Speak Now escrita por mialler


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

oownt, falta poucos capítulos pra fanfic acabar Ç-Ç que emoção ! (: então, queridos docinhos da autora, está aí o capítulo onze. Que tal mandarem recomendações? ta bom, não precisam senão quiserem :D
dedicando pra minha amiga débora (:
kissu !



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O Sol raiava lá fora, me fazendo acordar. Começava a contagem regressiva para o casamento do Naruto — apenas quatro dias, reta final (n/a: reta final da fanfic também! ^-^)! Não estava muito feliz, afinal Naruto ainda não tinha desistido! E nem eu tinha me declarado! Ah, que vontade de me matar!

Bom, eu tinha que falar logo pro loiro o que eu realmente sentia, então resolvi escrever num papel tudo o que eu sentia. Iria dizer o que senti e mandaria alguém entregar, afinal eu provavelmente desmaiaria se ele lesse na minha frente.

Peguei um papel. Naruto-kun, nesses últimos dias, eu tento mostrar pra você o que eu sinto. Sinto borboletas no estômago sempre que te vejo. Minhas bochechas coram e eu geralmente gaguejava quando lhe via. Mas você nunca percebeu a realidade. Eu coro ao te ver porque meu coração acelera. Seu sorriso maroto me deixa tão... Boba? É; eu acho que é essa a palavra. Eu gosto de você. Não! Eu amo você. Esse seu jeito abobalhado é tão fofo. E eu não tive coragem de me declarar, até agora. Mas foi só eu perceber que faltava tão pouco pra te perder, que eu senti necessidade de te falar. Eu te amo! É, vai ser isso.

— Misa — A chamei enquanto ela estava com uma pequena folha de papel nas mãos. Ela olhou pra mim. — Pode me fazer um favor?

XXX

(Misa Narrando)

Lá estava eu, no elevador do hotel onde Naruto morava, esperando chegar no andar. Em minhas mãos, um livro, um papel para eu lembrar de comprar outro livro, e o papel que Hinata me pediu para entregar. O elevador parou e a porta abriu. Fui em direção do andar de Naruto e toquei a campainha. Naruto atendeu e eu entreguei o papel pra ele.

— Hinata mandou te entregar — Sorri.

— Baixinha — Ouviu a voz irritante dele. Kiba.

— Idiota — Falei entre os dentes. — Bom Naruto, to indo agora. Ja ne — Me despedi e fui andando até o elevador, que estava vazio.

— Eu também vou indo — Kiba disse indo na minha direção.

DROOOOOOOOGA. DROOOOOOOOOOGA. QUE SACO! Logo eu, uma pessoa do bem, tenho que ir onze andares com a peste do Kiba do meu lado. Que vontade de chutá-lo pra fora do elevador. Eu não poderia sair e esperar onze andares descerem, depois subirem e mais onze para descer. A livraria fechava aos sábados cedo.

Para a minha sorte, a droga do elevador estava descendo, estávamos no segundo andar e BUM! Não, o elevador não caiu! Pense em algo pior. Pensou? Então, caso você pense que faltou luz e o elevador parou, acertou.

— QUE MER(n/a:censurado!) — Gritei e a luz de emergência acendeu. — POR QUE EU, KAMI-SAMA!? JUSTAMENTE EU, UMA PESSOA TÃO BOA, TENHO QUE FICAR PRESA NO ELEVADOR COM O KIBA!?

— Algum problema com a minha presença, Misa-chan? — Ele me chamou pelo apelido, mas parecia sério. Meu corpo foi abaixando, até encontrar o chão, onde fiquei sentada.

— Você me irrita, sabia? — Olhei pra ele.

— Acho que vamos ficar por um bom tempo aqui — ele se sentou ao meu lado. — Acho melhor nos resolvermos, senão vai ficar difícil de você agüentar.

— Ta bom, quer a verdade? — Olhei pra ele. Levantei, mas deitei no chão, apoiando as pernas nas paredes do elevador. Botei minhas mãos nos bolsos da calça e olhei pro nada. — Você me irrita com esse negócio de eu ser baixinha.

— Só isso? — Ele pareceu surpreso. — Que coisa mais infantil!

— Me deixa! — Mostrei a língua. — É só isso mesmo — Fechei os olhos tentando relaxar.

— Eu pensei que era alguma coisa mais séria. Agora que eu sei que é só isso, tudo bem — Estendeu a mão na minha direção. — Prometo parar de te chamar de baixinha.

— E zoar com a minha estatura — Apertei a mão dele, fechando o “acordo”.

— Podemos nos conhecer melhor agora? — Olhou pra mim.

Assenti e começamos a conversar sobre a vida. Ele tinha um cachorro, o Akamaru. E ele tinha a mesma idade que eu, ou seja, dezoito anos. Fazia uns trinta minutos que estávamos dentro daquele elevador, sozinhos, com apenas uma luizinha fraca e amarelada iluminando o local. Kiba ficou algum tempo em silêncio e me perguntou uma coisa.

— Vamos fazer um jogo — Olhei o moreno, confusa. — Eu falo uma coisa, e você me responde.

— Isso é uma conversa, Kiba — Olhei tediosa pra ele.

— Não, não é — Respondeu mostrando a língua. Infantil. Tanto quanto eu. — Você só pode responder uma coisa. E eu também.

— Ta bem, só acho que não vai dar certo — Fitei Kiba. — Comece.

— Adolescência — Disse me fitando.

— Tatuagem — Tirei o cabelo de cima do pescoço e mostrei uma tatuagem de estrela. Ele riu e eu deduzi que era minha vez — Mulheres.

— Decepções — O tom de voz dele foi calmo. Ownt, Kiba com problemas amorosos. Que kawaii, eu pensei. — Dormir.

— Sonhos — Sorri lembrando do tempo que acreditava em príncipes encantados. — Leitura.

E ficamos assim, jogando esse jogo estranho do Kiba. Descobri muita coisa sobre ele; e ele sobre a minha pessoa. Já estávamos a duas horas ali, e nada da luz voltar. Eu já tinha mudado umas dez vezes de lugar. Naquele momento eu estava com a cabeça na perna de Kiba; e ele sentado.

— Eu — Queria saber o que ele achava de mim.

Ele parou e pensou um pouquinho. Me fitou, e logo depois abriu a boca pra falar alguma coisa. E você não sabe! Ele corou. Que kawaii! Quando realmente ele iria falar, a luz voltou e o elevador desceu; as portas abriram. Sorri, me levantando e saindo do elevador.

— Foi bom conversar com você, Kiba — Sorri ainda mais.

— Também achei legal conversar contigo — Respondeu. — Misa, quer sair amanhã? — Perguntou.

— Ta bom, a gente marca — Disse me virando pra ir embora.

— Espera — Disse pegando no meu braço e me virando bruscamente. Quando o olhei, nossos lábios se tocaram. Ficamos uns três segundos ali, só com os lábios juntos, apertados um contra o outro. — Eu vou indo — Disse indo embora, me deixando lá.

Olhei-o saindo do prédio. Lá fiquei eu, com as mãos nos lábios sem saber exatamente o que fazer, sendo fitava pelo maldito recepcionista que eu tinha pegado a chave. Comecei a andar, ia pra casa dizer para Hinata que eu tinha entregado o papel.

No meio do caminho, começou a chover fortemente. Ótimo, pra não dizer outra coisa. E a livraria já tinha fechado. Hinata-chan está me devendo. E MUITO. Um carro passou por mim, enquanto eu caminhava na rua, e a poça de lama caiu em mim. Caminhei uns vinte minutos até chegar no “meu” hotel e peguei o elevador, naquele estado deplorável. Subi e peguei o meu papel do meu bolso. Put(n/a: censurado!) que pariu! Aquele papel era o da Hinata, e não o meu. Ou seja, entreguei o papel errado pro Naruto! Entrei em casa, Hinata me olhou assustada, e Sakura também.

— O que aconteceu com você?

— TUDO! ACONTECEU TUDO! — Disse irritada. — E o papel, eu entreguei errado, desculpa Hinata — Eu disse indo pro banheiro batendo os pés. Tinha pegado chuva e agora tinha entregado o papel errado.


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