Encontro Marcado Finalizada escrita por vivimaciel, Amy Kawaii


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Capítulo XVII  E a Vida se segue....

Alice se levantou com a sensação de que algo realmente estava faltando em seu peito. Levou a mão sobre o ventre, fechou os olhos agradecendo à Deus por lhe enviar algo que a consolasse.

Jasper continuava dormindo ao seu lado, sorriu ao ver seu marido que durante a noite inteira, tinha velado seu sono, tinha lhe consolado de todas as formas mais belas e singelas de amor, sua mente vagou até sua irmã, Bella.

Podia se recordar que Jasper tinha falado sobre alguém ter ido buscá-la.
Precisava ver sua irmã. Ela sozinha naquele apartamento não podia ficar de maneira nenhuma.
Nem que tivesse que arrastar Bella, ela ficaria por um bom tempo ali, ao seu lado, para proteger e consolar quando a dor viesse com força.

Beijou os lábios de Jasper que nem ao menos se mexeu, levantou-se entrando de cabeça no chuveiro.

Não conseguia chorar...

Talvez suas lágrimas tivessem se esgotado ou seu corpo tinha enviado uma mensagem de calma para que tudo ficasse bem com seu bebê.
Vestiu-se com uma roupa confortável ao contrário de elegante, calçou tênis em vez de saltos.
Deixou os cabelos secarem naturalmente em vez de usar o secador, não usou maquiagem e sim um óculos escuro.

Desceu e encontrou Délia sentada na mesa da cozinha, tomando seu café da manhã em um cantinho afastado.

A televisão estava desligada, nessa manhã não havia jornais, nada que pudesse fazer com que Alice voltasse ao choro descontrolado da noite passada.

Alice – Bom dia Délia.

Délia lhe deu um sorriso fraco.

Délia – Bom dia menina Alice. Como se sente?

Alice – Incompleta... Conseguiu dormir? Gostou do seu quarto?

Délia – Sim, é muito confortável Alice, me sinto até desconfortável...

Alice – Pois não deveria.

Alice se sentou ao lado de Délia, iniciando seu café da manhã.

Alice – Não te disse ontem, porque nos encontrávamos mais sonolentas do que conscientes... Papai lhe deixou nossa casa de praia, Délia.

Délia abriu bem os olhos de par em par levando as mãos para cobrir os lábios incrédulos.

Alice sorriu com ternura.

Alice - Deixou a ti a casa e um agradecimento por tantos anos de dedicação e ordenou que eu e Bella jamais deixássemos que você voltasse a trabalhar.

Délia – Oh menina, meu Deus, eu não poderia aceitar.

Negou com os olhos emocionados.

Délia - Sou uma simples...

Alice – Não só deve como vai aceitar. Nem assim, temos como agradecer por tanto carinho e dedicação de sua parte, não só com meu pai mais comigo e com Bella. Foi meu pai quem deixou para você, deve aceitar querida.



Alice entrou em seu carro ainda emocionada pelo abraço apertando de agradecimento que Délia tinha lhe dado.

A mulher sem dúvidas merecia o descanso e a paz até o fim de seus dias, que se Deus permitisse seriam muito longos.

Estacionou em frente ao prédio de Bella.
O porteiro que lia o jornal da manhã, lhe cumprimentou e ofereceu os mais profundos sentimentos.
Alice agradeceu de coração, e sua entrada foi permitida, caminhou lentamente até o edífico de sua irmã.

Estava tão acostumada a encontrar com Bella na casa de seu pai, que raramente elas se encontravam no apartamento de Bella.

Interfonou para Bella e não foi ela quem atendeu, foi um homem, que pela voz inconfundível Alice deu o nome de: Edward Masen.

Desconfiada e quase certa do que se passava entre eles, mesmo que não tivesse nada haver com assunto, Alice subiu pelo elevador.

Tocou a campanhia e na certa Edward atendeu...

Ele estava vestido com uma calça jeans e uma camiseta pólo branca.
Percebia-se que ele tinha acabado de sair do banho, seus cabelos estavam molhados e revoltos como de custume, o rosto bem barbeado, limpo feito água de fonte.

Ed - Bom dia Alice.

Ele a cumprimentou, abrindo a porta completamente para que ela entrasse,
Alice olhou nos olhos verdes que cintilaram em sua frente.

Alice – Bom dia Edward.

Sentiu o olhar especulador de Alice sobre si, sabia que mesmo que ela não estivesse com cabeça, ela se perguntava o que ele estava fazendo ali, na casa de sua irmã.
Ele entendia que a reação dela era normal, estava querendo proteger sua irmã, e Bella não merecia ter um caso com um homem casado...

Edward esperou um pouco até que ele recomeçou a falar.

Ed – Como se sente?

Alice deixou um fraco sorriso escapar.

Alice – Me sinto incompleta. Porém, acordar hoje foi uma dádiva, fui dormir com a sensação de que não acordaria...

Ed – Entendo. Já tomou café?

Alice assentiu.

Alice – Sim, obrigada. Minha irmã está?

Ed – Sim. Ela ainda está dormindo. Acordou várias vezes à noite, consegui que voltasse a dormir com tranqüilidade apenas pelo começo da manhã.

Alice assentiu sem poder evitar transparecer sua preocupação, com o relato.

Alice – Sei que não é a da minha conta Edward, me desculpe mesmo, mas...

Ed – Tem todo o direito de questionar e se preocupar, Alice.

Alice – Não estou te questionando. – se sentou no sofá – Apenas estou confusa e...

Ed – Eu Amo sua irmã.

Disse em tom baixo, porém firme. Alice franziu a testa olhando para Edward.


Ed – Entendo sua confusão... Mas o que houve entre eu e Bella, nem se eu quisesse poderia explicar a você. O que posso te prometer Alice, é que cuidarei de sua irmã como se fosse seu pai, quando essa dor amenizar a pedirei que se case comigo...

Alice – Edward, eu...

Ed – Na verdade nem eu entendo! – suspirou – Eu cheguei e ela entrou na minha vida para jamais sair. Foi como ver o pôr do sol em uma tarde de verão... - sorriu – Era a coisa mais doce e bela que eu já tinha visto na vida. Não teve outra saída, não tive outra saída, ela não teve outra saída.

Alice estava tão surpresa que foi impossível esboçar alguma reação, mais precisava, era sua irmã que estava em jogo...

Alice – Escute... Eu não sei como isso foi acontecer, não tenho mesmo a idéia de como se conheceram ou aonde se conheceram mais sei que...

Ed - Pedi o divórcio ontem. A realidade é que eu e Tânia não somos casados, em todos os sentidos literal da palavra, há muito tempo.

Alice piscou os olhos, não podia acreditar.

Ed – Tenho certeza que ela entendeu, mais o importante agora, é que me confie sua irmã.

Alice – Eu não...

Ed - Sei que tudo é tão confuso e doloroso, sei que tem uma grande responsabilidade com ela, mais peço que confie em mim. Cuidarei dela e a amarei Alice, servirei de escudo contra todos os males e farei de Bella oficialmente minha mulher.

Alice não sabia se tinha se emocionado por seu estado frágil ou por ver pela primeira vez outro homem, sem ser seu pai, lhe dizendo coisas tão amorosas sobre sua irmã.

Abriu um fraco sorriso.

Alice – Não sei o que dizer, também não sei como isso aconteceu. Bella não me contou, mas... – olhou nos olhos de Edward – Não sei por que, mais confio em você. Tem algo em seus olhos que me faz acreditar que Bella ficará bem, que Bella estará completamente segura com você.

Ed – Pode ter a certeza que sim!

Alice – Mais quero que entenda que Bella é muito frágil. Que seu coração e suas emoções são delicadas quanto grandiosas. Bella agora é minha única família, minha irmã, minha melhor amiga. Ela se quebra tão fácil feito vidro, então não a machuque Edward. Por mais forte que seja, agora ela se encontra tão fraca, que se algo acontecesse a partiria em mil pedaços.

Ed – Não a machucarei.

Alice – Sim... – voltou a sorrir tristemente – Eu acho que acredito em você. Sabe que antes eu costumava sentir inveja dela, uma inveja boa... – sorriu – Enquanto eu tagarelava aos quatro cantos a qualquer hora do dia, Bella estava em seu canto preferido no jardim do papai, estudava por horas e mais horas aqueles livros enormes de medicina. Sempre senti que por mais que eu fizesse, papai jamais se sentiria orgulhoso de mim, como se sentia dela. Bella sempre teve esse sorriso, aqueles olhos que são uma porta aberta para sua alma, a voz baixa e controlada, os sentimentos fortemente trancados em sua mão. Mas antes da partida do meu pai, compreendi que seu amor por mim era tão grande como o que sentia por ela, mais que nos amava de formas diferentes. Não posso reclamar... – negou com a cabeça – O que nunca nos faltou naquela casa foi amor, amor e mais amor!

E agora, mesmo com a partida do meu pai, não permitirei que falte amor a minha irmã, quero que com o passar do tempo, ela floresça e encare o mundo não só com médica, mais como mulher. Nós nos completamos! Vejo em Bella o que nunca tive, mas agora posso ter. E quero que ela tenha o que eu tenho... um bom marido, um filho a caminho, um bom lar, uma vida com amor, amor de um homem, amor de filhos! Então, eu te peço que faça de minha irmã uma mulher completa... Vi nos olhos dela quando pediu para que o chamasse, você é seu alicerce, seu porto seguro, não a decepcione.

Edward permaneceu calado.
Charlie sem dúvidas tinha criado mulheres opostas, mas completas em caráter e honra.

Assentiu com a cabeça deixando que outro sorriso escapasse de seus lábios.
Prometeu para mais uma pessoa que cuidaria da mulher que se encontrava agora, tão adormecida.
Abraçou Alice e recebeu mais uma de seus tristes sorrisos.

Ed – Isso vai amenizar Alice...

Ela assentiu emocionada.

Alice – Eu sei que vai.



Bella abriu os olhos e procurou Edward pela cama, coçou os olhos sentindo eles ainda pesados e sonolentos, rapidamente se levantou com o medo de que ele tivesse ido a algum lugar sem ela.

Escovou os dentes, botou uma camisola e um roby, com os cabelos enrolados em um nó no alto de sua cabeça, caminhou descalça pelo apartamento, chegou à sala, encontrando sua irmã e Edward sentados no sofá.
Seus olhos protestaram contra a claridade. 

Edward foi o primeiro a notar sua presença.

Ed – Bom dia.

Ele disse e ela se aliviou ao ouvir aquela voz calma e rouca.
Sim, ele permanecia ali, abriu um fraco sorriso e acenou para sua irmã, que se levantou e caminhou com pressa para lhe abraçar.

Alice – Bom dia, Bella.

Bella a olhou nos olhos e acariciou o ventre de Alice lhe sorria.

Bella – Bom dia... Você está bem?

Alice - Eu sou a irmã mais velha, Bella.

Bella – Sim, me desculpe.

Alice – Ok, vamos de novo... - sorriu – Você está bem?

Bella demorou um tempo para responder.

Bella – Incompleta.

Alice ergueu um dos braços e fez o número dois com os dedos, voltaram a se abraçar antes que Alice se sentasse novamente no sofá, Bella caminhou com pressa até os braços de Edward.

Se sentou em seu colo, e mais uma vez Edward a recebeu com todo calor e carinho.
Alice observou a cena calada.

Bella - Acordei e não vi você ao meu lado na cama. Me apavorei, pensei que tinha ido a algum lugar e me deixado sozinha...

Edward roçou o nariz em seu pescoço, acariciando com uma mão a nuca de Bella.

Ed – Apenas acordei para preparar o café e receber sua irmã. Nada mais.

Ainda firmemente abraçado a Bella, Edward piscou para Alice, que surpresa não deixava de olhar sua irmã, que permanecia no colo, agarrada a Edward.

Talvez ele fosse o homem que seu pai falava na carta, pensou Alice.
Talvez ele fosse um dos homens capazes de tudo apenas por amar Bella.

Tomou novamente café da manhã com ambos, tentando os dois ao máximo distrair Bella.
A televisão não foi ligada, o jornal foi jogado no lixo.

Sorriram e conseguiram por alguns minutos, afastar um pouco a dor dos próprios sentimentos.

Por baixo da mesa Bella agarrou firme a mão de Edward. Ele olhou a cena vendo que Bella, entrelaçava seus dedos sem nem ao menos perceber...
Seguia conversando distraída com sua irmã sobre o mais novo integrante da família.

O sol da janela bateu no rosto de Bella iluminando aqueles olhos tão belos...
Nesse momento ela o olhou, notando que Edward olhava para ela, com aquele mesmo olhar de adoração, abriu um sorriso completo pela primeira vez em tantas horas de dor e sofrimento.

Ele retribuiu abaixando os olhos, mas rapidamente voltou a erguê-los para ver Bella virando a cabeça e sorrir para algo que sua irmã falava.

Aqueles cabelos castanhos avermelhados brilharam contra o sol, e Edward entendeu agora, porque tinham pessoas que pediam para morrer por amor...

(...)

Bella terminou de atender o último trauma quando o relógio bateu meia noite.
Maio tinha chegado depressa, de surpresa e com promessas de uma nova vida...

Olhou mais uma vez o relógio constatando que tinha trabalhado 24 horas sem parar.

Seus cabelos presos em um rabo de cavalo baixo, o rosto sem nenhuma maquiagem e a roupa nada diferente do que aqueles conjuntos verdes dois números maiores que o dela, era o seu modelito modo “médica”.


Deixou um bocejo escapar, cumprimentou o familiar de uma moça que tinha entrado pela manhã, com a infelicidade de ter sido vítima de uma bala perdida.

Checou os prontuários e viu que a maioria dos pacientes foram atendidos. A recepção estava tranqüila e silenciosa. Então, só quando Bella não podia arrumar uma maneira de ocupar seus pensamentos com outra coisa, deixava que as lembranças do seu pai tomassem conta deles.


Por mais que os meses tivessem passado, a dor diminuída, a saudade tinha aumentado e dobrado de tanta intensidade.


Sorriu para mais um paciente e caminhou rumo aos vestiários.
Tinha que confessar que nas primeiras semanas, havia sido completamente insuportável viver sem seu pai. No segundo mês, Bella tinha trabalhado tanto que precisou de cinco dias de descanso para se alimentar e conseguir se manter de pé.

No terceiro mês, as coisas estavam mais calmas e claras, e o coração e alma já tinham compreendido que tudo na vida tem um motivo e razão, e que a ela, só cabia aceitar. Então, tudo tinha se tornado mais real e suportável.
Suportável... De forma nenhuma não doloroso.

O céu começava mais uma vez a ser tornar claro, com mais um amanhecer, Bella deixou escapar um sorriso quando viu em seu armário no vestiário, uma foto dela e de Alice juntas.
Tinha recebido a foto juntamente com um buquê de flores enormes, quando recebeu uma proposta de trabalho em um ótimo hospital em Londres.

Proposta prontamente recusada, por um motivo forte o suficiente...

Edward.


“Edward que tinha pedido o divórcio...

Edward que tinha a abraçado com seus braços fortes, quando as crises de choro vinham sem aviso, quando a vontade de culpar alguém a fazia gritar e se aborrecer.

Edward que tinha lhe amado e cuidado durante todas as noites que Bella não pode fazer nada mais do que, se enroscar com ele e adormecer.

Edward que a olhava com fascinação, amor e devoção, esperando com toda paciência que ela enfim, pudesse voltar para ele e continuar o que iriam recomeçar na noite anterior da morte de seu pai.”



Edward, o homem de sua vida, seu porto seguro, seu coração, sua alma e acima de tudo seu anjo protetor...

Vestiu a jaqueta para aplacar o frio que se encontrava lá fora, o cachecol teve sua vez e a toca colorida também, que cobriu os cabelos castanhos.

Despediu-se de Flora e da equipe de enfermagem sempre tão eficientes... Cuidando incansavelmente dos pacientes e familiares.

O vento gelado da rua bateu contra o seu rosto, desejou ter vindo de carro, desejou mil vezes ter os braços firmes e quentes de Edward para lhe aquecer. Fez uma careta quando se lembrou que ele não estaria em casa, à sua espera.

Haviam se falado pela tarde e segundo ele, trabalharia durante toda à noite, tinha sido mais difícil do que imaginavam mudar sua crescente empresa de lugar.
Nunca tinha visto um homem trabalhar com tanto empenho, ele parecia se deliciar com o que fazia!
E como se não fosse o suficiente as horas de trabalho e já ser um arquiteto formado, agora adquiriu o hábito de sempre estudar mais e mais sobre arquitetura...

Seu coração não pôde deixar de bater depressa, quando um carro parou em velocidade em sua frente.
De lá saiu uma moça desesperada com outro rapaz bastante assustado, com os olhos arregalados a moça olhou para ela e gritou a pleno pulmões por socorro.

Bella ergueu os olhos e pôde ver a roupa ensangüentada da mulher, seu instinto rapidamente agiu, correu para o carro o mais rápido que pode tirando o casaco que atrapalharia seus movimentos rápidos.

Mulher – PELO AMOR DE DEUS, ME AJUDE MOÇA, ME AJUDE! MEU FILHO... MEU FILHO FOI BALEADO, PELO AMOR DE DEUS, MOÇA!

Bella visualizou a garotinho que aparentava ter menos de sete anos, deitado no banco de trás do carro, o ferimento tinha sido grave pela quantidade de sangue e a pele pálida do menino.

Como não era queda, atropelamento ou algo que pudesse prejudicá-lo se o locomovesse, Bella logo pegou o menino no colo.
Ainda com os gritos desesperados da mãe do menino em seu ouvido, e o pai assustado e desesperado, que não conseguia nem dizer uma única palavra.

Sabendo que o garoto ainda tinha pulsação, Bella logo identificou que a bala tinha sido próxima ao rim esquerdo, teria que agir muito rápido...
As portas da emergência se abriram e rapidamente enfermeiras vieram ajudá-la colocando o garoto na maca, Bella arrancou o cachecol e a touca tão rápidamente, que mais pareciam algum lançamento de dardo.

Bella – Qual é o seu nome mãe?

Mulher – OH MEU DEUS, MEU FILHO ESTÁ BEM, MEU FILHO FICARÁ BEM?

Bella – Escute mãe...

Bella olhou a mulher nos olhos, caminhou com pressa ao lado das enfermeiras que empurravam a maca e mediam os sinais vitais do menino até chegarem à sala de trauma.  

Bella – Preciso que se acalme certo? Assim não me ajudará e nem ajudará ao seu garoto...

A moça pareceu tentar se acalmar, mais novamente grudou as mãos no rosto do filho em um choro compulsivo e doloroso.

O pai do menino se aproximou de Bella, tão pálido feito o garotinho que perdia sangue.

Bella – Mãe escute... Ele é alérgico a algum medicamento?

Não houve resposta. Bella, as enfermeiras e um outro médico que chegava, começaram a procurar por mais perfurações...

Bella – Há quanto tempo ele foi baleado? Perdeu muito sangue?

A moça negava com a cabeça e Bella tentou manter a calma, quando as única pessoas que podiam lhe dar informações valiosas não cooperavam, a situação poderia se tornar crítica em um segundo

Pai - Foi baleado há poucos minutos – sussurrou o pai desolado – Estávamos em casa, eu sou polícial e.... - fechou os olhos derrubando um par de lágrimas.

Bella entendeu o que tinha se passado.

Bella – Entendo. Agora me responda, ele é alérgico há algum tipo de medicamento?

Flora – Doutora Bella, os batimentos estão caindo, ele não consegue respirar, entrando em parada respiratória...

Pai – Não, ele não é alérgico a nenhum medicamento, perdeu mais sangue no caminho, foi tão de repente, ouvi o disparo e...

Bella olhou o homem que pedia, implorava para que ela salvasse aquele menino.

Os cabelos de Bella caiam em seu rosto, mais nada atrapalhava sua visão, intubou o menino com rapidez, administrando os medicamentos corretos para que seu estado se estabilizasse, o examinou da cabeça aos pés, comprovando que só tinha aquela perfuração.

Quando foi perguntado, o pai lhe disse o tipo sanguíneo do menino e o mais rápido que o tempo podia permitir, o menino receberia o tanto que precisava de sangue, o cirurgião de plantão desceu rapidamente e Bella passou todas as coordenadas e procedimentos que foram executados de imediato.

Cirurgião – Ok Bella. Agora deixei comigo, vamos subir para cirurgia, já estão nos esperando.

A equipe rapidamente moveu o menino até o elevador que os levariam ao andar, onde uma sala já estava à espera para operá-lo. Os pais desesperados iam atrás das enfermeiras, esperando o próximo elevador para subir...

Bella saiu para o corredor com as mãos cobertas pelas luvas ensopadas de sangue, os cabelos colados no rosto e a respiração ofegante.
Caminhou até os elevadores a ponto de ver o médico, que rapidamente explicava para os pais o procedimento cirúrgico.

Cirurgião – Bom trabalho Bella!

Pai Obrigado doutora.

Ele lhe disse quando as portas apitaram prestes a se fecharem.
Ouviu o tão sincero e desesperado agradecimento, enquanto o homem abraçava sua mulher que tentava entender as palavras do médico, falando com toda pressa e habilidade possíveis.

As portas se fecharam...

Bella fechou os olhos e sentiu a adrenalina ainda percorrer cada veia de seu corpo.
Quando abriu os olhos concluiu que permaneceu ali, por mais de cinco minutos.

Flora – Ele já está no centro cirúrgico, começarão a operar em 10 minutos.

Bella assentiu com a cabeça, com seus olhos ainda emocionados para pronunciar alguma palavra.

Flora – Hey, garota?

Bella a olhou mais uma vez.

Flora - Bom trabalho.

Bella sorriu e balançou a cabeça como forma de agradecimento, por um minuto se permitiu respirar fundo.
Caminhou até o lixo tirando as luvas de sua mão, observou que agora o PS voltava a ter mais movimento, pacientes acordavam para tomar medicamentos, novos pacientes chegando...

Sentiu uma fragrância conhecida no ar que lhe fez fechar os olhos, se virou devagar e no sofá da recepção encontrou Edward, olhando para ela silenciosamente...

Ed – Madrugada agitada?

Ela assentiu, estava com tantas saudades!

Ed – Salvando muitas vidas?

Bella voltou a assentir. Ele sorriu radiante e se levantou, nem chegou a dar dois passos e antes que ele pudesse chegar mais perto, Bella já tinha corrido ao seu encontro, lhe beijando apaixonadamente os lábios quentes e perfeitos.

Com a saudade de mais de quatro dias sem vê-lo aflorando em seu corpo, junto com a emoção de mais uma vez ter feito algo para salvar uma vida.

Edward abraçou Bella pela cintura, levantando ela do chão...
Correspondeu ao beijo apaixonado, se deliciando por sentir o gosto tão doce daqueles lábios quentes...

Ed – Vim te resgatar!!

Ele sussurrou e Bella sorriu, abraçando-o com mais força, cheirando aquele perfume tão sensual e misterioso que ele tinha encrustado em todo o corpo.

Ed – Senti a estranha necessidade de ir até sua casa, como não a encontrei lá, logo deduzi que você estava aqui.

Bella – Eu estava indo embora quando chegou uma emergência...

Ele assentiu.

Ed – Eu sei. Vi quando você entrou com o menino nos braços, eu estava indo ao seu encontro, mas você não chegou a me ver, correu com pressa até o carro. O garoto está bem?

Bella – Estável. Já deve estar no centro cirúrgico para ser operado.

Ed – Bom trabalho, moça!

Bella o olhou nos olhos e sorriu.

Ed – Agora...

Ele tirou o casaco que vestia e colocou sobre os ombros de Bella.

Ed – Iremos para a casa, tomaremos um longo banho de banheira, comeremos algo e dormiremos até amanhã quando o sol se puser...

Bella o abraçou mais uma vez, era tão bom sentir ele apertá-la contra os braços fortes...

Ed – O que acha?

Bella elevou a cabeça, olhando nos olhos dele.

Bella - Eu o acho perfeito!

Edward sorriu. De mãos dadas saíram do hospital.


Bella apenas ligou antes para o centro cirúrgico para saber como o garoto que se chamava Jonas estava, e tudo corria bem.

Tranqüila voltou a dar as mãos para Edward, acenando para o senhor Perez com um belo sorriso no rosto.

Perez era seu paciente, mesmo sem nenhum problema físico ele sempre aparecia no hospital, brincava com as enfermeiras, com os médicos, Bella
desconfiava que o mal daquele tão simpático senhor fosse a falta de atenção e amor de sua única filha.

Edward se virou e o homem o encarou. Ele assentiu para homem, soltando uma gargalhada tão gostosa que Bella abriu um sorriso, olhando Edward com aqueles olhos tão brilhantes e misteriosos que diziam alguma coisa ao senhor Perez...

BellaO conhece?

Perguntou Bella, enquanto entravam no carro de Edward.

EdTalvez sim...

Ele respondeu, negando com a cabeça com um sorriso tão natural... Pôs o carro em movimento.

Bella chegou em casa, seu corpo deu o primeiro sinal que estava em seu limite.

Enquanto Edward fechava a porta com sua chave e a colocava devolta na maleta junto com o Notebook, Bella se dirigiu para o quarto, precisava com urgência de um banho.
Tinha que colocar suas roupas para lavar, precisava comer, beber um gole de um bom vinho, e então dormir abraçada com Edward até o sábado entardecer!

Ed – Vai tomando banho que colocarei a água do macarrão para ferver.

Gritou Edward da cozinha, tirando o paletó e pegando o macarrão do armário junto com o molho.

Bella – Nada disso! Prometeu-me um banho de banheira.

Edward sorriu, enchendo a panela de água, era incrível como ele tinha talento para cozinhar!

Ed – Fico te devendo um banho... Está trabalhando 24 horas seguidas Bella, e eu estou completamente cansado, nós dois na banheira não levantaremos de lá e você sabe disso.

Ela sorriu e foi obrigada a concordar com Edward. Seu corpo inteiro protestava por banho, comida e uma boa noite de sono...

Bella – Vai dormir aqui comigo?

Bella se enrolou na toalha caminhando de volta para a cozinha, sorriu quando se deparou com ele sem paletó, sem gravata, com as mangas arregaçadas até os cotovelos, colocando rapidamente o macarrão com recheio de queijo na água borbulhante.

Ed – Claro que vou.

Bella – Sim... É disso que gosto de ouvir e de ver no meu homem a essa hora da madrugada.

Edward se virou e sorriu, mas seu sorriso logo foi substituído por uma expressão explicitamente desejosa.

Olhou Bella dos pés à cabeça, sentindo que seu corpo dava sinal de extrema necessidade... Ardendo em desejo, não faziam amor há algum tempo...

Bella abraçou a si mesma tentando se livrar do frio, seus pés se roçaram e mordeu os lábios inocentemente...

Ed – Para o chuveiro Bella!

Bella franziu a testa e com uma careta se aproximou de Edward.

Bella – O que foi? – beijou os lábios com um selinho – Está cansado, se quiser podemos pedir alguma coisa e...

Ed – Não, não tem problema. Só quero que entre no chuveiro antes que pegue uma gripe.

Bella assentiu, deixando um sorriso maroto escapar.

Ed – Porque ainda está aqui?

Voltou sua atenção para o fogão tentando se controlar, mexendo o macarrão e ligando o fogo do molho de tomate.

Bella – Não é um bom mentiroso, pensei que depois de algum tempo comigo, saberia que ás vezes posso ler seus pensamentos.

Edward sentiu um estremecimento de cima a baixo ao ouvir a última frase simples e objetiva de Bella.
Seu coração bateu com mais força e se perguntou, esquecendo de qualquer outra coisa, se ela tinha se recordado de algo.

Não tinham mais tocado nesse assunto. Na realidade não tinha sobrado espaço para o assunto ser mencionado.

Ele tinha preenchido os dias de Bella de todas as maneiras, com todos os acontecimentos, não tinha sobrado espaço para que ela se concentrasse na história do passado deles dois...

Edward virou e olhando-a nos olhos, notou o sorriso de Bella e se tranqüilizou...

BellaEstou com saudades de você.

Ed – Também senti saudades nesses quatro dias.

Bella negou com a cabeça, deixando que seus olhos sorrissem pelos seus lábios que já não o faziam...

Bella – Não, Edward... Estou com saudades de sentir você!

Ele deixou um suspiro lento e agonizante escapar.

Porque ela dizia isso quase ás quatro da manhã, quando se encontravam esgotados do trabalho em plena sexta feira?

Aproximou-se e mergulhou as mãos naqueles cabelos agora caídos como uma cascata nas costas de Bella.

Ed – Também estou com saudades, mas não agora, baby.

A beijou nos lábios e sussurrou ainda bem rente a eles...

Ed - Temos tempo... Temos todo tempo do mundo e hoje iremos dormir abraçados, sem roupas como fazemos há vários meses e amanhã quando estiver descansada, novinha em folha para mim, farei amor forte e dolorosamente lento com você...

Bella o olhou nos olhos e seu corpo se arrepiou por completo.

Recebeu mais um beijo nos lábios antes que ele se virasse prestando atenção no macarrão.

Não sobrava espaço para as palavras... Caminhou até seu quarto entrando de cabeça no chuveiro.

A água quente a acariciou por todo corpo e a relaxando com o vapor que lhe subia pelo nariz, fechou os olhos...

Fazia tanto tempo que ela e Edward não faziam realmente amor...

Tinha sido tudo tão confuso ao passar dos meses.

Ela se recuperando da perda de seu pai, ela tentando encontrar seu lugar ao mundo, ela caindo de cabeça em sua profissão e ele...

Ele tinha vivido só para ela.

Murmurou uma praga tendo a consciência de que estava tão absorta em sua dor, que tinha se esquecido das que Edward poderia ter.

Ele sabia que ela amava o trabalho e que se deliciava com as descobertas que fazia a cada dia.

Mas será que Edward precisava de algo mais do que cuidar dela com tanto amor e dedicação?

Edward tinha família?

Deixou o chuveiro ainda pensando em como sua dor tinha deixado-a cega.

Há todo momento lá estava ele, pronto para alimentá-la e a colocá-la na cama, tratava-a sem dúvidas com tanto amor e afeto como seu pai o faria...

Mas agora, com os olhos bem abertos e a vida de volta aos eixos, queria mais do que nunca Edward!

Queria Edward como seu homem, e isso não implicava somente o sexo...

Estava na hora de ela cuidar dele!

Dela colocá-lo para dormir e abraçá-lo com tanto carinho, até que as lágrimas invadissem seu rosto.

Aquele homem era dela e Bella não podia se quer pensar em um único momento de sua vida sem ele...

Vestiu o pijama de seda preta e colocou seu robe do mesmo tecido por cima, pelo barulho ele também tomava banho.

Olhou o relógio e reparou que tinha ficado mais tempo do que havia percebido no banho.

Na cozinha viu a mesa para dois colocada e o macarrão junto com o molho prontos e quentes sobre o fogão.

Sorriu e lembrou-se de uma das coisas que fazia era cozinhar para Edward.

Era tão agradável ver como ele apreciava detalhes e pequenas coisas da vida e do dia-dia.

Era tão agradável ver a alegria que ele tinha e descobria as coisas como se fosse a primeira vez.

Colocou meia taça de vinho para cada um e esperou até que ele saísse do banho, aproveitou para ouvir os recados da secretária eletrônica...

Um era de Alice lhe informando que viajaria durante o final de semana com Jasper para a casa no interior que o marido preservava, dizia que estava tudo bem e pedia para que Bella ligasse.

O outro era de Rose, dizendo que não conseguia a chamar em casa e assim que pudesse retornasse a ligação.

Bella franziu a testa achando estranha aquela ligação de Rose, tinham se falado durante pelo menos três vezes ao mês desde a morte de seu pai, a voz tristonha de Rose, evidenciava que algo não ia bem.

Mais uma vez Bella se cobrou por não ter prestado mais atenção às pessoas á sua volta.

Ed – Chuveiro estava uma delícia.

Edward beijou-a nos lábios sentando-se à mesa.

Bella – Sim, também tomei um bom banho.

Sorriu servindo de um bom prato de massa, Edward logo a seguiu.

O jantar seguiu-se concentrado e silencioso, já eram quase três quando por fim deitaram-se, estranhando Bella tão calada desde que tinham saído do chuveiro, abraçado a ela debaixo das cobertas que já os aqueciam Edward perguntou:

Ed – Muito cansada ?

Bella negou com a cabeça, por mais incrível que parecesse, um banho, um estômago alimentado e Edward enroscado com ela por baixo das cobertas quentes, podia revigorar qualquer pessoa...

Bella – Não tanto...

Ed – Então, o que te pertuba?

Bella – Recebi uma ligação de Rose...

Edward deixou de respirar por alguns instantes, será que Rose tinha dito algo sobre aquela tarde que haviam se encontrado no parque?

Bella - Acho que está chateada, na realidade está chateada há bastante tempo, acho que seu casamento não vai bem.

Edward voltou a respirar com tranqüilidade.

Ed – Percebi em sua festa que não eram muito harmoniosos.

Bella – Sim, estou devendo a ela uma visita, sua filhinha é linda.

Ed - Sim, eu sei...

Bella franziu a testa.

Bella - Sabe?

Edward engoliu a saliva olhando para escuridão.

Ed – Sim, sei por que já você já tinha me dito...

Houve um silêncio antes que a luz do abajur fosse acesa e Bella o olhasse nos olhos.

Edward praguejou em voz alta.

Se ela lhe perguntasse algo, o olhando nos olhos seria incapaz de ocultar ou mentir...

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Um Amor Puro - Djavan

Bella – Queria te agradecer...

Ele voltou a respirar mais uma vez e franziu a testa.

Ed – Me agradecer por quê?

Bella – Por ter cuidado de mim durante tantos meses sem ter nada em troca, além de uma namorada cansada, chateada e fria.

Ed – Bella acho que você ainda não entendeu! Você não é minha namorada, é minha mulher.

Bella sorriu e ele lhe retribuiu, mais mesmo assim, queria falar do assunto.

Bella – Sério. Daqui para frente será diferente, ok? Não quero motivos para que se canse de mim.

Edward fez uma careta, ergueu mais o queixo de Bella fazendo com que ela olhasse nos olhos dele.

Ed – Não diga tolices.

Bella – Sei como é Edward, sei que não há ser humano no mundo que agüente viver tantos meses com uma pessoa tão para baixo.

Ed E quem disse que sou humano?

Bella novamente deixou um sorriso escapar, ele a seguiu.

Bella – Estou falando sério querido. Recomeçaremos de onde paramos ok? Não suportaria te perder para uma mulher mais alegre e sorridente!

Edward negou com a cabeça fazendo uma careta, passeou os dedos pelos cabelos de Bella, plantou beijos em cada um dos olhos e depois os lábios rosados e convidativos de Bella.

Ed – Você é uma boba... Eu te adoro em tudo, te quero mais que tudo...

Voltou a negar com a cabeça não podendo acreditar como ela tinha pensado tal coisa.

Ed – Não existiria outra mulher Bella, você foi feita sob medida para mim, foi feita para que eu a amasse...

Bella – A realidade as vezes é outra bem diferente, Edward.

Ed – És insegura...

BellaSim, posso morrer se perder você...

Bella calou-se apenas para permanecer olhando para ele.

Bella – Fale-me sobre você Edward. Sobre sua família, sobre seus sonhos...

Ele negou com a cabeça.

Ed – Hoje não.

A beijou nos lábios.

Ed – Temos tempo, Oh Bella, temos tanto tempo!

Bella – Não, uma coisa que aprendi é que não temos tempo... Não somos imortais Edward... Um dia seguiremos o curso natural da vida.

Ed – Jamais! A eternidade será pouco para nós.

Bella – Não há eternidade mi amor...

Deixou um sorriso escapar.

Bella – Temos essa vida, essa vida para nos conhecermos e deixarmos marcas que nos faça lembrar um do outro na próxima vida... Quero saber de você.

Acariciou o rosto dele e a pequena cicatriz que tinha por cima da sobrancelha.

Bella - Quero saber sobre seus sonhos, sobre sua vida antes de mim...

EdNão havia vida antes de você.

Bella sorriu, ele era tão romântico que as vezes lhe doía a alma.

Bella – Gosta de ser meu estranho?

Ele assentiu a beijando carinhosamente nos lábios, suas línguas preguiçosamente se tocaram.

Bella – Às vezes...

Voltou olhá-lo nos olhos.

BellaEu acho que por trás dos seus olhos, há mais do que eu posso ver.

Edward a abraçou pela cintura, a acariciando pelas costas.

Bella – É tão lindo e misterioso...

Sorriu e voltou alisá-lo no rosto.

BellaE às vezes posso ter a certeza que te conheço desde sempre...

Edward fechou os olhos com seu estômago se contraindo por completo.

Em seu corpo um arrepio frio fez com que seus pêlos se levantassem...

Apertou os olhos e não permitindo que Bella continuasse.

Beijo-a nos lábios sofregamente...

Ed
– Sempre tenha a certeza... Que eu te juro Bella ...

Ele colou sua testa na dela, Bella fechou os olhos também.

Ed
- Meu amor eu juro, ser teu e de mais ninguém.

Bella o abraçou mais uma vez...

Minutos depois quando a escuridão dominou o quarto e a janela aberta deixou que o vento a batesse com força... Sentiu que algo estava sendo lançado ao destino.

Fechou os olhos entrelaçando suas mãos com as de Edward...

O que aquele homem tinha de tão misterioso?


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Notas finais do capítulo

N/A:Olá moças,desculpe a demora em postar o capítulo mas eu fiquei doente e não tive condições de postá-lo antes.Ainda não me recuperei totalmente mas logo voltarei a ativa.Fico muito chateada por deixá-las tanto tempo sem post,farei o possivel para postar o mais breve que puder.

bjokas moças.;)

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N/B:Olá flores,como a Vivi disse ela infelizmente adoeceu e não teve como postar o capítulo.Mas com fé em Deus ela logo ficará bem.
Quanto ao capítulo a Bella e Alice estão voltando a rotina com a ajuda dos amores de suas vidas...o Edward está sendo muito carinhoso com a Bella e dando total apoio,assim como Jasper está sendo com Alice.Afinal nada melhor que ter a pessoa que amamos ao nosso lado em um momento tão dificil como esse.E a Bella querendo saber sobre a vida do Edward heim...

Bjs flores!

Lud Cullen