Os Escolhidos escrita por Pirataurbana, Stefany01


Capítulo 2
Começo da jornada


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo nos apresentamos pra vocês Kaio_Caldas o novo co-autor da fic o/



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Nix finalmente retirou seu manto do céu e a ultima coruja de Atena profundamente adormeceu, o carro do sol se levantou meio preguiçoso e o mundo se tornou claro novamente. Nossos heróis estavam acordados muito antes do sol aparecer, estavam com seus respectivos companheiros se preparando para sua jornada.

Tibério estava na saída da vila e esperava pacientemente que Aristides volta-se, já fazia uma meia hora desde que Aristides tinha voltado pra cidade dizendo que tinha esquecido uma coisa e Tibério estava em tempo de ir atrás dele quando ele sente algo pesado ser jogado em suas costas.

- Pegue isso e se esconda – gritou Aristides se aproximando ­– Vai logo

Tibério se levantou e foi em direção a floresta que estava bem perto deles, quando já estava devidamente escondido ele abriu o pacote e viu dentro duas espadas.

- Que espadas lindas - ele disse maravilhado - E o cabo é cravejado com rubis.

O que tinha acontecido na verdade era que antes deles saírem da cidade Aristides tinha visto duas espadas lindas nas coisas de Odilon e como ele não tinha nenhuma arma forte com ele resolveu tentar roubar aquelas espadas, deixou Tibério esperando exatamente porque sabia que podia sai algo errado e ele teria que ter um plano extra. Bem... Saiu algo errado, ele pegou as espadas, mas enquanto estava saindo tropeçou em um dos escudos o que chamou a atenção de Odilon. Aristides ainda não sabe controlar direito seus poderes, mas ainda conseguiu correr mais rápido o que nos levou a cena relatada no começo.

- Cadê as espadas? – disse Odilon – Seu ladrão que nem rouba direito sabe.

- Eu ladrão? – respondeu Aristides cinicamente – Por acaso está vendo alguma espada ou rubi por aqui?

- Se acha esperto não é? – disse Odilon sorrindo – Se não roubou como sabe dos rubis?

Aristides bem que tentou correr, mas quando se está nervoso aí é que você não consegue controla seus poderes. Odilon deu uma rasteira nele de modo que Aristides caiu no chão ele tentou se levantar mais levou um chute nas costas.

- Lute como homem – disse Aristides – Me deixe levantar.

- Sou homem mais não sou burro – respondeu Odilon sério

Odilon pegou a perna de Aristides e o levantou, girou o garoto no ar e o jogou contra uma árvore. Aristides ouviu o som de pelo menos duas costelas trincadas seguidas por uma forte dor que o fez ficar caído no chão desorientado. Aristides cuspiu um pouco de sangue no chão, ele levantou os olhos e viu Odilon em pé na sua frente.

- Já vi que não vai me devolver – ele disse – Que seja, afinal, já causei muito estrago em você.

Aristides sentiu uma pequena brisa mexer nos seus cabelos, era o sinal de que o vento finalmente estava começando a soprar, ele sabia que era um enorme risco tentar usar seus poderes naquele momento, mas tinha que tentar dar o troco, ele se levantou e encarou Odilon.

- Agora sua sorte acabou – disse Aristides sorrindo – Vento do norte me ajude nesse instante e siga meus comandos.

Ele estendeu seu braço pra frente e o arrastou no ar, ele sentiu sua mão passando por algo que não era muito sólido , mas que estava lá, ele empurrou sua mão pra frente fazendo uma forte rajada de vento empurrar Odilon para longe, o que ele não contava era o fato da rajada ser tão forte que o próprio Aristides foi arremessado para cima da mesma árvore onde tinha sido jogado antes.

- Ah fala sério – ele disse irritado enquanto descia da arvore – Será que vai ser tão difícil assim controlar esses poderes? Pelo menos empurrei o Odilon de volta pra cidade, mas droga...

O corte em seu corpo estava sagrando muito e a dor insuportável que sentia por causa das costelas quebradas o impedia de andar.

Perto dali três dos nossos heróis estavam passando, eles estavam partindo para a cidade de Atena em busca da terceira missão, Alexandre, Abáris e Sofia era um grupo muito unido geralmente só aconteciam brigas na hora de escolher quem iria comandar algo.

- Isso foi estranho – disse Alexandre – Por que será que o Odilon estava correndo de volta pra cidade?

- Correndo? – respondeu Abáris – Parecia que tinha algo arrastando ele não acha Sofia?

A garota não respondeu, ela estava parada olhando para uma árvore um pouco distante dali, os outros dois perceberam e tentaram achar o que prendia tanto a atenção da amiga.

- Sofia o que você está vendo? – disse Abáris – Tem algo naquela árvore?

- Ai, Abáris – disse Sofia – O que o seu Deus lhe deu de beleza lhe deu de cegueira, é o Aristides que ta embaixo daquela arvore,parece que ele ta machucado e...

Ela não terminou de falar, quando olhou pro lado Abáris já estava correndo em direção à árvore, Alexandre e Sofia estavam acostumados com o jeito imperativo da menina, mas achavam que ela se controlaria até que as missões acabassem.

- O que ela vai fazer agora? – disse Sofia – Temos que ir logo para Atenas, a Abáris tem cada uma.

Abáris estava debaixo da árvore com a cabeça de Aristides em seu colo, o garoto estava acordado, mas com a vista embaçada e se sentindo tonto.

- Engole isso – disse a garota despejando um liquido na boca do menino – Anda vai te fazer bem.

Sem entender o que era aquilo, ou reconhecer a pessoa que lhe ajudava, Aristides acabou engolindo o liquido que desceu pela sua garganta causando um calor forte e confortável pelo seu corpo.

- Bem, Apolo faz o resto – disse Abáris ficando de pé fazendo com que a cabeça de Aristides batesse no chão – Epa, foi mal, mas se Apolo gosta de você essa dor vai passar também.

- Abáris por que fez isso? – perguntou Alexander se aproximando – Vai gastar o néctar que seu Deus te deu com um rival?

- Ele não é meu rival – respondeu Abáris – E eu sempre tenho que curar os escolhidos que eu encontrar, mas apenas se eles estiverem fora de batalha além do que o néctar só vai impedir que ele morra sentido muita dor, ele só será curado se Apolo quiser.

- Foi só esse o motivo mesmo? – perguntou Sofia – Sei não em, historia mal contada.

- Fica quieta Sofia – respondeu Abáris dando os ombros – Eu gosto do Aristides e rogo a meu Deus protetor que o cure, prometo a meu Deus que se meu pedido for atendido uma oferenda será sacrificada em sua homenagem, agora vamos, se for da vontade de Apolo ele irar viver se não for bem... É um a menos.

- O Tibério não deveria está com ele? – disse Alexandre seguindo Abáris – Será que largou ele aqui?

- Típico do Tibério – disse Sofia alcançando os dois – Essa minha mochila ta pesada, Alexandre carrega pra mim?

- Tenho cara de super forte? – ele respondeu – Se quer alguém forte vai fazer trio com o Odilon.

- A minha você carrega, né Alexandre? – disse Abáris sorrindo – Por favor, irmãozinho

- Ta certo – ele disse irritado – A meus Deuses por que me colocaram logo com duas meninas?

Abáris deu um risinho disfarçado e olhou para Sofia que não parecia nem um pouco feliz, mas ela sabia que não podia fazer nada, conhecia a amizade dos dois e não ia reclamar.

- Vamos pessoas – disse Abáris – To louca pra encontrar a Isis e acabar com ela.

O que Abáris não sabia é que sua rival já estava bem adiantada, com Nix como sua aliada, Isis partiu ainda na calada da noite junto com sua companheira e já estava se aproximando de seu destino.

- νύχτα fica muito longe? – pergunta Melanie

- Devemos estar chegando. – responde Isis olhando ao redor – Não é muito longe, é a cidade mais próxima da nossa. Além de eu desconfiar que lá seja uma das missões, se não for, ainda podemos alugar uma viga.

- Então é bom passar lá de qualquer forma. – comentou Melanie mais para si mesma, mas mesmo assim Isis concordou – Bem, então lá vamos nós!

- Sim, se nos apressarmos poderemos chegar lá até amanhã, acho... – comenta a baixinha – Bem, isso se não encontrarmos nada no caminho.

Melanie olhava atenta para o caminho quando viu algo que chamou sua atenção. Olhou novamente para ter certeza.

- Hei, Isis... Ali na frente não é um ladrão? – perguntou a mesma apontando para um cara sentado a alguns metros com várias armas ao redor

- Hum...? – perguntou a baixinha olhando para onde a outra apontava – É sim, Melanie. Vamos lá pegar as armas de volta? Assim podemos até pegar alguma coisa para nós, já que estou sem nenhuma arma e teríamos este direito.

- Tudo bem, vamos lá. – concordou a outra

As duas chegaram silenciosas perto do ladrão. Melanie resolveu que era hora de testar seus poderes. Concentrou-se e ficou invisível, sumindo completamente de vista.

Isis testou seus poderes também, e logo conseguiu flutuar... O problema era: ela não conseguia controlar direito. Depois de muito tentar conseguiu se aproximar.

Pegando duas facas quaisquer no chão sem parar de flutuar, Isis apertou uma contra o braço direito do ladrão e outra contra seu pescoço. Isis viu de relance uma faca ser tacada contra a mão esquerda do ladrão, logo que ele agarrou uma espada no chão.

- Melhor você desistir, largar todas as armas aí e sair cuidadosamente. – sussurrou a baixinha no ouvido do ladrão enquanto apertava mais a faca contra o braço, fazendo sangue sair – Da próxima vez, a que apertarei será a outra.

- Não... Precisa... – respondeu o ladrão – Eu vou sair daqui cuidadosamente.

Ele levantou-se com cuidado e se afastou, mas ao tentar pegar uma faca que estava presa à perna, o ladrão recebeu uma faca no braço, por obra de Isis e teve uma faca apertada contra seu pescoço por alguém invisível.

- Eu falei cuidadosamente... Mas esqueci de acrescentar que se você tentasse qualquer coisa iria receber uma facada. – comentou Isis despreocupada – Melanie, sabe o que fazer.

E no instante seguinte, o ladrão estava desmaiado.Não era nenhuma novidade para Isis o fato de derramar sangue humano,nos sonhos que sua Deusa a fazia ter ela sempre vencia exércitos,sempre achou que tudo aquilo acabava quando acordava mas depois que tudo isso começou percebeu que estava errada,ela já tinha matado outras vezes e iria assumir isso

Finalmente chegaram à cidade. Foram até a loja da cidade e devolveram as armas que haviam sido roubadas, tendo deixado de lado somente três adagas, todas as três de prata afiada com cabo de madeira bem resistente com detalhes em ouro, que pegaram para si mesmas como “recompensa”.

Depois disso foram procurar informações na cidade,afinal não faziam idéia por onde começar a procurar o informante. Enquanto passavam por perto da praça principal elas viram ao longe Naiara, Alina e Eraldo.

-Ah não... Já tem gente aqui? Era para termos sido as primeiras! – reclamou a baixinha irritada – É capaz deles já terem conseguido terminar a missão... Bem, é mais capaz deles estarem caçando informações também, já que eles estão aqui na praça central.

Alina, Eraldo e Naiara saíram de casa antes de todos e já estavam na cidade, eles decidiram seguir para a cidade de Esparta para tentar achar o quinto tesouro, como tinham pensando em apenas uma cidade nem tinham percebido que a cidade onde estavam era o lugar do primeiro tesouro

- Foi difícil te acordar Eraldo – disse Alina – Mas fomos os primeiros a chegar

- Eu tava tão bem dormindo – respondeu Eraldo – E você nem tem certeza se é em Esparta mesmo?

- Claro que temos – respondeu Alina – Na cidade vermelha o informante se esconde, leve a recompensa e prove sua honra, mas tome cuidado, vença ou morra. Onde mais poderia ser?

Nessa hora uma garota vestindo uma túnica de batalha apareceu do lado deles, ela trazia dois cavalos e não estava com uma cara muito feliz.

- Acabei de ver a Isis e a Melanie – disse a garota – Elas devem ter vindo alugar uma viga, vamos nos apressar.

- A viagem pra Esparta é longa – disse Alina – Vai ser dois dias de viagem cara Naiara, elas nunca irão alcançar a gente.

Esse trio era de certa forma unido, Alina e Naiara brigavam às vezes por causa da liderança do grupo, mas na maior parte do tempo as duas se davam bem.

- Eu sei disso – respondeu Naiara – Age como se fosse fácil vencer essa disputa sabendo que não é.

- E você – começou Alina – Age como se fosse impossível sabendo que também não é.

- Já chega – gritou Eraldo – Agem como crianças coisa que não são, o que vai acontecer agora são disputas de vida ou morte e nos temos que correr, subam nessa viga e vamos logo.

Sim, Eraldo era o elo que acalma os ânimos daquelas duas, sempre sonolento o garoto fala pouco, mas quando fala sempre acalma os ânimos. Ambas subiram na viga que era grande o suficiente para levar os três, Eraldo dirigia enquanto as meninas iam apenas olhando a vista.

- Uma batalha de gladiadores – disse baixinho Naiara – É isso que nos espera.

- Também acho – respondeu Alina – Uma batalha de vida ou morte onde a honra vale mais que tudo.

Nessa hora viga deu um salto como se tivesse batido em algo, com o impulso Naiara foi arremessada para fora da viga, graças a suas habilidades de batalha ela conseguiu cair de pé por isso foi a primeira a ver a causa do acidente.

- Aquilo é uma espada? – disse Naiara surpresa – Por que tem uma espada no meio da estrada?

Eraldo desceu da viga e andou ate onde a espada estava, era linda, prateada sem nenhum sinal de ferrugem, o cabo era de madeira incrustado com safiras brilhantes, com certeza não era algo que alguém quisesse jogar fora.

- A lâmina da espada está em perfeito estado – disse o garoto agitando a espada no ar - Não há sinais de arranhões ou falhas e não tem manchas de sangue, uma típica espada espartana.

- Mas quem a teria largado aqui? – perguntou Alina – É burrice deixar tão bela espada largada.

- Não importa quem foi – respondeu Naiara pegando a espada – Eu sou devota de Ares eu fico com a espada.

Alina e Eraldo se olharam, nenhum dos dois tinham interesse na espada, Alina usava um chicote e Eraldo arco e flecha de modo que não precisavam de espada, os três subiram de novo na viga e seguiram a viagem. Naiara apertava a espada, ela não queria soltá-la e achava que algo naquela espada iria ajudar eles em sua jornada.

- Onde será que os outros estão? – perguntou Eraldo – Será que estão perto?

- Não sei – respondeu Alina – Mas sinto que logo vamos descobrir.

Ainda no local da batalha, Aristides sentia a dor sumir e suas forças voltarem, ele tentou ficar de pé, mas logo caiu, ainda estava um pouco tonto, ele olhou pra a floresta e viu Tibério se aproximando.

- Eu assisti a surra – disse Tibério soltando as espadas em frente a Aristides – Tem sorte de estar vivo

- Viu quem me ajudou? – perguntou Aristides – Minha vista estava embaçada.

- Foi a Abáris – respondeu Tibério ajudando Aristides a se levantar – Agora vamos, temos que alugar uma viga e ir pra Atenas, a pé são cinco dias de caminhada, eu não vou andar tudo isso.

- Você tem dinheiro? – perguntou Aristides – Eu não tenho

- Achei que você tinha dinheiro – disse Tibério surpreso – Legal, cinco dias andando lá vamos nós.

Atenas ficava a cinco dias caminhado ou dois em uma viga, não iria ser fácil para nosso heróis chegarem a Atena com disposição para procurar alguma coisa, não iriam ter muita escolha alem de caminhar à noite, coisa não muito inteligente de se fazer naquelas matas fechadas, as estradas depois que a noite cai ficam desertas e a única companhia que você tem é o de uma coruja de Atena voando ao seu lado como se lhe vigiasse. As primeiras estrelas já estavam no céu quando os dois resolveram parar para descansar, não tinham o que comer ou eles caçavam ou morriam de fome.

- Nessas matas devem ter javalis – disse Aristides – Vou atrás de algum.

- Vou acender a fogueira e procurar água – disse Tibério – Nos encontramos aqui em uma hora.

Aristides entrou na mata, estava escuro, mas ele não se incomodava, tinha sido treinado para achar comida nos mais diferentes lugares, o vento norte soprava bagunçando os cabelos do garoto, ele ouviu um barulho na mata, àquela hora do dia os javalis estavam dormindo, mas eram criaturas que acordariam com o menor barulho. Vagarosamente ele andou até onde vinha o barulho, mas acabou tropeçando e caindo fazendo muito barulho.

- Que droga – gritou ele – Isso sempre acontece quando eu tento andar devagar.

Ele começou a correr atrás do javali, por sorte Aristides mesmo sem controlar seus poderes já era rápido de modo que não foi difícil alcançar o javali, com um movimento rápido ele fincou a espada nas costas do animal que caiu morto. Um pouco distante dali Tibério estava na beira de um lago, ele estava girando com suas mãos um pouco de água no ar, por mais que tentasse, não conseguia fazer a água obedecê-lo, sempre que ele mexia a mão de outro jeito a água saía de seu controle e caía de volta no lago.

- Que coisa chata – ele disse agitando o braço irritado – Como eu vou lutar se nem sei controlar isso direito?

Ele encheu o cantil no rio e se preparou para voltar pro acampamento, enquanto ele andava poças de água apareciam em suas pegadas, como se o lago o acompanha-se, mesmo longe do lago Tibério ainda ouvia o barulho da água, ele parou e olhou pra trás, viu suas pegadas no chão.

- Essa água é do lago? – ele se perguntou – Mas eu já estou longe dele

Ele se abaixou e com as mãos em forma de concha pegou um pouco de água e bebeu, para sua surpresa a água era pura, era a água mais pura que ele já havia tomado na vida.

- Que coisa estranha – ele disse voltando a ficar de pé – Está acontecendo tanta coisa estranha esses dias.

Não muito longe dos dois um trio estava parado, também seguiam para Atenas, estavam parados em uma clareira descansando e esperando o sol aparecer de novo.

- Eu já disse que podemos seguir – disse Abáris ficando de pé – Vamos logo

- Abaris fique quieta – disse Sofia – Você mal consegue ficar de pé, quanto mais caminhar!

Era verdade, Abaris estava fraca, uma hora depois que o carro do sol deu lugar a lua, ela tinha desmaiado e só acordado duas horas depois, Sofia e Alexandre tinham decidido parar enquanto ela se recuperava, Alexandre tinha saído para olhar o local e ver se tinha algum perigo ou outro grupo de escolhidos por perto.

- Aristides e Tibério – disse Alexandre voltando – Eu devia saber que com a rapidez do Aristides eles chegariam perto de nós bem rápido, vamos temos que sair daqui.

- Sair daqui? – disse Sofia – Ora Alexandre, a Abáris não esta em condições de andar!

- Eu a levo – disse o garoto colocando a menina em suas costas – Não iremos muito longe, apenas temos que nos afastar assim estaremos em certa vantagem de manhã.

- Vai tentar voar? – perguntou Sofia - Sabe que ainda não controlamos nossos poderes.

Alexandre nem ouviu, deu um impulso e por alguns segundos planou no ar, logo depois despencou no chão. Sofia se ofereceu para ajudá-lo, mas Alexandre  se levantou sozinho e começou a caminhar.

- Não seja orgulhoso – disse Sofia – Somos uma equipe.

Alexandre não respondeu, eles caminharam por cerca de meia hora, Abáris já estava adormecia nas costas de Alexandre quando eles chegaram perto de um lago.

-Vamos ficar por aqui – disse Alexandre – Também merecemos um descanso. 

Continua...


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