Na escola, era hoje o ultimo dia de aula. Férias de Julho era o que eu precisava. Estava feliz, pelo menos não veria mais aquelas pessoas que sempre que me viam me olhavam com cara de medo, outros com cara de nojo. Aquilo me deixava com muita raiva.

Mais em casa, estava segura e feliz. Peguei uma maça na geladeira e quando ia subindo para o meu quarto, uma carta foi jogada na abertura para correios da porta. Desci e segurei a carta na mão. Era endereçada a mim. Estranho, nunca recebo cartas.

O envelope era grosso e pesado, feito de pergaminho amarelado e endereçado com tinha verde esmeralda. Não havia selo e sim um lacre de cera púrpura com um brasão, um leão, uma águia, um texugo e uma cobra circulando uma grande letra “H”.

Abri com a mão tremula e li o que tinha dentro.

“ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretor: Alvo Dumbledore

(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

Prezada Srª Potter, Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia  Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando ima lista de livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja ate 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Minerva McGonagall

Diretora Substituta.”

Aqui não fazia sentido, mil perguntas rodava em minha cabeça.

- Eu era uma bruxa – perguntei a mim mesma mentalmente.

Não podia ser verdade, tinha uma explicação. Só uma pessoa poderia me ajudar agora. Disquei seu numero no telefone e aguardei impaciente na linha esperando que ela atendesse . Mais antes que ela pudesse falar e disse:

- Mãe, é uma emergência, preciso que você venha pra casa agora – disse eu nervosa e gritando ao telefone.

- Filha o que aconteceu – disse ela preocupada do outro lado da linha

- Não posso explicar por aqui, é melhor você vir em casa – disse

- Ok, em cinco minutos chego ai – falou ela desligando o telefone.

Fiquei impaciente na frente da porta e quando deu exatamente cinco minutos a campanhia tocou e era ela.

- O que foi minha filha, alguma coisa na escola – falou ela me abraçando

- Não, não foi na escola – disse chamando a sua atenção e me separando do seu abraço.

- Eu sou uma Bruxa – falei pra ela

- Como você... – ela não terminou a frase. Mostrei a ela a carta que havia recebido

Ela leu com cuidado cada palavra que eu havia lido. Os seus olhos encontraram os meus depois de ter lido a carta pelo menos duas vezes.

- Nunca pensei que você também fosse – disse ela olhando chorosa pra mim, e me abraçando. - Minha filhinha é uma Bruxa.

- Então é verdade – falei a abraçando.

- Espere um minuto - disse ela se levantando e indo ate o armário onde guardávamos os casacos, e outras coisas que não queríamos mais. Ela subiu em uma escada, e la no teto no armário onde havia uma pequeno espaço, ela retirou uma caixa com varias coisas dentro.

Ela se ajoelhou a minha frente e lentamente do fundo da caixa um pedaço de algo com se fosse madeira, mais era uma varinha. Já tinha visto em filmes e tal, mais não pessoalmente.

- Isso era meu quando estudava lá – falou ela movendo a varinha em suas mãos.

- Você também é bruxa? – perguntei intrigada

- Sou, olhe – falou ela segurando a varinha em suas mãos – “Accio” – falou ela palavras que eu não entendi e apontou pro vaso, fazendo ele se erguer e vir em nossa direção.

- Pronto agora que já sabe que é uma bruxa, vamos amanhã a Londres comprar seu material – disse ela com um sorriso lindo em seus lábios. Sorriso esse que ela não dava a muito tempo.