Lindsay e os Olimpianos-a Ira de Cronos escrita por Anaquias


Capítulo 11
O poder da Excalibur


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem, desculpem a demora, mas todo sabado tem prova e eu tenho que estudar



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O PODER DA EXCALIBUR

   POV Lindsay

FLASHBACK ON

   Eu subia cansada as escadas, sabia que tinha pouco tempo, mas 600 andares, francamente, é de matar, mas eu não sabia quanto tempo mais Nico iria agüentar Cronos que usava o corpo de Percy para tentar matar meu namorado, foi tudo tão rápido, pra minha sorte, um manticore – não sei de onde ele surgiu – tentou me matar, a chance perfeita, pensei. Então pulei em seu  pescoço e me concentrei em pular na hora certa, de parar no andar 598 pra não ser torrada por precaução, minha idéia era pedir a Zeus que me ajudasse, que disparasse um raio contra Cronos, eu gritava, mas nada, se ele não ia me ajudar iria obriga-o, eu o insultei e como esperado ele lançou um raio, mas eu estava perto demais do céu e quando isso me veio a cabeça, era tarde demais, mas eu consegui me jogar pro lado e deixar o raio seguir 600 andares abaixo, mas ao que percebi, havia errado por pouco, ainda bem, senão teria matado Percy – possibilidade que eu não havia considerado – mas foi o suficiente pra Cronos largar Percy, o lado bom é que eu fui bem sucedida, mas o lado horrível e incondicionalmente ruim, era que ele vinha ate mim, o que não era bom.

   Ele já havia me possuído antes, e eu sabia que a dor ia fazer com que eu quisesse ser morta, não tive tempo, minha visão embasada me deixava atordoada, eu abi a boca em um movimento involuntário, como um bocejo, e foi quase como se Cronos tivesse atirado uma brasa em chama na minha boca, que desceu pela minha garganta queimando tudo por onde passava, mas não foi pro meu estomago, cortou caminho pra os pulmões, assim que cegaram, eu sentia que enfiaram um lança-chamas em mim, queimava, a dor piorava toda vez que respirava, eu não conseguia pensar em mais nada, só na dor, ela der repente – a brasa – pareceu ser lançada no meu sangue junto com o oxigênio, levando a dor a queda célula do meu corpo, mas com os batimentos acelerados logo estava em toda parte – eu estava sendo queimada viva, a pior parte foi quando chegou ao meu coração, e eu que pensava que a dor não podia aumentar, estava enganada, e como. A dor era tanta que eu queria rasgar meu peito e tirar meu coração de lá pra ver se a dor parava, não parou, eu estava completamente em chamas, percebi a dor invadindo o que parecia ser o meu cérebro, ela tomava conta do meu nervo, de inicio eu resisti, não queria mais dor, mas depois fui percebendo que quanto mais poder ela tinha sobre meus nervos, mais a dor sumia, eu me deixei levar, embora parecesse em silencio, eu estava aos choros e berros de dor no andar 598, mas não sabia, meus sentidos sumiram, a dor sumiu, apenas um eco dela no meu pescoço, depois:

   Escuridão.      

FLASBACK OF

   Meus pulmões ardiam, meus sentidos voltavam, der repente me lembrei de tudo, havia sido possuída depois de expulsar Cronos do corpo de Percy, mas acabei de perceber que no mesmo momento que eu, Nico parou de se retorcer de dor, não havia percebido que ele sofria no chão – nem que eu já estava no térreo, ou seja diferente do que sabia, Cronos passou mais do que pareceu segundos em mim - antes, e, infelizmente, eu sabia pelo que ele estava passando, era como de jogassem brasa em seus pulmões e as brasas se espalham por todo corpo ate você ficar inconsciente, com sua inconsciência o ser mais forte em seu corpo – no caso Cronos – invade sua mente e seu sistema nervoso, tomando conta de seu corpo enquanto você adormece em algum lugar de sua mente, pelo menos, enquanto adormece a dor cessa se não pela garganta que queima sempre com a respiração de fogo, mas a dor é mil vezes melhor do que a dor que você sente enquanto esta sendo possuído, e eu me lembrava perfeitamente da experiência.

   Nico – ou melhor Cronos – se levantou e veio em minha direção com um olhar dourado assassino.

   - Nico? – perguntei na esperança inútil de que ele me ouvisse.

   - Não esta – respondeu Cronos em seu corpo, o que me deixou muito irritada, tive o instinto de pegar minha espada – que antes era de Equidna – qual era mesmo seu nome? Excaubur? Excanibur? Excalibur, o nome veio em minha mente, me lembrando de quando Percy proferiu seu nome. Me lembrar de Percy me fez olhar fixamente pra ele no chão, que se recuperava lentamente do quase mortal ataque elétrico que eu provoquei, tive a idéia de gritar por meus amigos, mas Cronos me interrompeu:

   - Vai com certeza querer a ajuda dos amigos – ele sorriu maligno, mas ver o rosto de Nico maligno me deixou loucamente apaixonada por ele – parecia loucura,mas caras malvados são os melhores! – decidida a salvá-lo, mas o que será que aconteceu com meus amigos?

   POV Annabeth

   Foi frustrante, nós éramos tão poucos, e eles rapidamente aumentaram de 5 pra 17 em numero, nos renderam com facilidade, mas manteve cada um de nós vivo, parecia que Cronos ainda tinha planos para nós. Eles nos levaram pra dentro, estávamos todos imobilizados, tínhamos esperanças de Percy, Nico, Lindsay e Chris tiveram mais sorte que nós, não foi bem assim. Percy estava caído no chão do lado de uma queimadura no chão que parecia ter sido provocada por um raio, ele estava desmaiado – o que me deu nos nervos, se ele não fosse logo pra água morreria, mas nada podíamos fazer – Chris estava acordando também desmaiado, mas uma coisa estranha em seus olhos: eram vermelhos vinho, como Lindsay descreveu os olhos dos monstros, mas ele ainda parecia não ter forcas pra levantar, eu olhei pra Nico e Lindsay que se encaravam – quase tenho um ataque do coração – Lindsay também tinha os olhos vermelhos, mas tive a sensação de que ela não era o perigo, mas comentei:

   - Lindsay – hesitei – seus olhos estão vermelhos, no lugar do verde há um vermelho vivo – ela me olhou como se fosse louca, depois virou pro espelho pregado na parede e sua expressão ficou em choque. Ela sim parecia que ia morrer do coração.

   POV Lindsay

   Fiquei tão apavorada com o meu reflexo, que nem dei conta que meus amigos estavam preso e eu chegava em meus últimos momentos de vida, meus olhos eram vermelhos vivos como os dos monstros.

   - Como... – não consegui finalizar a pergunta.

   - É um efeito colateral – falou Cronos – deve durar uns três dias, fiquei horrorizada, três dias era muito coisa, e eu confesso que sempre odiei olhos verdes, bem só os meus, olhos verdes ficam bons em meus irmãos, mas der repente eu daria minha alma para te-los de volta – mas você nunca mais vai velos em suas cores originais, sinto muito, assim que consegui assumir o seu dom em um corpo mais forte como esse, você vai ser a recompensa de seu namorado.

   Eu estremeci com a idéia.

   - Sabe, se eu passar três meses me usurpando de um corpo bom alheio, assim que deixado ele será tão maligno quanto eu.

   - Posso fazer um ultimo pedido?

   - Vou permitir, já que você ainda vai me servir muito e vai sofrer em ver seus amigos torturados um por um ate a morte – eu quase chorei com a idéia – pode criança, com tanto que seja algo a meu alcance e não peça pra eu libertar nenhum de seus amigos – meus amigos engoliram em seco – você tem o direito de pedir alguma informação, no Maximo.

   - Fale-me sobre a Excalibur – a pergunta o pegou de surpresa, ele pegou a espada na mão e avaliou mentalmente os riscos de dividir essa informação.

   - Foi a espada dada de presente ao rei Arthur para salvar o destino do mundo a muito tempo, ele era filho de Zeus e tinha uma nobre missão, bom ele conseguiu salvar o mundo, mas antes de ser novamente banido ao Tártaro eu o matei, queria sua poderosa espada, mas ele a amaldiçoou e disse que só poderia ser usada por um meio-sangue filho de um dos três grandes e este teria de derramar o próprio sangue sobre a espada como oferenda a ela, bem agora a tortura dos amigos.

   Eu prestei atenção em cada detalhe da historia, mas ao mesmo tempo bolei um plano de fulga, eu virei pra cima.

   - Desculpe! – me adiantei – Zeus seu... – hesitei – filho duma mãe – não falei nada pesado, ainda queria viver, mas foi suficiente um raio rasgou o céu e destruiu todos os manticores e passou de raspão em Nico – ou melhor Cronos, o choque expulsou Cronos, mas a fulmaca vinha em minha direção, o ar já sumindo e eu quase já ia abrir a boca involuntária mente, mas peguei a Excalibur – tudo foi muito rápido, peguei algo pontudo no chão – e corei meu braço, deixei o sangue cair na espada e desferi um golpe estúpido contra a fumaça, parecia estúpido, mas fucionou, parte dela se queimou em eletricidade, mas a outra entrou em Lucas e assim que pode saiu em fulga, não tentamos seguilos tínhamos Percy e Nico pra cuidar e os olhos vermelhos, pensar neles me deu náuseas, tínhamos vencido uma batalha, mas não a guerra.


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Notas finais do capítulo

valeo pessoal

Luna-Araujo se importaria em betar meus proximos capitulos?



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