Odeio Te Amar escrita por nataliag


Capítulo 12
Dor


Notas iniciais do capítulo

Atualização: Capítulo Final.



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Draco soltou poucas e boas para aquela "capeta de peruca" e quando ele ia pegando sua varinha para lançar algo na peste, Minerva apareceu para estragar o momento de felicidade.

***

– Senhor Malfoy, prevejo que não ia pegar sua varinha para lançar um feitiço na senhorita Parkinson, não é? - sua testa enrugada contorceu-se - Pansy Parkinson foi banida de Hogwarts por cometer todos os erros que cometeu durante esses dias. - Minerva deu cinco passos a frente ficando mais perto de mim e de Draco e colocou um de seus dedos no queixo com um olhar negativo - Agora voltem a seus afazeres.
Pansy ficou intacta. E todos do corredor, incluindo eu e Draco, se assustaram com o aviso espantoso de Minerva McGonaGall. Pansy seria banida de Hogwarts para sempre, sem deixar rastros, apenas deixando sua besteiras feitas e um ódio maléfico meu. Um sonho realizado, que deixou meu dia, já bom, extremamente divino.
Minerva, a velha senhora e minha professora de Transfiguração que usa um pontiagudo chápeu preto, estaria declarando punição a Pansy Parkinson? Pansy estaria dando "Adeus" a todo Hogwarts por ferir a mim e Draco? Ela nunca mais estaria no meu caminho? Iria simplesmente sumir? E agora eu deveria normalmente voltar a fazer meus afazeres? Ah, quisera eu!
Na verdade, nada disso aconteceu, nenhuma Pansy Parkinson saiu de Hogwarts, e Minerva McGonaGall, não falou nada disso, a não ser a parte dos afazeres. E meu sonho não foi realizado. Meu mundo anda estaria cheio de uma triunfante chateação. Esse delírio fora apenas o que eu e talvez mais alguém em Hogwarts iria querer que tivesse acontecido, mas pena que nem tudo que quero acontece.
O que aconteceu foi mais ou menos assim:
– Posso saber por que este transtorno no meio do corredor? Vamos, voltem logo a seus afazeres e parem de distração! - ordenou a professora.
No entanto, por mais que eu tenha ainda um Pansy em Hogwarts, mais tarde, Pansy recebeu o que merecia.
– Estupore! - lancei com rapidez o feitiço em Pansy e a vi perdendo a consciência.
Quando ela já voltava a se conscientizar, Draco pegou rapidamente sua varinha e lançou:
– Cruccio! - vi o rosto de Pansy se contorcer de raiva e dor. - Jure, que nunca irá mais fazer mal comigo e Hermione, JURE!
– Nunca! - a voz dela falhou e ela permaneceu no chão. - Pare, pare!
– Cruccio! - vi mais uma vez seu rosto inchar de dor - Jure. Só assim eu paro, você merece toda essa dor, Pansy Parkinson. Merece por ter arruinado tudo que eu pensava com Hermione, por ter quase acabado com o meu sonho. Você merece, sua idiota!
– Eu sou seu sonho, Draco. Como pode querer... Ela? - ela arrebitou aquele narizinho - Nunca jurarei, como pode amá-la?
Eu ofegava.
– Cruccio! Eu a amo porque ela me faz feliz, ela é quem eu quero para beijar. Eu não quero alguém que inventa, que maltrata. Eu não quero você e nunca vou querer.
Depois desse Cruccio, ela gemeu um grito de dor, formidável. E colocou suas mãos em seu tórax. Ela ofegava, ardia, sofria.
– Draco Malfoy... - ela pausou - Eu te odeio.
De repente, ela pegou sua varinha, já sem forças, e lançou:
– Sectumsempra! - senti uma dor horrível e vi sangue saindo de mim.
– Hermione! Não! - Draco me olhou incrédulo, como se também sentisse minha dor - Pansy Parkinson, você vai morrer. Avada Kedrava!
Um luz verde se acendeu pelo lugar e escutei um batida, enquanto via meu sangue escorrer. Depois, eu não ouvi mais nada.
Passaram minutos. E eu escutei finalmente algo:
– Vulnera Sanentur! - senti meu corpo se recompor aos poucos - Hermione, por favor. Recupere-se, por favor. Hermione! - senti o doce toque de seus lábios massageando os meus. E senti um gota de lágrima cair sobre minha testa.
Abri lentamente meus olhos e o vi em minha frente. Com lágrimas em sua face, falando meu nome. Estampei um sorriso e ele fez o mesmo. Beijei-o novamente e tentei me levantar. Não doía mais, porque eu estava com ele. Peguei sua mão e acariciei meu rosto com a mesma.
– Vou te levar até Madame Pomfrey, venha. - ele me pegou em seus braços.
– Não, já estou bem. O que aconteceu com Pansy?
– Então vou te colocar no chão. - ele disse - Bom, vamos supor que ela vai ficar um tempo longe de nosso caminho.
Eu sorri.
– Não, não precisa, eu gosto de estar em seus braços.
Ele me beijou e saímos dali.
Adormeci em seus braços. Sonhei. Sonhei com a felicidade. Com Draco, com Harry, Rony, Gina e Luna. Sonhei com Hogwarts. Sonhei, por que finalmente, a minha alegria estaria alcançada. Meus amigos aceitando Draco. Bom, Draco não bem aceitando mas, falando com meus amigos. Hogwarts sem Pansy. Mas, não era apenas um sonho, era real. Tudo real. Como eu sempre quis.
Passaram-se 3 anos. Eu já não estudava em Hogwarts, e ainda namorava Draco. Agora, eu, com 20 anos. Nosso amor, era de bom a perfeito, e Draco conseguia me fazer feliz cada vez mais.
– Bom dia, anjo. Vamo acordando que amanhã é seu aniversário. E eu quero te dar o melhor presente, vamos comprar em uma loja trouxa que você escolher. - ele veio me acordando como sempre.
– Bom dia. Ah, nem precisa, sabe que meu maior presente é você. - disse tocando seus lábios.
– Nem vem com essa conversa. Eu dou por bem ou por mal.
Fiz cara de desajeitada e fui levantando.


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Notas finais do capítulo

ATUALIZAÇÃO AGOSTO DE 2014.
Por motivos de amadurecimento, mudanças e fases da vida que todo mundo passa, sim, eu acabei abandonando a fic, infelizmente. Muitos provavelmente a abandonaram por esse motivo também e talvez nem acompanhem mais. Decidi por pôr fim dela aqui. Há alguns anos atrás talvez esse não fosse meu fim ideal, mas hoje essa idéia me cai bem. Muito do que escrevi aqui não caracteriza mais minha escrita, mas não deixa de ser uma marca de anos atrás. Peço desculpas e compreensão. E também agradeço a todos que apoiavam, apoiam e me fizeram companhia nessa fic. Beijos.



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