Encontro Marcado Finalizada escrita por vivimaciel, Amy Kawaii


Capítulo 30
Capítulo 30 Consolo


Notas iniciais do capítulo

Olá flores,eu já tinha postado esse capítulo mas o Nyah teve aquele problema e quando voltou o capítulo não estava mais postado.Então a Vivi me pediu para posta-lo novamente.

Boa leitura!



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Capítulo XVI  Consolo.

Edward bateu uma vez na porta e esperou para ser atendido. Notando que não tinha dado resultado bateu na porta mais uma vez, e a mesma em um estalar da fechadura abriu-se.

Tânia se encontrava já vestida elegantemente como todas as manhãs, os cabelos recolhidos em rabo de cavalo perfeito, a maquiagem sem nenhum borrado ou alguma cor que não combinava com seu estilo de pele ou a cor das suas roupas...

Ela pareceu surpresa de vê-lo ali, pois seus olhos jogaram aquele brilho traiçoeiro e seus lábios se curvaram em um pequeno sorriso.

Tânia - Que surpresa... Pensei que nos veríamos apenas amanhã.

Ed – Decidi adiantar o assunto.


Edward olhou mais uma vez aqueles olhos e se lembrou dos olhos de Bella.

Talvez por ela ser a única mulher que sua alma tinha tido, não podia imaginar como um homem, poderia ter amado aqueles olhos azuis à sua frente.

Ele sabia que os sentimentos, memórias e sensações agora eram só as dele.

Edward sabia que ainda tinha algumas explicações para aquela mulher, seja quem fosse ele agora...

Tânia - Entre... Ficou sabendo de Charlie Swan?

Edward apertou os olhos assentindo.

Tânia – Era um bom homem. Eu ainda nem posso acreditar, faz apenas alguns dias e estávamos lá, todos juntos naquela festa maravilhosa...

Edward sentou-se no sofá e Tânia logo se sentou ao seu lado.

Tânia – Quer algo? - o olhou dos pés a cabeça – Pelo que vejo estava no enterro.

Edward voltou a assentir, até quando ela continuaria com aquela ladainha? Porque não era direta como Bella?

Tânia – Liguei para Alice oferecendo meus sentimentos, senti pena dela. Deve ser horrível perder o pai dessa forma. E Bella, Edward?

Tânia perguntou com as cores de seus olhos se tornando mais escuras.

Tânia – Pelo que saiu nos jornais, ela é a mais inconsolável.

Ed – Todos estão inconsoláveis, Tânia. As filhas, o genro, os empregados, amigos, familiares... Charlie era um bom homem.

Tânia – Sim, e muito gentil! Acredito que tenha sido um bom marido também.

Ed – Sim, eu também acredito... –olhou para ela – Temos que falar algumas coisas.

Tânia – Hoje é um dia triste para falarmos sobre nós.

Ed – Não Tânia! Não vamos prolongar isso por mais tempo.

Tânia – O que aconteceu com você?

Ela buscou os olhos de Edward.

Tânia – Está diferente, os olhos, o modo de falar e de agir, desde quando se nega a uma boa briga comigo?

Ed – Não dificulte as coisas Tânia, por favor, não estou nos meus melhores dias!

Tânia – Não temos melhores dias Edward, aliás...

Ed – Escute. - olhou para ela no fundo dos olhos – Não há mais jeito para nós, Tânia.

Tânia deixou que seu coração parasse de bater por alguns segundos.
Amava ao homem em sua frente e não suportaria se ele a deixasse e não compartilhasse com ela a miséria que tinha restado do casamento.

Ed – Não posso mais continuar com isso. Já faz tempo, e tenho certeza que já é mulher, suficientemente grande, para saber que isso não nos prenderá por mais tempo.

Tânia – Me culpa por ter perdido o seu filho...

Ed – Te culpo por estar sendo uma filha da puta sonsa agora... Porque sabes que não o perdeu Tânia, o tirou é bem diferente.

Tânia – Não, não diga isso.

Levantou-se levando as mãos sobre os lábios.

Tânia – Já expliquei milhares de vezes que eu era muito nova, que tínhamos acabado de nos casar e eu não poderia...

Ed – Me poupe Tânia, pelo amor de Deus me poupe dessa ladainha que já ouvi tantas vezes. Seja uma mulher, pelo amor de Deus!!

Tânia – Porque agora? Para que nos lembrarmos disso agora?

Ed – Porque foi isso que destruiu o seu casamento!

Tânia – Eu ainda sou sua mulher...

EdNão, há muito tempo não é minha mulher...

Tânia – Nunca mais me tocou porque não quis! Eu lhe prometi que faria de tudo para que ficasse tudo bem, mas você... Você apenas decidiu me afastar, e assim vivemos até agora.

Ed – Se continuei com tudo isso até agora, foi porque de certo a culpa também foi minha, era tão fraca e infantil que não percebi que seria uma tolice lhe dar um filho naquela época.

TâniaHá outro motivo.

Edward se levantou, não era difícil dizer tantas coisas, com as palavras brotando em sua boca...

Ed – Sim, há outro motivo. E isso deixou de ser da sua conta faz tempo.

Tânia
– SE PENSAS QUE GOSTO DE GASTAR SEU DINHEIRO SEM TER O SEU AMOR ESTÁ ENGANADO. CRESCI CONTIGO, FIQUEI AO SEU LADO EM TODOS OS BONS E MAUS MOMENTOS!

Ed – E sou-lhe grato por isso. Mais meu amor há tempos não o tem, e jamais voltará a ter.

Tânia – E me diga ou me confirme o porquê?

EdPorque pertenço à outra mulher.

Tânia sentiu seu rosto arder como se ele tivesse dado uma bofetada.
Seu corpo tremeu e amoleceu por completo e seu coração chorou de dor.

Tânia - Não diga isso, sei que pode ter tido outras mulheres, afinal faz anos que não me procura, mais você sabe que me ama, você sabe...

Ed –  Me escute Tânia. Pelo amor de Deus... Não dá! Não posso mais, você não pode continuar insistindo nisso.

Tânia
– Eu pensei que não viveria para ouvir você dizer que ama outra mulher.

Ed – Não complique o que já não é mais complicado para mim. Faz tempo que o “NÓS” deixou de existir! Eu posso me recordar com toda clareza que já não podíamos mais coexistir num mesmo ambiente.

Tânia – Vi o jeito como olhou para Isabella Swan. Não pode amar a ela porque se conhecem há apenas alguns dias, então quem é? Quem é?

Ed
– Pare! Pare com isso, segue sendo linda aos olhos dos homens Tânia, não se sente incomodada em levar uma vida de aparências? Não te incomoda em saber que o homem que um dia viveu ao seu lado não a amava mais. Chega! Eu quero viver, eu nasci novamente para viver!

Tânia abaixou a cabeça deixando o primeiro soluço escapar de sua garganta.

Ed
– Encontre alguém... Case-se de novo, tenha filhos...

Tânia – Edward, por favor...

Ed – Pedirei o divórcio.

Enfim disse firme, prestes a se levantar.

Tânia
– Não te darei o divórcio.

Ed – Sim me dará, deve isso ao Masen...

Tânia – Do que está falando?

 A mulher franziu a testa.

Ed - Deve isso a mim!

Tânia se calou e o que sobrava de amor em seu coração lhe disse que ele estava certo. Mas, estaria preparada para deixar que Edward a deixasse?

Ed – A casa de Londres é sua. Vou voltar a viver aqui no México, os carros de Londres são seus, tenho certeza que dividiremos tudo igualmente conforme a lei.

Tânia – Não quero só seu dinheiro. Sabe que não preciso dele...

Ed – Ótimo, mais a casa e o carro são seus! Entrarei com o pedido de divórcio e com facilidade moverei minha empresa para cá.

Tânia se virou de costas caminhando para frente da janela.

TâniaParece que não é você falando... - o olhou nos olhos – Está diferente desde que acordou do acidente.

Ed
– Não prolonguemos mais isso, por favor!

Tânia assentiu limpando as primeiras lágrimas verdadeiras de seus olhos.

Tânia – Não sou inocente, mais você também não deixa de ser culpado.

Edward não respondeu, levantou-se e o mais rápido que pôde deixou aquele quarto de hotel.
No elevador sua cabeça rapidamente apagou a conversa a pouco tida com Tânia, seus pensamentos foram direcionados a Bella.

Podia sentir que ela o chamava.

Em seu celular notou algumas chamadas perdidas.

O estranho era que se sentia tão acostumado com tantas coisas que podia até mesmo duvidar de quem realmente era... Não! Ele já não tinha mais dúvidas.


Entrou no carro por hora alugado, com a sensação maravilhosa que era dirigir com o vento batendo contra o rosto e desorganizando, os já desorganizados, cabelos. Rumou para a casa de Charlie.

Bateu à porta e quem atendeu foi uma moça tristonha, o reconhecendo do velório, permitiu que ele entrasse.

Na sala se encontrava Jasper com a televisão ligada e uma Alice adormecida em seus braços.
Jasper o cumprimentou com a cabeça alisando os cabelos de Alice, apenas apontou para cima e Edward entendeu o recado.

Subiu as escadas de dois em dois degraus, tinha pressa. Seu coração se apertava a cada passo que dava.

Entrou no quarto que pertencia a Bella e encontrou a completa escuridão da noite, o vento balançava as cortinas pela janela aberta, era hora de tirar Bella dali.

Ela precisava respirar sem que seu peito se enchesse de dor...

Ascendendo o abajur, pode ver o rosto tão triste e inchado pelas lágrimas, apertou os olhos por alguns segundos e sentiu vontade de acordá-la, beijar-lhe os lábios até que toda sua dor fosse transferida para ele.

Optou por pegá-la no colo. Bella fortemente adormecida apenas o abraçou, repouzando a cabeça em seu ombro, descansando a pequena mão sobre seu coração...
A bolsa dela se encontrava na poltrona, com esforço conseguiu pegá-la também, deixou o quarto rapidamente sentindo mais uma vez que era observado...
Desceu as escadas com rosto apoiado sobre o dela, para que a claridade não a acordasse.

Jasper que permanecia acariciando sua esposa, deu-lhe um fraco sorriso que consentia que ele tirasse Bella ainda adormecida da casa, Edward o retribuiu e com sua mulher nos braços seguiu até o carro.
Colocou-a no banco traseiro e pelo sono profundo que Bella se encontrava, nem havia aberto os olhos, Délia ou Alice tinha lhe dado algo para dormir.

Estacionou na frente dos grandes edifícios que formavam o condomínio no qual Bella morava.
Com ela sussurrando algo e abrindo os olhos apenas uma vez pelo movimento de sair do carro até os braços dele, Edward caminhou até o edifício onde sua entrada foi permitida automaticamente.

Com as chaves já nas mãos entrou no apartamento, a bolsa caiu no sofá, beijou Bella na testa a acalmando quando ela novamente franziu a testa prestes a cair no choro.

No quarto lhe tirou a calça e a blusa cuidadosamente, fechou as janelas aquecendo o quarto, enquanto a cobria com o edredom.
Bella agarrou seu travesseiro e se pôs adormecida como se jamais tivesse sido tirada da cama que se encontrava.


Edward caminhou até a cozinha, abriu a geladeira e de lá tirou algumas coisas, Bella precisava se alimentar.

Não se lembrava quando teria sido a última vez que ela tinha comido algo.

Não pôde conter que um sorriso escapasse de seus lábios, quando uma receita rapidamente veio a sua cabeça, e seu corpo e sua mente já familiarizado,  pôs-se a preparar um delicioso e leve jantar.

Já eram mais de nove da noite quando Bella despertou e seus olhos de automático se encheram de grossas lágrimas.
Sentia-se aquecida, mais ainda se sentia atorduada o bastante para não ter a mínima idéia, de como tinha ido parar em sua casa.
Seus pés tocaram o chão e de imediato foi até o banheiro escovar os dentes.

Sentiu o cheiro de comida e seu corpo pode sentir um perfume bastante conhecido: Edward...

Um suspiro saiu de seus lábios e com rapidez saiu do quarto, quase que correndo a procura dele.

O encontrou na cozinha. Congelou ao vê-lo colocando a mesa com a comida pronta no fogão.

Seus olhos se encheram de ternura e mais uma vez com sua fragilidade a flor da pele derrubou algumas lágrimas.

Edward se virou sentindo a presença de Bella no ambiente, sorriu abertamente e a olhou nos olhos com saudades...

Ed – Olá.

Ele pode dizer antes que ela corresse até seus braços e o abraçasse com força.
Edward sorriu e retribuiu o abraço, lhe acariciando os cabelos e a cintura.

Ed – Está tudo bem Bella.

Bella deu um impulso e ele a pegou no colo, com Bella deitando sobre seu ombro cruzando as pernas como uma garotinha ao redor de sua cintura.

Ed – Shiuuu... Se acalme, está tudo bem...

Edward sussurrou em seu ouvido, caminhando até a sala sentando-se com ela em seu colo.

Bella – Que horas são?

Ed – Hora de comer algo, tudo bem pra você?

Bella – Sim, tudo bem.

Edward a manteve em seus braços mais alguns minutos antes que ambos sentassem para comer algo leve e saboroso.

Nenhum comentário foi feito durante o jantar, Edward não o queria de qualquer forma, sabia que tudo o que Bella precisava era de um banho quente e voltar para cama... E foi isso o que ele fez.

Tirou a roupa dela e arrancou a sua rapidamente, entram ambos na banheira de água quente e perfumada.

Com Bella novamente em seus braços, e sem qualquer malícia sexual ela estava sentada sobre suas pernas, abraçada fortemente a ele, com a cabeça encostada em seu peito nu e molhado...

Com a água perfumada e uma esponja fofa, Edward acariciava lentamente as costas de Bella, em silêncio... Acalmando-lhe o coração e relaxando a bola de tensão que tinha sido o decorrer do dia...

Bella finalmente abriu os olhos sentindo a calma do toque de Edward em suas costas. O banheiro se encontrava fracamente iluminado, apenas a luz do quarto fornecia a claridade do ambiente. Bella suspirou sentindo novamente seu coração bater.

Bella – Já é de madrugada?

Ed – Ainda não.

Bella – Você viu Alice?

Ed – Ela estava adormecida nos braços de Jasper quando fui te buscar. Estava tão adormecida quanto você.

Bella – Sim Délia nos fez tomar algo para dormir.

Ed – Eu imaginei...

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Bella voltou a fechar os olhos sentindo que em nenhum lugar poderia sentir-se tão protegida como sentia com Edward ali. Seus olhos voltaram a se encher de lágrimas, mas dessa vez não era algo relacionado à dor. O silêncio se fez presente, somente a frágil e baixa voz de Bella deu som ao ambiente.

Bella - Prometa que jamais vai deixar de me abraçar assim? – Edward sorriu – Prometa que seguirá comigo, Edward. – olhou nos olhos dele- Não posso seguir sem você.

Franziu a testa deixando que os lábios e queixo trêmulos denunciassem que seu rosto estava mais molhado pelas lágrimas do que pela própria água.

Bella – Me sinto tão fraca. Não sinto o chão sob os meus pés...

Ed – Shiuuu, shiuu...

Edward pegou os dois lados do rosto de Bella, lhe dando um monte de selinhos carinhosos e demorados.

Ed - Seguirei aqui... Seguirei contigo.

Bella – Você promete? Promete que jamais irá me deixar? Promete que serei sua? Que me aquecerá até quando eu não puder te aquecer? Sei que é mais, sei que é mais do que posso pedir, mas não posso deixar que você se vá com uma parte do meu coração. Sou sua Edward, meu coração agora é seu.

Edward a abraçou com a garganta com um nó enorme de emoção.

Ed O que sinto por ti é tão forte que ultrapassa as razões da existência Bella. Você está envolvida por meu manto de amor que jamais deixará de te aquecer. Sou teu baby, minha alma e meu coração agora são teus. Isso vai passar... Essa dor vai passar, e nós vamos passar por ela juntos, ok?

Bella voltou a olhar nos olhos dele emocionada.

Ed
– Então quando estivermos fortes mais uma vez, te pedirei que se case comigo, lhe darei amor e proteção, lhe farei filhos, e seguiremos o curso da vida com um plano que certamente Deus tem para nós. Porque eu te amo Bella! Renasci por te amar tanto assim.

Bella – Você real é Edward?

O tocou na face, acariciando seu rosto tão belo e tranqüilo.

Bella – O que eu fiz para que me amasse de forma tão incondicional?

Finalmente um fraco sorriso brotou em seus lábios.

Bella – Não posso acreditar que a vida tenha me dado você justo agora que tanto te necessito.

Ed Não foi à vida que me deu a você. Foram as suas definições... Seu sorriso radiante, o brilho dos seus olhos enquanto me ensinava como fazer amor...

Acariciou a face dela.

Ed – É esse seu jeito de se entregar Bella, de me amar... Sou real, sou real porque amei você e não pude suportar viver nenhum dia a mais sem isso... Sou um homem agora que carrega pecados e sempre os carregarei, não importa o quanto eles pesem em minhas costas, só para que você siga me amando, porque você me ama, né?

Sentiu a extrema necessidade de fazer essa pergunta.

Ed – Porque eu a amo. E cuidarei de você até que possa voltar a me olhar e sorrir com felicidade. Devo isso ao homem cujo amor por ti foi inabalável.

Bella franziu a testa e Edward entendeu sua confusão.

Ed Antes de partir fiz uma promessa ao seu pai, lhe dei minha palavra.

Os olhos de Bella se encheram de tal emoção que foi obrigada a fechá-los por alguns segundos.

Bella – Falou com meu pai?

Voltou a olhá-lo nos olhos.

Bella
Que promessa você fez a ele?

Edward voltou a beijar nos lábios...

Ed – Prometi que amaria você, por mim e por ele... Acha que é o bastante Bella?

Edward não pôde deixar de se emocionar com essas palavras.

Ed Seria o bastante para você?

Bella sorriu acariciando-o nos cabelos.

Ed - Porque se não for, eu não teria mais nada a te oferecer...

Bella
– Eu não preciso de nada mais.

O beijou nos lábios antes de fechar os olhos e encostar-se ao peito de Edward novamente.

BellaEu realmente não preciso de nada mais.

Quando Edward fechou os olhos após controlar a emoção, notou que Bella estava quase adormecida.

Conseguiu acordá-la, para que ele a tirasse da banheira e a enxugasse, e tão rapidamente se enxugar também, com carinho a pegou nos braços depositando ela na cama...

Bella – Edward?

Sussurrou, abrindo os olhos sonolentos e vermelhos lentamente, ele a olhou, sentando-se na cama.

Ed – Diga baby...

Bella – Fique aqui até que eu durma.

Ele a acariciou no rosto, vendo ela voltar a fechar os olhos, cobriu a nudez de sua mulher com o edredom...

Ed
– Vou apenas pegar um copo de água e já volto Bella.

Bella negou com a cabeça, acariciando a mão que agora afagava sua bochecha tão calmamente.

Bella – Não quero água! Não quero dormir sem ter certeza que acordará comigo, ao meu lado amanhã.

Edward sentiu seu coração latejar diante de tanta fragilidade.

Bella sentia a necessidade de ouvi-lo proferir promessas verdadeiras.
Bella sentia a necessidade de ser amada, de ser consolada, precisava confiar em algo, precisava sentir-se protegida, precisava ter a certeza que não estaria mais uma vez sozinha.

Compreendia a reação dela.

Compreendia que com a perda de seu pai, seu melhor amigo, aquela mulher que tinha lutado tanto por seus sonhos, havia ficado sem um homem para amar, para sentir-se amada.

Notando o quanto ela lutava para manter os olhos abertos, para comprovar que ele ficaria ali e não iria a lugar algum, Edward desistiu da água.

Seco, porém nu como ela, deitou-se na cama e Bella rapidamente se aconchegou em seus braços, enroscando suas pernas sem nenhuma malícia.

Entrelaçaram seus dedos e Bella apertou os olhos antes que sua outra mão descansasse sobre o coração tão ritmado de Edward.

Ele beijou a testa de Bella, olhando para a janela... As cortinas esvoaçavam e o vento parecia ter se acalmado.

Edward fechou os olhos com a nítida sensação de que mais uma vez estava sendo observado...

Notando Bella completamente exausta e adormecida em seus braços quentes sussurrou:

Ed
Sei que está aí Charlie, eu ainda posso sentir...

O mais profundo silêncio reinou no quarto, Edward engoliu a saliva novamente.

EdEu lhe dei minha palavra e aqui estou...

Fechou os olhos dominados por um sono profundo e calmo.

Ed
Não vou decepcioná-lo.


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Notas finais do capítulo

N/B:Olá,este capítulo revelou como realmente acabou o casamento entre o Edward e a Tânia.Quem diria heim a Tânia abortou o filho deles e ainda queria o perdão do Edward.O modo que o Edward cuidou da Bella é muito lindo...

Bjs flores!!!!

Lud Cullen