A Herdeira escrita por DreamRose


Capítulo 2
Capitulo I : Primeiro tiro.


Notas iniciais do capítulo

{Importante }

Para aqueles que não sabem, na máfia a "família" não são necessariamente pessoas ligas por sangue, na maioria são pessoas que não tem parentesco nem um.

Normalmente há uma hierarquia:

— Chefe (a pessoa mais importante, o que manda e desmanda)
— Consigliere (um tipo de conselheiro, normalmente ele é formado em direito)
— Subchefe (esta pessoa pode ser o filho do Chefão, caso aconteca algo com o chefe, o subchefe assume tudo)
— Capos (Sua função é cuidar da operação de atividades específicas. A chave para se tornar um capo de sucesso é fazer dinheiro. Parte da receita desses negócios ilícitos fica com o capo, o que sobra é repassado para o subchefe e o chefão.)
— Soldados (O "trabalho sujo" fica por conta deles. Eles fazem parte da família mas têm pouca autoridade e ganham relativamente pouco dinheiro. O número de soldados sob as ordens de um determinado Capo é imensamente variável.)
— Associados (Estes não são verdadeiros membros da máfia, porém cooperam com soldados e capos em diversos empreendimentos criminosos. Um associado é simplesmente uma pessoa que trabalha com a máfia, podendo ser arrombadores, traficantes, advogados, banqueiros de investimentos, policiais e até mesmo políticos.)



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Capítulo I : Primeiro tiro.

Brasil. A cede era no BRASIL.
Não que eu não goste do Brasil, afinal minha falecida mãe era de lá, apenas não queria deixar Londres para ir morar no BRASIL. Seria a mesma coisa que trocar o chá por água. Mas enfim, lá estava eu arrumando as minhas malas para ir á “Terra do Carnaval”. Dizem que lá é bem quente, então coloquei apenas as minhas roupas de verão nas malas e as fechei. O resto das minhas coisas seria empacotado e entregue quando eu chegar lá.
Os advogados do meu pai me instruíram da melhor forma possível de como eu ira me passar por ele. (Parece que o Velho tinha pensado em tudo). E como já era de se imaginar, os advogados foram totalmente subornados para não revelarem que EU seria a chefe.


Os telefones do escritório de meu pai foram modificados com a melhor tecnologia já inventada, assim quando alguém importante quiser falar com ele, vai ouvir a voz dele e não a minha. Isso será muito útil, pois como não poderei ir ás reuniões, vou ter que falar tudo por telefone.
Outra coisa importante que me falaram foi que eu vou ter que continuar freqüentando as aulas. Porém tenho permissão para sair caso algo urgente aconteça. Isso quer dizer que eu só poderei sair para poder tratar de assuntos do meu pai. Entretanto, só poderei sair caso algum Advogado ou membro da Família vier me buscar.

Para aqueles que não sabem, a escola Konoha fica na ASIA. Mas como todos os alunos têm jatos particulares isso não é um problema. Há também dormitórios para os alunos cujos pais não querem ter o trabalho de criar. Afinal, ser mafioso toma muito tempo.
E tempo era algo que eu estava precisando.
Tempo para pensar no que eu vou fazer da minha vida.
Tempo para saber como vou agir igual ao meu pai.
Tempo para poder fazer a Nandi ficar quieta e entrar na “mala para cães”.

- Já estamos prontos – Falou o mordomo enquanto batia na porta do meu quarto.
- OKAAAAAAY – Gritei enquanto, finalmente, convenci a Nandi de que ficar em uma “gaiola” é confortável.

Não vou descrever como foram as minhas próximas 4 horas. Apenas direi que foram uma experiência desagradável e que eu não gostaria de repetir, nem nessa e nem nas minhas próximas vidas.
O aeroporto Brasileiro é uma confusão, nunca vi igual. (Tive que ir no avião público, pois o particular estava sendo concertado). Cheguei à minha nova casa e tive que ir correndo em direção ao banheiro. Pelo o que eu deduzi, os muffins que eu tinha comido antes de entrar no avião não me fizeram muito bem. E com isso vocês podem deduzir como foi a minha esplendida chegada ao Brasil.
Porém eu não sabia do que estava por vir, ou melhor, de quem estava por vir. Por isso, quando eu abri a porta do meu quarto e dei de cara com um garoto de cabelos ruivos, eu gelei. Sério. Não que eu esperasse ficar sozinha naquela mansão, na verdade eu sabia que os criados ficariam comigo. Apenas não conseguia imaginar o porquê DELE estar ali.
Por isso eu fechei a porta na cara dele.


Sei que não é uma atitude muito educada, mas se ponha no meu lugar.
Eu tinha chegado de uma viajem insuportável, estava vestindo minha “roupa-de-ficar-em-casa”. (Que era uma blusa regata, shorts e chinelo). E abro a porta e dou de cara com ELE! Acho que qualquer garota no meu lugar teria gritado e fechado à porta, eu apenas fechei a porta. Não sou tão louca assim.
Ouvi um riso abafado do outro lado da porta.
Porcaria, o que ele quer comigo? Será que esta procurando pelo meu pai? Que desculpa será que eu dou?
“Pensa, pensa, pensa! Mostre para o mundo que as loiras também podem pensar!”

Certo, acho que vocês não devem estar entendendo o porquê de eu estar tão apavorada.
O fato é que este garoto que venho á minha casa é ninguém mais ninguém menos do que o Consigliere da família yamanaka.

O consigliere não é considerado parte da hierarquia da família: sua função é atuar como conselheiro e tomar decisões imparciais com base na justiça e não em sentimentos pessoais ou vendetas familiares. Via de regra, o posto deve ser preenchido pelo voto dos membros da família, não por indicação do chefão. Na prática, porém, os consiglieres às vezes são indicados e nem sempre são imparciais.
O consigliere atua como um conselheiro do Chefão. E também como um secretário particular que ajuda o chefão a por em prática suas idéias.

Agora vocês já podem entender o porquê do medo que eu estou sentindo.
Meu pai havia escrito na sua carta que ninguém poderia saber que eu estava substituindo ele, mas será que o Consigliere sabia?
Eu conheço o meu pai, ele não é do tipo que confia em todo mundo. Ele apenas diz as coisas ás pessoas quando realmente há muita necessidade. O que me coloca em uma posição difícil, pois mesmo que o Consigliere seja o conselheiro da família, eu ainda não tenho absoluta certeza de que ele saiba que eu serei a chefe enquanto meu pai não esta muito bem.

Alguém bateu na minha porta.
Oh não, ele quer falar comigo.
- Já vai! – Gritei enquanto colocava um vestido mais “apresentável”.
Corri em direção a porta e a abri.
Mas não me deparei com o garoto de cabelos ruivos.
- Senhorita Yamanaka – Falou o mordomo fazendo uma breve reverencia – O jovem Gaara a aguarda na sala de visitas.
- Certo, eu estou indo – Passei pelo mordomo e caminhei pelo corredor infinito até chegar a uma sala iluminada.
Olhei em volta e não vi ninguém naquela sala. “Será que eu errei de sala?” Pensei enquanto me virava para sair da sala.
Porém senti algo nas minhas costas.
Posso não saber muito sobre armas, mas eu tinha certeza de que aquilo era uma arma.
Quando me virei para ver quem estava tentando me matar, senti a minha visão ficando escura.
Meu corpo começou a cair. Eu não sentia mais nada.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês estejam gostando!
Comentem! Eu amo comentários construtivos!! RSRSRS'