Entre Olhares escrita por nathcastelloes


Capítulo 2
Capítulo 2 - Laços Familiares?




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Capítulo 2 - Laços Familiares?

Edward POV

                - Vamos lá cara... – Jazz meu irmão mais velho me incentivava a sair para mais uma noite, chutando minhas canelas. –Vai ser legal. Pô Edward, você precisa dar um jeito nessa sua vida, o que houve com aquele cara pegador? – tomou o violão de minhas mãos e colocou ao seu lado sobre a cama. -Depois que terminou com Kate só fica nesse quarto mofando. A mamãe tá até falando que preferia te ver pegando todas como antes de conhecer Kate do que assim. – olhou em volta mostrando o quarto um pouco desarrumado.

                - Você tem razão... – falei decidido me erguendo num salto rápido. -Vou botar pra quebrar Jazz, vou pegar todas que aparecerem, como fazia antes daquela... – nem quis citar o nome da minha ex.

Namorei Kate por um ano, fiz o que pude pra ela, mas só recebi um par de chifres e ao final, ainda tive que ouvir que seu maior interesse em mim estava no dinheiro da minha família. Ela me traiu com um dos meus inimigos, um promotor de justiça com quem eu tinha uma grande rivalidade, seu nome, James Hughes.

Como sou advogado de defesa sempre tínhamos nossos embates, ele era o típico “Dr” senhor sabe tudo, extremamente arrogante e prepotente e eu odiava a forma como ele tratava as pessoas como se fosse superior a todos.

-Que foi Edward, algum problema? Você está calado. – meu irmão me tirou de minhas lembranças manobrando o carro para dentro do estacionamento do pub onde, segundo ele encontraríamos as mulheres mais lindas de Londres.

Assim que cheguei ao local, notei uma linda mulher sentada junto ao balcão conversando animadamente com uma garota. Seus olhos eram azulados, assim como um céu de noite iluminado pela lua cheia, brilhantes e profundos do tipo que te faz esquecer quem você é ou onde está. Os cabelos longos, pesados e ondulados pendiam até o meio de suas costas com um brilho intenso.

                Ela era fantástica, seu jeito simples parecia encantar a mim e a mais alguns homens que a olhavam sem que ela percebesse.

Depois do encontro de nossos olhares eu não conseguia parar de observá-la, assim fiquei certo tempo bebendo e conversando com meu irmão sobre suas últimas paqueras e seus planos pra me arranjar alguém, e determinado momento percebi que ela me encarava através do grande espelho que ficava à minha frente. Sorri com o canto dos lábios sem deixar de olhar dentro dos olhos que me prendia, ela enrubesceu levemente. Perfeita!

                - Olha aquilo ali. - cutucou-me Jasper - Gatinhas!

                Desviei meu olhar da jovem a contra gosto e encarei a loira escultural de olhos claros como o mar. Ao lado dela estava uma pequena com cabelos espetados e do outro lado uma com os cabelos escuros, mas não bonitos como os da garota que prendeu minha atenção anteriormente.

                Jazz apertou meu braço e se levantou me levando junto com ele para perto das garotas. A loira fixou seu olhar em mim e eu sorri com o meu sorriso mais sedutor.

Sentei-me ao seu lado depois de nos apresentarmos. A loira chamava-se Rosalie e as outras eram  Alice e Jessica, suas melhores amigas.

-Você é muito bonito Edward, me admira não estar acompanhado, onde está sua namorada? – perguntou Rose, num sussurro em meu ouvido, a garota era direta.

-Eu não tenho namorada e você? – ela sorriu sinalizando um “não” com a cabeça.

-Bom, já que está sozinha posso ficar aqui com você? – questionei sorrindo retirando os fios de cabelos de um de seus ombros.

-Será um prazer. – respondeu se encolhendo e senti que ela se arrepiou com minha atitude.  Quando sorrimos juntos observei pelo canto do olho a morena falar algo com a amiga e começar a se retirar do ambiente, acenou de leve para alguém, que supus ser Rosalie. Espera, será que elas se conhecem?  perguntei-me internamente.

Ela olhou pelo mais breve segundo em meus olhos e pude vê-los úmidos, talvez fosse algum truque de maquiagem novo para deixar os homens com remorso, mas ela não parecia ser do tipo que usava desses artifícios.

                Quando ela deixou o recinto, senti um frio na espinha, um aperto no peito, não sei dizer o que pode ter sido aquele vazio que se instalou. Onde estava aquela bendita? – maldita, que seja! – que fisgou minha atenção? Onde estava?

- Vou ao banheiro. – anunciei sem pensar em mais nada.

Banheiro nada!  contornei as mesas e saí pela lateral.

Se alguém me perguntasse eu definitivamente não saberia responder o porquê de estar ali sozinho, em pleno estacionamento vazio.

                Isso nunca havia acontecido comigo. Uma troca de olhares foi o que aconteceu, apenas uma troca de olhares com uma garota que era puro mistério me fez sair do meu lugar confortável à mesa com meus amigos e deixar uma linda mulher lá dentro me esperando para procurar por alguém que eu nunca tinha visto.

                A única coisa que me vem à cabeça nesse exato momento é “Estou realmente ficando louco”, afinal não encontrei o mínimo sinal da tal garota, ela desaparecera como num passe de mágica. Eu deveria mesmo estar maluco, talvez tenha sido uma ilusão da minha cabeça, ou então, depois de tanto tempo mofando no quarto quem sabe perdi o juízo e o jeito com as mulheres. Estranhamente meus desejos concupiscentes com garotas de todas as espécies pareciam estar nulos naquele exato momento.

                Quem sabe tenha sido uma fantasia. Sim, poderia ser isso.

Mas, eu poderia jurar que saíram lágrimas dos olhos marcantes e profundos e que a Rosalie, a mulher escultural que trocava palavras mais do que sensuais comigo há instantes a cumprimentou e... o que foi aquilo tudo que senti ao olhá-la nos olhos, que emoções eram aquelas que inundavam cada molécula do meu corpo? Por um milésimo de segundo vi seu íntimo, notei uma emoção tão forte vindo dela que seria impossível descrever.

                - Edward, o que faz aqui? – A voz de minha acompanhante obstruiu meus questionamentos internos me chamando de volta à realidade.

                - Vim fumar um cigarro. – falei sacando o maço de meu bolso – Não gosto de fumar em lugares fechados... Respeito aos não-fumantes.

                Rosalie se colocou ao meu lado e eu dei uma tragada olhando em meio aos seus olhos azuis. Ela era linda, escultural, educada, delicada e adorável. Ela sorriu de forma sedutora para mim e tomou o cigarro de minha mão, jogando-o longe e, tomando meu rosto em suas pequenas mãos, deslizou os lábios vermelhos e finos por cima de minha boca e pediu passagem com sua língua.

                O rosto da morena frágil veio em minha mente, mas que droga! Eu não poderia me deixar influenciar dessa maneira. Passei os braços pela cintura fina de Rosalie e colei-a mais ao meu corpo a fim de colocá-la em minha cabeça também. Não podia negar, ela beijava bem e eu ficava incendiado pela maneira que ela acariciava minha nuca com as unhas longas.

                O beijo se tornou mais urgente e quente, prensei-a contra o carro mais próximo que vi e passeei minhas mãos pela lateral de seu corpo. O gosto de bebida e menta na boca dela a deixava ainda mais saborosa e me incitou a querer descobrir seu corpo e tomá-la para mim.

                - Ahmm... Edward... – sussurrou enquanto eu beijava o seu pescoço.

                - O que foi, Rose? – perguntei com a voz rouca em seu ouvido.

                - Hmmm...

                Bella POV

                Cheguei em casa e ainda tinha a imagem perfeita dos olhos de Edward Cullen em minha mente, a maneira como ele passava a mãos pelos fios acobreados e o seus lábios se movendo em maravilhosa sincronia ao conversar com o rapaz a seu lado que, por ficar cega pelos seu olhar, não percebi quem era.

                - Aconteceu alguma coisa, Bella? – sussurrou Sue ao me ver passar pela cozinha.

                Apesar de ela só saber desperdiçar o dinheiro, ensinar Rose a ser como ela e esnobar para a high society de Londres, ela era uma boa pessoa, compreensível pelo menos. Ela ergueu a sobrancelha por eu não ter respondido e sorriu com o canto dos lábios em reconforto.

                - Não aconteceu nada, Sue. – falei me encostando na beirada da bancada.

                - E posso saber o por quê desses lindos olhinhos estarem tristes?

                - Só não estou me sentindo muito bem. – respondi olhando para os lados e suspirando ao pensar nele – Boa noite! – encerrei o assunto por ali.

                Subi as escadas em silêncio para não acordar meu pai que provavelmente já dormia. Entrei em meu quarto e segui direto para o banheiro. Livrei-me das altas sandálias e do vestido e me enfiei debaixo do chuveiro quente. Esperava que a água lavasse minha mente também, mas não consegui parar de pensar que nesse momento ele e Rosalie estariam possivelmente se atracando no toalete ou dentro de um veículo.

                Por que eu tinha logo que olhar para ele?

                Enrolei-me na toalha, coloquei um moletom cinza e me joguei na cama esperando que uma boa noite de sono me tirasse aqueles malditos pensamentos da cabeça.

                Infelizmente revirei na cama por uma boa parte da noite, e somente depois de tomar um copo de leite caí em sono profundo.  Acordei mais disposta no outro dia. Adorava domingo, era um dia de sol encoberto, mas ainda sol!

                Vesti um short que ficava no meio da coxa e uma blusa de mangas curtas que se abria logo abaixo do busto, peguei uma sandália baixa com tiras e calcei. Os fios longos e pesados caíam soltos por minhas costas. Eu tinha ficado bonita, longe de Rose, claro!

                - Bom dia, papai. Bom dia, Sue. – sussurrei alegremente ao sentar-me junto à mesa.

                - Pelo visto você está melhor, não? – perguntou Sue.

                - O que não faz uma boa noite de sono. – respondi.

                Tomamos o café conversando animadamente. Pelo visto Rose ainda não tinha chegado e não quis tocar no assunto quando minha madrasta perguntou o motivo de eu não ter a esperado para voltar. Enrolei-a com meias palavras e voltei a minha atenção para os ovos mexidos. 

                - Filha, o pai da senhorita Weber pediu para lhe avisar que hoje ela não poderá almoçar conosco.

                - O que aconteceu com Ang?

                - Acho que os avós da garota vieram do Texas para visitá-la e só podem ficar até quarta.

                - Ah, claro, mais tarde eu telefono.

                Angela sempre vinha aqui aos domingos e algumas amigas de Rose também. Jessica e Alice. As patricinhas. Alice era um amor de pessoa, doce e simpática, mas só pensava em roupas. Jessica era algo parecido com uma cobra de jardim, ela não era venenosa, mas o bote era certeiro.

                Caminhei pelo longo jardim de nossa residência, as margaridas eram minhas favoritas. Simples, bonitas e puras. Ao longe observei um carro prata parar rente aos portões e minha irmã sair usando o mesmo vestido vermelho que usara no dia anterior, a diferença era que estava um pouco amassado, os cabelos caiam úmidos pelas costas e os olhos pareciam faiscar apesar da distância.

                Desviei o olhar e entrei no orquidário de Sue. Quem era o acompanhante dela? Certamente o mesmo que a acompanhou durante a noite anterior. Ela sempre conseguiria a atenção de todos e eu sempre ficaria só. Odiava segurar vela quando saía com Angela e Mike e, pelo visto, isso continuaria por um tempo.

                      - Srta. Swan...

                - Pois não, Sr. Barner. – dirigi-me ao antigo motorista de nossa família

                - A senhorita deseja ir ao parque hoje?

                - Não, não, muito obrigada.

                Continuei a caminhar e encostei-me em uma árvore. Primeiro, eu estava com o homem de lindos olhos verdes em minha mente. Segundo, ele estava saindo com a minha irmã. Terceiro, ele nunca gastaria sua atenção comigo. Eu estava ferrada, essa era a verdade.

                Eu, Isabella Swan, nunca imaginei gostar de um rapaz que minha idolatrada irmã-princesa estivesse curtindo, muito menos um arrogante e safado daquele tipo. Bem, esses eram alguns dos adjetivos usados para defini-lo, pelo menos era o que algumas pessoas do nosso círculo de amizade diziam, eu não o conhecia, apenas ouvi falar sobre ele, e vi fotos em veículos de comunicação, por isso seu rosto me era familiar, seu pai era muito conhecido na sociedade pelo trabalho brilhante como advogado e parece que ele seguia a mesma carreira do pai. Aquele era exatamente o tipinho de que eu não gostava, mas seus olhos, aqueles olhos me diziam o oposto sobre ele, me mostravam um cara lindo por dentro. Oh! droga, por que eu fico pensando sobre isso? Preciso tirá-lo da cabeça. Estou ficando maluca.

     Balancei minha cabeça afastando esses pensamentos e me dirigi à grande casa.

                Bati na porta do quarto de Rosalie e logo ela abriu me dando passagem com um sorriso imenso nos lábios. Senti culpa por aquele idiota ter habitado meus pensamentos. Merda!

                - Olá, Bella. – cumprimentou logo que eu me joguei em sua cama

                - Queria saber se a sua noite foi legal ontem. Por que chegou só hoje pela manhã?  – sondei como quem não quer nada.

                - Meu Deus, Bella! Ele é puro tesão. Imagina aquela boca passeando por seu corpo. Pois bem, ela passeou pelo meu. Senhor! Ele é hot.

                - E ele veio te deixar aqui hoje, né? Namoro à vista?

                - Ah, ele é safadinho, mas é romântico também, me disse cada coisa do tipo ‘Me faça me encontrar de novo.’ Na verdade eu não entendi muito bem, mas ele falou de uma forma que, sério, eu me abandonei naqueles braços fortes.

                Ela tirou o roupão que vestia e se dirigiu ao closet a fim de colocar uma roupa. Logo depois ela apareceu vestindo um short parecido com o meu, mas que era minúsculo, uma blusa amarela colada no corpo e uma sandália branca que tinha um salto médio. Sorriu para mim e começou a pentear os cabelos. (N/A: A roupa da Rose está lá em cima, junto com a da Bella)

                   - Ah, Bella, acho que estou me apaixonando por ele. Não é de hoje que eu estou de olho naquele corpinho.

                     - Felicidades e sorte é só o que digo a você Rose.

                     - Sorte? Por que sorte? – perguntou.

     - Ah! Nem vem Rose, você sabe o que falam desse cara, ele pega todas e descarta sem remorso nenhum.

     - Deixa disso, Bella, fala logo que tá com inveja por que não encontra ninguém que te faça suspirar assim como eu estou agora. – irritou-se.

     - Deixa de ser idiota, garota, só estou preocupada com seus sentimentos, e não preciso de homem pra ser feliz ok? – rebati.

     - Tudo bem, desculpa, mas não precisa se preocupar, irmãzinha, quero curtir o momento e eu sei me cuidar, antes dele fazer qualquer coisa, eu tomo minhas providências.

    -Você é quem sabe. – disse ao me levantar e caminhar até meu quarto.

                Droga! Eu estava realmente preocupada com ela, não queria que se magoasse. E pior eu me odiava ainda mais por pensar nele a cada segundo isso era totalmente errado, se ele não era certo pra ela, pra mim então...

                Edward POV

                A noite com a loira foi ótima, de certa forma. Arranquei o carro da frente da grande mansão, liguei o rádio em uma das minhas estações favoritas e coloquei meus óculos Ray-Ban voltando meus pensamentos para a estrada.

                Rosalie era uma mulher sensacional, corpo com altas curvas e olhos azulados como a mais rara safira, um pouco materialista talvez e fútil também, mas nada que me impedisse de me dar bem com ela.

                Cheguei à casa de meus pais na hora do almoço e logo Jasper começou a matracar sobre como a anãzinha era legal e que seu beijo era sensacional. Até parece, o molenga nem levou a menina pra cama pra falar se ela é boa de verdade. Não confere o material e vem falando que ela é a melhor. Balancei a cabeça quando observei que minha mãe estava encostada junto ao batente da porta nos olhando com evidente descontentamento.

                − Edward, pequeno Edward! – falou caminhando até o meu lado – Não vai mudar nunca, meu menino?

                − Bom dia, mãezinha. – sussurrei depositando um beijo em sua testa enquanto ela se sentava e me puxava para o seu colo, colocando minha cabeça sobre suas pernas e passando os dedos entre meus cabelos em forma de carinho. Amava-a mais que tudo.

                − Meu filho, não é assim que se tratam as mulheres. Vou te confessar uma coisa, nós amamos nos fazer de difícil, mas o que admiramos mais em um homem é o romantismo.

                − Isso não vem ao caso, a única mulher que merece meu respeito e meus sentimentos é a senhora.

                − Não pode se basear naquela mulher vulgar quando se trata de sentimentos alheios.

                Fechei os olhos, reviver isso sempre me deixava um lixo. Odiava perceber o quão fraco eu era perante as mulheres. Odiava admitir que minha mãe estava certa e eu para sempre seria fechado aos outros por causa de uma frustração

                Eu Estarei Aqui -  Wanessa Camargo

Deixa eu ver o seu coração
Eu quero só, te sentir
deixa eu te abraçar, devagar
Para sua dor se dividir
Não carregue tanta coisa assim
Fale o que você quiser pra mim

Pode o mundo desabar
pode tudo se acabar
onde for preciso
eu estarei
vou ficar até eu ver, seu sorriso aparecer
estarei, estarei, aqui.

Eu quero ser o melhor lugar, pra você ter, um pouco de paz
o amor que dá sem jamais pedir, coisas que só o meu amor faz.

Não importa se doer em mim
Só não posso ver você assim

pode o mundo desabar pode tudo se acabar
onde for preciso eu estarei
vou ficar até eu ver, seu sorriso aparecer
estarei, estarei aqui. E quando for preciso, eu sempre estarei aqui...

                    Minha mãe entendeu meu silêncio, continuou passando a mão por entre meus fios, acariciou meu rosto e mudou o assunto.

                   - Então Jazz, fala como é essa sua garota nova? – perguntou

                   Aí sim a conversa renderia.

                Passava das oito da noite quando estacionei em frente à casa de Rosalie, tínhamos combinado um jantar. Nem precisei entrar, ela já me aguardava do lado de fora do portão. Apressou-se ao caminhar até o carro dando um sinal para alguém que nos observava de uma das janelas do andar de cima da casa, mas de onde estava não deu para ver quem era, pois a luz do cômodo estava apagada.

                - Oi Edward, como vai? – ela me ofereceu-me um selinho no rosto enquanto eu respondia um ‘tudo bem e você?’ e abria a porta do carro pra que ela entrasse.

                Olhei mais uma vez para a janela onde estava a pessoa, mas parece que ao perceber meu olhar, a mulher se afastou


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelos reviews
Vamos continuar postando para as pessoas que comentaram e as que nao comentaram!
Obrigada!
Beijos e até o próximo!