Os Outros escrita por Sochim


Capítulo 36
A melhor edição de todas (editar)


Notas iniciais do capítulo

Voltei, para revolucionar os rumos dessa fic. Espero que vocês gostem... ;)



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Assim que colocou os pés dentro da sala de aula, Naruto procurou os amigos no fundo da sala de aula, em meio à confusão que seus colegas faziam nos espaços entre as carteiras. O primeiro amigo que viu foi Lee, sentado de modo displicente na mesa de Tenten. Ele estava discutindo entusiasmado com Chouji sobre qualquer coisa que só os dois gostavam, e ambos gesticulavam como se quisessem interromper o que o outro dizia. Naruto se lembrou das vezes em que os deixou falando sozinhos sem que sequer percebessem sua ausência Agora, depois de tanto tempo longe, ele achava que seria capaz de aguentá-los em uma discussão sobre quem venceria uma luta entre “Os Vingadores” e a “Liga da Justiça”, se fosse preciso.

Tenten tinha puxado a cadeira para perto de Hinata, as duas riam cúmplices, mas Hinata estava vermelha, com um sorriso tímido e sem jeito. Ela bateu de leve no ombro de Tenten, que riu ainda mais. Naruto sorriu ao vê-las. Pelo visto, a implicância de Tenten estava no passado, enquanto a timidez da pequena Hyuuga permanecia graciosamente intacta.

Naruto tinha ficado muito tempo longe, muitas coisas haviam mudado, isso estava claro. Com um rápido olhar ao redor, percebeu que Shino, Shikamaru e Kiba não haviam chegado ainda. Decidiu não perder mais tempo e se pôs em movimento novamente.

Foi obrigado a parar por uma mão exigente e pesada que o agarrou pelo ombro e o fez virar.

O rosto vermelho de Gaara o encarava, os olhos arregalados e a boca aberta em sinal de surpresa. Foi isso que impediu Naruto de reagir. Havia se preparado para indiferença e raiva, mas o espanto de Gaara o fez recuar. Não que estivesse esperando chegar sem avisar e ser recebido normalmente. Lá estava alguém que tinha todos os motivos para ficar aliviado com sua ausência e tudo o que tinha a oferecer diante de sua presença indesejada era espanto. Tão sólido e explícito que Naruto não sabia como deveria corresponder àquilo. Os dois se encaravam sem dizer nada. Naruto não tinha nada a dizer. Depois de tudo, só queria concretizar seus planos e ir embora com paz na consciência, deixar Sasuke, Gaara e tudo o mais no passado, sem remorsos e sem mágoas.

— O que você está fazendo aqui? – A voz de Gaara reafirmou as impressões de Naruto. O ruivo estava perturbado. Não bastava toda a situação com seu pai, a expectativa pela sua saída da prisão e de repente…

Naruto afastou aqueles pensamentos. Tinha seus próprios sentimentos para pesar e não havia utilidade em se preocupar com os de outra pessoa. Não naquele momento, pelo menos. Deu um passo para trás, afastando-se de Gaara e tentando o seu melhor para expressar indiferença ao invés do antagonismo costumeiro.

— Não é da sua conta, Gaara. Eu precisei voltar, mas não precisa se preocupar comigo aqui. Só finja que eu não estou aqui. Vai ser melhor para nós dois.

— Precisou voltar? – Gaara repetiu, dessa vez um pouco de sua agressividade transpareceu em sua voz. – Por quê? Não tem mais nada que te prenda aqui.

— Isso quem sabe sou eu.

De repente, Naruto percebeu. Gaara sabia porque ele tinha voltado, tão bem quanto Naruto sabia o motivo de sua ansiedade. Os dois não precisavam falar sobre o assunto para que ele se tornasse uma presença maciça em torno deles. Kenn Sabaku era o motivo da volta de Naruto para Konoha. Kenn e seu julgamento de liberdade condicional.

— Não vou causar problemas. – Prometeu com a voz baixa e se afastou sem dar ao outro a chance de retrucar. Agora era Naruto quem estava perturbado com o encontro, embora soubesse que aconteceria mais cedo ou mais tarde. Foram as coisas para as quais não estava preparado que o desestabilizou.

Virando-se para a sala novamente, viu-se alvo de todos os olhares dos colegas. Irritado, Naruto ignorou-os, seguindo para seu lugar ao lado dos amigos, agora conscientes de sua presença. Despejou a mochila desajeitadamente no chão quando Chouji e Lee caíram sobre ele, o primeiro com um abraço de urso, e o segundo com um grito que lhe doeu o ouvido direito.

— Sai de cima de mim, gafanhoto anêmico. – Chouji reclamou, soltando Naruto e tirando o braço de Lee de cima de seus ombros.

— Panda. – Lee resmungou baixinho, lançando um olhar magoado ao amigo, mas ainda pendurado no ombro do recém chegado.

Tenten lhe deu um rápido abraço e um sorriso sincero e raro.

— Eu sabia que você não ia aguentar de saudade da gente. – Ela riu quando Naruto não conseguiu contestar. – Seja bem vindo. Dessa vez é para ficar?

— Ainda não sei. Vou ficar até o fim do ano. – Decidiu ser sincero. Depois de ter ficado tanto tempo sem entrar em contato, sentia-se culpado por deixar os amigos, mas não queria dar falsas esperanças e depois abandoná-los de novo. – Não quero pensar no que vai acontecer depois, até chegar a hora. – Sorriu, torcendo para que tivesse sido convincente. Pelas expressões deles, pensou que havia conseguido, mas percebeu que havia alguém que não caia tão facilmente.

Hinata o olhava com um sorriso tímido, as bochechas ainda mais coradas que o normal, e os olhos cinzentos brilhando com seu jeitinho meigo de ser. Ela ainda estava sentada, mas Naruto inclinou-se na direção dela e lhe deu um beijo no rosto. Sentiu a pele branca e lisa esquentar sob seu toque e não pode impedir-se de sorrir.

— Oi. – Disse simplesmente. Costumava ser bastante comunicativo e sem vergonha, mas com Hinata, tinha a impressão que, em determinados momentos, sem aviso, a personalidade dela o contagiava e ficava também sem palavras na boca. Resumia-se e atrapalhava-se, querendo dizer centenas de coisas, mas incapaz de pensar em uma sequer.

— Oi, Naruto. – Ela cumprimentou em resposta, a voz ainda tremendo como sempre.

Naruto reparou no olhar que Tenten lhe lançou, uma espécie de preocupação silenciosa, e decidiu não prolongar aquela interação. Tinha uma suspeita do que elas estavam conversando momentos antes de sua chegada e se estivesse certo era melhor não voltar a pensar na beleza, timidez ou delicadeza de Hinata. Pouco tempo antes estava pensando em ir embora novamente de Konoha e deixar tudo para trás, sabia que faria isso de uma maneira ou de outra, não poderia alimentar nenhum daqueles pensamentos. Além disso, havia Kiba e o que quer que ele tivesse se tornado de Hinata durante os meses em que esteve longe.

Como aquele era outro pensamento que o incomodava, mais uma vez Naruto decidiu-se por ignorá-lo por hora, e concentrar-se nos amigos, que lhe cumprimentavam, enchiam de perguntas e falavam sem parar sobre o tempo em que ficaram sem ele. Ouviu tudo e escutou pouco, prestando quase nenhuma atenção. Não porque não quisesse, mas porque Tenten, Lee e Chouji atropelavam-se, interrompiam-se, mudavam de rumo e não terminavam nenhuma história. Naruto riu, apesar de não haver nenhuma piada. A situação em si era tudo o que precisava para sentir-se bem e de volta à casa.

Shino e Shikamaru se juntaram ao grupo poucos instantes antes de Asuma fechar a porta da sala e começar a aula. Eles nem tiveram tempo de cumprimentar direito o amigo pródigo, logo tendo que se sentar e assistir à uma aula que não conseguiu desviar a atenção de nenhum deles do fato de que Naruto estava de volta. Durante toda a primeira aula, Naruto esteve escrevendo e respondendo bilhetes sorrateiros que trocava por baixo da carteira, que viam de todos os lados. Lee, Chouji, Tenten, Shikamaru…

Uma rápida olhada para Asuma revelou que o professor estava ciente das trocas de informação que aconteciam no fundo da sala, mas dada as circunstâncias, escolheu ignorar. Naruto estava grato por isso, mesmo que quase não tivesse tempo de responder um e logo vinha outro sobre sua mesa. Em um momento de distração dos demais, rabiscou em um pedaço separado de papel e o jogou para Hinata.

“E o Kiba?”

A menina o olhou e encolheu o ombro, depois pegou o papel e escreveu com sua letra pequena e apertada.

“Mandou uma mensagem de manhã. Está com problemas em casa e não vem hoje.”

Naruto não ficou feliz ao ler aquilo. Uma das pessoas que mais queria ver em seu retorno era Kiba Inuzuka, o garoto que, dois anos antes o perseguia e que agora era seu melhor amigo. Era estranho como as coisas em sua vida mudavam de perspectiva quando não estava prestando atenção. De repente, nada mais era como antes, para pior ou para melhor.

Escrevendo rapidamente no outro lado do papel, decidiu que queria que Hinata também participasse de suas conversas paralelas durante a aula.

“E você, como está?”

“Bem, considerando o caos que esse colégio se tornou”.

“Me falaram que as coisas mudaram por aqui. Está muito ruim?”

“Não foi aqui que ficaram ruins. Foi em toda parte. Fora do colégio. Em qualquer lugar.”

“Isso é muito ruim mesmo. Algo que eu deva saber?”

“Muito para saber. Mas é melhor Shino explicar.”

Naruto não respondeu depois desse último bilhete de Hinata. A conversa com Tsunade ainda estava fresca em sua memória, o perturbador tom de aviso, e agora o medo e a preocupação de Hinata praticamente saiam do papel para atingi-lo em cheio no peito.

Assim que a aula acabou, os alunos pegaram seus materiais e começaram a sair da sala. De propósito, Naruto deixou-se ficar para trás com os amigos, recebendo um cumprimento discreto de Shikamaru – um leve tapinha camarada no ombro – e um distante “olá de novo” de Shino. Nada que não esperasse deles. Estar com os amigos, perceber as coisas que permaneciam iguais e as que mudaram naquele tempo todo, era um sedativo para Naruto melhor que qualquer remédio que estivesse tomando contra depressão ou ansiedade. Suas mãos tremiam ainda, mas a animação dos amigos era tão expressiva ao redor, que nenhum deles pareceu perceber, nem mesmo o olhar perscrutador da Hyuuga, pelo que ele estava grato. Dentre todas as pessoas do mundo, ela era a última pessoa para quem gostaria de demonstrar fraqueza.

As outras aulas passaram mais ou menos como a de Asuma, mas os demais professores pareciam menos dispostos a colaborar. Kurenai, por sua vez, ameaçou separar Naruto e Shikamaru pelo resto ano, se eles não aquietassem as bocas. O que não surtiu muito efeito, pois de qualquer forma, eles não costumavam sentar juntos. Naruto dividia a mesa da sala de biologia com Kiba, Shikamaru com Chouji, Tenten com Hinata e Shino com Lee… pelo menos era assim que tinham se sentado na última vez em que estiveram todos juntos naquela sala.

O intervalo veio para libertar os garotos da necessidade de sussurros e bilhetinhos. Naruto seguiu com os demais até o refeitório. Sentaram-se em volta de uma mesa no canto do salão, tentando ignorar os ruídos que os outros alunos faziam, apontando para a mesa deles.

— O que o Gaara falou com você naquela hora, Naruto? – Lee perguntou, enfiando um pedaço grande demais de carne na boca.

— Não prestei atenção.

— Ele olhou para você como se estivesse vendo um fantasma.

— É mesmo? – Naruto enfiou uma garfada na boca, sem querer entrar nos detalhes daquela breve interação.

— Bom, acho que, de certa forma, todos nós estamos olhando para um fantasma. – Chouji comentou, olhando fixamente para Naruto. – Não tínhamos notícias suas, Naruto. Era como se tivesse desaparecido. O que aconteceu?

— Que pergunta idiota. – Shikamaru resmungou ao lado dele, aparentemente sem a intensão de ser ouvido pelos demais, mas mesmo na bagunça ao redor deles, dava para saber o que era.

— Não aconteceu nada além do que vocês já sabem. – Naruto respondeu, para sua própria surpresa tranquilo por falar daquilo. – Aqui dentro, - apontou para própria cabeça. – aconteceu de tudo, mesmo antes de eu ir embora. Eu apenas precisava me afastar e tinha que ser por completo.

— Eu sabia da situação do seu pai, mas nunca pensei que fosse tão grave. – Lee disse baixinho. – Quero dizer, eu sabia que era grave, mas não tinha noção de como era… - O garoto interrompeu-se, parecendo arrependido de ter começado a falar.

— Tudo bem. Não quero pensar nisso, nem que vocês pensem nisso. As coisas são diferentes agora. – Bebeu um gole de suco, como se pontuando o fim daquele assunto. – Aliás, pelo que ouvi dizer, muito diferentes.

— Está falando do colégio? – Shikamaru sorriu debochado. – Pois é, quem diria que a diretora Tsunade algum dia tomaria uma atitude para parar as intimidações nos corredores?

— E que essa seria a pior decisão da carreira dela. – Chouji riu, mas não havia humor em seu tom.

— O que aconteceu, afinal? - Naruto não aguentava mais doses pequenas de informação. Queria ouvir tudo agora, e de uma vez, sem que parecessem medir palavras e reações.

— Naruto… – Shino deixou o garfo de lado no prato vazio e se virou para falar com ele. – preciso te mostrar uma coisa.

— Tudo bem.

Sem dizer mais nada, Shino se levantou com a bandeja em mãos e fez sinal para que Naruto o seguisse. Com um olhar curioso para os amigos, Naruto rapidamente percebeu que havia algo errado com eles. Lee era um péssimo mentiroso, Chouji muito bonzinho para esconder sua preocupação, e Hinata simplesmente incapaz de disfarçar o rosto corado. Aquelas eram expressões de culpa que, embora Shikamaru e Tenten fossem menos atingidos por ela, tampouco conseguiam disfarçar melhor.

— O que vocês fizeram na minha ausência? – Perguntou já decidido a seguir Shino pelo refeitório até, ele não ficou surpreso ao perceber, a sala do Jornal da Escola.

Shino abriu a porta com sua chave, deixando Naruto entrar. Os outros chegaram logo depois, sentando-se em volta da sala, todavia sem olhá-lo. O editor-chefe abriu o armário de metal onde guardavam as edições anteriores do Jornal da Escola e entregou a Naruto o que tirou de lá. Sem entender imediatamente o que estava acontecendo, Naruto primeiro olhou para Shino, depois abriu o jornal, paralisando o olhar sobre a primeira página.

Na manchete, uma fonte negra gritava as palavras “Os Donos da Escola” não apenas como a chamada de uma matéria, mas como a abertura de algo muito maior – uma edição inteira sobre o mesmo assunto. Debaixo da manchete, Naruto leu:

Um retrato da convivência social nas escolas, popularidade e violência. Quem são os personagens que ditam as regras do que devemos fazer e quem devemos ser? Como se tornaram o que são e por que precisam humilhar os outros? O que eles realmente querem?

Sem conseguir pensar em nada para dizer, Naruto simplesmente continuou lendo, incapaz de parar.

Logo abaixo do sub título, Naruto encontrou seu texto “Muito além do senhor Popularidade”, que a essa altura parecia ter sido escrito em outra vida e que não passava de uma provocação deliberada. De repente, percebeu porque Tsunade sentiu necessidade de avisá-lo sobre a situação no colégio. Aquele texto tinha conseguido atingir sua finalidade, afinal. E atiçou ainda mais os ânimos daqueles que o odiavam. Bem, era um sentimento recíproco, não havia nenhuma palavra naquele texto que não fosse verdade. Em alguns momentos, meia verdade, mas ainda assim…

Naruto achou que não ficaria mais espantado com a situação, mas logo percebeu que estava enganado. Franzindo o cenho, percebeu outra coisa. Seu texto abria o jornal como um editorial – texto que geralmente era escrito por Shino, representando a posição oficial do jornal a respeito de determinado assunto. Shino não apenas usou seu texto sem sua autorização, mas também abriu mão de seu precioso editorial para colocar naquele espaço o texto de Naruto.

— Pensei que seria minha decisão publicar esse texto. – Foi só o que conseguiu dizer.

— Eu pedi sua posição uma semana antes, mas Naruto, você…

— Tudo bem. Eu queria publicar. – Naruto ouviu-se dizendo. Era verdade. Aquele texto tinha sido escrito para ser publicado, nada menos. – Não posso reclamar de não ter sido avisado. – Murmurou para si mesmo.

Não voltou a falar sobre o editorial, o primeiro de sua carreira e do qual só tomou conhecimento de escrever após seis meses da publicação. Não havia o que discutir, não estava irritado com a atitude e para ser sincero consigo mesmo, sempre soube que poderia esperar isso de Shino. Estava mais surpreso era com o fato de Shino ter aberto mão do editorial…

Naruto virou a página, passando os olhos pelas matérias sem saber o que esperar. Aos poucos a intensão dos amigos foi ficando clara para ele. Aquela edição servia para provocar, desmascarar e desestabilizar Populares e Impopulares. Naruto sorriu diante daquilo. Depois imaginou que a reação dos membros daqueles grupos tinha sido muito diferente da sua, o que o fez rir mais. Por dentro, em uma vingança interna, um senso de justiça que esteve adormecido durante aqueles meses de auto piedade, e que agora despertava.

Havia matérias com vítimas e agressores, histórias de superação, outras nem tão felizes. Estatísticas do sistema educacional, sobre violência. Os anseios da adolescência e as questões relacionadas à popularidade.

Uma matéria em especial chamou a atenção de Naruto. Foi escrita por Shikamaru, sobre o passado da Escola Secundária de Konoha, casos antigos de rivalidade que acabaram envolvendo outros alunos. Entre os entrevistados estavam Kankuro Sabaku e Itachi Uchiha. Naruto levantou os olhos do jornal e buscou pela sala até ter certeza de que tinha olhado no rosto de cada um deles.

— Caramba. – Disse simplesmente, pausando um momento para recuperar os pensamentos. - Isso está incrível.

Shino ajeitou-se em sua cadeira do outro lado da mesa. Embora suas reações fossem difíceis de medir normalmente, Naruto percebeu que ele acabava de se livrar de uma tensão silenciosa. Voltando para o jornal, Naruto virou mais uma página e dessa vez precisou expirar mais profundamente para encarar as duas páginas com uma entrevista com Gaara Sabaku.

Institivamente sabia que a resposta que estava procurando desde manhã para o que de fato tinha acontecido naquele colégio, começava ali. No momento em que Gaara concedeu a entrevista, no momento em que ela foi publicada.


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Notas finais do capítulo

Gente, de vez em quando, eu deixo atualizações no meu perfil para dizer o que estou fazendo, a quantas anda os próximos capítulos das minhas fics, de vez em quando passem lá para saberem que não vou abandonar nenhuma das minhas amadas fics.

Ah, e quem sentir vontade, pode mandar MP, eu adoro responder =D

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