0o0o0o embaixo de uma sakura no colégio sengoku jidai 0o0o0o

Sango dormia calmamente, porém começou a ouvir uma melodia de piano(n/a se quiserem saber qual é a melodia, ouçam a abertura de ayashi no ceres em piano.) e abriu os olhos lentamente, olhou para os lados procurando a origem da melodia, era linda, era tocada com sentimento, ela começou a andar pelos corredores do colégio a procura de tal som, tal belo som, fazia sango se lembrar de seu pai, seu pai havia morrido a alguns anos, era o melhor pianista do mundo, ele havia composto essa música para ela, essa mesma melodia, quem estava tocando, quem ousou tocar esta melodia, ela então parou na frente da sala de música e arregalou os olhos ao ver quem era pela janelinha que tinha na porta.

- miroku.

O rapaz tocava de olhos fechados, deixava as mãos passearem no piano formando a melodia, ela adentrou no local e a música cessou.

- quem está aí?

Ele olhou para a porta e viu sango.

- sango, o que faz aqui?

Ela se aproximou.

- essa música.- falou quase sem voz e deixando algumas lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

- é, eu toco piano, minha mãe fez questão que eu aprendesse, essa era de um dos músicos que meus pais amavam, principalmente essa, diziam que quando eu crescesse, eu seria como ele.

- era o meu pai.

Ele arregalou os olhos e ela sorriu e sentou-se com ele.

- era o meu pai, ele fez essa música para mim... eu sempre... ele sempre quis que eu aprendesse piano mas eu nunca... eu achei ter o tempo todo do mundo com ele e ... deixei para depois, no fim...

Ela deixou mais algumas lágrimas escorrerem.

- sango. – ele a abraçou.

Sango chorou mais um pouco.

- parece que tudo que nós passamos com eles foi pouco, que tudo... que devíamos ter feito o que eles queriam, que... nós somos os culpados.

-é. – concordou sango, ela começou a chorar desesperadamente.

- que... parece que tudo foi um pesadelo, que eles estão ali, e você acorda desse pesadelo e vai abraça-los, mas...

- eles não estão mais lá, tudo não passou de um sonho.

-é.

Os dois choraram um pouco, consolaram um ao outro, então miroku tocou no queixo de sango e delicadamente levantou seu rosto e a beijou.

Sango não sabia de correspondia ou não, mas as vezes, o coração fala mais alto que a razão e ela retribuiu o beijo, foi um beijo calmo, um beijo diferente de qualquer outro que eles tinham dado, um beijo de consolação, um beijo de carinho, um beijo... de amor.

Eles se separaram e ele disse.

- quer aprender?

- ahn? – ela falou sem entender.

- quer aprender a tocar... piano?

Ela sorriu e assentiu, ele pegou o dedo indicador dela e foi colocando nas teclas dizendo.

- esse é dó. – começou ele.

- o ré, mi, fa, sol, la, si e do. – ela continuou.

- ta, vamos a segunda parte.- ele deu uma curta risada e continuou ensinando ela.

Ela sorriu, ela sempre achara que seria errado se apaixonar por miroku, ele era um pervertido, mas não... esse era apenas um lado dele, havia outro, um melhor, um sentimental, um miroku carinhoso, ela se apaixonara por esse miroku...

E dessa vez não parecia errado.

Nem um pouco errado...

0o0o0o em outro lugar do colégio 0o0o0o

Rin e Sesshoumaru andavam em direção ao rádio da escola.

- o que vamos fazer aqui sesshoumaru?

- você vai ver.

Eles adentraram lá e sesshoumaru no microfone.

- senhorita kikyou kareshi, favor comparecer na diretoria agora.

- VOCÊ ESTÁ LOUCO?

Ele sorriu maliciosamente.

- vá até o quarto de kikyou e ponha isso no vestido.

Ele deu um frasquinho com um pó branco.

- o que é isso?

- pó de mico.

Ela sorriu e disse.

- mas só vamos fazer isso?

- quer fazer mais.

Ela fez cara de pensativa.

-quero me vingar daquela briguinha que tivemos alguns dias atrás.

- tudo bem.

Flash back.

Rin, kagome, sango e ayame conversavam no recreio juntas quando kikyou esbarra em rin sujando a roupa dela de refrigerante.

- AÍ! SUA LOUCA!

- olha para onde anda rindicula.

- COMO É?

- o que é? Vai me bater, ui que meda! – ela mexeu as mãos, e em seguida riu.

- como você sabia?

Rin parte para cima de kikyou, dando socos e chutes nela, kikyou crava suas unhas no braço de rin, e em seguida tira, começa a sangrar.

- SUA LOUCA.

Rin da um soco no nariz de kikyou, a mesma da um chute na barriga de rin.

- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? AS DUAS PARA A DIRETORIA AGORA!

Gritou kaguya, a inspetora.

- droga.- praguejou rin.

Fim do flash back.

- ainda tenho as marcas da unha daquela idiota.

- vem logo rin.

Ela assentiu e ambos começaram a correr, rin foi para o quarto de kikyou e colocou pó de mico no vestido preto da bruxa, sesshoumaru foi até seu quarto e pegou sua agenda telefônica e começou a ligar para alguém, rin chegou no quarto dele e viu aquilo e disse.

- o que está fazendo?

- ligando para umas pessoas, mas agora rin, quero que você ponha isso no shampoo de kikyou.

Ele deu para ela um frasco branco.

- o que é isso?

- cola. – ele sorriu maliciosamente, ela sorriu maliciosamente também e correu para por aquilo no shampoo da bruxa insignificante antes que ela voltasse

0o0o0o Mansão Kareshi 0o0o0o

Trim trim,

A empregada suspirou e foi atender o telefone.

- mansão da família kareshi.

-alô, aqui quem fala é o diretor do colégio sengoku jidai, será que eu poderia falar com a mãe da senhorita kikyou kareshi.

- sim, um minuto.

A empregada pegou o telefone sem fio e o levou até uma mulher que estava em uma sala lendo um livro.

- sra kareshi, é o diretor do colégio da senhorita kikyou, ele gostaria de falar com a senhora.

A mulher pegou o telefone e disse.

- sim, aqui é senhora tsubaki, quem deseja?

- senhora kareshi, me perdoe perturba-la mas tenho algo a falar com a senhora sobre a senhorita kikyou.

- pode falar.

- eu estou falando isso por gostar muito da sua filha, tem algo errado com a sua filha, ela desrespeitou um de nossos professores e brigou com uma de nossas melhores alunas, algo imperdoável, além de atualmente ter faltado com respeito a mim, o diretor, gostaria que a senhora desse algum tipo de punição para a sua filha, não quero ter de expulsa-la do colégio.

- mas é claro, irei fechar todas as contas de banco delas.

- agradeço, faço isso pelo bem da própria senhorita kikyou.

- quem agradece sou eu, muito obrigada, até mais diretor.

- até.

0o0o0o no quarto de sesshoumaru 0o0o0o

- segunda fase do plano... completa.- falou sorrindo maliciosamente e desligando o telefone, como ela não soubera que ele não era o diretor?

0o0o0o quarto de kikyou 0o0o0o

Kikyou adentrou no seu quarto e viu rin, ela estava em cima da sua cama virada para trás.

- O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI RINDICULA?

A menina se virou e disse.

- kikynojo? Você por aqui.

- SÁI DO MEU QUARTO!

- por que? Ta tão bom. – falou rin já do lado de kikyou.

- SAÍ AGORA!

- uí , vai ter um pití, melhor eu sair certo? Bjinho, bjinho, tchau tchau querida.

Kikyou fecha a porta na cara de rin, a menina sorriu maliciosa.

- bem, agora, eu vou atrás da sango.

Rin começou a correr atrás de sango.

Ao chegar na sakura em que ela estava não a viu, então ouviu um barulho vindo da sala de música, o que diabos sango estaria fazendo lá? Correu até lá.

POW!

-QUEM DIABOS COLOCOU ESSA PORTA AQUI?

-eu não sei, por que aqui não tem porta nenhuma. – ela olhou para cima e se virou, deu um tapa na testa e se virou de novo, de frente par ao ser.

- o que faz aqui sesshoumaru?

- te procurando.

-por que? Eu tenho mais o que fazer do que falar com um youkai mimado.

Ele respirou fundo.

- você está me fazendo perder a paciência.

- sério? Ó! Que peninha.

- sua.

Ela se abaixou e deu uma rasteira no youkai que caiu, ela se levantou rápido e começou a correr, entrou em seu quarto e pegou uma coisa de seu estojo, sorriu ao ver o liquido e correu para o quarto de sesshoumaru, no banheiro do quarto dele, pegou um banquinho que tinha no quarto e abriu uma parte do chuveiro(ela era muito boa nisso, seu tio mexia com isso)e despejou o liquido vermelho lá, saiu do banheiro e pegou as roupas de sesshoumaru que estavam em cima da cama e saiu do quarto, foi para o seu de novo e sorriu maliciosamente, sesshoumaru que a esperasse...

0o0o0o0o0o0o0o0o fim do capitulo 0o0o0o0o0o0o0o0o0o