Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 14
Capitulo - Tenho Medo deTi Perder


Notas iniciais do capítulo

As duvidas sempre aparecem nas piores horas de nossa vida , e o medo é um fator predominante quando se trata de Amor.



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Estava deitava no velho sofá assistindo sua série de TV favorita Two and a Half Men, seu passatempo, mas estava impaciente demais e resolveu ligar para Jensen para esclarecer algumas coisas , temia que ele pirasse e tudo acabasse em uma grande merda, mas sentou-se no sofá pegou o aparelho e discou.

–Alô? - ele sentou se na cama coçou os olhos.

–Preciso falar com você. - enrolava o fio do telefone no dedo.

–Agora? - bocejou, levantou-se e indo até a janela - É algum problema?

–Sim tem que ser agora e n-não é nem um problema. - gaguejou, mas manteve a voz firme.

–Tudo bem é claro que vou, só achei que fosse algum problema com sua abuela. - riu de sua própria voz- Já estou indo para sua casa.

–Não - saiu com tamanha rapidez que nem ela acreditou no que havia dito.

–Não - repetiu. - E por que não?

–Olha-te encontro na praça do fundador. - engoliu seco.

–Tudo bem vou me vestir e já estou indo - coçou a cabeça e fitou a rua cheia de crianças brincando.

–Tudo bem até lá. - antes que ele falasse, mas alguma coisa Ellen já havia desligado.

Ele se aprontou e saiu rumo a Praça do Fundador no centro da área verde da cidade, a esperou por alguns minutos, de minuto em minuto olhava no relógio.

– E depois os homens quem da bolo. - murmurou encostando a cabeça do banco.

Com passos apressados ela chegou na praça já podia avistá-lo , parou e o fitou de longe por alguns minutos estava tomando coragem para o encará-lo, respirou fundo e continuou a andar.

–Desculpa a demora. - disse se aproximando dele.

–Já estava pensando que você tinha me dado um bolo. - se levantou sorrindo.

–E por que faria isso? - o encarou.

–Eu sei que não ia fazer. - sorriu e a envolveu em um abraço - Ou faria? - fez uma careta a fazendo rir.

–Não. - sorriu.

–Tudo bem, mas o que você tinha de tão importante para me dizer, mocinha? - cruzou os braços aguardando a resposta.

–E-É - gaguejou, sentia que estava ficando nervosa - Senta ai - meio que ordenou.

–Tudo bem. - sentou-se a encarando. - Mas agora me diga?

–Jensen sabe que você não tem nada haver com meus problemas pessoas - gesticulava com as mãos.

Ele se levantou segurou nas mãos dela e a encarou.

–Apenas me diga. - sorriu amigável.

–Tudo bem - suspirou liberando todo o ar de seus pulmões - Sabe o Dr. Ryan?

–O que tem aquele babaca? - sua feição mudou, parecia uma criança sem seu brinquedo.

–N-Não é que esteja interessada nele , mas..- foi interrompida por ele já totalmente impaciente.

–O que ele fez? - sua voz estava alterada.

–Espere me deixe falar. - acabou se endurecendo com atitude dele.

–Desculpa. - arqueou uma das sobrancelhas escura - Fale.

– Gosto dele, mas não como eu gosto de você. - seu coração pulava dentro do peito.

–Então você gosta dele, como assim? - cruzou os braços.

–Eu apenas gosto dele nada, mas. - fitava o chão.

–Não tem, mas alguma coisa ai? - segurou nos ombros dela o fazendo encará-lo. - Vamos me diga.

–Não tem, mas nada Jensen é apenas isso. - virou a cabeça para não fitá-lo.

Ele a soltou e começou a andar meio confuso, Ellen sabia que tinha feito besteira como poderia dizer a um homem que gostava de outro sem que ele se magoasse ou se irritasse.

–Espere. - pediu meio desesperada.

Mas não teve resposta ele continuou a caminhar para fora da praça "Você tem que reparar essa merda que fez"-pensou ela, resolveu correr atrás dele antes que chegasse no carro.

–Por favor, me escute. - implorou para ele.

–Não tenho, mas nada para ouvir de você Ellen. - segurou no volante sem ao menos a encarar.

–Sim você tem, por favor, olhe pra mim. - apertava a porta do carro.

Ele lentamente virou sua cabeça para fitá-la.

–Fale. - soou seco e desaprovador.

–Eu apenas gosto dele como amigo - sua voz era fina e fraca.

Ellen sentiu uma tontura e se afastou do carro, Jensen a encarou confuso e perguntou abrindo a porta do carro.

–Você está bem? - se aproximou dela antes que acabasse desmaiando.

–Acho que sim - estava ofegante e suava.

–Ellen. - ele virou o rosto dela estava quente - Está me escutando?

–Sim - soou fraco, podia ouvi-lo mas como se ele estivesse a quilômetros dela.

Ele a pegou no colo e a levou para o carro, ela soava e estava pegando fogo sua feição tinha mudado completamente.

–Fique acordada. - ordenava ele enquanto dirigia desesperado pelas ruas.

Chegaram à casa de Ellen o, mas rápido possível, estacionou apressadamente a tirou do carro a levando até a porta, apertou duas vezes a campainha.

–Já to indo - berrou Abuela. - Droga de crianças que não tem o que fazer. - praguejava a caminho da porta.

Mas pra sua surpresa não eram as tais crianças malcriadas e tratava-se de sua neta sendo carregada, ela praticamente entrou em pânico ao ver a cena.

– Santa Virgem de Guarda Lupi - grunhiu - Ellen, chica.

–Ela esta com febre alta. - ele estava tenso.

–Ora meu filho entre - abriu o espaço para ele entrar - A leve para o quarto.

Ambos estão assustados com o desmaio repentino de Ellen, Abuela o acompanhou até o quarto no final do corredor.

–E agora. - coçou a cabeça - Devemos ligar para o Hospital , pra virem buscá-la? - a fitou.

–Meu Deus, deixe me pensar. - andava de um lado par ao outro. - Vamos dar um banho nela.

–M-Mas deveríamos realmente chamar a equipe para ter um melhor atendimento. - continuou a encará-la.

–Me escute filho. - segurou no braço dele - Eu sei o que ela tem, se acalme.

–Como assim. - se virou para ela deitava sobre a cama podia ver que sua respiração era fraca.

–É genética, a mãe dela tinha isso. - continuou a segurar o braço dele.

–Ainda acho que devemos chamar um médico. - insistiu ele.

Abuela caminhou até a cama colocou a mão sobre a testa da jovem e depois pegou o seu braço para poder sentir a pulsação, se virou para o jovem paralisado na porta.

–Venha aqui. - pediu.

–Sim? - a encarou.

–Me ajude leve ela até o banheiro. - se levantou de perto da cama, abrindo espaço para ele se aproximar.

Ele sem questionar pegou Ellen novamente e a levou para o banheiro a deitando na imensa banheira cor bege, Abuela entrou logo em seguida.

–Agora pode sair. - se virou para ele.

–A-A claro. - saiu deixando ambas sozinhas.

Sentou-se na cama estava cabisbaixo com aquela situação, se levantou e começou a caminhar de um lado para o outro impaciente até que ouviu a porta do banheiro abrir.

–Venha aqui meu jovem. - Abuela apareceu na porta.

Ele entrou rapidamente no banheiro, retirou a daquela banheira e seguiu para o quarto, sentou-se na cadeira e ficou observando ela dormir, Abuela trouxe uma xícara de chá para ele para que pudesse se acalmar, mas.

–Obrigado. - sorriu para ela.

–Vejo que realmente ama minha neta. - tinha os olhos fixados em Ellen.

–Sim amo muito. - bebericou o chá - Mas me diga o que ela tem?- a encarou perplexo com a situação.

–A mãe dela também sofria disso, são pequenos desmaios quando provocado fortes emoções. - se encurvou na cadeira tentando controlar suas emoções.

–Hum. - ele fez uma careta bebericou, mas um gole de seu chá - Mas ela não deveria tratar isso?

Abuela balançou a positivamente.

–Meu jovem. - se endireitou na cadeira e o encarou. - Se você quiser ir.

–Tudo bem ficarei aqui até que ela melhore. - esboçou um meio sorriso. - É claro se não for te incomodar.

–Não fique, não é nem um incomodo - ela se levantou e pegou a xícara da mão dele e saiu os deixando sozinhos.

Ele se levantou e se aproximou da cama, se abaixou e passou a mão no rosto dela afastando uma mecha teimosa de sua testa, não podia negar que o amor que sentia por ela era como um fogo consumidor que queimava dentro dele.

–Te amo Jensen - sussurrou bem fraquinho.

Ele sorriu e beijou a testa dela.

– Te amo minha Ellen. - afagava os cabelos dela sobre o travesseiro.

Ela sorriu.

–Por favor, não vai embora. - sua voz era chorosa. - Não me deixe, por favor.

–Nunca - encostou seu rosto no dela - Nunca. - repetiu.

Uma lágrima teimosa rolou no pequeno rosto dela, temia a idéia de pendê-lo depois do que havia falado naquela tarde.

–Não quero nada com Dr. Ryan. - segurou o rosto dele o, mas próximo do seu.

–Não importa. - enxugou a lágrima do rosto dela - Agora tenho a certeza que me ama.

Ele tinha a certeza que seu amor era correspondido podia sentir.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura !



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