Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 22
I see the sunrise in your eyes (Sunie’s POV)


Notas iniciais do capítulo

Hayoh! o/ Eu não tenho nada a dizer e__e o que houve no cap anterior é de arrancar palavras de qualquer um >.< KKKKKKKKKKK'
Leiam o//



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Eu não fazia ideia de quantas horas eram exatamente agora, mas através das brechas da persiana eu posso dizer que o céu estava manchado de púrpura e que o sol ainda não tinha nascido. Ao meu lado Maggy e Anna dormiam profundamente com sorrisinhos discretos no rosto – não era difícil de adivinhar com o que elas estavam sonhando.

Eu me levantei e saí do quarto sem fazer muito barulho. Todos estavam dormindo mesmo, então não me incomodei com o baby-doll que vestia – rosa com uma bonequinha na frente. Bom, isso não me incomodava... até agora.

– Oh, me desculpe – Eu estava tão zonza que nem vi em o que eu esbarrei. Ou talvez eu tenha ficado zonza depois que vi no que esbarrei.

O Minho havia acabado de sair do banheiro, provavelmente do banho já que seus cabelos estavam molhados e pingando, e o seu peito também... não que eu tenha olhado para o seu peito, mas as minhas mãos ficaram ali desde que eu esbarrei nele.

– Já acordada? – disse ele, e sob minhas mãos eu senti seu peito vibrar por causa da sua voz poderosa e rouca.

– Err... – Tirei minhas mãos do seu peito. – Faço-lhe a mesma pergunta – falei erguendo o queixo.

Ele riu.

– Estava inquieto. E você?

– Idem – respondi sorrindo.

Ok. E agora?

Bom, eu e o Minho não somos de falar muito, nosso relacionamento é bem físico... Quer dizer, não digo que seja do mesmo jeito que o relacionamento físico do Key e da Maggy, o Minho passa mais tempo olhando para mim ou fazendo carinho em mim ou me beijando do que falando. E eu também sempre fui uma menina de poucas palavras.

Eu não sei quantos minutos fiquei ali apenas olhando seus olhos castanhos redondos até ele sorrir e pegar minha mão. Eu não sabia para onde ele estava me levando, e nem me preocupei em saber, porque não importa onde eu esteja, se eu estiver com ele está tudo bem.

Agora nós estávamos no quintal dos fundos e a minha teoria de que o sol ainda não havia nascido foi confirmada. Ele me levou para um canto do quintal que eu não conhecia. Tinha uma árvore bonsai linda ali, com folhas bem verdes e um tronco escuro. Eu já vira a bonsai, óbvio! Mas nunca prestei atenção nela.

– O que você está fazendo? – perguntei quando Minho começou a escalar os troncos grossos da árvore.

– Você vai gostar – disse ele estendo a mão para eu subir também.

Eu não hesitei, claro. Eu segurei sua mão e ele me puxou para cima com facilidade, aliás, eu era pequena e leve, ele era alto e forte e... bom, ele estava sem camisa ainda – apenas com uma bermuda de tactel –, não é bom pensar nisso. Quer dizer, bom é, mas não é seguro! Ainda mais quando você tem certeza de que todos estão dormindo e que você está na sombra de uma árvore sozinha com ele, o Minho, e que você pode fazer o que bem entender se ele permitir – o que não é nada difícil.

Ai meu deus!

– Posso dizer que aqui é o meu santuário – falou Minho depois de alguns longos segundos de silêncio.

Seus olhos estavam fixos no horizonte, e os meus estavam fixos no perfil de seu rosto.

– Sempre venho para cá quando quero ficar sozinho, pensar na vida ou pensar na letra de uma música... E agora não falta muito para o sol nascer – ele sussurrou a última frase quase que para si mesmo. – Preciso que você feche os olhos – disse ele olhando para mim.

Minhas bochechas queimaram na hora, eu abaixei o olhar, agora repentinamente concentrada nos cascos do tronco.

– Para quê?

– Feche – insistiu ele.

Eu olhei para seus olhos mais uma vez e então fechei os meus.

– Eu escrevi um poema para você ontem, enquanto estava aqui – sussurrou ele – Posso ler?

– Claro! – Sorri. Ainda de olhos fechados.

Ele pigarreou e suspirou.

– Você é o meu sol – começou ele – Não pelo simples fato de você alastrar sua luz incandescente todos os dias. Você é o meu sol. Não pelo simples fato de você ser tão linda que eu mal posso olhar para você – Um sorriso brotou em meus lábios e eu senti o Minho sorrir também. – Mas você é o meu sol pelo simples fato de aquecer o meu coração quando ele está frio, o sol que me guia através da escuridão, e o sol que ilumina minha vida. E eu não quero viver sem você, sol. Eu quero acordar todos os dias da minha vida e olhar para o seu rosto, meu sol, e saber que nunca estarei sozinho. Eu quero olhar para você, sol, e saber que a minha vida tem um propósito maior. Eu quero ficar com você, sol, e não ter mais que enfrentar madrugadas frias. Por que você é o meu sol, Sun.

Eu senti que eu ia chorar. Por isso não abri os olhos. Vi minhas pálpebras vermelhas então soube que o sol já havia começado a exibir seus primeiros raios.

– Você gostou? – a voz dele era baixa, quase como se ele tivesse com medo de que a minha resposta fosse negativa.

– Eu amei – minha voz saiu entrecortada e eu ri de nervoso.

Continuei de olhos fechados quando percebi o que viria a seguir.

Senti seus dedos entrelaçarem nos meus cabelos e logo senti seus lábios colarem nos meus de forma gentil e sublime. Eu poderia parar o tempo bem ali, exatamente agora, porque sei que nunca reviveria esse momento de novo, pelo menos não depois de voltar para Manhattan... Por que as coisas têm que ser assim? Bom, um conto de fadas nunca dura para sempre mesmo, eu deveria saber.

– Eu tenho algo para você – disse ele depois que seus lábios desgrudaram dos meus.

– Mais? – Eu ia explodir. E ficaria feliz por isso.

– Sim – sussurrou ele tirando uma coisinha brilhante, redonda e prata do bolso de sua bermuda.

Meu coração deu um salto quando eu vi que era um anel grosso de prata com um diamante pequeno esculpido em forma de coração cravejado na superfície.

– Aceita ser minha namorada?

Certo. Eu vou explodir.

– S-s-si... – Diga “sim!” idiota! – Si-sim – Acho que ele não ouviu. Meu queixo tremia dificultando a saída das palavras. Eu respirei fundo. – Sim! – Quando a palavra saiu eu me senti aliviada. – Oh my God, claro que sim! – Então eu o abracei bem forte.

Quando ele me soltou eu pensei que ele colocaria o anel no meu dedo, mas ele apenas me entregou.  Então eu pude ver o que estava gravado no interior do anel.

SARANGHAE~ MINHO

Eu coloquei o anel – ele coube perfeitamente no meu dedo – e então o beijei.

Eu ainda devia estar dormindo. Quer dizer, isso é perfeito demais para ser real. Ele é perfeito demais, o anel é perfeito demais, seu beijo com sabor de melão e hortelã e chocolate branco também era perfeito demais. E o nascer do sol... Tudo era perfeito.

– Isso vai durar para sempre? – A pergunta era quase pessoal, uma pergunta que fiz para mim mesma e que sem querer escapuliu pela minha boca.

– Pode ter certeza que sim.

Eu sorri e pousei minha cabeça em seu peito nu.

– Então não quero que o nome da nossa filha seja Sunrise. – sussurrei. Depois me arrependi. Que coisa mais idiota! O que eu estou falando?

Pelo menos ele riu. E apertou seus braços em volta de mim para nós ficarmos ali assistindo o sol nascer. Não apenas o sol, mas um amor interminável também.


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Notas finais do capítulo

Depois que eu descobri o poder da previews, eu não pararei jamais o//

"– Eu amo você – disse ele pausadamente – Sei que não sou tão fofo quanto o Taemin, ou tão intenso quanto o Minho para demonstrar isso da maneira certa. Mas eu te amo.
Eu mordi o lábio inferior.
— Dramático – murmurei."

Lembrando que no próximo cap eu já volto com o meu POV... oumelhor :3 o POV da Maggy o/
Luv you all ♥
chu~



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