Li-kun no Nikki escrita por Puella


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá minna-san! Depois de uns dias de praia, eu tb finalmente vou postar mais um capítulo dessa fic que eu estou amando escrever.

Espero que gostem!



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Tomoeda, 11 de junho

Meu humor está péssimo, também pudera graças aos acontecimentos de hoje. Finalmente eu fui para a escola, tive que aturar a conversa chata de boas vindas do diretor – eu não sabia que minha tinha me inscrito em um programa de socialização de intercambio escolar, agora eu me chamava “Syaoran” – essa é a pronuncia japonesa do meu nome, nada mal. Pra variar eu cheguei um pouco tarde na sala, mas como eu era novato, isso não importava. Até aí nada de mais.

Entretanto, quando eu entrei na sala eu senti uma áurea mágica, e perambulei os meus olhos pelo recinto inteiro até descobrir quem era. Bingo! A pessoa se tratava de uma garota com duas marias-chiquinhas na cabeça. Incrivelmente havia uma carteira vazia atrás da dela, e o professor pediu que eu sentasse lá. Bem, então eu caminhei até, olhando especificamente para aquela menina, eu não sei o porquê, mas sente uma raiva muito grande dela quando o olhei mais de perto.      

Aquela garota era muito suspeita.

Notei que ela parecia desconfortável com o meu olhar secando-a constantemente, eu sabia, ela escondia alguma coisa. Disso eu tinha certeza, então discretamente eu a chamei para conversar em particular no intervalo da aula. Ela então perguntou:

“Oi, o que você quer falar comigo?” que vozinha irritante.

Eu então fui direto ao ponto e tirei do bolso um objeto redondo que logo se tranformou no Tabuleiro, disse umas palavrinhas mágicas e então ele brilhou e soltou uma luz apontou exatamente nela. 

Eu sabia!

“Como eu imaginei! Então é você que está com as Cartas Clow!”

Ela me olhou apavorada: “O quê?”

“Entregue as cartas Clow!”

“ Não!” ela falou “ Não posso fazer isso, eu prometi ao Kero que capturaria todas!”

Kero. Kero? Quem é esse tal de Kero? Ah, acho que eu já sei quem é.

“Você quer dizer Kérberus, o guardião do selo?”

“Você sabe quem ele é?” ela falou me olhando mais incrédula ainda.

“É claro que eu sei” respondi seco, afinal eu já tinha lido pilhas e pilhas de livros do Clow, se eu pudesse, daria até uma pós-graduação para quem quisesse. “Mas, espera aí, por que entregaria uma missão dessas para uma criança?’ ainda mais para uma garotinha.

“O Kero está com pouca magia para ir atrás das cartas, por ele precisa de mim para ir atrás delas.”

“Bem, Kerberos possui o poder das cartas do sol e da terra, você as conseguiu?”

“Não”

Minha nossa, a coisa era séria mesmo, pelo jeito eu cheguei em boa hora.

“Desde quando está atrás das cartas?” eu perguntei a olhando de esguelha.

“Bem... desde... abril desse ano.”

Dois meses. Dois meses! Isso mesmo.

“Tem mais de dois meses e você ainda não conseguiu pegar tudo?” 

“Hoe, eu sei... Mas o que você tem a ver com isso?!”

“Não é da sua conta, agora entregue as cartas!”

Ela disse que não e se afastou um pouco, ficando entre mim e a cerca da escola, bem, obviamente, ela tava escondendo as cartas no bolso do uniforme. Como costumo ser do tipo “sem cerimônias” eu tentei tirar as cartas do bolso dela, mas de repente eu senti puxado para cima, me deparando com um rapaz alto me olhando brabo, me segurando pelo colarinho do uniforme.

“Quê que tu ta fazendo com a minha irmã moleque?”

Moleque! Era só o que me faltava!

Consegui sair de perto dele, e me preparei para o combate, ele ia conhecer a força do tal “moleque”. Bem mas isso não aconteceu, pois logo em seguida um rapaz de óculos apareceu sorridente, e, ele começou a distribuir uns bolinhos de carne. Ao me ver ele sorriu e me ofereceu um. Não sei o porquê, mas saí correndo dali. Por que alguém ofereceria um bolinho a um desconhecido?

No resto da aula, eu e tal menina não nos falamos.

O mais interessante foi o que aconteceu mais tarde, após sentir uma forte presença, o meu tabuleiro indicou o que parecia ser uma carta clow, poderia ser a minha chance de capturá-la. Ao chegar no Colégio – lugar onde a dita carta estava – eu me deparei com aquela menina que não sabia nem ao menos que a carta precisava estar na sua forma verdadeira para ser capturada. Que horror! Pior foi quando ela pensou em usar a carta vento! Era mesmo uma tonta. No final das contas eu tive que dar um a mãozinha, e ela acabou conseguindo capturar a carta trovão. 

Ficou muito claro que havia um grande abismo entre o meu poder e o dela. Pior foi quando eu vi Kerberus, o grande fera guardiã reduzida um  boneco de pelúcia amarelo.  O pior foi ele ter me mordido. Que ousado!

Claramente, a situação tava pior do que eu imaginava, se dependesse dessa garota, com certeza uma desgraça estaria por vim. Seria impossível ela reunir todas as cartas. Então eu me encabarei disso.

Dossiê de Li Syaoran 

Objeto a ser estudado: Kinomoto Sakura

Descrição do objeto:  ser vivo do sexo feminino, 10 anos de idade. Péssima habilidade de observação. Atrapalhada, sem noção nenhuma de magia, uma completa ignorante. Mas incrivelmente foi justamente ela que soltou as cartas do livro. Ninguém acreditaria.

Aparência: magrela, branquela, cabelo curto com duas mechas laterais, marias- chiquinhas e olhos verdes. Ah, sim, e uma voz aguda e infantil ugh!

Ocupação: pode não parecer, mas a partir de agora é minha rival.   

Trunfo: um irmão chato, uma espécie de cão de guarda dela.

Ponto forte: ela já tem algumas cartas.

Ponto fraco: sua inteligência nula e falta de raciocínio estratégico.

O outro objeto de estudo: Kerberos 

Descrição: é o guardião do selo do livro onde ficam as cartas clow. Mas atualmente não passa de um bichinho de pelúcia. Simplesmente humilhante.

Descrição: uma pelúcia amarela com asas.

Ocupação: o mascote “com quem eu não fui com a cara” da minha rival.

Trunfo: aparentemente nenhum.

Ponto forte: morder bem (quase arrancou o meu dedo)   

Ponto fraco: é bem provável que o seu cérebro tem se reduzido com o seu tamanho.

Glossário do Li:

Sakura: para os japoneses pode ser “cerejeira”, mas aqui, é o sinônimo de palavras como tonta, idiota e estabanada, sem falar e outras similares.


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Notas finais do capítulo

Não pretendo seguir fielmente a história, aqui por exemplo, o Li é realmente um garoto mal e frio. E ele vê a Meiling como um estorvo e não gosta do Yukito. E com é uma paródia, ele tb vai pegar um pouco pesado com relação a Sakura e aos demais. Mas o interessante e ver a transformação radical que ele vai ter nos capítulos de seu diário.

Bjs e até lá!



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