No Me Doy por Vencido escrita por Prisca


Capítulo 3
Vamos Huir!


Notas iniciais do capítulo

Eu jurava que já tinha postado esse.
Só percebi quando recebi o review da NicoleMartes dando a opinião dela sobre o que achava que poderia acontecer.
Como ela me lembrou de postar, o poste é dedicado a ela.
Boa leitura.



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Ela é colocada em uma carroça junto com outros presos de guerra. Depois de uma exaustiva viagem de um dia e uma noite. Eles param e fazem com que os cativos saiam da carroça amarados. Sem comer durante todo o tempo da viagem, Kory se sente cansada e tem seu corpo cambaleante. Os soldados zombavam e comemoravam pela prisão dela. Ao descer, ela olha mais adiante e vê Dick sendo recebido de modo amistoso e alegre por todos. Logo vê o rei vindo em direção ao filho e lhe dando um abraço caloroso. As lembranças de seu próprio pai invadem a mente a fazendo sentir-se mais sozinha e desprotegida do que nunca. Se ele não houvesse morrido, por certo ela não teria tido esse futuro. Depois o rei conduz o filho para dentro do castelo com a mão em seu ombro. Antes de entrar Dick olha na direção de Kory a tempo de vê-la  sendo levada ao calabouço. Ela nota o olhar dele mais ignora. Não era possível que ele sentisse a compaixão que ela imaginara ter visto naquele simples e rápido olhar.

Kory foi colada em uma cela sozinha em um corredor isolado. Havia um guarda que ficava o tempo todo sentado em uma mesa a 5 metros da porta da cela. Ela não sabia o que ia fazer, pois imaginava que ia perder a cabeça por ser uma inimiga tão valiosa. Depois de algumas horas naquele silencio excruciante, entra um homem com o rosto coberto e uma cesta. Ele faz um sinal ao guarda e este o deixa passar. O homem vai até a cela, a abre, e coloca a cesta lá dentro. Kory sabia o que tinha na cesta. Era seu café da manhã. Mais o homem tira um envelope de dentro da roupa, o coloca na cesta, e faz um sinal de silencio para ela. Ele fecha a cela e vai embora.  Ela imagina que naquele envelope tenha algo que vai torturá-la emocionalmente. Era a única coisa que se poderia esperar em um momento como aquele. Ou era isso, ou a certeza de que aquele café da manhã lhe poderia trazer a morte em algum veneno fatal. Mas como a fome estava muito grande, ela vai até a cesta e pega algumas frutas. Enquanto as come, se senta de costas para o guarda, pega o envelope, o abre e começa a ler.

Haverá uma falha na segurança por volta de 15 para meia noite.No fundo desse envelope você encontrara as instruções de como encontrar uma saída segura desse castelo. A porta da cela não está fechada apenas encostada. Não coma todas as coisas da cesta de uma vez por que está será a única refeição que lhe será servid. Sendo assim, a deixe para comer boa parte dela a noite por que você precisara de energiapor conta do longo caminho que percorrerá. Decore o caminho que terá de percorrer para que não precise parar para ler. Cada segundo pode custar-lhe a vida. Leve consigo esse envelope com seu conteúdo e destrua assim que puder.

Kory não sabia se acreditava no que lia, ou se ignorava o que estava escrito. Poderia ser um modo de torturá-la ou alguma maneira de divertir-se as custas dela antes da eminente morte. As horas foram passando e ela não sabia o que fazer. Ela leu durante o dia inteiro as instruções que havia sido passadas mas não sabia se podia arriscar-se. Conforme predito na carta aquela foi à única refeição que lhe foi servida. No horário predito na carta,  o guarda que estava a vigiando saiu. Ela foi até a porta e realmente estava aberta. As duvidas dela se embora na estivessem se dissipado totalmente, foram esquecida momentaneamente e ela saiu correndo.

“Após o primeiro corredor depois da cela entre a esquerda e suba as escadas. Haverá uma porta que dará a saída do calabouço.” Ela começa a lembra as instruções, as segui e consegue sair do calabouço.

“Depois de sair, vá para direita. Conte 14 portas e entre no corredor a esquerda ele te levara a cozinha do castelo. Sobre a segunda mesa redonda terá um a muda de roupa de uma serva. Vista! Depois saia pela porta larga. Haverá vários corredores e uma porta que dá para o jardim.” Ela está para por a mão na maçaneta quando lembra da próxima instrução.“Não se engane! Ela não te dará a esperada liberdade. Continue seguindo em frente até o salão principal. Suba as escadas. Entre pela porta de apresentação. Siga até o sétimo corredor esquerdo e entre nele. Depois de quatro portas verá  a que guarda atrás de si a chave da sua liberdade.”

La estava ela. De frente a porta que deveria guardar atrás dela a chave da sua liberdade. Depois de entrar, ela percebe que está em uma suíte.

- Mas, que significa isso? _ Ela diz confusa.

- Você demorou. _ Fala um voz familiar quando a porta se fecha. –Cheguei a pensar que algo tinha dado errado.

- Príncipe Dick? O que significa isso? Acha que vou fazer algo desonroso para conseguir minha liberdade?_ Só então ela nota que está nos aposentos dele.

- Não, por favor! Isso nunca me passou pela mente. Mas precisava que você me ajudasse a me amarrar antes. _ Diz ele saindo do escuro e indo até a luz da lua que iluminava parte do quarto.

- Ajudá-lo a se amarrar? _ Ele é iluminado pela luz da lua. Por um instante, ela se deixa admira-lo. – O que aconteceu com sua testa? Ela está sangrando.

- Isso? Foi à pancada que você me deu com o punhal da minha espada antes que eu acordasse. Depois disso você me fez refém pra conseguir sair do castelo. _ Ele explica a deixando mais confusa.

- Por que eu faria isso?

- Por que o único jeito de sair daqui é ter algo que elas queiram mais não possam por em perigo. Quem ousaria agir quando o pescoço do herdeiro da coroa está em perigo? Anda, amarra minhas mãos, pega minha espada e finja que sou seu refém. _ Ela o obedece. – Andes de sair, prepare-se! Minha armadura está no salão ao lado. Vista-a! Ela lhe protegerá de possíveis ataques a distancia.

Eles saem do quarto. Ela fica com a espada próximo ao pescoço dele o tempo todo. Caso alguém os visse, acreditaria no seqüestro. Eles pegam um cavalo. Dick deita no cavalo de barriga para baixo. Kory toma as rédeas do animal, mas, deixa a espada em fácil acesso. Ele fingiu estar desmaiado.

- Dick você está com um corte muito profundo. Ele está pingando, não quer tratar antes?

- È molho de tomate. Caso você não tenha percebido, não estou em uma posição tão confortável como você.Poderia por favor por o animal a galopa o mais rápido possível e nos tirar daqui?

 Kory põem o animal pra correr. Eles saem do castelo rápido e passam despercebidos. Mas na aldeia muitos reconhecem Dick e logo eles começam a ser perseguidos pelos guardas que observam a aldeia na madrugada.

- Eles perceberam que somos nos. O que eu faço?

- Seu cavalo é o melhor e mais rápido. Logo eles ficarão para trás. Continue correndo. _ Ordena ele.

Os guardas o seguem mais, embora contenham arco e flecha, não se atrevem a atirar por medo de ferir o príncipe.

- Não está doendo? _ Pergunta ela ao ver o cavalo o jogando para o alto pela velocidade.

- O que acha? Vou precisar de uma boa massagem depois disso.

Antes de amanhecer o dia, eles perdem os guardas de vista.

- Kory para! Temos que trocar de cavalo.

- Por quê? Esse é bem rápido.

- Só porque estamos com pressa não podemos judiar do animal. Ali tem uma fazenda. _ Dick desse do cavalo em um pulo. Assim que desce, ela o desamarra. Ele entra com o cavalo na fazenda e a deixa sentada em uma pedra. Enquanto espera, Kory chupa umas mangas que pegou no pé na entrada da fazenda. Logo. Dick aparece com o rosto limpo e montado em outro cavalo. Kory pode ver então que ele não estava machucado.

- Milady! _ Ele estica a mão e a ajuda a subir. – Tenho que me lembrar de destrocar os cavalos depois. _ Ele fala e põem o animal pra correr.



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Notas finais do capítulo

Muitos devem pensar que Dick deveria ter encontrado outro meio de ajudar A Kory.
Mais os porques serão respondidos no próximo capitulo.
Enquanto isso, obrigada aos leitores que retornaram e aos novos.
Besitos.



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