Fugindo da Fama escrita por meglois


Capítulo 9
Karin


Notas iniciais do capítulo

A parte em itálico é o texto do jornal, caso alguém não entenda.

Boa leitura!



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Sasuke

Paramos quase que em frente à loja do Sai.

“ANBU – Disfarces e Fantasias para todas as ocasiões.”, dizia a grande placa sobre a porta de vidro que dava entrada ao estabelecimento.

Saímos do carro, depois de grande insistência da Ino, que nos empurrava para dentro da loja.

Do lado de dentro, todas as paredes eram de cor branca, e estavam forradas de objetos para fazer qualquer pessoa ficar irreconhecível. Perucas, roupas, sapatos, vários tipos de máscaras, maquiagem, próteses de queixo, narizes falsos e várias outras coisas. Qualquer lugar onde você passasse os olhos, estava sendo ocupado por bugigangas. Inúteis, na minha opinião.

Ino não parecia dar a menor atenção para a loja, mas Sakura olhava tudo fascinada. Eu apenas ficava quieto no meu canto. 

Ao adentrar na loja, pudemos ver o grande balcão preto do caixa, que no momento estava vazio. Atrás do balcão, havia uma porta de madeira. Sai, que era o dono da loja e atual paixonite da Ino, provavelmente estava lá dentro.

_Sakura, vem cá. Eu preciso te mostrar isso! – exclamou Ino, puxando Sakura para trás de uma pilha de objetos de artesanato, desde chapéus variados até colares dos mais diferentes materiais.

Eu fiquei sozinho, em frente ao balcão, feito um idiota. O quadro de uma imitação barata da Monalisa parecia zombar da minha cara. Merda. Me decidindo a esperar sem me sentir ridículo, sentei em um pufe preto que havia por ali.

De vez em quando, ouvia exclamações e gritos de Ino, sempre lembrando de alguma coisa que queria mostrar à Sakura, que provavelmente só acompanhava a loira sem dizer nada.

Sakura

A loja de disfarces e fantasias era incrível. Nunca pensei que lojas assim existissem.

Qualquer canto que eu olhava estava sendo adornado por objetos de dirface. Alguns eu saberia como usar, como perucas, mas haviam coisas que eram completamente estranhas para mim, que eu nunca havia visto na vida.

O incrível era que tudo ali parecia ser organizado com alguma ordem. Qual ordem, isso eu já não tenho a menor ideia.

E Ino me puxava para tantos lugares, para ver tantas coisas, em tão pouco tempo que eu não conseguia falar nada. Também já não sabia mais aonde estava Sasuke. Estava completamente perdida em meio a perucas e uniformes.

_Sakura, olha só para isso! – Ino interrompeu meus pensamentos, atirando uma grande peruca roxa na minha cara. – É aquela peruca que eu falei, lembra? Não é maravilhosa?

Decidi continuar a apreciar a loja mais tarde, voltando a prestar atenção na minha amiga escandalosa.

A peruca em minhas mãos era muito brilhante, com um penteado bem feito, e parecia ter sido endurecida com algum tipo de super spray. Mas mesmo assim, era linda. E roxa. E cheia de purpurina dourada. Purnina em forma de estrelinhas. Ai, ai.

_É linda, Ino. – concordei com ela. – Mas é perfeita para uma festa a fantasia...

_É, nisso você está certa. – disse Ino, um pouco triste.

_Eu preciso de perucas feitas de cabelo de verdade, com cores normais.

_Sinto muito, mas eu não vou saber achar nada no meio dessa bagunça toda. – suspirou ela. – Vamos ter que chamar o Sai. Ele consegue achar qualquer coisa rapidinho!

_Hm... Tudo bem, então.

_De volta ao balcão! – concluiu Ino.

Ela pegou na minha mão e me conduziu novamente até o balcão. Notei uma porta atrás do mesmo, que eu não tinha visto antes, talvez pela pressa de Ino em me fazer passear pela loja.

Olhei para o quadro acima da porta, uma representação muito mal feita da Monalisa. A moça do quadro, com seu sorriso indecifrável, parecia olhar alguma coisa. Segui seu olhar, encontrando um Sasuke entediado sentado em um pufe preto um pouco afastado dali.

_Sasuke... – murmurei, meio que para mim mesma. Ino ouviu, olhou para onde eu olhava, e deu um sorriso.

_Eu sei... Ele não é lindo? – comentou ela.

Um certo formigamento tomou conta de mim, e cerrei os punhos discretamente dentro dos bolsos da minha jaqueta preta. Mas por que foi que eu fiz isso mesmo? Argh... Não estou entendendo nem a mim mesma...

Ino não pareceu perceber minha mudança repentina de humor. Mas também não posso culpá-la por achá-lo lindo, afinal ele é mesmo maravilhoso. E eu também não tinha direito algum de me irritar com aquilo. Sasuke não tinha dona, pelo menos não que eu soubesse.

_Mas o Sai faz mais o meu tipo, Sasuke é sério demais para mim... Vá falar com ele. – aconselhou Ino, olhando para uma seção cheia de coisas como cílios falsos e produtos de beleza para o rosto, como sombras, blush, e essas coisas.

Eu andei, meio hesitante, até ele. Sasuke estava observando alguma coisa ao longe, de modo que nem me viu chegar.

_Sasuke? – chamei. Ele virou a cabeça lentamente.

_Oi, Sakura.

_Oi. O que está fazendo? – perguntei sorrindo.

_Nada. – disse ele, respirando fundo. – Absolutamente nada... Só olhando para o teto.

Eu não disse nada, e ele não tomou iniciativa para começar um diálogo amigável. A traquilidade dele me chamava a atenção, o que me impedia de olhar para outra coisa que não fosse aquele homem a minha frente.

Sasuke de vez em quando me esguelha, o que me fazia desviar o olhar, envergonhada. Mas assim que ele voltava a fitar a parede, meus olhos automaticamente voltavam para ele. Eu deveria estar com algum tipo de problema hoje.

Não muito tempo depois, a porta atrás do balcão se abriu. De lá saiu um homem de cabelos pretos foscos e pele exageradamente branca, que podia ser entendida como algum tipo de doença, como anemia. Os olhos tinham a mesma cor que o cabelo, e nos lábios havia um sorriso falso. Deveria ser o tal Sai. Quando Ino o viu, seus olhos brilharam como eu nunca tinha visto antes.

_SAI! – gritou ela, abraçando-o carinhosamente. É, com certeza ela estava apaixonada. – Eu estava com saudades!

_Olá, Ino. Saudade? Eu não senti nada... – retrucou Sai, correspondendo ao abraço. Quando se soltaram, Ino lançou um olhar de irritação para o sorriso dele.

_Haha, sei que sentiu sim. – falou Ino, rindo sem humor. – E nem venha com esse sorriso falso para o meu lado, Sai! Trate já de colocar um sorriso de verdade nessa cara braquela aí, querido.

Sai sorriu debochado, mas logo trocou o sorriso falso por um outro um pouco mais humano e amigável, mesmo que não sendo ainda o que Ino esperava.

_Sai! – repreendeu ela, acariciando sua bochecha com a ponta dos dedos.

_Foi o melhor que consegui aprender com os meus livros, Ino, então não reclame. – disse ele. Por mais mal-educado que pareça, havia carinho em sua voz. Pois é.

_Hunf. – bufou Ino. – Fazer o quê... Mesmo assim, você está lindo. – deu de ombros.

Eu ri baixo. Talvez esse seja o motivo de Ino ser minha grande amiga: o dia-a-dia com ela nunca é monótono. Até fazer compras virava motivo de riso e divertimento.

_Sai... Essa é Sakura. – apresentou-me Ino, que só agora parecia ter se lembrado de mim.

_Olá, Sakura.

_Oi. Sai, certo?

_Sim. – confirmou ele, o sorriso parecendo cada vez mais espontâneo.

_Ok, ok. Chega de apresentações. – cortou Ino. – Vamos ao que interessa... Sai, nós viemos aqui atrás de perucas e óculos.

Os olhos de Sai brilharam de excitação.

_Minha parte preferida dos dirfarces, apesar de nem sempre serem necessários... Venham comigo. – falou Sai, traçando um caminho entre todas aquelas bugigangas.

Eu e Ino fomos atrás dele, mas Sasuke ficou para trás, dizendo que iria comprar alguma coisa em algum lugar, mas não ouvi direito o que exatamente. As pilhas de roupas entre nós abafavam o som.

Quando Sai parou, nós duas nos vimos em frente a uma grande parede cheia de prateleiras com inúmeros tipos e modelos de perucas. A maioria tinha cores normais, e os cabelos também pareciam ser reais.

_Essas são as melhores. – ele apontou para um canto. – Todas são feitas com cabelo de verdade, exceto aquelas do outro canto da parede.

_Sai, qual você recomenda para alguém que não quer chamar atenção? – perguntei.

Sai pensou um pouco. Pegou uma escada e subiu alguns degraus. Quando voltou ao chão, tinha duas perucas feitas de cabelos castanhos, e uma outra de cabelos loiros escuros. Uma das perucas de cabelos castanhos era de fios ondulados, as outras duas eram de fios lisos. Todas eram simplesmente escovadas, sem grande detalhes, mas bonitas também.

_São de cores simples. Não chamam a atenção, por serem bastante comuns. – explicou ele, entendendo a peruca de cabelos ondulados para Ino.

Minha amiga mexeu a peruca para lá e para cá, como se vendo se era boa o suficiente.

_É, é boa. – concluiu Ino.

_Eu também quero ver, Ino. – pedi.

Ino deu aquela para mim, e pegou a peruca loira da mão do Sai.

A peruca em minhas mãos era boa, fácil de cuidar e tudo. As outras duas eram assim também.

_Sai, nós podemos provar? – perguntou Ino, com as três perucas nas mãos. – A sós, por favor.

_Claro. – sorriu ele. – Se querem a sós, podem usar o provador.

Seguimos Sai até perto da porta de entrada da loja, e os provadores ficavam logo ao lado dela.

_Saky, o Sai disse que é bom usar esse negócio aqui. – Ino me deu uma espécie de touca. – É para segurar o cabelo. E depois é só colocar a peruca por cima.

_Saquei.

_Bem... então vamos lá. Operação “colocar peruca na Sakura”! – comentou Ino, me fazendo rir. Mas eu sabia que na verdade ela estava falando sério. Ou parcialmente sério.

Sasuke

Eu achei melhor não acompanhá-las na hora de achar as perucas. Com certeza eu não seria nada útil, e iria ficar entediado. Se a Ino não tivesse vindo, eu ajudaria Sakura, mas como a Yamanaka veio, eu ficaria sobrando. Sabe, roupas, perucas, acessórios femininos... Coisas de mulher. E eu não sou mulher!

Fiquei andando por ali, perto da loja.

Fui até uma banquinha de jornais que havia na esqueina e comprei um outro exemplar do jornal do dia, já que eu nem tinha visto a cor do outro que havia sido comprado agora há pouco.

Realmente, a matéria principal era sobre Sakura. E não era das mais agradáveis.

***

SAKURA HARUNO, A GRANDE ESTRELA DO ROCK, ONDE PODE ESTAR ELA?

Sakura Haruno, a jovem e linda garota-mulher de 22 anos, a atual cantora mais bem sucedida em seu ramo, foi vista ontem, em plena terça-feira, usando o transporte público da cidade de New York. Muitos fãs ficaram tão entusiasmados em poder ver a nossa celebridade, que nem pensaram no motivo dela estar ali.

A amiga de Sakura, Karin, conversou com um de nossos repórteres sobre o caso. Ela estava muito abalada pelo ocorrido, mas concordou em dar sua opinião. Disse ela que Sakura estava passando por grandes problemas de humor inconstante, e ficava irritada com muita facilidade, e que possivelmente, isso pode ter causado a reação inesperada de Sakura.

“Sakura não estava normal ultimamente...”, explicou Karin, “parecia prestes a entrar em depressão a qualquer minuto! Acho que talvez a fama a tenha afetado demais, fazendo-a perder o controle... e... e... acabou fugindo! Não sei o que pode estar acontecendo com ela...”, lamenta a vocalista substituta da banda Hebi.

Nossas fontes informam que Sakura...

***

No resto do texto, não consegui prestar muita atenção. A última coisa que dizia era que não sabiam onde Sakura se encontrava agora e que fariam uma entrevista com a primeira pessoa que trouxesse mais informações e blá blá blá. Cretinos. Agora entendo porque Sakura quis fugir.

E em uma outra página, havia uma foto de Sakura com uma ruiva. O nome da ruiva era Karin, dizia a legenda. Karin, a mesma que deu depoimento falso para o jornal. O que ela havia dito me deu um tipo de raiva que eu nunca havia sentido antes. Talvez por conhecer a verdadeira Sakura e saber que era mentira, ou alguma outra coisa. Não sei.

Fiquei lá, acumulando raiva da amiga falsa de Sakura, até que vejo uma pessoa se aproximando. A coisa que mais chamava a atenção eram os cabelos, vermelhos escarlate, como sangue. No rosto haviam óculos muito bem feitos, e as roupas eram... vulgares. Extremamente vulgares. Quero dizer, muito vulgares mesmo!

E não era apenas uma pessoa. Era a mesma garota que eu acabara de ver no jornal.

Nome? Karin. Pelo menos eu acho que seja esse o nome, de acordo com a legenda da foto no jornal. Se não for, azar, pouco me importa o nome da coisa.

A criatura ruiva monstruosa estava cada vez mais perto. A cada passo, jogava o quadril para um lado do corpo, achando que estava sendo sensual. Argh. Que coisa mais nojenta. Pode encarar como falta de amor próprio, falta de consediração com si própria, que no fim, acaba resultando tudo na mesma coisa: Karin. Ou, como disse Ino: vadia retardada. E olha que eu não sou do tipo que concorda com as coisas que a Ino fala.

Tentei mudar de direção, com esperança de não precisar falar com ela. Em vão.

_Ei, você! – gritou a garota, com sua voz esganiçada.

Continuei andando, como se não fosse comigo.

_Ei, você aí! – gritou ela mais uma vez. – Não me ouviu, não?

Bem, agora não haviam dúvidas de que a ruiva se dirigia a mim. E também, a única pessoa por ali, fora eu e ela, era o vendedor no banca de jornal, que estava ocupado demais se atualizando sobre a vida alheia com uma revista de fofocas.

Respirei fundo antes de me virar para ela. Karin mexia nos cabelos e tentava sorrir sensualmente de novo. Coisa horrorosa.

_Falou comigo? – perguntei, me fazendo de desentendido.

_Sim, querido. – disse ela, lambendo o dedo indicador da mão direita.

Nesse momento, vi um cara passando a alguns metros de nós. Ele tinha os olhos grudados no decote da ruiva. Hm. Pelo menos agora eu entendo o que Ino quis dizer quando comentou que os homens não sabiam nem esconder a ereção. Tsc, tsc.

_Hn. – resmungei, para que ela continuasse.

_O que alguém como você... – ela chegou mais perto. – ...faz por aqui? Um homem tão bonito quanto você... Poderia se tornar uma grande celebridade, sabia?

Suspirei. A garota sabia flertar, mas aquilo não funcionaria comigo. Ela agora estava na minha frente, passando o dedo indicador no meu peito. Argh.

Curioso para saber onde ela queria chegar comigo, resolvi tirar uma com a cara dela.

_Vim acompanhar minha namorada. – falei, me referindo à Sakura. Claro que a parte do namorada era mentira, mas... Enfim, isso não vem ao caso.

Quase ri quando sua expressão de tentativa se sensualidade mudou para uma de constrangimento.

_Hm... Bem... E... E onde ela está?

_Olha, eu nem te conheço, e você já quer saber onde está a minha garota? – perguntei. Não sei por que, mas fiquei feliz em chamar Sakura de minha.

_Oh, que indelicadeza a minha... – ela riu sem graça. – Sou Karin. Vocalista da banda Hebi. Já deve ter ouvido falar, ou visto uma foto minha. E você é...?

_Sasuke. – informei-a. Decidi brincar mais um pouco com a cara dela. Era tão divertido! – Banda... Hebi? Ah, sei! Aquela banda do vocalista com cabelo azul-claro? Como é o nome dele... Ah, Suigetsu! Sim, sim, sei qual é. Não é uma banda horrível? Parecem um cover do Led Zeppelin misturado com Queen... Deveriam ser mais originais.

A cara de quem comeu e não gostou na face de Karin demonstrava a raiva que estava sentindo. Acho que ela não gostou do que eu disse...

Sinceramente, eu não conhecia esse meu lado. Não achei que eu fosse tão malvado assim, mas não me arrependo. Foi divertido. Muito divertido.

_Cahaaam. Então, Sasuke... – ela tentou desviar do assunto. – Como eu dizia? Ah, sim. Onde está a sua namoradinha? Deixando um cara como você solto por aí... Hm, é perigoso, viu?

Olhei em volta. O único lugar onde minha suposta namorada poderia estar, era a loja do Sai. Se eu citasse outro lugar, ela saberia que estava mentindo. Preferi ser vago, mesmo sabendo que não adiantaria muito.

_Em uma loja por aí.

_A única loja por aqui é a de disfarces. – observou ela. – Bem, já fui lá uma vez, quando precisei comprar uma fantasia para uma festa ridícula da Sakura... Hunf. Loja inútil.

_Sakura? A cantora? – perguntei.

_Aquelazinha mesma. Argh, garota chata! Só porque criou seu próprio estilo de rock, fica se achando o máximo...

Quase que eu abro a boca e falo o que não devo, que no caso seria defender Sakura, que com certeza não era do jeito que Karin a descrevia.

_Então, Sasukezinho... – sussurrou ela, assumindo um sorriso e um olhar tremendamente maliciosos.

_Hm?

Karin umedeceu os lábios com a língua, em uma tentativa de provocação sexual, e chegou mais perto, até o decote ficar quase abaixo do meu nariz. Cruzes.

Ela colocou as mãos no meu peito, e fui subindo até os ombros. E eu... Bem, apesar de tudo, eu sou homem! Quando Karin... hm... passou uma perna perto das minhas partes lá em baixo, fiquei levemente animado. Sem querer, mas fiquei. E beeem pouquinho, para minha defesa.

Mas voltei ao normal quando ela soltou uma risadinha, sua mão se encaminhando para partes indevidas.

_Não. – neguei, e Karin engoliu o sorriso, recolhendo a mão para si mesma.

_Ok. Quero ver se você veio mesmo com uma garota. – decidiu ela, batendo o pé no chão com força. – Loja de disfarces, certo? Hum.

E então ela saiu marchando na direção da loja do Sai, sem que eu pudesse fazer nada. Os sapatos de salto exageradamente alto, batiam no chão com força, provocando barulhos desagradáveis ao meus ouvidos.

Eu decidi não chegar perto dela, pois era capaz da garota voltar a se enroscar em mim. Saí andando para um lugar mais afastado, mas que conseguisse ver tudo o que acontecia perto da loja onde Sakura e Ino, e agora Karin, estavam.

E sendo Karin uma das amigas falsas de Sakura, só o que me restava fazer era rezar. Rezar para que Karin não descobrisse nada importante. E mesmo que descobrisse, que não fizesse nada que prejudicasse Sakura.


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Notas finais do capítulo

E a Karin apareceu! Uhhh, vamos jogar ovo nela. Muahahahah. Hehehe, ela merece, fica dando em cima do Sasuke e falando mentiras sobre a Sakura, hunf.

Led Zeppelin e Queen são bandas de rock. São um rock mais leve, eu gosto bastante.

Beem, eu dedico esse cap à hinamorisuh e à GiGi_Haruno, se elas tiverem gostado. Obrigada pelas recomendações, fiqueei mto feliz com elas! ^.^

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