The Missys Diary - Before Its Too Late escrita por Janine Moraes, gabis, Meri, Lady B


Capítulo 11
Capítulo 11 - Kevin ni mim?


Notas iniciais do capítulo

AH gente, vou mostrar pra vcs como imagino os personagens de Missy
Kari: http://wp.clicrbs.com.br/n9ve/files/2011/08/dressa.jpg Só com cabelos e olhos mais escuros.
Elton: http://files.eflog.net/fotos/img319828_omundomixado.jpg
Ordinário/Paulo: http://30.media.tumblr.com/tumblr_lmk50cSopj1qg22hlo1_500.jpg rawr
Breno: Como o Alex Pettyfer na versão adolescente. A-DO-RO. http://dracmadeouropj.blogspot.com.br/2012/01/alex-pettyfer.html RAAAAAAAWR
E a Missy exatamente como a mina da capa. ÉNOIS.



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Capítulo 11

Sem sombra de dúvidas, o meu encontro foi o pior de todos os tempos;

NA BOA.

NA BOA.

Como pode existir um ser tão azarado como eu?

Af. Bem, deixa eu ir desde o começo. Vou contar tudo e etc, etc e blá blá. Mas até agora eu to meio que WHAT THE FUCK???? Vamos pela parte mais leve do dia...


~*~


Verifiquei meu relógio pela milionésima centésima vez multiplicado por infinito! Isso é possível? Haha. Eu nem exagero né? Enfiiim. Eu estava aqui, parada em frente ao meu portão da minha bagunçada casa, esperando a Kari. Ela estava atrasada pra me buscar pra ir pra casa dela e nos arrumarmos para o meu encontro, que seria duplo. INFELIZMENTE. Como ele virou duplo é uma amostra que minha melhor amiga me ama de paixão e realmente quer que eu desencalhe (Ironia PE-SA-DA). Kari, como é muito querida, amiguxa, exidoix pra ela conseguiu o número do Ordinário casualmente. Leia-se: Roubou meu celular na cara dura, aquela fofuxa! E ligou para ele, que caiu de amores por ela, como todos os seres masculinos da face do mundo. E falou que seria legal ela levar o namorado/peguete/casinho de laboratório que ela tinha. Ou seja, iríamos eu, ela, Elton”The Nerd” e o Ordinário, aquele lindo! Rawr.

Sinceramente... Eu não dava 15 minutos pra ele ver a peste egípcia que eu e a Kari somos juntas e desistir de mim. Eu só to por essas mesmo. Pra ver quando ele vai desistir de mim.


Enfim, eu já estava impaciente, super impaciente, me controlando pra não roer as unhas. Que eu tinha ralado muito pra deixar crescer. Sériously. Minhas unhas me odeiam. E pareciam que estavam pedindo pra eu dar uma mordidona nelas e deixar minhas mãos feias, como reflexo do meu rosto. Enfim. Eu estava super impaciente porque 1 Ela estava atrasada. 2 Eu tinha um encontro, porra! Eu não fazia ideia do que vestir, como seria, o que fazer e como agir. Na teoria é fácil ir ao encontro, um cara te busca, você extorque ele no cinema e no lugar que vocês forem comer. Ganha uns beijinhos, trocam ideias, se divertem. Juntos, unidos, românticos. Pimba, amor eterno (de dois meses)! Mas comigo era mais complicado. Porque, né, eu sou eu (Não me diga, Missy!). Se eu fizesse qualquer coisinha errada. Provavelmente ele sairia correndo, implorando para que me internassem em uma clínica psiquiátrica. Viu só como penso super positivo?


Pois bem, passei a manhã toda agoniada. Quase não me importei com o Fernando perguntando se eu estava namorando, ou se era só peguete de fim de semana. Não dei na cara do Breno por ele ter surtado a manhã inteira perguntando do Ordinário e pedindo até a ficha policial do cara. Quase implorando pra eu não ir no encontro, de forma subtendida , é claro. BA-BA-CA esse garoto. Babaca que eu continuo apaixonada...Awn, que fofo, Missy! Fofo o cacete! Af, que ódio de mim. Sério.


Enfim, eu estava muito mais preocupada com a psicótica e estupidamente feliz da Kari falando como iria me vestir. Praticamente me chamando de Minha Barbie Querida. Para Kari aquilo era a ocasião perfeita para brincar de Barbie e ‘fazer com que eu me vista que nem gente’ (palavras doces e queridas essas, né? Como me ama essa coisa). Enfim, ela é dessas que vive na internet vestindo bonecas virtuais, suas próprias bonecas reais e agora tinha eu. Sem um pingo de noção de moda, pronta para ser usada. Ela estava em êxtase! Pela primeira vez em anos, eu a deixaria me maquiar e me vestir, provavelmente sem reclamar ou querer bater nela. Então, ela passou a manhã inteira falando das tendências de cores, que tipo de cor ficaria bem em mim, de maquiagem e dessa vez eu não ignorei como sempre fazia. Tentei até achar sentido no que ela falava, mas foi meio difícil. Tive que pesquisar o que era um vestido balonê quando cheguei em casa. Dá pra ter uma noção de como sou boa com essas coisas, né?


Enfim, enquanto ela falava não me dava margens a opinião. Ou seja... Não pude escolher NADA pra levar pra casa dela. Ela já havia passado na minha casa mais cedo e separado algumas roupas minhas que serviriam como ultimas opções (tirou na cara dura o meu estilo básico de ser) e falou que tínhamos sorte de vestir quase o mesmo número. Só que ao contrário dela, eu não ficava linda de salto e camisetas bonitas e bem marcadas. Eu não tinha estrutura para isso, nem técnica e tática. NEM CORPO! Eu era estilo jeans, camiseta, tênis/sapatilha e bye moda! Apenas isso. Enfim, Kari havia dito que tinha que resolver algo com a mãe dela perto da escola e depois passava na minha casa e eu tinha que ficar esperando. E eu já estava esperando há 15 minutos e nada dela aparecer. E EU ODIAVA ATRASOS. Eu sentia vontade de afogar gente que se atrasa em soda cáustica. Ui, maléfica.


Olhei para o fim da rua, vendo a figura de uma Kari esbaforida aparecer. Quase correndo. Ela chegou perto de mim, parecendo o Dark Vader respirando. Totalmente morta e cansada. O ser conseguia ser mais sedentário que eu.


_O que houve, Kari?_Ela se apoiou no meu portão e respirou, tentando falar._Fala logo, maldita!


_É que... Que. Olha._Ela respirou fundo. Se reerguendo._ Eu tava andando de boa na rua, quando aqueles demônios saíram correndo atrás de mim com pedaços de pau!


_Demônios?


_ÉEE._Parei pra pensar um pouco. Qualquer criatura para Kari ou era alien ou era demônios. Isso podia ser de cobradores de ônibus a idosas nos supermercados.


_Certo... Que tipos de demônios você está falando?


_Crianças, claro!


_Ahhhh._Kari não se dava bem com crianças/demônios._Tenho até medo de perguntar, mas... Porque elas saíram correndo atrás de você?


_Porque eu pisei na maldita formiga delas!


_Coméquié?_Perguntei, não tão surpresa. Quer dizer, era a Kari! Um bando de pigmeus correndo atrás dela pra tentar matá-la até que é normal. Mas por uma formiga? Tipo... Q?


_Certo. Eu tava andando na rua e tinha uma roda de crianças. Aí eu passei pelo meio da roda e elas ficaram bravinhas porque pisei na formiga.


_Certo... Com tanto lugar, porque foi passar logo naquela roda?


_Porque era o único lugar que dava pra passar.


_Pobre formiga._Lamentei, fingidamente.


_Nem vem! Eu salvei a formiga praticamente. Foi uma morte indolor!


_Claro, sentir todo o peso da sua sandália foi uma bela forma de morrer._Revirei os olhos, começando a trancar o meu portão.


_Olha essa sandália._Ela apontou a sandália preta e balançou o pé._ A formiga morreu de luxo, querida! NO LUXO.


_Só você mesmo._Ri baixo da sua cara de convencida._Então, vamos?


_Droga.


_Que foi?_Segui seu olhar assustado.


_Olha as malditas crianças ali!_Ela apontou para um grupo de 10 crianças que tinham MESMO pedaços de madeira nas mãos.


_Corre negada!_Gritei. E lá fomos nós duas correndo que nem desembestadas.


_Eu odeio crianças!!!


_Eu odeio você!_Gritei, correndo ainda. Pior eram as crianças gritando:


_Vou pegar vocêe, sua patricinha assassina!!!


Ou seja, tivemos que dar (hum, olha da malícia) duas voltas no quarteirão para nos livrarmos das crianças xexelentas. Chegamos na casa da Kari exaustas. Logo dando de cara com os primos de Kari esparramados no sofá. Eric era um menino de 7 anos, loirinho e fofo, com lindas covinhas... Mas uma verdadeira peste! Ele fazia jus a fama de criança demoníaca. E tinha o Kevin, o primo de 16 anos da Kari. Eu particularmente o chamava de Kevin, o tarado. Ele podia ser bonito, é claaro. Moreno, altura mediana e etc etc. Mas ele era um verdadeiro tarado! Ele vivia dando em cima de mim, usando as piores cantadas possíveis e assustadoras. Na maioria das vezes, eu tinha que me controlar pra não socar a cara dele até a morte.


_Oi._Ele sorriu para nós, principalmente para mim e me escondi atrás de Kari.


_Fica longe! Ei, ei. Sai do meu sofá! XÔ. XÔ._Ela gritou, como se tivesse falando com um cachorrinho.


_Sua mãe deixou. Vamos dormir aqui hoje._Ele disse ignorando os protestos de uma histérica, Kari.


_Ah não! Não! Isso é castigo! Ô manhêee! Já volto._Ela saiu da sala, me deixando sozinha com aqueles dois. Eric concentrado demais no videogame e Kevin se aproximou de mim. Dei dois passos, já preparando o soco.


_Ei, Kevin, quer vir aqui tirar sua blusa de cima da minha cama antes que eu te faça engolir ela?_Kari gritou, do lado oposto da casa. Salva pelo gongo!


_Já vou!


_É, vai logo._Resmunguei, me ajeitando no sofá.


_E você, Missy? Não Kevin ni mim?_Ele sentou no sofá do meu lado, cheio de sorrisos. Olhei Cho-ca-da pra ele. Mais chocada que ovo de galinha d’angola. Já disse que eu AMO minhas comparações? Que bosta isso.


_E você não Ke ir pro inferno?!_Quase gritei, empurrando ele do sofá. Chocada com a cantada de merda que filho da mãe havia passado. Tem nem como descrever o grau de “Que bosta foi essa??” daquela cantada._Karina, vem aqui agora!


Logo, Kari apareceu. E jogou a camisa com toda a força no garoto, que até cambaleou.


_ Se tiver mais alguma coisa sua no meu quarto, eu queimo ouviu estrupício? Vamos, Missy.


Ela me empurrou pelos corredores da sua casa. Enorme! Eram muitos cômodos e quartos, que às vezes eu ficava até meio perdida. Ela parou em frente a uma porta de mogno com seu nome EM GLITTER (nunca vou me conformar com isso) e me empurrou pra dentro. Meus olhos arderam, como sempre ardiam quando eu entrava naquele quarto. Chegava a ficar tonta!


O quarto da Kari era absolutamente assustador para uma pessoa como eu. Ele era rosa. Todo rosa. Mas não de um rosa bebê clarinho. Ou um rosa mais escuro, mas até que vai. Era um rosa chique-choque-barbie misturado com Paris Hilton feat Penélope Charmosa com uma dose cavalar de Penélope do Castelo Ra Tim Bum. Agora tire todo o bom senso e descrição que os componentes dessa mistura possuem (que é pouco convenhamos) e jogue quilos de glitter nesse rosa. Pronto, tai a cor do quarto da Kari. A cama era de solteiro, com a concha também rosa. As cortinas eram rosa. O painel era branco com imãs rosa. Era a Pinklândia! Ela se dirigiu ao grande guarda roupa, branco. A única coisa que eu invejava no quarto da Kari era que lá tinha um banheiro. Ou seja, era uma suíte rosa.


_Você ta bem?


_Me acostumando com as cores. Sacomé._Ela riu, se dirigindo a sua coleção assustadora de bonecas.


_Tenho que te mostrar uma coisa.


_O que?


_Olha só a minha boneca, cara. A boca dela ta igualzinha a de uma boneca inflável._Ela falou, fazendo uma careta e dando risada.


_Como assim?


_É sério, ó._Ela me ergueu a boneca de pano que ela tinha há tempos. Em que a boca formava um perfeito ‘O’. Arregalei os olhos, milhões de pensamentos passando pela minha cabeça.


_Kari! Oh Meu Deus!_Gritei!_O QUE É QUE VOCÊ FEZ COM ESSA BONECA?


_Como?_Aí ela se tocou. Ficando vermelha. Quase gritando._Que isso, novinha! QUE ISSOOOOOOO.


_Imagina o trauma que essa boneca sofreu!_Falei horrorizada._ Você molestou sua filha!


_Nãaao! Eu juro que não fiz nada. Ela apareceu assim, foi só isso. Eu não fiz nada! _Ela disse, desesperada. Controlei o riso._ Foi tipo... Antes de ontem que ela apareceu assim. Quando geral dormiu aqui em casa pra fazer maratona de filmes.


_Então temos um pervertido na sua casa que molesta bonecas. Temos que fazer uma investigação séria!!_Eu disse, me permitindo tirar uma com a cara da Kari. Que sentou na cama.


_Oh my gosh! O que fizeram com a minha boneca? Com o meu bebê?


_Quem poderia ter feito isso? Oh, mistéerio.


_Pobrezinha. O único ser masculino que já havia tocado nela foi o Max Steel do meu irmão. E ele nem deve ter feito estrago porque é 10 vezes menor que ela.


_Ai que nojo, sua pervertida!_Kari continuava olhando para a boneca tristonha.


_Pobrezinha. Quem será que foi o tarado que fez isso?


Então nós ouvimos passos no corredor, e o primo da Kari... Kevin, o tarado. Passando em direção a cozinha. Nos olhamos assustadas.


_QUE NOOOOOOOOOOOJO._Gritamos e tenho certeza que a casa inteira ouviu nosso ataque de histeria.


~*~


Kari estava zanzando pelo quarto. Abarrotando sua bolsa Pink de maquiagem e coisas assim. Ela usava uma camiseta rosa, estampada com uma caveira na frente. Uma calça preta e saltos. Sem contar o laço preto pendurado no pescoço. Os cabelos estavam soltos e bonitos. Sua maquiagem era forte e marcante e ela estava absolutamente linda. Depois de vê-la arrumada perdi totalmente a vontade de me arrumar. Ela escolheu minhas roupas e havia terminado minha maquiagem e eu nada de ir me olhar no espelho.


_Você disse que ia encontrar o Elton aonde mesmo?


_Na entrada do shopping. E o Ordinário?


_Na frente do shopping também. E Kari, você tem que parar de chamar ele de Ordinário.


_É o nome dele, oras.


_O nome dele é Paulo. PAU-LO. Já pensou você chamando ele de Ordinário? Ia ser esquisito.


_Ta, vou tentar. Já estou pronta. Meus irmãos vão dar uma carona pra gente. Eles vão pra casa de um amigo deles aí que é a caminho do shopping.


Vomitei arco-íris nesse momento. Eles eram lindos! Assim como a Kari. Era de família serem todos bonitos. BENDITA GENÉTICA. Os três eram morenos, altos, bonitos sensuais, e poderiam ser a solução de todos os meus problemas. Era o Esquadrão Gostosura, como eu os apelidara carinhosamente. Eu era fissurada neles, velho! Cês não tem noção. Eles eram muito gostosos. Muito lindos. Muito cheirosos. E muito bem comprometidos, infelizmente. Lorenzo era o mais velho, tinha 30 anos com corpinho de 30 mesmo. Ou seja... Tava na flor da idade. #pegavafácio. Pronto pra casar comigo. Só que ele já era casado. Há 5 anos. Droga. E a mulher dele até estava grávida. Mas isso não fazia com que eu não admirasse, é claro. Tinha o Pietro, 25 anos, que estava noivo de uma loira aguada ~ódio mortal~ mais um que eu só admirava. E tinha o Filipo era o mais novo dos machos. 18 anos. Tinha namorada e etc, e foi o que eu mais cheguei perto de desfrutar. Só que né. Irmão de amiga. Sempre dá problem.


_Isso vai ser interessante._Eu disse, animadinha.


_Sossega o facho. Você tem o Ordinário agora._Ela disse, ajeitando os brincos._Não vai se olhar no espelho?


_Estamos atrasadas. Eu olho depois.


_Vai mesmo confiar em mim?_Ela me olhou desconfiada._ E se eu te maquiei que nem um traveco?


_Não ia fazer muita diferença mesmo._Dei de ombros. Ela bufou.


_Até parece que eu ia deixar você sair sem ver minha obra de arte!_Ela me levantou da cama, me empurrando para a frente do gigantesco espelho que tinha no banheiro dela. Cambaleei, sentindo que eu ia me ferrar por estar usando salto alto. Eu olhei meio surpresa para a menina a minha frente. Usava uma calça preta bonita, que casava bem com os saltos. A blusa tinha listras pretas, com alguns botões e havia ficado perfeita. Era meio óbvio o quanto eu tinha emagrecido nos últimos meses. Os cabelos estavam comportados e soltos pelo rosto oval, com a boca rosa e pequena aberta em surpresa. Meus olhos nunca pareceram tão azuis. Corei surpresa e olhei para Kari._É, eu sou o máximo. Agora quero ver você se chamar de traveco.


_Que macumba boa que você fez na minha cara, hein. To parecendo gente! Ainda feia, mas né. Dá pra dar uma enganadinha.


_Vamos logo antes que eu META A MÃO NA SUA CARA. Mania do capeta de se chamar de feia.


Ela me puxou pelo braço, pegando a bolsa no processo. Seus irmãos já estavam lá. Lindos, maravilhosos nos esperando. Eles nos olharam de olhos arregalados e vi Kevin cuspir o suco discretamente de volta no copo.


_Ei, vocês estão lindas!_Lorenzo exclamou. Sorrindo. Ai que calor que bateu agora, né? Nuss._Vão dar trabalho.


_Trabalho até demais. É bom que seu namorado cuide bem de você._Pietro disse, absolutamente ciumento, para a irmã.


_Eu teria prazer em cuidar de você, Missy._Filipo disse e eu corei. Benzadeus, eu fiquei roxa! Kari riu da minha expressão. E eu mordi o lábio, sem jeito. Ah, cara. Porque é que não acontece essas coisas quando a gente ta sozinha? Ai, que vida infeliz.


_Vamos de uma vez? Não queremos chegar atrasadas.


_Certo.


_Tchau, mãe!_Os quatro gritaram em uníssono já indo até a porta. Os garotos deram passagem para passarmos e Filipo sorriu para mim com entusiasmo enquanto íamos até o carro.


_Você está diferente._É porque eu não abri a boca ainda, meu filho. Quis dizer, mas preferi manter o encanto do pobre coitado e apenas dei um sorrisinho. Kari me puxou pelo braço, sussurrando ríspida no meu ouvido.


_Ordinário, lembra?


_Claro. Claro.


Entramos no carro e nos ajeitamos. Kari se ajeitou entre mim e Filipo. Claramente um sinal para sossegarmos. Vida infeliz. Olhei pela janela pensando em como as coisas haviam mudado em apenas umas semaninhas. Há um tempo atrás minha vida girava totalmente em torno de Breno. E agora eu estava saindo com um cara, outros me dando mais atenção, e sem falar com o Breno. Eu estava contente e animada, é claro. Mas sentia uma falta terrível dele. De como éramos antes. Mas isso se fora. Ele tinha sido um filho da mãe. E provavelmente nem se importava mais comigo e nesse momento devia estar por aí com uma sirigaita. E eu? Eu faria de tudo para esquecer Breno nesse encontro. Iria me concentrar somente no Paulo, vulgo Ordinário. Kari sorriu, mais animada do que eu para o encontro. É, não teria nem sombra de Breno pra me assombrar. Ao menos isso eu tinha certeza que daria certo. Bem, pelo menos foi o que minha mente inocente pensou naquela hora.



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Notas finais do capítulo

N/A (Meri): Olá leitoras mais lindas do planeta mundo do Brasil (que não comentaram o capítulo passado) =D
Só pra constar que qualquer semelhança com a realidade NÃO é mera coincidência (:
Espero que vcs tenham gostado do capitulo, logo tem mais 2 ( o/ )
Bj Bj =D
~*~
Nota da Gabi, a autora meiga: Eai, pessoas, tudo belezinha? Eu tava sumida? Se sim, desculpem a ausência. Na real... Eu nem faço falta nessas notas, as notas da Nine são fodas e não precisam das minhas u.u Enfim, parando de enrolar... Esse capítulo e os próximos são os capítulos mais engraçados que eu já li, cara. Acho que o fato de ter coisas que realmente aconteceram é que deixou tudo mais engraçado, haha Nossa, eu realmente não sei fazer isso '-' Resumindo: eu espero que se divirtam tanto quanto eu me diverti. Leiam a nota da Nine, essa sim vale a pena, a não ser pela parte do não ser normal. Essa vocês desconsiderem pq se aplica a ela e a Meri. Eu sou perfeitamente normal. u_u
~*~
~*~
N/A: Iaaí, pessoas. Como estão vocês?
Minha nota? KKKKKK Eu só reclamo, na boa. Enfim.
Não posso dizer que estou animada, que seria muita mentira. KKK Enfim, estou chateada porque com quase 20 leitores, apenas 2 comentaram no capítulo passado. Isso é mt chato, mt chato mesmoo. Desanima... O Diário de Missy é uma fic que fizemos para nos entreter e ficamos a vontade em dividir com vcs. Tanto eu quanto a Gabi temos outras fics e dedicar tempo a Missy é meio complicado às vezes, principalmente por causa da escola e da faculdade, nesse caso para Gabi. E das nossas diferenças de horários. Quando uma está disponível, a outra não e por aí vai...
Gostamos de postar a fic, mas se ninguém comentar, creio que não vejo sentido nenhum em continuar postando a fic aqui. Meio dramático isso, mas é verdade. Continuarei postando, se eu comecei, obviamente irei terminar de postar a fic. Coisas inacabadas não dão certas comigo. kkk E também pq temos leitoras que ainda leem, né. Não iremos abandoná-las. Realmente, provavelmentepostarei mais rápido essa semana... Porque a Meri anda puxando muito a minha orelha. Tanto q me deu mts ideias e consegui desenvolver outros dois capítulos, que serão postados rapidamente também. Se temos esses 2 capítulos prontos, sem dúvida devo isso a Meri. Espero que nos mandem reviews, pq néee. Enfim.
Eu gosto do capítulo, mas o próximo é um milhão de vezes mais agitado, haha.
Pior que muita coisa nesse capítulo tem mts semelhanças com a realidade. E nessas horas eu vejo que definitivamente, não somos normais.
Reviews?
Obs: Claro que a Gabi é MT normal gente. Como não? Ela é super normal, só que ao contrário. Vcs vão saber como ela é normal, no próximo. Que tem um super tombo inspirado nela. ha
Obs2: Caso os links ñ tenham funcionado. Roupa Missy: http://www.polyvore.com/encontro_duplo_mxo_kxe/set?id=45538948
Roupa Kari: http://www.polyvore.com/encontro_duplo_mxo/set?id=45539141



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