Amigos, Fama, Ação! escrita por jduarte


Capítulo 9
Capítulo 9 - School suck


Notas iniciais do capítulo

mandem um review bem bonito.
Ah, acho que vou postar a fic de tempos em tempos...
Beijos.



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   Estava sonhando com um cachorro gordo, quando de repente no meio do meu sonho começa a tocar a música “What’s my name” da Rihanna no meu ouvido.

- Filha! Filhaaa! Filhaaaaaa! – mamãe cutucava minhas costelas. Que merda, não se pode mais dormir em paz, não?

- Filhinha? – perguntou MAIS UMA VEZ! Mãe, se você me chamar de novo, eu vou dá uma voadora na sua cara! – Filha, filha, filha, filha...

   AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

- FALA! – gritei já totalmente estressada.

- Você vai se atrasar para o colégio. – disse ela. Ah, só o colégio. Espera um pouco ai. COLÉGIO? Ah, nããão!

- Ah, não. Manhê! Eu não vou, não. – disse cobrindo o rosto com a coberta.

(...)

   10 minutos depois... Lá estava eu. Camisa larga do Guns N’ Roses (a minha), tênis surrado, óculos escuros, calça jeans rasgada, celular no bolso, cabelo desarrumado no estilo ‘não-tô-nem-ai’ e uma bolsa de lado meio surrada.

   Tô depressiva por perder meu melhor e único amigo e daí? Desci a escada arrasada e parei na cozinha encarando minha mãe. Saia de cintura alta bege, blusa azul claro social, sapato Scarpin preto envernizado...

- Onde vai? – perguntei.

- Trabalhar.

- E isso é onde...?

- Em um jornal.

   Só isso. São só essas informações que você me dá? Valeu mãe!

- Hmm... – respondi pegando as chaves de Cheer e pulei para dentro dela, joguei a mala para o banco de trás, liguei o rádio na música “Last Of The American Girls” do Green Day e fiquei cantando. Acariciei o volante e deitei nele. – Sinto falta de você, melhor amigo.

   Sai da garagem e fui andando no menor ritmo que consegui. Cheguei naquele inferno de colégio vinte para as oito. Ou seja, vinte minutos para começar a aula.

   Peguei a mala do carro, coloquei no ombro e andei até a secretaria pegar os horários de aulas. Com o horário na mão, a cara emburrada de sempre e caminhando com a cabeça abaixada, só percebi que bati em alguém quando estava no chão.

- Ei! – exclamei.

- Mil desculpas. Não sabia pra qual lado ir, até que... Bom, trombei com você. – disse uma voz masculina e doce.

   Olhei para cima e sorri. O cara não fazia o estilo magricela e nem o estilo bombadão e sim o estilo ‘frequento-a-academia-quando-quero’, tinha o cabelo liso e castanho claro, a pele branquinha e os olhos mel, ele era bem gato e tenho certeza que a mulherada ia cair matando, mas sei lá... Ele não era... Luke.

- Tudo bem. – disse levantando.

- Você é...?

- Rach. – respondi. O que eu queria dizer era: “Cai fora amigo, sua beleza não vai me fazer mudar de idéia!”

- Ah, tudo bem. Trevor Krusch! É um prazer te conhecer.

- Bom, se você me der licença, a aula vai começar daqui a pouco e eu realmente preciso ir. – disse já sem um pingo de paciência.

- Tudo bem. Hey, Rach! – o Trevor gritou o garoto quando eu já estava no meio do caminho para a sala. – Que tal, só para te recompensar pelo tombo, nós dois irmos à sorveteria aqui da frente?

   Sorri forçadamente.

- Trevor...

- Qual é. Um sorvetinho não faz mal!

- É você tem razão. Tá legal, às três da tarde? – perguntei.

- Tudo bem. Até Rachel Julies! – e se virou para ir embora.

   Estaquei. COMO ele sabe meu nome, se eu não falei para ele nenhuma vez? Ou falei? Nossa, estou dormindo tão mal essas semanas que nem lembro mais das coisas.

   Entrei na sala e sentei na última cadeira. A seqüência das aulas era a seguinte: Física, Química, Biologia, História Americana, Inglês e duas de Ed. Física. Urgh, física como primeira aula? Já comecei o dia bem. Ironizei em pensamentos.

- Olha, agora a anti-social está sozinha! – Britania ou Brit disse sentando ao meu lado. Eu prefiro chamá-la de caBrita, mas...

- Que eu saiba, esse é o significado de anti-social. – rebati e ela parou de rir na hora e se retirou.

   A sala inteira começou a fazer aqueles barulhinhos de tapas, “uiiis” e até fazer aquele barulho maldito de quando se puxa um canudinho furado.

   Sempre tive dificuldade em Física, a única pessoa, até hoje, que realmente consegue me explicar Física é o Luke. Saquei o celular do bolso e digitei:

De: Non Sense!

Para: BFN.

   Sério, porque você não tá aqui pra me explicar Física?

   Alguns segundos depois o celular anunciou outra mensagem. Desta vez dele.

De: BNF (Best Nerd Forever)

Para: Non Sense!

   Porque será? Bom, tenha um ótimo dia e não se esqueça de que te amo, viu?

Beijos.

   Para não ficar tão melosa, mandei um coração e um “Tenha um bom dia de filmagem!” Ah, qual é? O que eu vou falar para o meu melhor amigo que um astro de cinema, é todo bonitão e está filmando agora? Difícil não?

   Nem percebi quando a professora maléfica chegou à sala. O cabelo estava mais branco do que o ano passado, as rugas no rosto mais aparentes...

- Bom dia pessoal. – saudou com uma voz rouca e animada.

   Encolhi-me na cadeira. A aula ia demorar a passar. Tirei os óculos escuros e tentei ficar com os olhos abertos e escutar tudo o que a professora estava falando. Alguma coisa vibrou em meu colo. Olhei para baixo e vi: Você recebeu uma mensagem de BNF às oito e cinco.

   Justo agora que a professora vai passar recolhendo os celulares! Que legal! Antes que a maléfica visse meu celular, guardei no bolso de trás e peguei outro que eu tinha para emergências assim. Ninguém me viu fazendo isso, então...

- Seu celular. – pediu a professora.

   Dei para ela o de emergências e soltei um beijinho totalmente falso. Ainda bem que minha camiseta é grande o suficiente para cobrir meus bolsos de trás. Dancei mentalmente e voltei a atenção para o quadro-negro que agora estava lotado de fórmulas. OH, DEUS? O que eu fiz para merecer essa maldita física?

(...)


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Notas finais do capítulo

Não ficou tão bom, mas...
Mande um reviewdo mesmo jeito!
Beijos,
Julia



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