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Alayna Venon
ID: 482373
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  • 16/06/2014


  • Alayna Venon - The princess of the Underworld

    Uma jovem criatura, enviada à Terra com o propósito de castigar a humanidade por atrocidades cometidas pelos únicos seres vivos racionais. Ao ver da garota, os seres vivos eram distintos, mas tinham sempre um objetivo em comum: SOBREVIVER.
    Enviada no século XIV para o mundo dos humanos, Alayna iniciou sua caçada mortal, começando pela Europa, castigando-a com a Peste Bubônica (vulgo Peste Negra), assim submetendo a humanidade a um teste: Mostrar se os humanos eram dignos de prevalecerem na Terra. Porém, como o esperado, as pessoas mostraram-se cada vez mais imundas, assassinando umas as outras pela própria salvação, usavam da palavra divina para tirar proveito de outros, isolavam-se, negavam ajuda. Então pairou uma pergunta na mente da jovem "Juíza": Até onde um ser humano iria pelo outro?". A Peste Negra fez milhões de vitimas na Europa, e nem assim os humanos mostravam piedade, o dom de ajudar, eram apenas meros covardes.
    Após ter assistido o continente inteiro ser devastado por uma criação sua, Alayna continuo a peregrinar pelo continente Europeu, passando por países como França, Suíça, Áustria, Hungria, Romênia, Bulgária, Macedônia... Até adentrar terras desconhecidas situadas na Ásia: As Terras da Síria, que tomavam a atual Turquia e a Peninsula do Sinai. Eram terras dominadas pelo Império Otomano. No momento em que Alayna tocou seu pé naquele território, ocorreu a revolta da população contra o imperador local, que cobrava impostos absurdos e serviço militar obrigatório. Alayna passou a viver como cidadã por alguns anos, vendo os cristãos correndo risco de serem repreendidos e usando desse fato para receberem proteção militar europeia. Utilizando de sua influência, passou a atrair mais franceses para aquele território e estes dominaram a Síria, protegendo cristãos de ameaças dos muçulmanos. Aquilo só mostrou o quanto a humanidade estava dividida e como o líder daquele povo usava seu próprio poder para escravizar. Eles de destruiriam sozinhos.

    Alayna continuou com sua jornada devastadora, passando pela Jordânia, até alcançar as terras do Egito. A partir dali, sua peregrinação tornou-se mais tranquila, já que tribos distintas agiam como animais selvagens para dominarem territórios e garantirem a sobrevivência dos seus membros. Tão comum na vida humana que chega a ser desprezível. Sua peregrinação levou-a até as terras do Congo. Por onde passou, apenas viu seres sedentos por sangue e por prazer, em busca da reprodução da espécie e da satisfação própria. Para destruir aquela gente da maneira que eles gostavam, Alayna apenas estalou os dedos próximos a um membro de uma tribo no norte do Congo, o que fez com que o mesmo sentisse um forte desejo sexual. Sem se conter, o indivíduo acabou por ter relações sexuais com um macaco-verde fêmea, que possuía o vírus SIV, aparentemente não ofensivo aos humanos. Porém, o vírus sofreu mutação dentro do corpo do indivíduo e este manteve relações sexuais com as mulheres de sua tribo para se reproduzirem, assim espalhando o vírus que destruía o sistema imunológico do ser humano: o HIV. A partir daí, o vírus da AIDS se espalhou por todo o continente Africano, tomando boa parte da população. Durante este tempo, o criador de Alayna enviou-lhe uma caixa, como se fosse um presente. No momento em que a jovem abriu a caixa, boa parte de seus poderes fora sugada, juntamente com sua sanidade mental, tornando-a incapacitada de se comunicar com qualquer ser humano, como se fosse realmente um animal. Após isso, a tal caixa transportou Alayna para o Monte Nyamuragira, vulcão mais ativo da África. Ficou conhecido assim pelas erupções frequentes, pelo fato de Alayna encontrar-se ali. Toda vez que se sentia ameaçada, o vulcão entrava em erupção e alguma catástrofe acontecia no mundo. Entretanto, seres como Alayna foram enviados a Terra para destruir a raça humana, e a pobre garota sequer tinha noção do que estava acontecendo. Várias criaturas disfarçadas na humanidade, causando dor, destruição, assolando a humanidade de uma maneira tão sádica, ou até pior que Alayna, e esta apenas continuava em seu mundinho, dentro do vulcão, ali adormecida.

    Caminhando só, me tornei independente
    Em minhas viagens descobri que...
    Se não sou a mais bonita, posso ser a mais atrativa.
    E ser a mais atrativa em lugar adequado
    É a melhor recompensa.

    Os humanos empenham-se em se reproduzirem, em se manterem vivos.
    E para eles, inventaram os mitos de amor e felicidade,
    fazendo-os acreditarem que a sobrevivência se concede pelos sentimentos...
    Por culpa do monstro, chamado pelos humanos de INSTINTO.