O delicioso jantar realmente fora servido, comeram com a noite não podendo estar mais quente e agradável.

Surpresos ouviram o barulho do helicóptero, Bella levantou-se e caminhou pela sala até chegar à porta, sorriu ao ver Alice e Jasper descendo do helicóptero, agora desligado, correu na direção da irmã e lhe deu um abraço.
Alice surpresa olhou nos olhos de Bella...

Bella - Decidiu voltar hoje? Não estava cansada?

Jasper – Eu avisei.  Mas conhece sua irmã, Bella. Alice é uma cabeça dura...

Bella cumprimentou o cunhado com outro abraço forte. Antes que pudesse dizer algo mais na porta surgiu, Edward, com as mãos no bolso esperando a volta de Bella.

Alice – Eu sabia...

Alice sorriu e abraçou efusivamente sua irmã.

Alice – Ahhh, eu sabia que esses seus olhos brilhantes e esse seu rosto corado tinham um motivo!

Jasper um pouco mais sério pegou a bolsa de Alice e sua maleta, e seguiu para dentro da casa. Parou na frente de Edward sentindo o quanto ele estava apreensivo.

Jasper – Edward.

O cumprimentou com um aperto de mão, que Edward retribuiu na mesma hora.

Ed – Jasper.

Ficaram por alguns instantes se encarando, antes que Edward, decidisse tomar as rédeas da situação.

Ed – À propósito, gostaria de conversar com você após jantarem e se acomodarem. Entendo, que como chefe da família, e eu chegando agora, devo ter uma conversa de homem para homem contigo.

Jasper assentiu levemente.

Bella e Alice que vinham abraçadas e cochichando e logo alcançaram Edward.
Bella viu com alegria o abraço carinhoso que sua irmã deu em Edward.

Alice – Não puxarei suas orelhas porque sei que minha irmã já fez isso...

Bella sorriu piscando para Edward.

Alice– Isso e muito mais e...

Bella – Alice, Pelo amor de Deus! Parece que hoje todo mundo tirou o dia para me matar de vergonha...

Alice – Oh, sim! Vejo os sinos e anjos da pureza virginal soarem ao seu redor, Bella.

Bella arregalou ainda mais os olhos e Edward sorriu amplamente. Alice era assim: simples, simpática e uma mulher, realmente, muito direta!

Alice – Seja bem vindo, senhor Masen!

Ed – Agradeço sua recepção, Alice. E você, como está? E o bebê?

Alice bufou com um sorriso divertido...

Alice – Avalie pelo tamanho da minha barriga se essa criança está bem! Quanto mais redonda estiver, mais saúde indica!

Edward e Bella riram com vontade. Abraçados voltaram a entrar na casa alegremente. Alice estava abrançando Délia, e implorando comicamente por um prato cheio de comida.

Sentaram-se todos na mesa. Délia serviu com muito gosto sua apetitosa comida. Jasper sentou-se ao lado de sua mulher e Bella ao lado de Edward.  Ela se sentindo imediatamente apreensiva pela seriedade de seu cunhado, mas logo essa sensação se dissipou por completo, quando ela sentiu o toque tranquilizador da mão de Edward sobre sua coxa, lhe dizendo que estava tudo bem.

Após o jantar, conversaram amistosamente durante quase duas horas. Quando o relógio bateu mais de 10 horas, Alice subiu com seu marido para o quarto. Precisavam de um bom banho e descanso, os pés de Alice estavam inchados tanto pelo esforço do dia, quanto pelo calor que estava cada vez maior...

Délia também se recolheu deixando na sala Edward e Bella.

Ed – Hey, garota do amasso!

Ele chamou, notando a preocupação nos olhos dela.

Ed – O que foi? Com o quê você está preocupada?

Bella se levantou apenas para se sentar no colo dele.

Bella – Notei Jasper meio ríspido.

Edward suspirou.

Ed – É normal, querida. Ele se sente responsável por ti, está preocupado contigo. Foi ele e Alice, quem esteve ao seu lado quando tudo aconteceu... Ninguém mais sabe da nossa história, Bella. Fico feliz, em saber que na minha ausência, esteve bem protegida.

Bella – Não quero que pensem que me abandonou.

Ed – Ah, por favor, Bella... Fui covarde.

Bella – Não, não foi, esperou e veio me buscar no momento certo...

Deu um sorriso pra ele.

Ed – Quero que suba e tome um banho, deite-se e descanse...

Bella – Não irá comigo? Não ficará aqui comigo?

Ele sorriu.

Ed – É claro que vou! Mas, antes preciso pegar minhas coisas, preciso resolver algumas coisas.

Bella a contra gosto assentiu.

Bella – Tem a certeza que subirá e que...

Ed – Sim, eu tenho a certeza. Não fique insegura, baby... Não irei a lugar nenhum.

Bella suspirou e concordou.

E agora sozinho na sala, Edward pensou com cuidado em como obteria novamente a confiança de Jasper...

Saiu indo até seu carro e pegou a pequena mochila que tinha trazido.

Não pelo fato de saber que iria ficar para dormir ao lado de Bella, mais sim pelo fato de que há duas noites atrás, teve que sair de sua casa, por não suportar ficar ali sozinho sem Bella.

Voltou para o casarão e trancou a porta que de automático acionou a segurança, virou-se e antes que pudesse pensar, Jasper estava ali...

Jasper – Sente-se Edward.

Edward o fez, observando que nas mãos de Jasper, tinha um pequeno envelope...

Ed – Bem... Acho que é hora de falar algo...

Aclarou a garganta e se surpreendeu com o próprio nervoso.

Ed – Não há outra maneira de lhe dizer isso... A não ser pelo modo mais objetivo... Sei que tem grande afeto e preocupação pela minha mul...

Olhou os olhos sérios de Jasper.

Ed – Pela sua cunhada... E que tem todo o direito de estar é...

Suspirou. Esfregando suas palmas suadas, pela apreensão, em sua calça.

Ed – Jasper, eu amo a Bella.

Soltou de imediato se sentindo mais aliviado.

Ed – Eu a amo e temos uma bagagem que não cabe a mim explicar. Porque nem você, nem ninguém compreenderiam mais eu a amo.

Concluiu com firmeza.

Ed – E agora, enfim, com tudo entre nós, resolvido e esclarecido, podemos ficar juntos. Me casarei com ela o mais rápido que ela permitir...

Sorriu.

Ed – Não há nada mais simples e direto que eu possa dizer, e também, não há nada, nem ninguém que possa impedir o que vai acontecer.

O silêncio reinou por alguns instantes, enquanto Jasper analisava cada palavra que ouvira, e olhava com expressão séria o homem na sua frente.

Jasper – Escute Edward... Quando Charlie morreu, deixou a mim a responsabilidade de assumir uma empresa, de cuidar de suas filhas, sendo que uma era minha própria mulher que estava grávida e frágil... E a outra era minha cunhada, e essa, estava sob seus preciosos cuidados... Não sou médico, mas sei que o que Bella teve foi por algo relacionado a você.

Edward abaixou a cabeça.

Jasper – Notei como dia após dia ela se tornava mais pálida e mais magra, ela não reagia, demorou a sorrir e permitir que outra pessoa cuidasse dela, sem que fosse você. Que fique claro que não sei, e não me interessa saber, o que há ou o que houve entre vocês, e o porquê que só agora pôde voltar... O que me interessa, é saber que vai ficar. Que vai amá-la como a amamos.

Estendeu a mão entregando a Edward um envelope.

Jasper – Não sei o conteúdo... Meu sogro, em uma carta separada a mim, pediu para que o entregasse quando “você voltasse”.

Edward olhou fixamente a carta, sorriu, Charlie tinha tudo planejado, desde sempre...

Jasper – Não te julgarei e muito menos te impedirei de se casar e fazer Bella feliz. Não sei quem foi ou quem é senhor Masen... Mas, sei que meu sogro confiou Bella a você... E isso, é o suficiente para que eu fale: Seja bem vindo a nossa família.

Edward suspirou aliviado e de certa forma emocionado. Assentiu para Jasper trocando um forte aperto de mão.

Ed – Bella estará segura comigo, Jasper... Você tem a minha palavra.

Jasper assentiu.

Jasper – Sim, eu tenho a sua palavra e espero que você a honre.

Com um boa noite mais tranqüilo, Jasper voltou a subir as escadas e desapareceu no enorme corredor.

Edward  voltou a se sentar, abrindo o envelope que tinha seu nome logo na frente, abriu o pequeno papel com pequenas frases...

"Cumpra com sua promessa.
Porque eu sei que você sabe,e bem sabe Edward, que eu estarei o olhando daqui..."

Charlie.

Edward sorriu, e mais uma vez se permitiu se emocionar.
Apagou as luzes e subiu as escadas com calma.

Percorreu o corredor, até chegar a porta do quarto onde Bella se estava, a abriu com cuidado, por medo de acordá-la.
Avistou a cama e sorriu ao vê-la adormecida, ela estava com uma camisola de seda até os joelhos, na cor preta, os cabelos estavam espalhados pelo travesseiro, sem nenhuma coberta, seu corpo perfeito repousava de lado sobre o colchão.

Com sua mochila, Edward entrou no banheiro onde tomou um longo banho, com a água fria, para aplacar o calor febril que sentia.

Quem dera fosse o clima...
Quem dera fosse a casa abafada, o quarto, ou as janelas fechadas...

Fechou os olhos deixando a água cair sobre sua cabeça.

Fechou o chuveiro, se enxugou rapidamente, e apenas de cueca, saiu para o quarto, onde as estrelas maravilhosas da noite permitiam uma visão tão majestosa...

Da cama...

De Bella...

Sim, era isso o que queria, era o ar da noite, misturado com o sabor dos lábios de Bella ainda sobre seus lábios, com a textura da pele macia ainda sobre suas mãos.

Com as palavras de amor e juras eternas ainda ressonando ao pé de seu ouvido.

Tinha tanta coisa a ser feita, conquistada.

Agora que estava ali com ela, em seus braços, não sabia por onde começar.

Não tinha a mínima idéia como realmente viver, viver ao lado de Bella, viver ao lado dos filhos que ela lhe daria, viver ao lado de humanos, se sentindo finalmente, e plenamente, um humano...

http://www.youtube.com/watch?v=SeYwgrWyttA

Arrepiou-se por completo e de olhos fechados percebeu que seu corpo era acariciado, por um par de mãos, quentes... Ferventes e pequenas, que corriam pelas costas, costelas, para então pousar em seu peito, acariciando seu abdômen plano...

Sentiu cada parte de seu corpo tencionar contra aquelas carícias...

Ed – Pensei que estava dormindo...

Cobriu as mãos dela com a sua, entrelaçando seus dedos sentindo que ela encostava a cabeça em suas costas, colando seus corpos...

Bella – Não, não estava dormindo, apenas esperava que terminasse o banho.

Edward sorriu, e virou-se para encará-la.

Bella – Porque demorou tanto?

Ed – Estava conversando com Jasper.

Abraçou Bella pela cintura, encostando seu quadril no batente da janela, onde estava parado observando a noite, e a trouxe para si, encaixando-a no meio de suas pernas.

Bella – E então, está tudo bem?

Ed – Sim, tudo ótimo... – Respirou fundo – Não sei por onde começar Bella...

Sorriu nervosamente para ela.

Ed – Nada de lágrimas, nada de medo, nada de mentiras ou de calafrios... Não sei por onde começar, não sei como fazer ou como viver agora que realmente tenho tudo. Tudo o que eu fui capaz de fazer, para ter esse “tudo”.

O silêncio reinou por alguns instantes antes que Bella tocasse no rosto de Edward.

Bella – Eu sei de onde começar...

Sussurrou com a voz baixa e sensual, com o corpo se colando mais a Edward, e esse, por sua vez corria as mãos por sua cintura de forma possessiva.

Bella – Começaremos por onde paramos, Edward...

Ela lhe disse em alto e bom tom.

Bella – Eu desejo você, amo você, quero você...


Edward abaixou a cabeça, soltando um riso baixo e todos os sentimentos que estavam em seu controle entraram em estado de alerta, olhou aqueles olhos, cor de chocolates tão brilhantes, que se comunicava com os seus, numa conversa muda...

Ed – Bella... – suspirou - Não me tente...

Com a ponta do dedo acariciou a maçã do rosto de Bella, olhando-a profundamente...

Ed – Você ainda não está bem... – Negou com a cabeça.

Bella – Eu já disse que você é minha cura!

Aproximou os lábios perto dos dele, suas respirações se misturando, enquanto suas mãos deslizavam pelos ombros largos, passando para os músculos torneados dos braços de Edward...

Bella – Nada me fará mais forte e mais mulher...

Edward engoliu a saliva, sentindo suas mãos suando, voltou a negar com a cabeça.

Ed – Sabe o quanto é grande o meu desejo por você...

Bella – O meu a cada suspiro se torna o dobro do seu...

Ed – Não tenho você faz tempo, e você sabe muito bem o que acontece...

Bella – Não quero nada menos do que isso, é o bastante, o suficiente, sempre!!

Ed – Não consigo ser delicado quando estou com fome de você, posso te machucar, baby...

Ajeitou uma mecha de cabelo atrás da orelha de Bella.

Ed –Eu não me perdoaria se...

Bella – Você nunca me machucará.

Ouviu-a dizer, enquanto ela continuava acariciando seus braços, falando cada vez mais colada a boca de Edward.

Bella – Eu te condenei a me amar, me dar prazer, faz parte da sua sentença. Sinto saudades, meu corpo queima, minha feminilidade chama por você...

Ed – Não faça isso comigo... – abaixou o olhar direto para os pés, tentando com todas as forças se controlar.

Bella - Olhe para mim, amor...

Edward assim o fez, e teria sido melhor que não tivesse feito, seu corpo vibrou, seus pêlos se arrepiaram dos pés a cabeça, seu corpo de imediato reagiu, enviando uma mensagem direta para seu membro.

Bella – Eu sei que você me quer, que sentiu saudades como eu senti de você... Isso acontece porque não pode ser de mais nenhuma outra mulher, é meu Edward.

Bella – É meu, e tudo o que tem a oferecer é meu também... Faça amor comigo, me faça arder daquela maneira... Daquela maneira que só você sabe!

Aproximou seus lábios do ouvido dele, sorrindo ao notar a respiração ofegante do homem que tentava resistir bravamente às investidas, suas mãos se apoiaram sobre o peito de Edward e começaram a desenhar círculos preguiçosos...

Bella – Faça daquele jeito... Ame-me, como me amou pela primeira vez.

Ed – Impossível...

Bella franziu a testa completamente confusa.

Ed – Seria impossível te amar como te amei pela primeira vez, a intensidade varia quanto à quantidade...

Pegou Bella pela cintura, virando-a abruptamente, fazendo com que as costas dela chocassem com a parede, emprenssando-a firme contra seu corpo, Bella instantaneamente ergueu uma de suas pernas, ele segurou sua coxa fortemente, enquanto espalmava a outra mão na parede, ao lado da cabeça dela. Edward traçou uma trilha preguiçosa com seu nariz, por todo pescoço perfumado de Bella, sentindo ali, o cheiro irresistível da mulher que tanto amava, ela gemia com a carícia que recebia...

Ed – E mesmo que você tenha me ensinado da primeira vez, todo homem tem seu instinto, e o meu neste momento, está mais parecido com o de um Neandertal...

Segurou a outra coxa de Bella, fazendo assim com que ela se impulsionasse e subisse em seu colo, enquanto ele caminhava de encontro à cama com ela em seu colo.

Ele sentia Bella tremer e esfregar o corpo a cada vez que respirava, sentia-a sedenta de amor, excitada pelo seu corpo junto ao seu.
Olhou aqueles olhos cheio de desejo, brilhando com luxúria...

Ed - Da primeira vez não sabia como fazer, não conhecia seu corpo, nem seus pontos fracos...

Sussurrou, deixando-se cair por cima dela na cama, plenamente encaixado entre as pernas femininas, sentindo como Bella respirava pesadamente.

Ed - Mas agora que conheço...

Edward foi descendo, lenta e maliciosamente, suas mãos pelas pernas e cintura desnudas, que fora revelada pela camisola durante a queda na cama.

Ed – Cada pedaçinho do seu corpo baby...

Dispensou beijos molhados por toda extensão da mandíbula, até o pescoço da mulher que mantinha seus olhos fechados.

Ed – Onde sente cócegas...

Alisou por trás do joelho esquerdo, e Bella sorriu. Sim, ali ela sentia cócegas...

Ed - Onde te coloco maluca de tesão...

Edward tracejou com sua língua do pescoço até o vale dos seios, fazendo com que Bella arqueace suas costas, continuou a carícia chegando a um dos montes, com o bico rijo e intumescido, circulando sua língua carinhosamente, roubando um gemido da mulher em seus braços... Ele apertou ainda mais seu corpo contra o dela, deixando evidente o “tamanho” do seu desejo...

Ed – E você, sabe o mesmo de mim.

Bella mordeu os lábios, jogando a cabeça para trás, enquanto os lábios de Edward beijavam de forma lenta o pescoço, correndo a língua por trás da orelha e suas grandes mãos a acariciavam nas pernas, por trás das coxas, por dentro das coxas.

Estava tremendo de prazer.

E se deliciou com as sensações que somente a proximidade de suas intimidades podiam causar.

O desejo era tanto, a saudade era tanta, que não havia uma só parte do corpo de Bella que não tremesse, e nem se arrepiassem, com o toque tão embriagador das mãos de Edward sobre sua pele. Suas costas saíram do colchão quando a mão direita de Edward entrou pela abertura da camisola e capturou um dos seios.
Seus lábios foram alcançados quando um gemido alto deixaria escapar...

Ele a beijou com gosto e perfeição, a beijou de todas as formas, deixando com que suas línguas falassem por si só.

Prazer, o mais puro e intenso desejo...

Bella – Porque me tortura dessa forma?

Sentindo sua camisola ser puxada, passando pela sua cabeça, e se perdendo em algum canto do quarto.

Ed – Porque me ensinou dessa forma...

Buscou-lhe os lábios mais uma vez, para um beijo rápido e molhado.

Ed – Sabe disso... Sabe que foi você, e que é você, quem desperta o que há de melhor e pior em mim...

Ele fechou os próprios olhos, friccionando seu membro contra o calor que irradiava da feminilidade dela, Edward grunhiu, quando sentindo umidade tentadora que se fazia na calcinha de Bella...

Ed – Porra! – respirou fundo – Senti tanta falta de você, tanta falta disso...

Bella pegando Edward de surpresa, conseguiu sair do casulo dos braços que lhe prendiam, deixando-o sozinho. Ele se sentou rápido enconstando na cabeceira da cama, enquanto lhe perguntava com os olhos, o que ela estava fazendo...

Bella – Tem razão...

Bella falou, ficando em pé em cima da cama, enquanto deslizava com sensualidade a calcinha por seus quadris. Ela observou a expressão fascinada e atormentada do homem, que se absteve de sexo por algum tempo.

 Bella - Eu te ensinei dessa forma...

Abaixou-se sobre a cama, deslizando a boxe de Edward até os pés, despensando-a em algum canto. Voltou a ficar de pé, nua, colocando cada perna ao lado do quadril de Edward.

Ele passou a língua pelos lábios diante da visão em sua frente, Bella nua, em pé...

Bella – Nada mais certo do que eu termine o que comecei.

Ed – Bella, Bella... – murmurou num tom que alertava perigo.

Bella sorriu... Não precisava ser alertada, podia ver, podia ver com seus olhos, o evidente perigo do qual ele falava.



Não agüentando mais a tortura visual, pegou Bella com firmeza pela cintura, colocando-a com ainda mais firmeza sentada sobre seu quadril sem penetrá-la. Beijou-a com ainda mais vontade e audácia, trazendo-a contra seu corpo, deslizando suas mãos por suas formas, arrancando gemidos, suspiros, soluços...

Essa era Bella, esse era ele, nada mais intenso e nem menos profundo do que aquilo.

Bella deixou que sua cabeça tombasse para trás, segurando fortemente nos ombros de Edward, enquanto ele beijava o colo, e então os seios, deslizando seus dedos com uma leve pressão por toda a lateral de suas coxas, deixando rastros avermelhados por onde passavam, trazendo ela cada vez mais de encontro ao seu corpo quente e transpirante, uma pausa se fez...

O silêncio da noite foi abalado pelo barulho de respirações ofegantes, completamente descontroladas...

http://www.youtube.com/watch?v=0DdCoNbbRvQ

Ed - Sabe com quem faz amor agora?

Bella roubou um beijo molhado e sensual.

Ed – Sabe Bella?

Ela assentiu com a cabeça, segurando-o com ainda mais firmeza pelos ombros.

Bella – É o mesmo que fez amor comigo pela primeira vez... É o mesmo que fez amor comigo pela segunda, pela terceira. Esse sempre foi você, sempre é você, sempre será você...

O mordicou nos lábios.

Bella – É meu, pois fui eu que te fiz homem.

Ed – É minha...

Ele preparou-se para dizer, tão trêmulo e ofegante de tesão, que Bella então completou...

Bella – Sou sua, porque foi você que me fez mulher.

Ele assentiu com os olhos tão brilhantes...
Algum dia, algum outro ser humano poderia amar como se amavam?

Algum dia, a eternidade, junto com a humanidade e as mãos de Deus permitiriam que o universo girasse em um sentido contrário, somente para que duas almas pudessem ficar juntas?

Não se tinha resposta.

Edward não poderia responder. Já não pertencia ao outro lado, mais sim a esse lado, o lado dos que sentem, dos que sofrem, o lado dos que amam, dos que odeiam, o lado de pessoas puramente humanas, pessoas com o puro potencial de amar, viver, sorrir e fazer o melhor que a vida pode proporcionar.

Edward não queria nada, nada além de estar ali, naquele momento, naquela cama, ao lado de Bella, pronto para a amar mais uma vez dentre tantas que ainda viriam...

Edward colocou uma mão em cada lado do rosto de Bella, contornando os lábios feminino com o polegar, e sem resistir tocou os lábios com os seus próprios, sugou o inferior, lambeu o superior delicadamente, não resistindo deixou que sua língua adentrasse nos lábios de Bella mais uma vez, se deliciando com seu doce sabor, bebendo todo o mel de entrega da sua mulher.

Bella suspirou ao sentir sua cintura sendo erguida levemente...
Ela estava tão ofegante e ansiosa que se sentia exatamente como na primeira vez...

Ed – Posso?

Ele sussurrou em seu ouvido, percebendo uma sombra diferente no olhar de Bella. Ela assentiu, o abraçou com força enterrando seu rosto no vale entre o pescoço e ombro de Edward, mas ele ficou imóvel...

Ed - Não sem que você olhe nos olhos.

Bella mordeu os próprios lábios, abandonou os seus ombros e olhou dentro daqueles olhos verdes, agora escurecidos de desejo.

Oh Deus, seu corpo doía de tanto expectativa...

Bella – Preciso de você... Calmamente, lentamente, preciso de você agora!

Ele a ergueu mais uma vez pela cintura, posicionando seu membro perfeitamente na entrada de sua feminilidade, olhou nos olhos dela e foi invandindo lentamente... Edward sentia cada canto o acolhendo, e os músculos da intimidade de Bella abraçavam seu membro até preenchê-la total e completamente, colou suas testas com a respiração ainda mais ofegante e estrangulada.
Bella o segurava com força pelos ombros, ele a segurava com ainda mais força pela cintura...

Ed – Não se mova...

Ele pediu, respirando com dificuldade, tentando diminuir a força de suas mãos nos quadris de Bella...

Bella – Oh Deus, Edward...

Ela sussurrou inconscientemente, relaxando seu corpo, permitindo que seu corpo se acostumasse com o “tamanho” de Edward.

Não respiraram por alguns instantes, não me moveram por vários segundos...

Ele a segurava firmemente pela cintura, a mantendo contra seu corpo, se olharam nos olhos e Bella assentiu levemente, emocionada pelo respeito e delicadeza que aquele homem tinha com ela.

Seus lábios voltaram a se fundir, para calarem os gemidos do primeiro movimento, e permaneceram unidos para calarem os do segundo, terceiro, incansavelmente os do quarto...

Mãos acariciavam e instigavam todas as partes, suores se misturavam e ensopavam ambos os corpos junto... Nada era mais profundo no sentido literal da palavra...

Nada era mais intenso, mais humano, mais sobrenatural...

Edward investia, mas era Bella que cavalgava, como se seu corpo fosse feito exatamente para recebê-lo, acomoda-lo, dar e receber prazer.

Deixou com que sua cabeça tombasse para trás sentindo beijos urgentes e mais rápidos em seus seios, sentindo mãos mais exigentes controlarem sua cintura, estava tudo prestes a explodir.

Então ele, em um movimento calculado, virando-se, ficou por cima de Bella e continuando suas investidas, deixando-a inconsciente, somente sentindo as sensações alucinadoras, que sacudia violentamente cada parte do corpo dela.

Os pés dela saíram da cama e circularam a cintura dele, se olharam nos olhos, e Edward, ficou de forma perfeita frente a frente com sua face, uniram suas mãos, entrelaçaram seus dedos sobre a cabeça de Bella, unindo seus lábios para calar o gemido que ela deixava escapar em cada investida firme e profunda.

Ele queria mais, ainda não era suficiente...

Ele soltou as mãos de Bella, elevou um pouco o corpo para capturar uma das barras de ferro que constituía a cabeceira da cama, o ângulo tornou-se ainda mais profundo e intenso, obteve ainda mais força e impulso para estocar uma, duas, três vezes, sem descanso, tão fundo...

Ela gozaria primeiro. Bella tinha certeza disso.
O agarrou pelas costas, deixando com suas unhas as marcas do prazer e da mais pura falta de controle.

Ed – Isso, Assim... - ele sussurrou contra seus lábios.

Com a ferocidade de um verdadeiro Neandertal dominando sua fêmea...

Ed – Ta sentindo, Bella? Essa é a intensidade e a força que a amo nesse instante...

Bella – Deuuss, Edward...

Ele continuava com as estocadas, hora lentas e profundas, hora rápidas e duras...

Ed – Não, Bella. Não é Deus que te faz gemer agora, sou eu. Por tanto, só meu nome basta nesta hora...

Ela fechou os olhos com força, enquanto ele estocava mais rápido agora, enquanto ele circulava e esfregava aquele ponto, tão inchado da feminilidade dela.

Bella – Oh Edward, Edward...

Ele sabia que ela estava pronta para explodir, beijou-a nos lábios sem parar suas investidas, sentiu quando suas paredes apertarem seu membro ainda mais, pelo clímax alucinado que Bella explodia tão intensamente.
Edward apertou seus próprios olhos, sentindo que não conseguia mais, iria junto, junto com ela, por onde quer que ela fosse desabar e perder a consciência nas inúmeras profundezas do prazer pleno e absoluto.

Desabaram os dois...

Sem explicação...

Sem que pudessem descrever tal sensação...

Permaneceram inertes sobre a cama por um tempo indeterminado...

Permaneceram mudos, com a sensação prazerosa de sentirem seus corpos latejarem de forma assustadoramente deliciosa, indicando a satisfação máxima que poderia ser alcançada...



Edward caiu para seu lado da cama, trazendo Bella diretamente para seu peito, envolvendo-a em seus braços, enquanto acalmava a respiração.

Escutou um soluço vindo de Bella, e se emocionou profundamente por sentir que aquele choro vinha acompanhando de desabafo e felicidade.

Bella – Oh Deus, sou uma idiota... Que tipo de mulher chora depois de um ato tão maravilhoso e intenso como esse?

Edward sorriu.

Ed – A minha mulher chora.

Bella o olhou nos olhos e fez uma careta. E Edward com seus lábios e língua enxugou todas as lágrimas, finalizando com um beijo molhado na boca de Bella.

Bella – Sou uma total e completa idiota!

Ed – Não, não é.

Com os dedos Bella tirou os cabelos ensopados de suor, que caiam ainda mais desordenados, na testa de Edward.

Bella – Você é tão lindo que chega a ser pecado...

Edward franziu a testa.

Bella – E já que você é todo meu, não ligo de ser uma pecadora!

Os dois riram da brincadeira.

Bella – E tem mais... Aposto contigo que acabas de me fazer um filho... Um pedaço de você...

Edward engoliu a saliva audivelmente e permaneceu olhando nos olhos de Bella.

Bella – Terá os seus olhos, porque é a porta que entro e saio de sua alma. Terá meus lábios, porque somente com eles posso sentir seus beijos.

Ed – Sua voz...

Bella sorriu.

Ed – A cor do seu cabelo, seu sorriso...

Edward calou-se fechando os olhos por alguns instantes, viajando no pensamento.

Ed – Um filho... Nosso filho!

O silêncio permaneceu até que então mais uma vez voltarem a fazer amor...

E é claro, para mais uma vez, falarem de amor.

Alice levantou assim que amanheceu.

A grande barriga que crescia com rapidez, não lhe oferecia mais uma posição confortável para dormir uma noite inteira.
Caminhou pelo quarto tentando aliviar o incomodo nas costas, olhou para pessoa importante de sua vida esparramada pela cama.

Sorriu ao notar que seu marido ainda estava nu, sem nada cobrindo a parte das costas ou até mais onde ela terminava...

Jasper era seu anjo da guarda.
Não poderia existir outro homem em sua vida que suprisse todas suas necessidades como ele fazia.

Mais uma vez agradeceu mentalmente por seu amado pai ter lhe apresentado Jasper.

Seu pai, sorriu, será que Jasper se acostumaria com o fato de ser pai?

Aquela criança que carregava na certa era um milagre de Deus. Alice já tinha desistido de ter filhos, depois de tantas tentativas fracassadas sem encontrar nenhum problema, o certo era se conformar.
Sentou-se na beirada da cama alisando as costas de Jasper...

Sentiu o bebê mexer, ainda não sabiam o sexo por escolha de ambos, seria uma surpresa, para fazer daquele momento um momento ainda mais especial.
Fechando os olhos murmurou uma oração de agradecimento pela vida que tinha e que iria ter...

Murmurou para que seus pais estivessem olhando por ela, por Bella e pela criança que vinha chegando.


Jasper abriu os olhos e em um pulo sentou-se na cama.

Jasper – O que foi? Está tudo bem? É o bebê? - botou a mão sobre sua barriga.

Jasper – Se sente bem? Alguma contração, alguma...

Alice cobriu os lábios do marido com os dedos.

Alice – Ei está tudo bem...

Sorriu, acariciando o rosto de seu marido.

Alice - Apenas estava agradecendo por algumas coisas... Perdi o sono, não estava confortável deitada.

Ouviu o suspiro de alívio de Jasper.  

Jasper – Não quero que pegue friagem... Coloque uma camisola, querida.

Alice sorriu ao constatar que também estava nua.

Alice – Não estou com frio, Jass.

Jasper – Alice, por favor, não teime comigo, faça o que eu estou te pedindo...

Alice se levantou e vestiu sua camisola, juntamente com um hobie, que fazia conjunto com o tecido de seda...

Alice – Satisfeito sargento?

Jasper sorriu e assentiu com a cabeça.

Alice – To morrendo de fome!

Jasper – Sim eu também... Já desço para preparar o café.

Alice sorriu.

Alice – Descerei contigo...

Jasper – Não, fique na cama, eu trago ele aqui pra você.

Alice – Não, eu já disse que descerei contigo. Eu estou grávida Jasper, não doente!

Jasper fez uma careta e por fim concordou. Vestiu sua calça de seu pijama e por cima um roupão.
Saíram do quarto abraçados, e no começo da escada percebendo os pés descalços de Alice, Jasper a fez voltar para colocar um chinelo, bufando ela obedeceu, não tinha opção, seu marido estava indiscutível!

Chegaram até a cozinha, enquanto Alice, sentada no banquinho, esperava que Jasper terminasse as panquecas com mel...
Ele sorriu e ela retribuiu.

Jasper – É ainda mais linda de manhã...

Alice o mirou nos olhos e sorriu.

Alice – Também é lindo de manhã, mas comeremos panquecas queimadas se não parar de me olhar e desligar o fogo...

Murmurando um palavrão, Jasper desligou o fogo, atrapalhado queimou o dedo e acabou por derrubar a panqueca no chão.
Alice não se conteve, soltou uma gargalhada...


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Bella passou os dedos pelos lábios de Edward que estavam ainda inchados e avermelhados. Sorriu ao vê-lo se mexer e virar a cabeça para o outro lado...
Desceu o dedo o tocando superficialmente pelo pescoço, ombros, costas, nádegas, para subir novamente, percorrendo o mesmo caminho, soltando um sorriso malicioso quando todos os pelos do corpo dele se arrepiaram...

Ed – Isso é covardia...

Ouviu Edward dizer, com o som abafado pelo travesseiro.

Ed – Enquanto durmo não posso te dar o troco.

Bella – Não quero troco, quero que acorde... Senti saudades de ouvir a sua voz.

Edward virou-se e a olhou nos olhos...

Ed – Não faz nem 2 horas que estamos dormindo.

Bella – Não me importa... São duas horas sem ouvir sua voz, não quero dormir, quero ficar acordada, te vigiando, velando seu sono...

Edward se sentou e o lençol que o cobria se afastou revelendo sua nudez, pegou o corpo de Bella, aproximando-a ainda mais dele, segurou sua nuca enrolando os dedos nos cabelos embaraçados dela, mas ainda assim macios.

Bella abaixou os olhos, acariciando-o nos ombros, descendo pelo peito...

Ed – Bella você será a minha morte...

Abriu um sorriso malicioso acompanhado pela fascinação do brilho intenso dos olhos de Bella...

Bella – Sem problemas, você é a minha!

Foi calada por um beijo carinhoso e demorado. Sorriu quando ele a abraçou com força.

Sentiu os seios dela contra seu peito, sentiu a barriga tão plana em contato com sua cintura, a beijou no pescoço e procurou controlar-se, coisa que tinha sido impossível durante a longa, longa noite.

Bella - Amanheceu agora pouco...

Ed – Viu o nascer do sol?

Ela sorriu e negou com a cabeça.

Abraçaram-se mais uma vez, e deitaram-se novamente, com Bella virada de lado e Edward em suas costas, colado a ela como conchas, com um braço repousado sobre sua barriga, com os lábios em seu pescoço distribuindo beijos lentos e carinhosos, enquanto sua mão acariciava os seios sutilmente e descia, fazendo círculos preguiçosos em volta do umbigo...

Bella – Eu poderia passar o resto da vida assim.

Fechou os olhos, deixando que o calor de Edward aquecesse o seu corpo.

Bella relaxava, fechava os olhos e suspirava, até em poucos minutos com os dedos fortemente entrelaçados no dele, com o coração batendo calmamente, com a respiração rítmica e tranqüila, adormeceu.

Edward fechou seus olhos também, o sol se abriu ainda mais, servindo de manto para cobrir seus corpos nus, entrelaçados sobre a cama, e com lençol tão amassado, sorriu...
E com um suspiro adormeceu imediatamente.

(...)

Rose abriu os olhos a tempo de pegar a última ronda do médico Oncologista de plantão, levantou-se, alisando com as mãos as roupas amarrotadas, passando logo em seguida os dedos pelos cabelos presos em um rabo de cavalo precário.

O médico notou que ela tinha acordado e sorriu.

Rose – Bom dia.

Romero – Bom dia Rose...

Rose sorriu tristemente caminhando para perto da maca de Emmett. Tocou no rosto pálido do marido, os lábios tão amarelados quanto o restante de seu corpo, acariciou a cabeça sem nenhum fio de cabelos pretos...

Romero – Ele está melhor essa manhã.

Rose assentiu. Realmente ele estava melhor, comparado aos primeiros meses com os efeitos colaterais das drogas fortes, estava mesmo melhor...

Romero - Deve estar melhor, porque, finalmente tenho algo para lhe dizer.

Rose olhou o médico, esperançosa, não tinha como agradecer a Romero o tanto que estava fazendo pela vida de seu marido há tantas semanas.

Romero – Temos um diagnóstico preciso e completo... Chegou hoje do exterior.

Rose – Graças a Deus... Graças a Deus!

Repetiu sem parar, sentando-se com a ajuda de Romero na poltrona.

Rose – Oh, Romero! Graças a Deus, Graças a Deus.

Romero – O que Emmett tem, é um tipo difícil de ser detectado de Leucemia Linfocítica Aguda, uma leucemia que atinge os linfócitos, células B e T, que são as responsáveis pela imunidade de nosso corpo. O raro é que é comum em crianças de 3 a 5 anos , por esse motivo, muitos médicos demoram a dar o diagnóstico por esse fato. Uns até mesmo descartam a possibilidade e procuram mais informações sobre leucemias comuns em homem na faixa etária de Emmett.

Rose assentiu, sorvendo cada informação para alimentar o fio de esperança que restava em sua alma.

Romero – E está em um estágio avançado...

Sentou-se ao lado de Rose, falando com aquele ar meio otimista, meio preocupado.

Romero – Nos 90% dos casos a quimioterapia, na doença se torna controlável de maneira eficácia, mais o lado ruim, é que, conforme a idade for aumentando, menos favorável de combater essa doença vai ficando. Por isso que Emmett vem reagindo lentamente às drogas da quimioterapia. Agora que tenho o diagnóstico completo em minhas mãos aconselho algo, que poderá de certa forma, ser nossa última cartada.

Rose assentiu, passando os olhos por seu marido que durmia profundamente.

Rose – Qualquer coisa Romero... Qualquer coisa que possa trazer meu Emmett de volta.

Suspirou e disse com convicção...

Rose – O que for preciso ser feito, faremos... Qualquer coisa!

Romero olhou nos olhos daquela esposa e mulher forte e determinada, em toda sua carreira já vira muitas mulheres desistirem de lutar e aceitarem a doença de seus parceiros ou familiares, mais Rose não, e agradeceu mais uma vez pela insistência de Bella, para que ele analisasse o caso.

Romero – O transplante de Medula Óssea é uma alternativa para casos mais complicados... Que é o nosso caso.

Rose assentiu.

Romero – O necessário é encontrarmos um doador compatível, e isso pode acontecer uma vez entre 100...

Rose abaixou os olhos por alguns segundos.

Romero - No caso de Emmett preciso de um tipo HLA, ou seja, através de exames comprovaremos que são realmente compatíveis com o tipo tecidual de Emmett.

Rose – Sim eu sei, eu e minha filha já fizemos esses testes.

Seus olhos encheram-se de lágrimas.

Romero – Isso acontece em cerca de 75% dos casos, nesses casos, faremos mais testes em outras pessoas que estiverem dispostas ao procedimento tão indolor, comparado com a dor que os pacientes sentem sendo consumidos por essa doença. Tem algum familiar, algum parente próximo?

Rose assentiu, poucos próximos, mais tinham.

Romero – Os contate, e faremos os testes de histocompatibilidade... Diga a eles que a vida do seu marido pode depender da boa vontade dessas pessoas!

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Alice comeu com total vontade e gula mais de 6 panquecas, fascinado com o apetite da mulher que sempre comera tão pouco, Jasper a observava, os cabelos mais cumpridos, as bochechas maiores e rosadas, os olhos ainda mais claros e maravilhosos...

Jasper – Não se esqueça que temos 3 famintos que vão querer provar de minhas panquecas.

Alice sorriu e assentiu.

Alice – Délia ainda não acordou?

Jasper negou com a cabeça. Gargalharam os dois...

Alice - Se papai estivesse aqui, na certa estaria rindo e tirando um sarro de Délia, sempre foram tão amigos...

Délia – Não se deve falar de ninguém pelas costas!

Alice se virou para porta, dando de cara com uma Délia sorridente.

Alice – Mais que calunia! Estávamos falando sobre como a manhã está linda!

Jasper gargalhou da careta que Délia fez para Alice, desejaram-se bom dia e Délia também sentou para tomar o café da manhã.

Délia – Os pombinhos ainda não acordaram?

Alice – Sim, mas devem estar ocupados...

Jasper – Eles poderiam dormir em quartos separados e...

Alice – Ahhh qual é Jasper? Quem te escuta, pensa que não fugia de madrugada para o meu quarto, quando papai deixava que dormisse por aqui.

Jasper – Era diferente...

Délia – Que diferente, que nada menino... É exatamente a mesma coisa! A diferença é que Bella é bem grandinha, sabe muito bem o que acontece entre um homem e uma mulher no mesmo quarto...

Jasper fez uma careta emburrada, que arrancou sorrisos das duas mulheres, continuaram rindo, conversando, dizendo besteiras...

Ed – Bom dia.

Edward cumprimentou a todos e recebeu um animado bom dia de volta.

Alice – E Bella?

Ed – Dormindo, consegui fazer com que dormisse somente agora pela manhã, passamos a madrugada...

Calou-se, o que Diabos estava falando?

Ruborizou-se, quando Délia e Alice explodiram em uma gargalhada e até Jasper, que antes tão sério, não pode deixar de sorrir.
Edward passou as mãos na calça de moletom que usava, completamente sem graça e sem rumo...

Jasper – Relaxa cara, todo homem um dia dá uma gafe dessas na frente da família da noiva.

Alice – Você não deu uma gafe dessas, amor...

Jasper – Poxa Alice to tentando ser gentil!

Alice explodiu em outra gargalhada, e sem opção, Edward também sorriu, sentando-se ao lado de Délia que lhe servia panquecas.

Edward praguejou por usar uma camisa naquele calor, porém, além de ser falta de respeito comer sem camisa, Bella não aliviou nas marcas que deixara em suas costas, e sem dúvidas era melhor assim, evitaria mais constrangimento...

Délia – Se Charlie estivesse aqui, estaria morto pela gafe!

Edward sorriu, lembrando-se do leão que faria e fez tudo por suas filhas.

Ed – Sim, sem dúvidas eu estaria morto!

Olhou para Jasper...

Ed – Bem, e você também!

Apontou para o pescoço de Jasper que tinha um escandaloso chupão, Alice arregalou os olhos engasgando com a panqueca, Délia se pôs a rir ainda mais...

Alice – Querido, não acredito que fiz isso!

Jasper sorriu, olhando Edward com os olhos cerrados, dizendo que tinha troco...

Jasper – Nem eu querida, nem eu!

 Avistaram uma Bella sonolenta entrando pela cozinha, vestida numa camisola de seda até os pés, coçando os olhos...
O coro soou alto...

TODOS - Bom dia!

Ela sorriu, respondendo um sonolento Bom Dia para todos.

Caminhou até Edward, que se virou de lado e a encaixou no meio de suas pernas, abraçando-a...

Ed – Bom dia garota do amasso!

Ela ergueu os olhos que indicavam quem havia tido uma ótima noite, madrugada, manhã...

Bella – Bom dia Sr.Killer!

Edward deu selinho nos lábios.

Ed – Vai um mega café da manhã, reforçado com panquecas saborosas de Jasper?

Ela assentiu ainda preguiçosa. Bella mordeu a panqueca que Edward lhe levava á boca, sorriu.
Quando o mel escorreu pelos lábios de Bella, Edward rapidamente os limpou, beijando-a por todos os cantos da boca, sem se importar com quem olhava ou como olhava.

O telefone tocou, foi Jasper quem se levantou para atender e em poucos minutos trazia o telefone para Bella...

Jasper – É a Rose.

Bella pegou o telefone de imediato, levantou-se do colo de Edward incorporando o modo amiga e médica.

Bella – Bom Dia Rose, está tudo bem?

Edward olhou o semblante de Bella iluminar-se enquanto ouvia a ligação, e se entristecer levemente novamente...

A ligação prosseguiu por mais 30 minutos, quando por fim Bella desligou, Alice logo a bombardeou.

Alice – Ela está bem? Emmett está bem?

Bella de certa forma assentiu.

Bella – Encontraram o diagnóstico concreto...

Délia – Graças a Deus!

Jasper – Mas, e Emmett, ele está melhor?

Bella – Na medida do possível... Rose falou que Romero deu a certeza na opção de transplante de Medula Óssea, a quimioterapia está agredindo-o demais...

Alice – Sim, posso imaginar o quanto esteja sofrendo, fomos os visitá-lo quando estava no hospital, está tão frágil quando Rose...

Bella – Eu imagino que esteja.

Ed - Uma solução foi oferecida e essa é a melhor opção, Bella?

Bella assentiu.

Bella – O complicado é acharmos um doador completamente compatível com Emmett... Rose e Louise não são. Farão testes de histocompatibilidade em mais familiares, mas não sei, pode ser que encontre, pode ser que não...

Todos ficaram calados por alguns instantes, enquanto Bella prosseguia com a explicação...

Bella – Doadores HLA voluntários são cadastrados, para que se houver necessidade, sejam contactados. Mas geralmente é difícil encontrar assim de primeira...

Ed – Não, não é não...

Bella olhou Edward confusa, assim como os demais na varanda.

Ed – Conheço uma pessoa voluntária para doar Medula Óssea de tipo HLA...

Bella – Quem?

Ed – Tânia.

Edward observou Bella ficar calada por longos instantes, aclarou a garganta levantando-se.

Ed – Tânia perdeu o pai muito pequena por essa doença...

Bella comeu um pedaço generoso de panqueca, Alice olhou a irmã para depois voltar a olhar o cunhado.

Ed – Assim que completou a idade ideal foi fazer esses testes e se cadastrou no banco de doadores. Nunca conversamos muito sobre isso... Na verdade, conversávamos pouco sobre tudo, mais me lembro do dia que a ouvi falar vagamente sobre isso. Sim, ela é doadora voluntária.

Bella – Acha que ela viria? Viria até aqui para fazer alguns testes e...

Ed – Sim, acho que por esse motivo ela viria, apesar dela não ter mais o que fazer aqui no México, nosso divórcio saiu na semana passada e...

Calou-se ao ver os olhos surpresos de Bella.

Ed – Acho que posso falar com ela. Pedir para que venha, que faça os testes...

Edward falou com firmesa.

Ed – Por mais que ela seja do jeito que é... Que tenha feito o que fez no início do nosso casamento... Tânia, não é má pessoa... – negou com a cabeça – Não se negaria oferecer ajuda a quem necessita.

Bella – É isso o que eu espero! Vou ligar para o Romero, não quero dar falsas esperanças para Rose antes de termos certeza que Tânia poderá nos ajudar.
Edward assentiu, e de imediato entrou na casa em busca de seu telefone celular, precisava com urgência contactar Tânia.

Continuaaaaa....