Innocence escrita por Anna, Thalia_Chase, bibi_di_angelo


Capítulo 14
Capítulo 14 - Festa


Notas iniciais do capítulo

Ta aaíi *-*
Deesculpem a demora ;)
obg
:*



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POV Thalia

            OK, confesso que quando o táxi de merda passou e me molhou eu quase avancei em cima. Eu ia falar pacas. Que foi? Aposto que meu tênis vai mofar. E as minhas roupas? Acredite, prefiro andar pelada na rua. Mentira, prefiro andar mofada. Fiz sinal para um táxi bonitinho e ele parou. Nem preciso falar o porque. Minto, vou falar sim. A Silena simplesmente tava com a roupa colada no corpo e não duvido que a minha também não esteja assim. Resumindo: O táxi parou, a Silena estava “p” da vida, o táxi chegou, Silena dormiu na minha casa. E cá estamos nós: As duas vendo a TV de plasma na sala. Me ajeitei no sofá e estiquei as pernas.

- Que droga. Não tem nada passando. – Silena murmurou enquanto passava os canais. Ela bufou. – Vamos sair?

- Não. Eu vou ficar aqui. Até a Annie sair daquele hospital infeliz.

- Infeliz? – Ela perguntou.

- É. Porque se fosse feliz não tinha tanta gente morrendo.

- O que isso tem a ver? – Ela olhou um pouco para mim.

- Nada. Mas, a culpa é deles.

- Por quê?

- Sei lá. – Bufei para minha resposta e fechei os olhos.

- Droga. – Ouvi Silena resmungar. Abri meus céus elétricos.

- O quê?

- Desde que aquele táxi de merda queimou o meu celular, não tem mais o que fazer.

- Vai mexer no computador.

- Boa ideia. – E saiu andando. Em parte estava feliz pelo fato da Silena morar com a Annie, e em outra parte triste, porque a minha amiga de olhos cinzas não está boa o suficiente. Suspirei, desliguei a TV e subi as escadas. Silena estava com os olhos vidrados na tela do notebook. Cheguei de levinho e li o que ela estava fazendo. MSN com Nico? Tive que reprimir a vontade de rir. Soltei um grito e a coitada caiu da cadeira. Comecei a rir. Rolei no chão. Literalmente. A tadinha tava com os olhos arregalados e estava pálida. Quem não iria rir? Até que finalmente Silena se levantou e resmungou: Não tem graça. Ou algo do gênero.

- Ah, tem graça sim. Você tá namorando pela câmera? – Debochei. Ela olhou para mim com uma cara de assassina. Dei de ombros. Comecei andar em direção a porta.

- A propósito, seu namorado tá online. – Parei. Olhei sobre os ombros e disse:

- Mentira.

- Seu namorado tá online. – Ela reafirmou. Me virei para Silena e espiei o computador. Luke? OK, respira, inspira, respira, inspira. Não tá funcionando. E agora? Internamente eu tô assim: AAAAAAAAAAAAAH e externamente: Tédio. Cheguei perto da tela do computador. Respirei fundo.

- Vamos revezar.

- Por quê?

- Para de reclamar. Ninguém mandou você pedir o notebook e ele só chegar semana que vem. Você não quis ir na loja porque é preguiçosa. – Ela bufou, teclou alguma coisa e saiu.

- OK, você vai usar, mas eu vou ver tudinho. – Me aproximei da cadeira e sentei. Suspirei e vi meu MSN. Quando ia começar a digitar a alguma coisa, o telefone toca. Suspirei novamente, levantei e, nem olhei o identificador de chamadas, atendi:

- Alô?

- Tha-Thalia? – Espera, essa voz é da...

- Natalie?

- Thalia. É a mãe da Annie e bom, parece que ela se recuperou beeem rápido. – Ela alongou a palavra.

- O que quer dizer com isso?

- Digamos, que, bem... Ela está pronta para ir embora. – Quase que eu gritei. Mas, eu não ia gritar, né? A mãe de Annabeth pode ser “novinha”, mas mesmo assim, é adulta. Fala sério.

- Sério? – Logo me senti uma retardada. Se ela falou...

- Claro. Ela vai sair hoje. Pode passar lá em casa. Na verdade, deve. Leve Silena. Vamos fazer uma festa de... Boas-Vindas e Feliz Aniversário.Atrasado. Completei mentalmente.

- OK. Obrigada por avisar. – Desliguei o telefone e o botei no gancho. Comecei a pular e a fazer uma dança ridícula. Silena chegou por trás com uma cara de “Aimeudeus, olha as com quem eu fui fazer amizade”.

- O que foi? – Ela me perguntou, com as sobrancelhas franzidas e os olhos estreitados.

- Annabeth vai sair do hospital. – Minha amiga pareceu confusa, por um instante, e me perguntou, logo em seguida:

- Já? – Bufei com seu pessimismo.

- Já nada. Pra começar, o acidente nem devia ter acontecido. – Fitei os olhos de minha amiga. – Segundo, nós duas vamos perguntar o motivo. – Emendei. Ela se jogou na minha cama e encarou o teto. A mesma se levantou logo em seguida e pegou uma jaqueta. Vestiu e disse:

- Vamos.

- OK. – Nem olhei minhas roupas. Estava perfeita. Quer dizer, não estou me achando nem nada, mas... Eu vesti uma roupa legal hoje de manhã, tá legal? Peguei as chaves do meu carro e desci as escadas. OK, você deve estar falando: Essa garota é doente da cabeça, porque nem desligou o bendito computador? Aí, uma menina inteligente vai lá e responde: Por que eu quero. Silena seguiu o meu exemplo. Decidi ir logo para a casa de minha amiga e esperar.

POV Annabeth

            OK, embora eu esteja feliz pelo fato de ir para casa, estou quase entrando em depressão pelo simples fato de terminar o meu primeiro namoro em SÉCULOS. Minha irmã suspirou. Ela estava me ajudando a me arrumar. Era a única que sabia o motivo do acidente e do meu triste e depressivo “término” com o Percy. Assim que me arrumei, peguei minhas roupas e minha irmã mais velha me conduziu ao carro. Perguntei:

- Cadê todo mundo?

- “Todo mundo” está em casa.

- Nossa, que tipo de família é essa? A filha acaba de sair do hospital e eles ficam em casa? – Balancei a cabeça, brincando, em sinal de reprovação. Taylor riu junto comigo.

- Culpa sua – Ela falou. Arregalei os olhos, fazendo teatro.

- Desde quando? – Falei com a voz doce e as mãos na boca, teatralmente.

- Desde o dia em que a mamãe chegou em casa e falou: “Aqui, Taylor, essa aqui é a sua irmãzinha” – Ela disse, fazendo uma imitação barata de mim quando tinha 10 anos e tinha uma paixão platônica pelo Justin que fazia “Os feiticeiros de Waverly Place”. Nem reparei quando chegamos em frente a minha casa. Suspirei e fechei os olhos. Logo depois abri os mesmos. Saí pela porta do carona e estremeci. Tinha esquecido de botar minha jaqueta. Entrei pela porta e estava tudo escuro. Liguei a luz e... OK, eu quase fiz xixi nas calças quando um monte de “coisinhas” pularam cada um de cada lugar. Sinceramente? Sério, de verdade. Eu tive que esconder o meu rosto com uma emoção de surpresa para não mostrar o meu medo. Ri de mim mesma, mentalmente. A casa estava completamente LINDA. De verdade. Bem no alto, estava pendurado no teto, um tipo de cartaz que dizia: FELIZ ANIVERSÁRIO & BEM-VIDA. No centro da sala tinha uma mesa enorme que tinha um bolo do tamanho... Bem, do tamanho de um javali. E em volta do “javali” tinha várias guloseimas. Por exemplo: Brigadeiros, salgados e etc. Reconheci no meio das 1.330(Sarcasmo, pra quem não entende) pessoas que estavam na sala, Thalia, Silena, Nico, Luke, meu pai e minha mãe. O resto eu devo ter conhecido três séculos atrás. Nem me lembrava mais. Recebi vários abraços e uns animados “Parabéns”. Meu braço tinha um gesso. Umas colegas que eu, desde pequena, conheciam tinham assinaram nele. Fui logo em direção a minha mãe, e lhe dei um abraço. Ela sussurrou no meu ouvido:

- Nunca mais faça isso comigo – Ri com essa frase e rebati um desculpe. Fui em direção ao meu pai. Ele me olhava com uma expressão carrancuda, mas logo essa “expressão” foi trocada por uma do tipo... Alívio. E me deu um abraço que achei que fosse quebrar as minhas costelas. OK, eu devo ter ficado roxa porque logo depois ele me soltou. Em seguida, cheguei perto de minha irmã. Ela estava com lágrimas acumulando nos olhos. Sorri e lhe abracei. Sussurrei apenas para minha irmã mais velha:

- Você é uma ótima mentirosa – Logo depois do abraço, segui na direção de minhas duas melhores amigas.

Não sentia nem o peso de meu braço por causa do gesso. Minhas amigas me abraçaram muito forte. OK, eu sei que você deve ter pensado: Como duas garotas de 15 anos podem abraçar tão forte? Simples, aí eu vou ali e respondo: Porque Thalia é MUUITO forte e Silena é... Mais ou menos. Agora, junte esse dois. Minha amiga de olhos azuis elétricos me fitou e sorriu. Ah, eu amava tanto aquele sorriso. Ela tem 3 tipos de sorrisos, o de quando está feliz – Esse -, o de quando está triste, e o de quando está com raiva. Nunca queira ver Thalia com raiva. Retribuí o sorriso e me virei para a loirinha que estava do lado direito.

            A mesma me deu um sorriso do tamanho de um não sei o que. Retribuí. Suspirei e me voltei para as duas. Minha visão estava embaçada pelo motivo das lágrimas. De felicidade. Passei as costas da mão nos olhos antes de começarem a cair e a manchar meu rosto. Minha voz saiu rouca:

- Então... Eu estava tão horrível assim? – Minhas duas amigas riram.

- Não – Disseram em coro. Silena parecia desconfortável.

- Precisamos falar duas coisas com você – Thalia se remexeu ao seu lado. – Depois. No fim da festa. - Vi Nico e Luke vindo em minha direção. Abracei os dois. A campainha tocou e cheguei perto da porta. Abri a mesma e arregalei os olhos. OK, eu ia fazer o que? Pular em cima do garoto?


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Notas finais do capítulo

Tiirei a ideia doos Feiticeiros de Waverly Plaace dee miim mesma, soou VICIADAA (:
meereço algo?
reviiews?
recomeendações? ;P