Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 32
Capitulo - Toque de Anjo.


Notas iniciais do capítulo

Dizem que milagres existem, por mais que Jensen não acreditasse nessas coisas, sua fé seria testada ao poder ver novamente sua esposa retornar para a vida.



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Dizem que milagres acontecem, seria verdade para Jensen, permanecia sentado com os pensamentos longe da realidade enquanto a chuva teimava em cair do lado de fora das imensas janelas do Hospital, já se passava das duas da manhã daquela quinta.

Seja forte. – pensou cabisbaixo.

–Vejo que não está bem, meu jovem? – soou doce.

Assim que levantou sua cabeça para ver de onde vinha aquela voz, surpreendeu se ao ver a velha senhora de cabelos brancos com um sorriso radiante.

–Não ultimamente. – soou fraco.

Aquela senhora tinha traços familiares, já tinha visto ela por ai, com passos lentos sentou se ao lado de Jensen.

–A conheço de algum canto. – arriscou a pergunta.

A velha senhora sorriu docilmente enquanto arrumava sua saia, aqueles olhos tinham algo de diferente, tinham um brilho surreal e hipnotizante.

–Sim, me chamo Charly. – respondeu gentilmente.

Charly era a mesma senhora que algum mês atrás tinha dado conselhos a ele no Hospital publico de Denver, Jensen coçou a cabeça e meneou a para encará-la, era sua melhor paciente, com tantos problemas havia se esquecido dela.

–Você é minha paciente, como pude me esquecer. – grunhiu sem jeito.

Não houve uma resposta rápida deixando que o silêncio prevalecesse de uma forma esmagadora e monótona, até que a velha senhora disse sem ao menos encará-lo.

–Conheço sua esposa, é uma boa mulher, mais às vezes acho que ela é medrosa algo dentro dela impede a de ser feliz. – pausou enquanto recuperava o fôlego, continuou – Esse tipo de personalidade é perigoso, sabe-nos mata aos poucos sem deixar rastros pelo caminho.

Jensen a encarou como se ela pudesse ler seu pensamento, e a forma que ela falava era surreal sem dizer que o tom dos olhos dela modificava.

–Afinal quem é você? De verdade. – perguntou espantado.

Ela apenas sorriu meigamente.

–É que as palavras que está me dizendo, descreve a perfeitamente. – disse espantado.

A velha Charly se virou na direção dele, e segurou lhe a mão direita entre as suas.

– Sou uma velha senhora, meu jovem. – sorriu.

Jensen ficou sem jeito, retirou sua mão rapidamente, não podia ela tinha algo de especial era como uma fonte de esperança, ela se levantou lentamente com um pouco de dificuldade.

–Vou deixá-lo com seus pensamentos. – sorriu – Mas lembre-se, a fé que possuímos é surpreendente, nunca esqueça.

Jensen permaneceu imóvel vendo a sumir corredor adentro, pela primeira vez em alguns meses um fraco e tímido sorriso brotou em seu rosto.

Antes que pudesse voltar aos seus pensamentos perdidos no passado, um enfermeiro veio correndo na direção dele afoito.

–O que houve? – perguntou preocupado.

O rapaz encostou-se à parede e respirou fundo.

–Vamos me diga? – insistiu.

–Sua esposa reagiu a um estimulo. – disse sorridente.

Jensen abraçou o forte, as lagrimas que brotavam de seus olhos era felicidade pura, durante a internação Ellen não reagiu a nada, ambos correram até a sala de emergência no andar a cima, só podia ser obra de Deus, mais a meiga e doce voz de Charly não sai de sua cabeça.

Mas lembre-se, a fé que possuímos é surpreendente, nunca esqueça.

Assim que adentrou a sala, pode notar o velho cirurgião a beira da cama juntamente com os enfermeiros auxiliares.

–Conseguimos meu caro. – disse abraçando o rapaz.

Jensen havia depositado sua confiança nas mãos de Jonnhy e por um milagre sua esposa estava reagindo aos estímulos, para alivio de ambos o sistema nervoso da jovem estava respondendo de forma fraca mais está se reativando novamente.

–Acho que é melhor você ficar a sós com ela. – disse batendo nas costas de Jensen

Assim que ficou sós com sua esposa naquele quarto, ele segurou à pequena e fria mão de Ellen e apertou transmitindo seu calor para ela.

–E sabia que não ia nos deixar, meu amor. – disse de forma carinhosa.

Uma pequena e solitária lágrima escorreu dos olhos fechados de Ellen, de fato ela compreendia estava reagindo, querendo voltar à vida novamente.

Ele permaneceu no quarto por alguns minutos, permaneceu do lado de fora observando a por detrás do imenso vidro.

–A fé é sempre útil. – disse à faxineira que parou para observá-lo.

Jensen se virou para ver quem dissera aquilo e se deparou com uma faxineira de baixa estatura com os cabelos claros e presos em um coque, mais aqueles olhos eram familiar, brilhavam da mesma forma que os da velha Charly.

–E-É – gaguejou.

Mas antes de sair à faxineira disse deixando o curioso.

–Uma senhora esteve aqui, observando a também, parecia serena e os olhos dela eram tão vividos. – disse sorrindo.

Jensen apenas sorriu, agora tinha certeza que Charly era um anjo, não tinha outra explicação a não ser essa para definir aquela velha senhora de olhos serenos que tinha uma mansidão na forma de falar.

–Ela é um anjo. – disse voltando seus olhos para dentro do quarto.

Mas quando se voltou para continuar sua fala, surpreendeu se, pois a faxineira já não estava mais la havia sumido silenciosamente.

Balançou a cabeça e continuou observar sua esposa sobre a cama de hospital, dizem que a vários anjos dentro dos hospitais pelo mundo, dando forças e reanimando as esperanças já perdidas, nunca se esqueça um pode estar ao seu lado.

Pois um toque de um anjo pode fazer milagres, o mais importante para ele naquele momento era poder ver novamente o sorriso nos lábios de sua amada, seu coração batia fora do compasso e a ansiedade era imensa, Deus seria verdade ela acordaria para enfim viver juntos e recomeçar novamente.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!



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