Eu acordei faltando uma hora para o café, então eu tomei banho e fui para a praia. Enquanto ia para lá eu ia pensando no beijo que eu tinha dado na Annabeth, dentre todos que já tinham acontecido entre nós, aquele com certeza foi o melhor.

Cheguei à praia, deitei na areia e fiquei olhando para o céu lembrando-me da época em que eu e Annabeth namorávamos. Estava tão concentrado nos meus pensamentos que nem a percebi chegando e deitando a cabeça no meu peito.

– Posso saber no que você está pensando, Cabeça de Alga? - ela me perguntou com voz suave

– Não vou mentir, eu estava pensando na época em que a gente namorava. - respondi com a voz parecendo com o oceano Pacífico: calma

– Essa época pode voltar, basta você querer. - aí eu virei o rosto para ela e ela me beijou

– Hmm. Não basta eu querer, depende de como está as nossas vidas, entende. - olhei-a nos olhos, peguei-a pela cintura e a botei em cima de mim.

– A minha desde ontem está dando uma melhorada, não sei a sua

– A minha está muito, mas muito mesmo, bagunçada; mas acho que vai dar para desfazer o nó e transformar num laço. - e beijei-a

– Você vai mesmo morar com seu pai, Percy?

– Vou sim, mas vou ir para Manhattan nos feriados, no Natal e no meu aniversário para ficar com a minha mãe.

– Hmm. Vou sentir sua falta. - ela falou e botou a cabeça no meu ombro.

– Você vai mesmo morar em Manhattan? - perguntei enquanto acariciava suas costas

– Sim. Vou morar perto do Empire State Building, meu pai vai trabalhar em um museu sobre a Segunda Guerra Mundial que tem ali perto e eu vou estudar na Universidade da Goode.

– Universidade da Goode... Eu ia estudar lá, quem sabe ano que vem. - Annabeth levantou a cabeça, me olhou nos olhos e sorriu

– Você em uma universidade? Vai estudar o quê? - ela falou enquanto continha uma risada.

– Dãã, eu vou estudar o mais óbvio né Annabeth, biologia marinha! O que mais? História Grega Antiga? - (olha a ironia na Hist. Grega Antiga) ela me olhou em duvida, sorriu e beijou-me.

Depois nós dois ficamos conversando até a hora do café da manhã. Nós fomos até o pavilhão de mãos dadas, ignorando os olhares de todos, ela me beijou e foi até a mesa dela e eu fui para a minha. Quando me sentei, alguém tinha sentado ao meu lado, olhei para o lado e levei um susto:

– Grover, vai assustar outro, seu bode maníaco! - eu falei e ele riu

– Haha! Você é muito comédia! - ele fez uma pausa - Quer dizer que você e a Annabeth voltaram?

– Bom, mais ou menos por aí, homem-bode.

– Aham, mais ou menos por aí! Haha, até parece! EU vi vocês dois lá na praia, Perseu! Não sou besta não! - ele riu

– Bisbilhoteiro, e você é besta também, sim senhor! - ele olhou para mim e eu ri da cara que ele fez

– Vai, acaba com o bode aqui! - ele resmungou

– Ah cara, você sabe que eu te adoro! Só to brincando! - falei ainda rindo

– Tá bom! Vou acreditar em você, cabeção!