Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 21
Hide-and-peck (Anna’s POV)


Notas iniciais do capítulo

VOCÊS NÃO TEM IDEIA DO QUANTO EU FICO FELIZ QUANDO VEJO UMA LEITORA NOVA *O* mas preciso das minhas antigas leitoras de volta T_______T
#dramaoff
Antes o nome do cap era "Hide-and-seek", mas, acreditem, "peck" tem beeeem mais a ver ;P KKKKK' Sinceramente, eu pensei que vocês iam me xingar no cap anterior '-' eu poderia jogar o Minho para escanteio, mas... aaah gente, quanto mais se espera, em melhor e maior quantidade vem -reflitam (6' AUIHSIAUHSIAUHS'



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Os meninos tiveram que sair. Eles disseram que iam resolver alguma coisa com a SM Entertainment, mas não nos disseram exatamente o que era, mas prometeram que assim que eles chegassem eles nos iam contar tudinho e com calma.

Agora nós estávamos na sala. Meus olhos passeavam pelas palavras de um livro. Apenas passeavam porque eu lia sem entender e montava cenas sem imaginá-las. Maggy, que dividia o sofá de três lugares comigo, não conseguia decidir qual música ouvir, e Sunie, que estava sentada no tapete com as costas encostada no sofá, zapeava pelos canais – ela estava mais concentrada em manter o ritmo de mudar de canal do que ver qualquer programação coreana.

– Vamos comer pizza hoje à noite? – sugeriu Maggy sem tirar os olhos da telinha do iPod.

– Fora? – perguntou Sunie.

Eu ergui meus olhos do livro.

– Não – respondeu Maggy vagamente – Em casa é melhor, a gente fica mais à vontade.

– Com “à vontade” você quer dizer “sem fãs loucas pulando em cima dos nossos namorados para pedir autógrafo”? – supus.

Maggy mordeu os lábios e assentiu.

– Namorar um popstar é tão complicado – concluiu Sunie com um beicinho.

Então nossa conversa parou por aí.

Pelo menos foi o que eu pensei.

– Quase aconteceu – falou Maggy sorrindo, seus olhos, ainda concentrados na telinha do iPod, agora brilhavam.

– Quase aconteceu o quê? – quis saber quase com medo da resposta, aliás, se trata da Maggy.

– Eu e o Key...

Agora sim eu estava com muito medo da resposta.

– Na piscina...

Eu fechei o livro.

– Vocês fizeram? – perguntei, minha voz atingindo a histeria.

– Não! – respondeu Maggy rapidamente.

Sunie apenas olhava para nos duas, boquiaberta.

– Não, nós não fizemos nada demais. O Minho apareceu na hora.

Sunie fechou a boca, e eu franzi os lábios para prender um risinho.

– E se o Minho não impedisse...? – perguntei.

Maggy mordeu o lábio inferior, ainda sorrindo.

– Creio que não – Maggy franziu o cenho – Tipo, fala sério! Na piscina?

– Mas estamos falando de você e o Key – falou Sunie – Se deixássemos vocês sozinhos por míseros cinco minutos vocês fariam.

– A qual é! – protestou Maggy – Nós só nos conhecemos a um pouco mais de um mês, estamos juntos há três semanas e nem ao menos estamos... estamos... – Maggy pigarreou – namorando. – E voltou a olhar para telinha do iPod.

Eu percebi que a palavra namorando saiu mais explicita do que devria.

– Então é por isso! – adivinhei – É por isso que você tem estado meio... estranha nos últimos dias? Coincidentemente depois que o Taemin me pediu em namoro?

Maggy me lançou um olhar do tipo “óbvio”.

– Dããã! Se liga! Minha relação com o Key é bem mais fisicamente avançada do que a de vocês. Não encarem isso como inveja, por favor, eu realmente estou feliz por vocês. Mas eu só achei que...

– Espere – interrompeu Sunie – Apenas fisicamente?

– Err...

– Fala sério você Maggy! – retruquei.

– Tenho certeza de que ele ama você! – falou Sunie.

– Você está exagerando – acusei. O que a deixou quieta por um longo tempo pensando sobre isso.

Quando eles chegaram já estava anoitecendo. Sinceramente, foi bom passar uma tarde só com a Sun e Mag. Quer dizer, faz tempo que nós não fazemos coisas de meninas e meninas. Faz tempo que não discutimos a cor do nosso cabelo (dessa vez eu sugeri que a Maggy fizesse mechas roxas, e ela topou. Enquanto a Sunie, ela nunca encostou um dedo de química naquele cabelo, mesmo convencendo-a de que ele ficaria melhor se o escurecesse, tipo um castanho mel, nada muito escuro, mas ela sempre diz “não, deixe meu cabelo do jeito que está”; ah, mais um dia eu arranco a virgindade do cabelo dela.). Faz tempo também que a Mag não me sugere que eu compre uma saia da H&M – sua primeira loja preferida, a segunda é a ZARA (P.S.: a Maggy é a fashionista ex-líder de torcida mais legal que você vai encontrar nesse planeta, acredite em mim).

Mas também senti falta dos meninos e de suas piadas fora de hora.

– Maggy disse que vai encomendar pizza para a gente – disse enquanto eles ainda se livraram dos tênis.

– Como assim “Maggy vai encomendar”? – interveio Maggy com as mãos na cintura.

– Isso que dá ficar dando ideias – falou Sunie.

Maggy abriu a boca e estreitou os olhos.

– Vocês são do mau – sibilou ela virando as costas.

Eu ri.

– Vocês querem pizza de que, garotos? – perguntei agora me virando para os meninos que agora estavam tirando o casaco e as meias.

– Vamos comer pizza? – falou Taemin animado.

– Frango com catupiry – pediu Onew.

– Quatro queijos – pediu Key.

– Calabresa – pediu Jong.

– Atum – pediu Minho.

– Não é uma para cada um – interferiu Maggy.

– Uma para cada dois? – Key olhou para Mag.

– Pode ser – Mas quem respondeu foi Sunie. –, eu como a metade de uma numa boa.

– Certo – suspirei – agora só basta vocês entrarem em um acordo.

– Divido a de frango com catupiry com o Onew – disse Sunie e Maggy num uníssono perfeito.

Sabia que isso ia me dar dor de cabeça. Maggy e Sunie não entendem muito de acordo.

– Hey! – outro uníssono de ambas.

– Você sabe que eu gosto de catupiry – resmungou Sunie batendo o pé.

– E você sabe que eu gosto de frango – resmungou Maggy cruzando os braços.

– Tá – respondeu Sunie relutante – Então eu divido a de quatro queijos com o Key. Desculpe Minho, mas não gosto muito de pizza de atum.

Eu olhei para o Minho, e depois para o Jong. Depois para o Minho de novo.

– Divido a de calabresa com o Jong – disse por fim.

– Vou ter que comer a de atum? – resmungou Taemin como se atum fosse uma coisa maligna.

– Aham – respondeu Minho.

– Posso fazer o pedido? – falei erguendo o telefone.

– Mas de atuuum, hyung? – Taemin ainda resmungava (Onew nos dissera uma vez que hyung é usado um para amigo ou irmão mais velho, isto é, de homem para homem. Do mesmo modo que de mulher para mulher usa-se unni. De mulher para homem é oppa, e de homem para mulher é noona – só para ressaltar).

– Quer a de calabresa, Tae? – sugeri. Porque para mim tanto faz comer a atum ou a de calabresa, só escolhi a de calabresa porque prefiro, mas, no fundo, tanto faz.

– Queeero, noona – O jeito que ele falou me fez sorrir.

 Disquei o número que uma vez eu vi em um dos ímãs da geladeira, e quando ele começou a tocar eu o entreguei para o Key que estava mais perto de mim.

– São de frango com catupiry, calabresa, atum e quatro queijos – lembrei a ele.

Ele assentiu e começou a falar em coreano com a pessoa do outro lado da linha. Soltou uma breve risada charmosa e voltou a falar.

– Chega daqui a dez... no máximo vinte minutos – disse Key desligando o telefone.

– Tão rápido – murmurou Maggy com os olhos semicerrados como os de um gato.

– E o que vamos fazer enquanto isso? – perguntou Sunie.

– Oh – Maggy ergueu a mão.

– Nem pense em abrir a boca para dar ideias – sibilei, ela lentamente abaixou a mão coçando a parte de trás da sua cabeça.

A pizza finalmente chegou depois de vinte e cinco minutos. Até então estávamos na sala assistindo à TV (apesar de estarmos mais concentrados em morder a pizza e ver a mozzarella de quem esticava mais) e esclarecendo coisas bobas do tipo: ganhamos aquele poste de pole dance num programa de TV – dissera Jong quando perguntamos. Essa curiosidade estava nos atiçando há tempo.

Eles também quiseram saber por que nós rimos quando a música de Shakira começou a tocar. Foi quando Maggy nos lançou aquele olhar de “piada interna” e começou a explicar:

– É que na revista para qual nós trabalhamos tem uma coluna que fala apenas sobre músicas, incluindo letras de música – Ela pigarreou para não rir e voltou a falar – E a garota que se encarrega dessa coluna escreveu a letra da música Loca errada. Ao invés de escrever – Eu e Sunie já estávamos prendendo o riso – “I’m crazy but you like it” ela escrever “I’m crazy about you naked” – Sunie pôs a mão na boca e começou a rir. – E isso virou a piada do mês... – Maggy também não segurou o riso por muito tempo.

Onew abriu a boca para falar alguma coisa quando a televisão desligou, de súbito. Tipo, do nada. A tela ficou toda azul e no meio da mesma havia escrito “sem sinal”. A sala afundou num silêncio quase mortal.

– E agora? – Jong quebrou o silêncio.

– Vamos escutar música – sugeriu Maggy.

– Mas o mini system esta lá na sala de dança – falou Key dando uma mordida na fatia da pizza de quatro queijos.

– Então alguém vai lá pegar – disse Maggy encolhendo os ombros.

– Você que deu a ideia – falei, um pedaço da fatia de pizza de atum no caminho para a minha boca.

– Hmmm – Maggy resmungou de boca cheia.

– Eu vou – Taemin havia acabo de comer uma fatia da de calabresa e já estava se levantando.

Eu terminei a minha de atum e passei a língua nos lábios logo me levantando.

– Eu vou no banheiro e já volto.

Bom, eu ia.

Enquanto caminhava pelo corredor comprido para chegar até a porta do banheiro eu escutei o som de algo pesado caindo no chão provavelmente vindo da sala de dança no final do corredor.

– Taemin? – chamei, agora indo direto para a sala de dança. E ouvi o mesmo barulho de novo, agora da sala de música, tenho certeza. – Taemin, está tudo bem? – disse escancarando a porta que estava entreaberta.

Ele não respondeu.

A sala de música estava totalmente afundada na escuridão. O que era estranho quando eles nunca fechavam as cortinas.

– Taemin – chamei; minha voz num sussurro – Taemin, cadê você?

A porta atrás de mim se fechou e meu virei com o coração acelerado.

– Está com medo, noona? – ele sussurrou. E meu coração acelerou mais forte ainda, não por medo... talvez com um pouco de medo considerando o fato de que eu estava numa sala trancada e escura com o Taemin.

– Não – sussurrei de volta recuando para trás quando tropecei em algum instrumento e quase caí.

Certo, é melhor eu ficar parada. Minhas mãos começaram a tatear em minha volta e eu achei o banco do piano. Ótimo! Eu me sentei ali respirando com dificuldade. E logo senti as pernas do Taemin sentando-se ao meu lado.

– Meus olhos já se acostumaram com o escuro – disse ele levando sua mão ao meu rosto. Seu toque era morno e confortável.

Eu fiquei um tempo abrindo e fechando a boca sem encontrar a minha voz.

– O que você está fazendo? – ela ainda estava entrecortada.

– O que uma menina e um menino costumam fazer – disse ele baixinho e eu podia sentir seu hálito resvalar sobre meu rosto.

Eu não senti mais o chão sob meus pés, nem o banco sob meu bumbum. A mão que estava em meu rosto deslizou para minha nuca e a outra foi para a minha cintura.

– Posso, noona? – Seus lábios roçavam na minha bochecha.

Pode! Claro que pode! – pensei já que minha voz sumiu de vez. – Isso não é certo, mas... eu quero.

Mas ele não precisou da minha resposta.

Seus lábios trêmulos beijaram a curvatura entre meu pescoço e meu ombro. Sim, seus lábios estavam trêmulos, e suas mãos – a mesmas que puxou meu corpo para mais perto do dele, pondo minhas pernas por cima das suas – também. Enquanto suas mãos passeavam pela base de minhas costas, o seu mindinho invadiu os centímetros do cos do meu short, e isso me provocou uma leve onda de arrepios. Seus lábios desenhavam um caminho pelo meu ombro, senti uma leve mordiscada e depois a alça da minha blusa deslizar para o meu braço.

Eu realmente estava em total êxtase, nunca sentira uma coisa tão inebriante a prazerosa como tal (a não ser daquela vez em que resolvi acompanhar a Maggy em uma festa que ela só foi par poder esquecer de certas mágoas, então a mesma me induziu a beber algumas dozes de vodca misturada com um monte de coisa doce – juramos nunca mais repetir aquele episódio).

Sinceramente, eu estou desistindo do conceito que criei para o Taemin. Sabe, de ele ser um fofo, tímido, frágil e infantil. Porque ele é muito mais homem do que qualquer outro garoto mais velho que eu já fiquei (já cheguei a namorar um homem de vinte e seis anos, e ele não era nem a metade do que o Taemin é – e eu precisei vim para Coréia para descobrir isso).

Minhas mãos finalmente se moveram para tocar sua barriga lisa sobre a camisa de malha macia, mas minhas mãos encontraram a bainha e ali mesmo elas se enfiaram. De primeiro ele recuou ao meu toque inesperado – ele realmente esperava que eu ficasse que nem uma boneca? –, logo senti sua pele se arrepiar e ele ergueu seu rosto descolando seus lábios da minha pele, deixando um latejar prazeroso ali.

Eu sorri – agora meus olhos também estavam acostumados ao escuro – e o vi sorrir de volta.

Quando eu fechei os olhos e ele me beijou... bom, não me lembro conscientemente de muita coisa. 


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Notas finais do capítulo

E então? *O* Como se sentem depois dessa... coisa comprometedora? Aaah, até eu mudei meu conceito sobre o Taemin u__u Sabe... acho que eu poderia fazer melhor, mas é difícil imaginar Taemin e Anna ~~~~~~ sabe, ela é toda responsável, ele é todo kawaii... enfim o//
Como de lei, o próximo POV é da Sun o/

"Eu poderia parar o tempo bem ali, exatamente agora, porque sei que nunca reviveria esse momento de novo [...] Por que as coisas têm que ser assim? Bom, um conto de fadas nunca dura para sempre mesmo, eu deveria saber."

Essas previews são de matar, né? *O* KKKKKKKKK' /tijolada >.
Almighty Mag~