Quando eu tinha 7 anos,minha mãe contava me historias do dia em que nasci.
25 de dezembro, o mesmo dia em que nasceu o menino Jesus. Ela dizia. Foi a noite mais linda de todas, acho que sei o que a virgem Maria sentiu ao ter o menino Jesus nos braços, porque eu senti isso também. Senti como se tivesse presenciando um milagre, você é o meu pequeno milagre e eu sou muito feliz por ter você. Ela acariciava o meu rosto, ajeitava meu cabelo e me olhava como se eu fosse a coisa mais incrível que já viu na vida.
Sabe por que escolhi esse nome pra você?
Não, porque mamãe? Perguntei.
Porque no dia em que você nasceu, a enfermeira esqueceu-se de trancar as janelas, ventava muito, muito mesmo, e de repente a janela do quarto se abriu... e em menos de um segundo o quarto estava tomado por um cheiro de flor,daí nesse mesmo instante você nasceu,e era tão linda,tão pequenina, todos ficamos maravilhados.
Mamãe sempre terminava suas historias com um beijo na testa, mas nesse dia eu ganhei dois.
Que flor que era mamãe? Perguntei ao ganhar meu primeiro beijinho.
Não sei. Ninguém do hospital soube dizer que flor era. Apenas sabíamos que era um cheiro doce e alegre como o de uma flor. Então ela me deu meu segundo beijo no dia, o segundo e ultimo.

Carol não suporta a esposa do seu pai, odeia sua vida e seus amigos da escola, Mas quando se vê obrigada a recomeçar, ela se percebe a possibilidade de mudar a sua historia, como ninguém a conheceria, Carol poderia ser quem quisesse ser. E com isso ela irá descobrir que certos erros do passado, não podem ser esquecidos e que por mais que tente fujir ela não pode mudar a realidade.