A porta só bateu. – Ordinário disse, caindo na gargalhada. Me recuperei e taquei pipoca em Breno e Elton.

– SEUS BANDIGAY! Deviam ser mais corajosos. Sejam homens! E você é tão corajoooooso. – Me derreti pro lado do Ordinário, que sorriu se aproximando. Breno puxou meu braço com força.

– Quer mais pipoca, ó? – Ele disse quase me enfiando dentro do seu saco... de pipoca. Olha a malícia. TO TE OLHO EM VOCÊS!

– Me larga! Não quero pipoca, porra! – Gritei.

– Calem a boca! – Gritaram no fundo da sala de cinema.

– Para de gritar, retardado! – gritei de volta, perdendo a linha.

– Cala a boca você, sua doida! – ele rebateu. Opa, opa!

– Doida é a vovózinha! – Levantei, absolutamente bo-la-da. Estava boladíssima com a situação.

– Missy sem barraco no cinema, por favor. – Breno me segurou pelo braço, me fazendo sentar com um puxão rápido. Já acostumado com os meus surtos.

– Mas ele me chamou de louca. – Fiz bico enquanto olhava para Breno.

– Sei que a sinceridade dói, mas lide com isso.

– Idiota! – Bati nele e virei para o lado do Ordinário. Que me olhava confuso. Então ouvi Breno cantarolar baixinho me cutucando.

– To ficando afogadinha... – Olhei para ele confusa e depois para onde ele estava olhando. Kari e Elton estavam se pegando e talz. Aí Breno começou a cantar cada vez mais alto. – To ficando afogadinha. TO FICANDO AFOGADINHA.

– CALA A BOCA OU TE AFOGO NA PIPOCA, BRENO. – Kari gritou, se soltando de Elton.

– CALMA, CALMA KARIZINHA! – Ele continuou, rindo.

– DÁ PRA PARAR COM ESSA PUTARIA VOCÊS DOIS? MAS QUE INFERNO! – gritei, ainda bolada.

– Ele que começou. – Kari apontou para Breno.

– Na verdade, quem começou foi a senhorita, o Elton que o diga!

– Seu idiotaaaaaaaaaaaa. – Aí Kari voltou a bater nele.

– PAREM VOCÊS DOIS AGORA! – gritei descontrolada. Pegando o saco de pipoca e jogando nos dois. – Sossega Bola de Fogo e Karizinha do funk. Já deu!

– Já deu, Missy? – Breno disse rindo. Pra que ele disse isso? Respirei fundo e falei, com toda a autoridade que eu tinha.

– Pode arrancar o coro dele, Kari.

– Com prazer.

– Qual éee. – Gemeu Breno, quando Kari voltou a batê-lo.

Logo, Kari saiu correndo atrás do Breno pelos corredores entre as fileiras, eles esbarrando nas pessoas, derrubando pipocas alheias e pulando algumas poltronas, enquanto Ordinário e Elton se matavam de rir junto comigo.

Resultado: Fomos expulsos do cinema.

~*~

– A culpa é toda sua, Breno! – Estapeei ele, que nem parecia muito afetado. Elton estava meio roxo de vergonha. Enquanto Ordinário ainda se mantinha calmo. Velho, ele toma maracujina em gotas. Não, não. Ele deve tomar na veia maracujina. Na boa... Tem sangue de Hippie. Num é possiver!

– Desculpe por isso.

– O filme era chato. Foi engraçado. – Ele sorriu para mim e eu sorri de volta, sentindo-me aliviada. Não queria que ele me achasse uma completa pirada.  Então ele se aproximou.

– Ei, Missy!! – Kari, linda, maravilhosa, interrompeu nosso momento ‘olhares conectados na pura onda do amor’. ~que bosta~

– O que é, Kari?

– Oops. –  Ela riu baixinho. –  Vamos dar uma volta?

– Ta legal, né. – A acompanhamos. Elton foi conversando com Ordinário, e Breno encarava os dois enquanto andava.

– Se solta. – Ela cochichou no meu ouvido.

– Como com o Breno aqui? –  A presença de Breno me incomodava. Estava tentando deixar de lado o jeito como me sentia toda vez que ele sorria, mas estava complicado. Já era difícil não comparar com eles longes um do outro, perto era meio impossível. – Será que ele não vai embora?

– Ele ta morrendo de ciúmes.

– Ah, vai nessa. – Ri baixo ironicamente. – Ele só quer se vingar.

– Ta, lembre-se... Se eu cantar a musiquinha é porque você ta perdendo muita chance, ok?

– Ta booom. – Ordinário havia parado com Elton para nos esperar. Kari se prendeu ao braço do Nerd e puxou Breno no processo, claramente o distraindo. Enquanto eu fui andando ao lado do Paulo (aew, acertei o nome!) que segurou minha mão.

– Vocês são bem íntimos, né? – Ele apontou com a cabeça para Breno.

– É... Como... Como... Melhores amigos! – Pimba! Usar essa frase fez sentido no momento. Enquanto eu me sentia um pouco melancólica.

– Melhores amigos? – Ele não se convenceu muito.

– Irmãos! – Soltei. Querendo ir da minha babaquice, mas também querendo que Ordinário acreditasse em mim.

– Irmãos?

– Arran.

– Acho que posso lidar com seu irmão. Ele é meio louquinho, como você. – Revirei os olhos. – Gosto disso em você. Você é autêntica.

– Sou retardada, eu sei. – Ele riu, mas não se aproximou. Eu podia ter feito isso. Então, ouvi Kari cantando do meu lado.

– PRETIN, DESSE JEITO VOCÊ ME DEIXA LOUCAAA. TOMANDO CORAGEM PRA BEIJAR SUA BOCAAAA! – E me empurrou nada discretamente para cima do Ordinário que nos olhou confuso. Saí de perto, rindo sem graça. Puxando Kari pelo braço.

– Que merda foi essa?! – estrilei, nervosa.

– A música, oras. – Disse ela, dando de ombros.

– Não deveria ser DISCRETA?

– Ela é discreta. Eu que não sou. Hahahahaha.

– Nunca mais você vai cantar isso, ouviu? – Falei, vermelha de raiva e vergonha.

– Só se você estiver dando bandeira.

– Promete que não vai mais cantar essa música? – Ela olhava para uma loja, nem me ouvindo. Então gritou:

– Olha aquele sapato! Vamos ver. – E saiu me puxando, gritando no processo. – ELTON!

Então paramos os quatro dentro da loja. Breno tinha meio que sumido. Kari mostrava os sapatos pr’um Elton que fazia força pra não parecer entediado.

– Eles são bem diferentes. – Ordinário falou próximo ao meu ouvido.

– É...

– Mas são bacanas.

– É verdade.

– Eu já disse que você ta linda? – Sorri para ele. Então, as roupas começaram a cantar.

– Desse jeito cê me deixa loucaa.

– KARINA, SAI DAQUI! – Gritei e ela apareceu por trás dos cabides, rindo com Elton.

– Desculpa. Lembre-se... –  ela piscou pra mim. –  CORAGEM PRA BEIJAR SUA BOCA.

– Filho de uma pu!

– Pulíça. – Ela completou, correndo pra longe com Elton.

– Tenho que arranjar amigos novos. Urgente.

– Percebi que ir com calma com você nunca dá certo. – Ele disse, sério, aí já pensei: pronto, cansou da palhaçada. Mas aí ele me sorriu maliciosamente então pegou uma blusa feminina no cabide e outra masculina e me puxou pra onde? PRA AONDE? Pro provador! Ui. E em puxou pr’uma mesma cabine, jogando as roupas na outra, supostamente vazia. Joguei meus braços em torno do seu pescoço Já ouvindo o coro de aleluia.

– Que que ceis tão fazendo? – Olhei para cima. Dando de cara com Breno pendurado na parte de cima do provador.

– AH, ASSIM NÃO DÁ. – Gritei, me soltando do Ordinário e saindo da cabine, p da vida. Comecei a procurar Kari pela loja. Tava difícil já essa situação.

– Ei, ei, ei. Espera. – Paulo me segurou pelo braço.

– Acho que você já cansou disso. Eles são loucos demais pra você. Eu sou. Tudo bem, sério. Pode ir embora se você quiser.

– Calma. Sério... Não quero ir embora. Eu não estaria aqui se não te achasse uma garota legal. Você é divertida e inteligente, e mesmo que tenha propensão a passar por momentos constrangedores. Eu não me importo. Não aconteceu nada demais.

– A não ser sermos expulsos do cinema e sermos interrompidos a cada cinco segundos.

– Podia ser pior. – Tapei a boca dele.

– Não fala alto! Vai que fica mesmo. – Sorri e ele sorriu de volta.

– Eeeei, vocês não vão acreditar no que eu vi! – Kari disse, toda animada. Elton tinha uma cara infeliz.

– O que?

– Colocaram uma pista de patinação lá perto da RiHappy!

– Não, não. Nem pensar. – Breno, surgido do além, e eu exclamamos juntos.

– Por favoooooor. – Ela implorou.

– Vai ser divertido.

– Não sei patinar. – Tentei escapar.

– Nem eu. – Breno disse.

– E eu então?– Elton comentou infeliz.

– É fácil de aprender. – Olhei com cara de WTF para o Ordinário, que deu de ombros. – Não se preocupa, eu cuido de você.

Breno o encarou com a melhor cara de assassino que ele tinha. Mas Kari, sempre alheia a esses momentos, principalmente quando estava feliz assim exclamou:

– Então vamos todos!

Aí, fomos todos. E eu fiquei lá, no meio da pista, grudada no Ordinário que ria, me puxando. Elton já havia aprendido a andar, FILHO DA MÃE É BOM PRA APRENDER ATÉ ISSO, AF. E ele e Kari andavam felizes de mãos dadas.

– Para, para! Eu vou cair! – Gritei, morrendo de medo e me abraçando a ele, que riu. Olhei para o lado oposto. Breno estava segurando nas grades, pior do que eu. Nem em pé ele conseguia ficar direito.

– Não vou te deixar cair.

– Eu sei que não. Mas eu consigo do mesmo jeito. – Eu disse, infeliz. Ele me prendeu pela cintura. Kari passou zunindo entre nós, toda contente.

– DESGRAÇADAAA. – Gritei, raivosa, por ela ter me colocado nessa situação patética.  Ela se limitou a cantar.

– PRETIIIIIIIIIIIIIIIIIIIN. DESSE JEITO CÊ ME DEIXA LOUCAA. – Quase caindo batendo na grade.

– Bem feito. É CASTIGO! – Ordinário riu na minha orelha. E eu olhei para cima e ele sorriu. Ele era um cara legal e muito, muito paciente pra aguentar tudo e não ter saído correndo. Mas claro que tudo ainda podia piorar. Ele me puxou pelo queixo,estávamos quase nos beijando... Quando ouvi um grito.

– MELISSAAAAAAAAAA. – Era Breno tentando impedir.

Basicamente, tudo aconteceu em 5 segundos, em câmera lenta.

Breno tentando patinar.

Breno escorregando.

Breno fazendo cara de pânico.

Breno caindo.

Foi tipo. Breno saiu derrapando e me derrubou junto com o Paulo. A perna do Paulo acertou uma menina que passava por nós, na queda, que saiu derrapando também e acertou a Kari e Elton, que acertaram outras pessoas. E foi assim... Até todo mundo da pista acabar no chão. Ou seja, um boliche humano no gelo!

Resultado: Fomos expulsos da pista de patinação.

Breno teve que ser carregado. Reclamando de dor no pé.

– Olha o que você fez! – Apontei meu machucado na canela. Que sangrava. Breno pareceu se recuperar um pouco e veio mancando se sentar ao meu lado do banco.

– Deixa eu ver.

– Deixa de ser idiota. – Gemi, irritada. – Sai de perto!

– Desculpa. Não queria que você se machucasse. – Olhei para sua expressão sofrida e preocupada, meu coração deu um tranco nada discreto.

– Foda-se. – Sou uma lady. Dá pra ver logo, né? Ordinário se sentou do meu lado. Olhei para ele.

– Você ta bem?

– Sem danos.

– Kari?

– Minha bunda vai ficar roxa. – Ela disse, de pé. Divíssima. Classuda. Voltei a olhar para o Breno, que choramingava.

– Sua testa ta sangrando. – Avisei indiferente. Ele levou a mão a cabeça.

– Foda-se. É o meu pé que está doendo. – Ele segurou o pé e Ordinário suspirou.

– Acho que temos que levar ele no hospital.

– Que?

– Ele pode ter quebrado o pé e precisar de pontos na testa.

– Pontos na testa? Por quê? Ainda nem enfiei meu machado na cara dele. – Disse, nervosa. Breno tinha estrado tudo! TUDO.

– Vou ligar p’rum táxi. – Elton disse, sacando seu Iphone.

Chegamos ao hospital depois de que? DE TERMOS SIDO EXPULSOS DO TÁXI. Breno não parava de choramingar. Kari de se queixar. E Elton começou a ficar histérico com tanta gente falando e etc. E eu comecei a ficar puta com os choramingos, queixas e histerias e me deu #aloka e comecei a xingar todo mundo. O taxista não aguentou e nos deixou há uma quadra do hospital. Em que eu e Kari fomos mancando de salto na mão. Saímos luxo, entramos no hospital lixo (2 membros). Breno foi carregado por Ordinário feat Nerd. Então, lá estávamos nós.

 Os meninos que não tinham se machucado, estavam esperando na recepção. Kari estava recebendo um curativo no cotovelo. E minha canela também já tinha recebido seus devidos cuidados. Breno estava com o pé enfaixado, e ele só tinha torcido de leve, esse gay. Teria que ficar alguns dias sem colocar o pé no chão. E tinha levado dois pontos na testa.

Esperei a enfermeira sair antes de atacar. Quando ela saiu, pulei em cima do Breno, pegando um monte de gaze e enfiando na boca dele.

– Seu desgraçado! Você estragou tudo!

– Socorro! – ele gritou se engasgando.

– Missy, você vai matar ele. Para, para! – Kari disse, me segurando. Me soltei dela, então vi seu lindo pezinho e agarrei.

– Solta, Missy. Por favor. – ele choramingou, a voz afinando.

– Porque fez isso?

– Você estragou meu encontro, queria fazer o mesmo!

– DESGRAÇADO! – Apertei o pé dele e ele começou a gritar junto com a Kari, que gritou porque ela sempre gritava quando alguém gritava. E eu comecei a rir maleficamente. – SOFRA, SOFRA. MUAHAHAHA.

Então uma enfermeira diferente me segurou e olhou com olhos amorosos pro Breno.

– Desculpa, às vezes acontece de um paciente dar uma escapadinha da ala de psiquiatria.

– TA ME CHAMANDO DE LOUCA, MUNDIÇA? – Gritei, p. da vida. Kari começou a rir junto com o Breno.

– Vamos voltar pro seu quarto, benzinho. Não fique nervosa. –  Ela segurou meus ombros, falando docilmente. –  Quando eu te der um calmante logo você vai se sentir melhor.

– QUE? – Olhei, horrorizada. –  SAI!

– Vamos, querida. – Ela me puxou e eu grudei no braço da Kari.

– FAZ ESSA COISA ME LARGAAAR.

– Ô moça, ela não é da ala de psiquiatria. Ela ta com a gente. – Kari disse, entre risadas. A enfermeira ficou levemente corada.

– Ah, me desculpe. A propósito, vocês já estão dispensados. – Breno se levantou da maca, se apoiando em mim e Kari. Ela prestou mais atenção em Breno e sorriu maliciosamente. – Quer ajuda, benzinho?

– Deixa de ser assanhada, sua enfermeira tarada! Toma vergonha nessa cara azeda! – Resmunguei e ela ficou roxa. – Vamos logo.

Arrastei Breno e Kari pelos corredores. Kari, para estragar tudo mais ainda começou a cantar.

– Pretin, desse jeito cê me deixa loucaaa.

– Para com essa música do capeta! – Resmunguei.

– PRETIN, PRETIN. SEI QUE CÊ GOSTA DE UM PRETIN. PRETIIIIIN, DESSE JEITO CÊ ME DEIXA LOUCA. – Ela gritou a plenos pulmões. Então ela parou, olhando para o lado. Estávamos em frente a um quarto, pessoas em bandagens, e etc. – Que área é essa?

Breno sanou nossa dúvida. Roxo.

– É onde as pessoas com queimaduras ficam.

– Puta. Que. Pariu. – Kari resmungou. Troll level 9280. – Vamô embora de vez, cambada.

Claro que devíamos ter ido embora, só que onde fomos parar? No estacionamento, é claro. Ordinário já conosco. Íamos sair pelo estacionamento porque seria mais tranquilo e tinha rampa pro Sr Mancadinha = Breno. Íamos descer a rampa, quando a Kari viu estacionada algumas cadeiras de rodas.

– Sempre quis andar de cadeira de rodas.

– Kari, não inventa.

– Ah, qual é. É legal. – Ela disse, sentando e começando a andar. – Me empurra um pouquinho, Missy.

Suspirei. Já que to no inferno, melhor abraçar o capeta. O que pior poderia acontecer? Sermos expulsas do hospital?

5 minutos depois, foi exatamente o que aconteceu.

~*~

Comecei a empurrar a Kari e até estava divertido. Só que teve uma hora que eu empurrei demais e a cadeira foi indo muito rápido pra perto da rampa. Resultado, não consegui aguentar o peso da Kari feat cadeira e ela foi direto pra rampa. Eu me desequilibrei quando a cadeira começou a descer a rampa. E fiquei pendurada, praticamente caída no colo da Kari. E nós lá. Gritando enquanto descíamos a rampa.

– AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.

– AO INFINITO E ALÉEM! – Ouvimos o grito coletivo de Breno e Elton.

Acabamos nos esborrachando no chão no fim da rampa. A cadeira não sofreu um arranhão. Mas eu fiquei vendo estrelas por uns bons 5 minutos. Ordinário e Elton nos ajudaram a levantar, tendo crises convulsivas de riso. Logo chegaram os seguranças...

Resultado: Fomos expulsos. DE NOVO. DE NOVO, PORRA!

No final das contas. Elton levou Kari pra casa e Ordinário me acompanhou com Breno pra minha casa. A mãe do Breno teve que ir visitar a avó de ultima hora e a irmã dele estava na casa de amigas. E ele? Bem, ele não podia ficar sozinho. Então... Ele iria ficar na minha casa. Totalmente contra a minha vontade.

– Entra na frente, Breno. – Falei, dando espaço pra ele passar.

– Primeiro as damas.

– Então vai na frente. Haha.

– Primeiro os anões. – Porra, pegou pesado. EU SOU ALTA, FLW. ALTA.

– Primeiro os gays.

– Primeiros os dementes.

– Primeiros os inválidos.

– Olha, eu não to inválido. –  ele fez uma careta. – Só desloquei o pé.

Ainda não está inválido. Vai logo antes que eu quebre suas pernas.

– Me. Obrigue! – Senti a irritação perpassar meus porros. Que vontade de esganar essa criatura!

– Grrrr.

– Ei, calma. – Paulo disse, me segurando e me puxando pra longe do Breno. Que tentou se esticar pra ouvir a conversa. – A gente se vê depois.

– De verdade?

– Claro. A gente tem que marcar outra coisa dessas. Foi... Interessante. Mas seria muito folgado da minha parte que seja só nós dois da próxima vez? – Ele não é um amorzinho?

– Parece perfeito!

– Ótimo.

– Eu te ligo.

– Ok. – Ele sorriu, já começando a se afastar. Aí joguei tudo as favas e me inclinei na ponta dos pés. Dando-lhe um selinho de leve. – Tchau!

Corri pra dentro do portão, passando por um Breno vermelho. Mas muito vermelho e sério. Até me assustei. Ele foi caminhando irritado até dentro de casa. Eu nunca tinha visto ele tão irritado. Nunca. Quase me senti culpada. Quase.

Mas aí lembrei de tudo que eu passei por causa dele. Que ele praticamente estragara o meu encontro. De todas as merdas que fizemos e etc. Mas de alguma forma... Havia sido meio que completo. Breno tinha estado lá. Como ele sempre estava em todos os momentos da minha vida. Embora dessa vez. Ele tenha feito questão de estragar tudo. Mas da próxima vez. Isso REALMENTE não aconteceria. Mesmo que eu tivesse que quebrar as pernas dele.

Então enquanto eu caminhava decidida para casa me lembrei de uma coisa. Breno estava com o pé machucado. E iria ficar na minha casa. Ou seja, eu o veria VINTE E QUATRO HORAS POR DIA. Era demais pro meu coração. Era demais pra minha sanidade. Era demais.

– WHY? WHY????????????? – Gritei dramaticamente, pensando que sem dúvidas. A Murphy me odeia.


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Notas finais do capítulo

N/A (Gabi) Na boa, quem riu do pobre Breno nesse capítulo vai se ver comigo. Assunto muitíssimo pessoal que a Janine não tinha nada que escrever, até porque a culpa de eu cair foi dela. Ops. Ok, eu confesso. Esse foi inspirado em mim. NÃO, EU NÃO CAÍ DE PATINS. Foi mais humilhante. Caí no sofá. Mas já adianto: A CULPA NÃO FOI MINHA. Explicando: estávamos aqui, na minha humilde residência (ok, eu não disse isso), arrumando a cama, que era um sofá cama. Aí eu me apoiei no sofá e ele foi abrindo aos poucos... Eis que surge a mão mal intencionada da Nine........... E puxa o dito cujo com tudo. Sabe aqueles desenhos em que o carinha percebe que vai cair e faz uma ~pokerface~ antes do tombo? Então. Diz a Nine que minha cara foi impagável. Eu discordo. Não fiz careta nenhuma u.u Só sei que passamos uns 5 minutos rindo sem parar. Aí eu me acalmei e a vadia continuou rindo g.g Muy amiga, essa guria. Enfim. Chega de enrolação. Espero que tenham gostado do capítulo, porque foi escrito às custas de muita risada. Repetindo: Tudo culpa da Nine u.u Aposto qualquer coisa que a mocoronga riu lendo isso e lembrando da cena. Aah, sim. Perdoem-me o sumiço e tudo mais. E comentem, porque comentários são legais e eu gostei de ler os últimos, mesmo que não tenham sido tantos assim u.u Beijos, coisas fofas e não riam de mim u u
~*~
~*~
~*~
N/A:(Janine) RINDO RISADAS HISTERICAMENTE RIDAS, GENTE! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Socorr.
Porque a Gabi me fez lembrar disso, véi? To morrendo aqui. KKKKKKKKKKK Até o próximo KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ~morri.



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