Nós Fazemos a História escrita por All StarCherry, ShineMaki98, Annah_Hale


Capítulo 8
Ele...


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora *foje das pedradas, tijoladas, geladeiras voadoras, fogões também, e de tudo mais que os leitores jogam*

Meus pequenos(GRANDES) problemas foram o seguinte:

— Problemas e não pude entrar um mês inteiro no site

— Falta de criatividade e não consegui escrever o cap

De qualquer forma, ao capítulo...



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"A amizade é uma união de almas entre pessoas virtuosas.

Porque:

- os maus tem cúmplices;

- os interesseiros, sócios;

- os voluptuosos, companheiros de vicios;

- os ídolos, admiradores;

- os políticos, partidários;

- os príncipes, cortesãos."

Nota: Filhos de Hermes são rápidos, muito rápidos, devo enfatizar.

Eles podiam não ser bons em luta, no entanto, sua velocidade era uma vantagem justa que tinham. Tinha pedido pausa para descansar e eles também, afinal, agüentar uma filha de Zeus estressada e lançando raios onde bem entender, é MUITO ruim. Suspirei. Voltando a me deitar. Os cortes no meu corpo(provocados pelos Irmãos Stoll usando velocidade e força) não me incomodavam mais.

Olhei o céu, passaros voavam magnificos no céu. Era estranho. Nunca pensei em voltar para o Acampamente Meio-Sangue, depois de incidentes que não quero comentar, ficar 3 anos sem ver qualquer monstro, arma ou qualquer coisa Olimpiana, tirando Morfeu e sua trupe de irmãos. Nunca pensei que depois de 3 anos voltaria para cá e voltar a usar uma espada, que aliás, estava me irritando, já que não tinha sido feita exatamente para mim.

Comecei a rever minhas memórias, muitas delas dolorosas, outras nem tanto, algumas divertidas, e outras, a tristeza fazia-se presente. Mortes. Lutas. Espadas. Monstros. Treinamento. Tudo isso e muito mais fazia parte do cotidiano de um Semi-Deus, principalmente de um dos Três Grandes, que chamavam mais monstros do que o normal(Se é que ser Semi-Deus fosse algo normal).

Deixei meus pensamentos de lado. Chamei os Irmãos e recomeçamos a lutar. Estava melhor e mais rápida. Os raios não se faziam mais tão presentes. Ouvi um grunhido e virei-me para ver Travis.

- O que foi? - Perguntei.

- Onde você conseguiu... hum... - Sorri, um pouquinho triste, um pouquinho raivosa, um pouquinho amargurada, um pouquinho de tudo.

- O que? As marcas espalhadas pelo corpo, ou a cicatriz em meu braço? - Perguntei, calma, mesmo que uma explosão de sentimentos ocorrese dentro de mim.

- Ambos. - Respondeu Connor, percebendo que o irmão não iria falar nada.

- Nada que seja da conta de vocês ou que eu queira falar. E não, vocês não gostariam de ter nenhuma dessas marcas, uma foi ganhada com muita dor, lágrimas e sangue - além de outros sentimentos - e as outras foram ganhadas a partir de um acordo ou coisa parecida. De qualquer modo, vocês não vão querer saber. - E voltei a atacar, sem qualquer sentimentos de pena ou misericórdia.

Sorri quando percebi que os tinha vencido. Levantei-me e segui meu rumo, ou seja: Um lugar para tomar banho! Todos me olhavam curiosos, outros com um pouco de raiva, ouvia até alguns murmúrios dizendo: traidora. Outros eram basicamente isso: traidora de sangue ou traidora da raça. Não me importei, mas alguns comentários me irritavam e o que eles ganhavam: Claro, um dedo do meio. Gesto infantil, eu sei, mas muito eficiente. Outros olhares era um pouco dos dois.

Segui meu caminho sem olhar para ninguém. Não tinha amigos. Não depois daquele incidente e dele. Voltei a mirar o céu, mas não, ainda não era possível ver as estrelas, de qualquer forma, isso não importava. Ele não importava. Sorri com esse pensamento. Ele não era nada meu. Nada!

Antes sim, hoje não. Ódio foi feito para isso, né? Olhei para meu antigo chalé, o de Zeus, estava cheio. Ri sarcástica. Hera, seu chifre com certeza aumentou. E querido papai a madrasta não consegue te acompanhar ou te satisfazer completamente?

Trovões.

Comecei a cantar uma antiga cantiga, sem perceber. Aquela cantiga:

Aí está tu, olhando para mim

Com esses olhos duros,

Pregando-me ao chão,

Impedindo-me de mover, de fugir.

Olho-te imóvel

Mergulho no negro mar do teu olhar

E vejo dor, vejo sonhos perdidos,

Tantos sofrimento,

Tanta perda e desolação!...

Aperta-se-me então o coração.

Anjo Negro ao que vens?

Porque me procuras tão ansiosamente?

Qual a razão

Da tua presença nos meus sonhos?

Sinto-me perdida nesses olhos,

Na linha fina da sua boca,

Na brancura de sua face

Sem qualquer expressividade

Aproximo-me então

Quero tocar nesse semblante angelical

Quero mergulhar de novo

Nesse mar de sentimentos

Mas algo me demove:

Vai, vai então,

Leva a tua mensagem

A outra gente

Pois eu aprendi a lição...

A essa hora eu já tinha terminado de me arrumar. Cheirosa. Limpa. Arrumada. E sem suor. Apesar de não me importar muito. Por fim, sai do chalé, ignorando o que tinha acabado de cantar. Essa cantiga, fora eu que fizera, lembrando-me dele.

Mas algo parou-me e logo me vi a frente de filhos de... Hum... Ares? Acho que sim. Suspirei. Não me bastava as lembranças... Não me bastava aquelas memórias... Agora, tinha que enfrentar os meus queridos, não tão queridos assim, sobrinhos?(Sim, eu sou, de algum jeito, tia desses brutamontes, mas não importava de qualquer jeito, os Deuses não ligavam para o parentesco. Exemplos: Hera e Zeus, Hades e Perséfone, Atena e Poseidon...)

Raios

Bufei.

- O que querem? - Perguntei, visivelmente irritada.

- Como vai traidora de sangue? - Olhei mortalmente para ele, que riu. - Você pensa que esquecemos que você se juntou ao lado inimigo?

- Okay. Isso já está começando a me irritar. - Falei.

- A claro, a traidorazinha está irritada quando tocamos no passado. - Riram.

- Sim, estou. - Parecia uma cobra falando. - Afinal, al´me de meu passado estão tocando na minha privacidade e nas minhas escolhas. A vida é minha, não de vocês. - Sorri zombateira.

- Nós sabemos, no entanto... - Falou outro. - Isso não da-te direito de ficar com o inimigo... - A paciência se foi e quando vi, todos estavam caídos no chão.

- Maldita. - Riu um ainda caído. - Nem consegue falar do... - Chutei-o forte.

- Nunca. - Falei, parecendo um demônio, meus olhos alternavam entre o vermelho escarlate e o azul elétrico. - Nunca. - Repeti. - Fale. O. Nome. Dele. - Falei, entre dentes.

Riu. Mas ficou quieto. Logo Quíron apareceu. E fui deixada de castigo, ficando junto com Dionisio naquela sala chata. Ótimo. Primeiro dia e já arrumei confusão. Grande. E não ligue para sarcasmo ou ironia nessa frase.


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Notas finais do capítulo

Seguindo o clima romântico, de romance e cheio de pares, aqui está o personagem tão sombrio do passado de Agnes, que aparentemente, deixou profundas marcas em sua alma(com certeza, ruins, pelo que parece). Além de ter sido seu namorado(olha o Spolier)

Mais uma vez, desculpem pelo atraso. A cantiga que Agnes cantou, era, simplesmente, um poema que peguei num site.

Reviews?

É a sua vez, Annah_Hale, arrasa, ^.^

Se tiver alguém erro, avisar, ^.^