Quase Primos escrita por pauleeth_jonas


Capítulo 28
Capítulo 28 - The Moment Of Truth!




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-Não vejo outra alternativa... – Ele disse olhando triste nos meus olhos, suspirei não acreditando no que ouvia.

-Mais agente pode pensar em alguma coisa... Não precisamos chegar a isso... Por favor? – Eu pedi suplicante, ele soltou as minhas mãos e virou de costas para mim. Senti meus olhos arderem e lagrimas quererem sair.

-Desculpa Paulinha... Mais não dá mais! – Ele disse baixo, ouvi sua respiração ficando mais rápida. – Acabou!

-Porque você ta fazendo isso? – Eu pedi já deixando as malditas lagrimas molharem minha face, ele apertou os olhos e se virou me abraçando forte. – Porque? Porque? – Eu me debatia em seus braços, e ele apenas me apertava mais.

-Vai ser melhor pra nós dois... Poderemos viver as nossas vidas, sem nos preocupar se vamos nos machucar ou não! – Ele disse falho, funguei alto e solucei mais alto ainda.

-E como você acha que eu estou agora? Muito machucada! – Me soltei dele, e limpei as lagrimas. – Eu acreditei em você, quando você disse que era pra sempre...

-E vai ser pra sempre... Eu vou te amar, até os últimos dias da minha vida... Mais eu vou ter que me conformar em te ver nos braços de outro. – Ele disse triste, cerrou os punhos e passou a mão no cabelo. – Adeus Paula...

-Joe... Não... – Eu pedi, ele apenas virou as costas e foi desaparecendo a cada passo, meu coração se quebrou em vários pedaços, e nem a melhor cola do mundo podia concertá-lo.

-NÃO! – Eu gritei e me levantei rápido, passei a mão sobre a minha testa e ela estava toda molhada, meu coração batia muito rápido, minha respiração estava falha e rápida também. Senti um corpo se mexer ao meu lado e suspirei aliviada.

-Paulinha? – Ele perguntou com aquela típica voz de sono, eu tentei controlar minha respiração. Ele se virou pra mim, com um expressão confusa. – Você ta bem?

-Uhum! – Assenti rápido, ele continuava com uma mistura de sono e confusão. Passei a mão no seu cabelo, com intuito de fazê-lo voltar a dormir. – Dorme, amor... ‘Tá tudo bem!

-Hum... Então deita também, ainda tá cedo! – Ele pediu com uma voz arrastada, e eu sorri concordando. Voltei a me deitar e abracei a sua cintura, deixando minha cabeça encostada em suas costas quentinhas e macias. E tentei me convencer de que tudo não passou de um grande pesadelo. Fechei meus olhos e deixei o sono me invadir novamente, acordando algumas horas mais tarde. Estava sendo assim, há dois dias atrás quando meus pais decidiram viajar e me deixar ‘sozinha’ em casa, no mesmo momento em que Joe ficou sabendo, deu um jeito de correr pra cá e ficar comigo. Eu não protestei apenas incentivei. Quando abri meus olhos novamente, fitei o rosto a minha frente, atenta em como seu peito subia e descia de acordo com a sua respiração calma, seus lábios entreabertos e aquele rosto perfeito. Não me contendo em apenas olhar, deslizei os dedos pelo seu rosto e ele foi abrindo devagar os olhos, e se acostumando com a claridade do meu quarto. – Hum... – Ele resmungou, e abraçou minha cintura deitando sua cabeça sobre o meu peito. – Bom dia!

-Bom dia, lindo! – Eu respondi fazendo cafuné nele, e comecei a rir quando ele começou a beijar o meu colo e pescoço. – Quieta o facho ai Joe...

-Hum,hum! – Ele negou e continuou beijando toda a extensão do meu colo, mais antes que eu reclamasse novamente ele parou e fitou meus seios. – Eu gosto desse seu sutiã de rendinha vermelha! – Ele disse malicioso, eu ri e dei um tapinha nele empurrando-o para o lado e me tampando com o edredom, e ficando ligeiramente sem graça, por estar apenas de lingerie.

-Besta! – Eu resmunguei e me enrolei no edredom, prendi meu cabelo em um coque totalmente mal feito e me levantei, mais o ‘romântico’ do meu namorado, puxou o edredom com tudo me fazendo ficar sem nada. – Hey!

-Agora, ficou melhor! – Ele disse e sorriu ‘bestamente’. Eu ri e comecei a correr, ele se levantou rápido e correu atrás de mim. Imagina que cena linda, eu correndo pela casa apenas de lingerie e ele apenas de boxers lindo né? – Há, te peguei! – Ele me abraçou por trás e mordeu meu pescoço.

-Ai, socorro canibal! – Eu fingir gritar e sorri. Ele parou de morder e depositou beijinhos no local. Num movimentou rápido, ele me pegou no colo. – Hum, colo? Para onde irar me levar Sir.?

-Para o melhor banho da sua vida! – Ele disse, e eu soltei um ‘Ui!’ divertido. Logo ele estava entrando no banheiro e me colocando de pé no chão. Fiz biquinho, e ele riu. – Você só aparenta ser levinha Paulinha...

-‘Tá me chamando de gorda? – Coloquei as mãos na cintura, e ele riu se aproximando de mim e me empurrando até os azulejos do banheiro.

-Você é gostosa... É diferente! – Ele disse e eu corei no mesmo instante. – Ah, você não ficou com vergonha né? – Eu não respondi, apenas mordi meus lábios. Ele apoiou uma mão a cima da minha cabeça e a outra, ele segurou minha cintura, aproximando nossos corpos. – Já disse coisas piores pra você... – Ele sussurrou no meu ouvido e depois mordeu o lóbulo do mesmo, me arrepiei completamente.

-È diferente... – Eu respondi com a respiração falha, ele sorriu satisfeito. – Até eu disse coisas piores pra você... – Nós rimos.

-Wow, somos horríveis juntos então! – Ele disse e eu ri, negando.

-Arrasamos juntos! – Eu disse e depois mordi seu lábio inferior com força, fazendo-o soltar um gemido alto.

-Cara, você ama me provocar né? – Ele perguntou, e eu sorri assentindo. – Juro, se eu começar a te provocar também... Você nunca mais faz isso...

-Ui, senti medo! – Eu brinquei, e ele levantou uma sobrancelha me desafiando, eu sorri de lado e o puxei pela boxers o beijando intensamente. – Espera... – Eu o soltei rápido após ouvir um barulho, ele me olhou assustado.

-Que houve? – Ele perguntou sem entender, eu fiz ‘Shh’ e ele me olhou confuso.

-Paulinha? Filha? Você ta em casa? – Ouvi minha mãe me chamar. Merda!

-Merda, eles voltaram mais cedo... E agora? – Eu sussurrei aterrorizada, ele deu de ombros não sabendo o que fazer também. – Ah, obrigada! – Revirei os olhos.

-Calma Paulinha... – Ele pediu, e eu bufei nervosa. Me afastei dele, e comecei a andar de um lado para o outro no banheiro. – Só tem uma coisa a se fazer agora...

-O que? – Perguntei esperançosa, ele fez uma careta e coçou a nuca nervoso.

-Contar a verdade de uma vez! – Ele sugeriu, e eu abri a boca sem emitir som, e balancei a cabeça negativamente.

-Pirou? Esse é o pior momento, não acha? – Eu falei abrindo os braços, e dando uma visão do meu corpo só de lingerie. – O que você acha eles vão pensar? Huh? Não dá! – Suspirei derrotada e me sentei no chão, abraçando as pernas. Ele respirou fundo e se sentou ao meu lado, entrelaçando os nossos dedos.

-Desculpa... – Ele pediu de cabeça baixa, e eu me senti horrível por ter falado daquele jeito com ele. Respirei fundo e deitei minha cabeça em seu ombro.

-Me desculpa você... Eu tô nervosa com isso tudo... O que vai acontecer agora? – Eu perguntei como se ele fosse realmente me dar uma solução pra tudo, ele suspirou derrotado.
-Não sei... – Ele disse e encostou a cabeça a minha.

-È... Acho que ela não está em casa... – Minha mãe disse, após chamar varias vezes meu nome, sem resposta. – Ela deve estar na Vicky! Vamos lá...- Ela disse ao meu pai que concordou, e pouco depois eu ouvi a porta sendo fechada.

-Eles saíram! – Eu me levantei rápido. – Vem... – Eu sai correndo para o meu quarto. Peguei as roupas dele, e joguei pra ele pegar. – Se veste rápido, eu preciso pensar em uma desculpa... – Abri meu armário rapidamente e peguei a primeira calça que eu vi, e vesti.

-Paulinha... Acho que já tá na hora de contar a verdade sabe... – Ele disse, enquanto vestia sua camiseta, o olhei sem saber o que dizer. – Eu não quero, mais que seja assim... Agente precisa contar!

-Hum... – Me joguei na cama, exausta. Cansada de tudo isso. – Eu não sei Joe...

-È serio Paula... Se não for assim, acho que não vai dar mais! - Ele disse serio, nunca senti sua voz tão firme como agora, e eu estremeci.

-Desculpa... – Eu o fitei triste, ele balançou a cabeça negativamente e fechou a calça, saindo do meu quarto. Eu vesti a minha blusa jogada no chão, e fui atrás dele. – Por que não pode continuar assim?

-Por que não Paula, eu não vou ficar nessa de escondido o resto da vida... – Ele passou a mão no cabelo nervoso. – Me esquece... – Ele pediu e saiu quase correndo, eu fechei os olhos e senti eles arderem tão forte, as lagrimas rolaram grossas, e eu não sabia mais o que fazer,não foi apenas um pesadelo eu o tinha perdido.


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Notas finais do capítulo

2 only !! :'(! Reviews



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