No Me Doy por Vencido escrita por Prisca


Capítulo 2
La Guerra


Notas iniciais do capítulo

Eu tava doida pra postar.
Então, ai vai.
Boa leitura.



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Dick e Cib chegaram ao acampamento dos guerrilheiros durante a madrugada. Mais logo levam um susto. Alguém aparece por detrás deles e põem uma mão no ombro de cada um deles.

- Gar! De onde surgiste? ... _ Suspira Dick aliviado. - Você nos assustou.

- Tem medo mais não tem vergonha não é meu senhor? Já cansei de acobertar as fugas de vocês dois. Dêem-me um bom motivo pra continuar fazendo isso?

- Dick beijou a noiva de um dos oficiais do  inimigo. _ Diz Cib animado. – Se tivésseis visto a expressão dele ao ver nos acobertaria sem reclamar pelo resto de nossas fugas.

- O que? Qual deles?

- Tal de Charles. _ Respondeu Dick. – E valeu à pena entrar no duelo por aquele beijo. Ela é linda Gar. Nunca havia visto dama mais bela.

- Charles? Recebi informações sobre ele não tem muito tempo. Acho que foi hoje. Ta aqui! Ele noivou ontem com a...

- Kory! Esse é o nome dela Gar. _ Fala Dick se lembrando dela e se sentando.

- Koryender Anderson. Princesa de Tamaram. _Victor estava se sentando em uma cadeira e caiu ao ouvir isso. Dick pula da cadeira em que estava e os dois correm na direção de Gar.

- O que? _ Cib e Dick pulam sobre Gar e olham por cima do ombro dele. Gar quase caiu com os dois se apoiando nele.                                                                                                                                                  

- Não acredito cara! _ Fala Cib como o queixo caído. – Você beijou a princesa! Beijou nossa inimiga. Se eles descobrem quem você é, vão encarar isso como uma afronta.

- Não por muito tempo! _ Dick sussurra serio.

- Ainda com a idéia de acabar com essa guerra de modo pacifico? Desiste cara! Você é o príncipe! Não um santo.  _ Fala Gar.

- Não podemos continuar matando tanta gente inocente. Eu vou dar um jeito nisso. Vocês vão ver. Ainda não sei como mais é minha obrigação fazê-lo pelo bem de todos.

-Você é o príncipe Dick. Não um milagreiro! _ Fala Cib. – Estou a falar por seu bem. São dez anos. Não se pode mudar isso com um simples desejo. O rei deles precisa colaborar também. E sabemos que isso não acontecera.

-Sou o príncipe! Por isso tenho que pensar e fazer o melhor para o meu povo. _ Dick apenas responde isso e sai sem esperar uma resposta de seus companheiros.

- Tenho pena dele. Preocupa-se em por um fim a essa guerra mais sabe que isso talvez não ocorrerá._ Diz Gar.

- No momento, isso é o que menos me preocupa. _ Observa Victor?

- Por quê?

- Não reparaste no quanto essa historia de beijar a princesa o deixou inquieto? Há algo mais. Algo que deixamos escapar.

- Não te preocupes! Dick tem seus momentos pensativos mais sempre encontra o que realmente vale a pena pra nos ajudar.

Quando o dia amanhece,  Kory resolve ir ver como Charles está. Quando entra na casa dele, o encontra com febre. Logo conclui que o resultado da bebedeira lhe deixou com a imunidade baixa. Não muito depois um soldado bate.

- Senhor vai atacar de frente conforme ordenado ontem?

Como Charles estava inconsciente, Kory resolve responder. Tenta engrossar a voz.

- Sim! Sigam as ordens dadas ontem.

-Senhor precisamos da sua liderança. _ Diz ela tentando encontrar uma solução.

- Sim! Já estou indo. _ Kory vê a armadura de Charles. – É pelo bem do meu povo. _ Diz ela para si mesma enquanto veste a armadura. Antes de por a parte de cima, ela põem um pano sobre a testa de Charles para amenizar a febre. – Tenho que ajudá-los.

Ela prende seus longos cabelos em baixo do capacete, pega o cavalo de Charles, e vai pra frente de batalha. Estar ali e ver o que acontece não eram uma surpresa. Ver muitos soldados inimigos vir atacá-la também não. Afinal, ela estava ali como uma oficial. Sua armadura deixava-a em exposição. Era obvio que eles o atacariam para impressionar o Rei e o Príncipe.  Mais havia um problema. Ela não queria machucar ninguém.  Ela era habilidosa com a espada e sabia se defender. Mas a idéia de ferir alguém era algo que ela não faria. Assim, ela fugiu do meio dos soldados assim que pode e entrou em uma caverna ali próxima. Quando ia tirar o capacete pra respirar, ela ouve passos atrás de si. Ela leva um susto ao ver quem é.

- Não é digno um oficial fugir e abandonar seus subordinados.

- Você! _ sussurra ela. – Deixe-me em paz. Não quero feri-lo.

- O seu orgulho é impressionante. Diga-me, isso é próprio de seu povo?

- Dobre a língua antes de falar do meu povo! _ Falou ela dessa vez com sua voz normal. Dick riu.

- Está e sua voz? Perdão mais aparenta que luto com uma mulher. _ Kory tenta melhorar a voz.

- Estou enfermo imbecil. Mais prefiro lutar a ficar parado vendo meus homens morrer.

- Sei que não vai adiantar em nada pra essa guerra inútil como diria minha prima Rach, mas vou levá-lo como prisioneiro pelas vidas do meu povo que você deve ter tirado.

Kory logo pega a espada para defender-se. Dick avança para atacá-la. A força dos golpes que ele dava com a espada fazia as mãos e os braços dela doerem. “Não vou agüentar por muito tempo.” Pensa ela. “Tenho que reagir. Se não ele vai descobrir quem sou.” Ela começa a defender-se com tudo o que sabe. Por alguns segundos, o moreno aparenta encontrar dificuldades no combate. Mais logo o sorriso retorna a seus lábios.

- Vamos! Você parece melhor do que isso. Ser não o for, enganaram-se a coloca-lo a frente de seus homens.

Kory não sabe mais como reagir. Charles a havia treinado desde pequena. Ela estava dando tudo de si.

- Você pode ser forte. Mas está sentindo dor a cada golpe. Tem uma fraqueza grave. Ninguém deve sentir  dor a menos que esteja ferido.

“O que ele quer dizer?” Pensa ela. “Charles me treinou desde pequena e disse que é normal sentir dor.”

Antes de acabarem seus pensamentos, Dick bate tão forte na espada dela que a faz soltar a espada involuntariamente. Ela tenta alcançá-la mais Dick põem o pé sobre a espada e aponta a sua ara ela e encurralando próxima a parede.

 - Você tem ótimos reflexos! _Fala Dick com a espada apontada para o pescoço dela. – Mas não sabe como empunhar uma espada. Tire o capacete para que eu possa ver o rosto de alguém que poderia ter sido um ótimo oponente se tivesse sido bem treinado.

Como ela não reage, ele se aproxima sem deixar de prevenir de um ataque surpresa da parte do inimigo. Ela vira a cabeça e fecha os olhos temendo pelo que vem em seu destino. Ele tira o capacete dela e paralisa ao ver os longos cabelos ruivos caírem sobre o rosto e os ombros dela. Vela por baixo daquele capacete era a ultima coisa que ele esperava.

- Você? _ Eles escutam passos virem em direção da caverna.

- Majestade? _Exclama um soldado e assim que vê a situação lá dentro grita para os outros. _Ele está aqui e capturou a princesa do inimigo. _ Grita feliz e logo uma pequena multidão de soldados se aglomera comemorando.

- Não! _ Ele sussurra enquanto olha para ela. Ela, confusa e com medo por que não sabe o que vai acontecer agora, permite que uma lágrima escorra pelo rosto o fazendo sentir a pior pessoa do mundo. 


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Notas finais do capítulo

Mais um capitulo on.
Falei que não ia demorar......
Besitos.



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