Odeio Te Amar escrita por nataliag


Capítulo 11
Como alguém pode ferir alguém que te ama?


Notas iniciais do capítulo

Foi mal a demora :/
Espero que amem, idolatrem e sejam fãs do capítulo.
Aproveitem! A Pansy vai se ferrar K



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/107276/chapter/11

   Nunca vai me enojar tanto falar que, Pansy tinha razão era tudo farsa, armação. E então eu achei meu dormitório. Deixando cascatas de lágrimas por todo chão que pisei. E inundando a cama.

***

    Acordei com olheiras e olhos inchados. Meus, agora, arroxeados olhos lembravam da tortura. A tortura de saber que foi traído. Agora eu sabia que essa era uma das piores dores emocionais que você pode sentir. Ser traído é ser usado, achar que o alguém é de total confiança e esse alguém destrói isso. Pois é, Malfoy, eu falo de você como o alguém. Porra, porque eu fui me deixar levar por aquele beijo, aquele gosto, aquele cheiro, aquele olhar? Porque me deixei levar por aquele homem? Que do jeito mais errado me deixou aqui as lágrimas. Ele me trocou por Pansy. P-A-N-S-Y. A garota mais retardada que eu conheci em minha vida. A garota mais conflitante e metida. A garota que eu mais queria socar naquele momento.
    Eram exatamente 4 da manhã. Acordei a essa hora e a insônia me domou. A vontade de suicídio me domava mais ainda. Mas, eu ainda tinha consciência, pouca mas, tinha. A consciência de que tudo que eu deveria fazer era ir a biblioteca, estudar, devorar livros e esquecer aquele canalha. Vesti rapidamente meu uniforme e sem ligar para as olheiras e olhos inchados, corri. Corri para a biblioteca. Era cedo, porém eu precisava ir a biblioteca. Abri a porta e não havia absolutamente ninguém, afinal todos deveriam estar de ressaca, principalmente o bêbado-canalha-que-me-traiu. Afinal, ele deve ter engolido a cabeça da Pansy ontem de tanto se esfregar e beijar a "capeta de peruca". Mas, ok. Eu não quero saber dele, da cara dele e de merda nenhuma dele. Eu vou simplesmente, ler. 
    Sentei e comecei a ler um livro que estava jogado na mesa. Realmente não parecia um livro, parecia um caderno de anotações que alguém havia esquecido. Mas, eu decidi ler do mesmo jeito. A caligrafia era fria e desorientada, como se quem tivesse escrito no caderno, estava estampando seus pensamentos de maneira rápida e secreta. O que lhe vinha na mente estava exposto, então era mais um caderno de pensamentos. Mas, percebi que além de pensamentos havia um bilhete dentro do tal caderno, especificadamente um bilhetinho de conversa, eu o desdobrei com cuidado e comecei a ler as diferentes caligrafias escritas a grafite no tal papelzinho. Me interessei em ler mais ainda quando vi meu nome.
    "Já sabe o que vai fazer com a coitadinha iludida da Hermione?", depois de ler esses trecho, olhei a página ao lado onde vi os termos: "Este caderno pertence a Pansy Parkinson" Maravilha! A prova da armação dos dois. Esse tal que deve ter escrito isso, deve ter sido o Malfoy, tentando armar algo pra mim. "Ah, eu mato esse desgraçado.", pensei alto.
    - Mata quem? - uma voz me fez pular da cadeira. Era Malfoy.
    - Ah, que susto! - falei por impulso.
    - O que houve com seus olhos? - ele falou e se aproximou rapidamente para me beijar.
    - Como pode se atrever a perguntar isso e ainda ameaçar me beijar, seu... Canalha! - dei um tapa em uma de suas bochechas.
    - Mione? O que foi? 
    - O que foi? Está me perguntando o que foi? Porque não me diz porque estava se esfregando naquela desgraçada da Pansy Parkinson ontem na festa dela?
    - Hã? Esfregando?
    - Não se faça de desentendido, Malfoy! 
    - Mas, mas... Eu nunca te trairia, meu amor. 
    Minha face se inchou de fúria e eu me tornei vermelha. Peguei minha varinha e tornei-a até o tórax dele.
    - Crucio! - conjurei o feitiço e vi a imagem de Draco se contorcendo de dor. 
    O que me deixou mais pasma, foi não ter ouvido outro "Crucio" sendo lançado a mim por Draco.
    - Herm-mione, eu não entendo. Por favor, pare!
    - Eu vi com meus próprios olhos. Vi, vi e vi. Admita, Malfoy. Você realmente nunca vai deixar de ser como seu pai. 
    - Hermione, não. Eu tenho certeza. Não fui eu. - o rosto de dor dele, me deixava, não sei como, com o estômago embrulhado, e minha mente pedia para que eu parasse de fazer isso, mas eu não obedeci.
    - Tá aqui! - eu ergui o bilhete - Você conversando com a Pansy o que iria fazer pra me fazer sofrer.
    - Eu nunca falei sobre isso com a otária da Parkinson. Nunca. - ele foi soletrando as palavras lentamente.
    Vi alguém abrindo a porta. Era Harry, ele veio correndo até mim e Draco. 
    - O que está acontecendo. Hermione, o que... - um ponto de interrogação pairava sobre Harry.
    - Leia, você vai entender. Ele me traiu com a Pansy, armou pra mim.
    Harry leu rapidamente o bilhete e me empurrou, me fazendo cair. Ele pegou minha varinha e parou de lançar o feitiço sobre Draco, que caiu ofegante e deixando algumas lágrimas percorrerem sua face. Eu estava totalmente confusa. Porque o Harry fez isso? Ele está do lado do Malfoy?
    - Harry?
    - Hermione, ele é vítima da Pansy. Ele não beijou a Parkinson, ele foi obrigado a tomar uma poção do amor que Pansy empurrou a ele, fazendo-o beijar ela na festa. A Pansy armou isso com o Crabbe, está aqui. Você não leu todo o bilhete? 
    Uma culpa me domou. Porque eu, Hermione Granger, não li o bilhete todo antes? Peguei o bilhete da mão do Harry e o li. Deixei algumas lágrimas cairem sobre meu rosto e corri até Draco, que estava deitado no chão com a mão sobre o corpo, tentando se recuperar da dor. Da dor que eu havia feito ele sentir. Como alguém pode ferir alguém que te ama? Me sentei ao lado dele e me debrucei nele. Beijei a boca dele e continuei o abraçando com força. Ele se sentou com esforço e me correspondeu.
    - Me desculpa, Draco. Eu sou estúpida. Eu te amo muito. - falei falhando em lágrimas.
    - Tudo bem, sei que é difícil passar pelo que você passou, e você não tem culpa. Eu também te amo, minha Granger.
    Harry saiu da biblioteca de fininho, de jeito imperceptível. Ajudei a levantar o Draco e peguei nossas coisas.
    - Vou te levar a enfermaria.
    - Não, já estou bem. Poder te abraçar novamente me curou. (N/A: Seu amor é a minha cura ♪ rs)
    Já ia começar a aula e fomos até a sala, sentamos ao lado um do outro, nessa hora Draco já podia andar normalmente, sem minha ajuda. O olhar confuso do Crabbe permanecia me fitando.
    - Crabbe, você é um traidor. Como pode ter armado aquilo pra mim e a Hermione.
    - Como assim? - ele tentou ser idiota.
    - Não seja retardado como sempre foi. Já sabemos que você e a otária da Pansy armaram pra mim e a Mione. - Draco debochava e eu ria discretamente.
    - Eu não quero andar por aí com uma Grifinória. Não faz bem pra minha reputação.
    - Reputação? Um gordinho que nem você tem reputação? Tá, não tem problema, não vamos falar, andar nem olhar nunca mais pra você. 
    O gordo se calou e nos voltamos a nossos lugares. Percebi o Harry, entrando, juntamente da Gina. 
    - Obrigada, Harry. - eu falei e ele assentiu com a cabeça.
    A aula passou rápido e ótima, Draco já havia falado a todos sobre o que tinha acontecido e tudo estava bem, principalmente por Pansy não ter vindo a aula. Tomara que ela tenha morrido. Até que no corredor eu vi um rosto totalmente feio, era Pansy. E ela estava descabelada e com um rosto totalmente embaralhado.
    - Pansy? Sua otária, como você pôde? - Draco passou por minha frente e avançou nela.
    Ela continuou calada e olhando para baixo. Draco soltou poucas e boas para aquela "capeta de peruca" e quando ele ia pegando sua varinha para lançar algo na peste, Minerva apareceu para estragar o momento de felicidade. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cara, Minerva chata! Ou será que ela será lesgal?
Gostaram? Expressem sua opnião!
Sabe, review te dá pontos, me deixa alegre e faz todos ficarem felizes. Que tal mandar um?
Beijo, espero que tenham gostado.
Leitores LINDOS (L)