Backwater escrita por obnxslyth


Capítulo 4
Capítulo 4 - Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora pro 4º e último Capítulo, gomen >
É que eu realmente fiquei sem inspiração, então eu foquei em outras histórias e tal, e só agora que fui ter inspiração pra escrever, peço desculpas de novo pra vocês, ok?
Enfim, capítulo 4 da Backwater pra vocês ^^



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Luke estava na cozinha, varrendo o chão com outra garota. Quando chegaram até ele, o mesmo parou de varrer.

– Desembucha. – Mello falou, cruzando os braços. Sua vontade era descontar a raiva na primeira pessoa que aparecesse.

– Uau, o que aconteceu com o “Cachinhos de Ouro”? – Perguntou Luke, rindo.

– Você não vai querer saber, Luke. Não queira contrariar o Mello hoje – Matt respondeu, pondo-se do lado do amigo.

– Ok, nem quero saber mais. Enfim, muito simples o que aconteceu...

~ Flashback ~

Eu estava jogando Poker – com apostas, claro – no quarto da Diana quando Matt e Linda chegaram. Eles estavam se pegando e a gente zoou um pouco, aí eles pararam com a pouca vergonha e vieram jogar com a gente.

– Valendo o que? – Linda perguntou pra mim assim que eu comecei a arrumar as cartas.

– Ah, sei lá, não pensei nisso ainda – Eu falei. Ainda estava um pouco sóbrio.

– Vamos de Strip Poker! – Matt falou, levantando as mãos pra cima. Todo mundo gostou da idéia, então eu aprovei.

– Ah, pode ser, que seja, né – Começamos o jogo.

~ Flashback ~

– Uns 5 minutos depois que começamos o jogo, uns gritos surgiram, e vinham do quarto do Near – Matt deu uma risadinha e Mello respirou fundo – Os gritos eram altos demais, e alguns pareciam gemidos, pareciam que tinham dois animais se comendo lá – Matt soltou uma gargalhada alta e Mello ficou vermelho, totalmente vermelho de raiva. Near se segurou para não rir – Perai, vocês sabem de alguma coisa que eu não sei? – Luke perguntou, levantando uma sobrancelha e dando um sorriso malicioso.

– Você não tem idéia – Matt olhou discretamente para Mello e Near, levantando duas vezes as sobrancelhas para Luke. Quando ele entendeu, começou a rir igual um desesperado.

– Ah não, você tá me tirando, Matt – Mais uma risada. Foi o ápice para Mello.

– SERÁ QUE DÁ PRA CONTINUAR COM ESSA PORRA OU TÁ DIFÍCIL? – O loiro explodiu, assustando os dois que riam.

– Ok, calma, vou terminar de contar – Luke falou, dando uma última risada e voltando à história.

~ Flashback ~

Quando os gritos terminaram, o jogo estava interessante. Acabou que Linda venceu o jogo. Quando estávamos para começar outro, Mello e Near entraram no quarto, rindo iguais hienas (agora eu sei o motivo) e com calças trocadas. De início, concordamos que eles estavam jogando verdade ou conseqüência e isso aconteceu, mas enfim, a verdade acabou de mostrando hoje.

– Venham aqui, joguem com a gente! – Diana chamou vocês e logo vieram.

Jogamos mais umas 5 partidas, o Mello venceu a maioria, mas uma hora, quando o Matt tirou a roupa quase toda, ficando só de cueca, eu me lembro que o Near venceu, é. Aí o Matt vestiu o colete do Mello pra tirar onda com a cara dele, e eu nem sei como o Mello ficou depois disso.

~ Flashback ~

– Linda se levantou e saiu, aí os três foram atrás dela. Não sei o que aconteceu depois, pra falar a verdade. Eu fiquei jogando com eles e nem sei de mais nada.

*~*~*~*~*

Os três estavam no quarto de Near: Mello sentado no chão, braços cruzados e rosto não muito amigável, Matt sentado numa cadeira da escrivaninha e Nate na cama, olhando para o chão. Roger havia ligado para eles há 3 horas e disse que chegaria mais cedo porque L tinha algumas coisas para resolver, então chegaria 20h do mesmo dia. Faltavam apenas meia hora para que ele chegasse.

– O que vocês acham de falarmos que ela fugiu  e não deixou a chave? – O ruivo perguntou, desanimado.

– O que você acha de calar a boca, Matt? – Mello respondeu, bufando – Roger vai me matar pela idéia da festa. Que bom que não vou morrer sozinho, não é, Mail Jeevas? – O loiro sorriu ironicamente e voltou a fechar a cara.

– Roger vai me matar por ter concordado com a festa. – Near choramingou – Isso é tudo culpa sua, Mello! Se VOCÊ não tivesse dado a idéia e me ameaçado, EU não tinha concordado com isso! – Ele gritou.

– Não me faça subir na cama e te dar uma surra, fantasma. – Ele falou, sua voz estava muito sombria – Minha vontade era esconder debaixo da cama... – Ele bufou, revirando os olhos.

– Tanta coisa que eu queria ter feito... Tantos lugares que eu queria ter visto... Tantos jogos que eu queria ter zerado... – Matt lamentou.

– Nem fala. Tanto chocolate que eu queria ter provado... – Mello suspirou.

– A procuramos em todos os quartos. Pensem... Qual foi o único lugar que não procuramos? – Matt perguntou.

– Cozinha... Sala de estar...

– Biblioteca... Quarto das meninas...

– Quarto dos meninos... Sala do Roger...

– Pensando bem... – Mello começou a raciocinar – Só teve um quarto que não olhamos... – Os três entreolharam-se.

– ESSE QUARTO! – Os três gritaram. Ao mesmo tempo, cada um foi para um lugar.

Mello entrou no banheiro de Near correndo, olhando todos os cantos. Matt jogou todos os brinquedos do mais novo no chão, olhando dentro do baú, debaixo da escrivaninha... Já Near abriu o guarda-roupas, procurando entre as roupas, sapatos e tudo mais. E nada dela.

– Que droga cara, não achei – Matt falou.

– Nem eu – Mello respondeu.

– Idem. – Near reclamou – Aonde nós ainda não olhamos?

Os três olhares foram para o mesmo lugar: debaixo da cama. Jogaram-se lá, trombando suas cabeças em alguma coisa.

– LINDA! – Matt gritou, feliz. Mello a puxou pelos braços, e quando a tiraram de lá, ficaram assustados: cabelo totalmente bagunçado, maquiagem borrada e sua roupa estava manchada de bebida – provavelmente Campari.

– Ai, não grita... – Ela se revirou – Porque acendeu a luz? – Ela abriu os olhos aos poucos – Mello? Near?

– Aleluia, estamos salvos – Near suspirou, aliviado.

– Não totalmente – Mello falou – Ela está acabada, se Roger a visse assim, pensaria que ela foi para Amsterdã ou que cheirou farinha ontem – Eles concordaram com a cabeça – Matt, chame a Charlotte, Linda precisa urgentemente de um banho.

Matt chamou Charlotte, que quase morreu de felicidade ao achar Linda – e descobrir que ela estava viva. Deu um banho dela e ela terminou de arrumar a garota exatamente quando Roger entrou pela sala.

– Boa noite, crianças! – Roger falou. Mello, Near e Matt foram pra frente da escada na mesma hora, cumprimentá-lo. Charlotte e Linda os seguiram.

– Oi Roger! – Eles falaram bagunçado. Roger olhou bem pra eles: tinha algo de estranho. Ele subiu a escada e parou de frente para os 5.

– O que vocês fizeram, hein? – Todos gelaram, mas não deixaram ele perceber.

– Nada Roger, imagina se a gente faria alguma coisa – Linda falou, sorrindo.

– Ótimo. Bem, L e Watari mandaram lembranças. Vou para minha sala, preciso descansar e ler um bom livro. Todos já jantaram, Linda?

– Sim, Roger, há duas horas! – Ela sorriu, tentando parecer calma.

– Ok. Vou lá. Se cuidem.

Todos o acompanharam indo até a sala com os olhos, e quando ele sumiu de vista, bufaram aliviados.

– Essa foi muito, mas muito perto mesmo! – Matt falou.

– Nunca pensei que passaria por isso.

– Muito menos eu, Nate – Mello falou, mais calmo.

– Muito obrigada por terem achado Linda, meninos, vocês nos salvaram – Charlotte falou com os olhos brilhando – Mas também, depois de nos colocarem nessa enrascada, era o mínimo que podiam fazer – Ela sorriu ironicamente – Bem, tenho que fazer meu dever de química, nos vemos depois! – Ela saiu para seu quarto.

– Matt, que tal se você me ensinar a jogar aquele jogo que você me mostrou semana passada? – Linda perguntou para o ruivo, sorrindo.

– Só se for agora! – Eles deram as mãos e saíram, sorridentes.

Só sobraram Mello e Near.

– Agora é a nossa vez, fantasma – Mello sorriu, jogando a cabeça pro lado.

– Que?! – Near perguntou, assustado.

– Lembra-se do que eu te disse? Você me pagaria pela noite passada – Piscou os olhos duas vezes, deixando Near apavorado.

– Ah não, não mesmo, tchau Mel... – Antes que terminasse e começasse a correr, Mello segurou a gola da blusa dele e saiu o puxando.

– Isso tudo é culpa sua, Near – Ele falou, enquanto ainda puxava o menino em direção ao seu quarto – Afinal de contas, ninguém te mandou ficar de ressaca.

Quando chegou no quarto, simplesmente jogou o menino dentro e trancou a porta.

Por um lado, Mello tinha razão. Nada disso teria acontecido se eles não tivessem ficado de ressaca.

THE END


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Notas finais do capítulo

AÊ, FINALMENTE TERMINEI A BACKWATER *-*
Tá, essa foi uma das melhores fics que eu já escrevi, me diverti muito escrevendo ela e isso que conta *-*
Pois então, estou pensando em colocar um "extra" nessa fic com o que aconteceu na festa, mas não tenho certeza ainda, então preciso da opinião de vocês, leitores queridos: ponho ou não ponho o capítulo extra?
Enfim, obrigada pra quem acompanhou até aqui, kissu :*
PS: Mereço reviews? *-*



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